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O TRABALHO ESRAVO EM TERRAS RURAIS COMO DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

4 A POSSIBILIDADE DE DESAPROPRIAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL PRODUTIVA QUE NÃO CUMPRE SUA FUNÇÃO SOCIAL

4.3 O TRABALHO ESRAVO EM TERRAS RURAIS COMO DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

Nas relações trabalhistas, averiguam-se uma série de instrumentos de caráter reparatório, pedagógicos, que admitem a continuação dos empreendimentos produtivos.

A Constituição Federal de 1998 garante ser livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendida as qualificações profissionais que a lei estabelecer (artigo 5º, inciso XII). No que diz respeito, o artigo 6º do texto constitucional inclui o trabalho entre os direitos sociais e o artigo 7º lista os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.

O próprio art. 186 da CF/88 prevê que a função social é cumprida quando a propriedade rural atende, de forma simultânea, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Como bem explica Dallari (2008, n. p.):

[...] no tocante às disposições que regulam as relações de trabalho existem farta legislação, sendo já longamente consagradas as exigências legais relativas às condições dignas de trabalho, à sua duração e remuneração, aos cuidados preventivos de higiene e segurança, às férias, ao repouso semanal remunerado, e outras exigências legais para que as relações de trabalho se estabeleçam e se desenvolvam em termos compatíveis com as normas básicas do Estado democrático de direito e as que regulam as relações humanas na sociedade civilizada.

Não se deve deixar, entretanto, de discutir a questão mais gravosa da função trabalhista: a questão do trabalho análogo ao escravo ou do trabalho degradante.

Destaca-se, inicialmente, o exemplo de Carlos Frederico Marés apud Modesto Pinto Júnior e Valdez Adriani Farias (2005, p. 126-127):

[...] Imaginemos uma terra intensamente usada e altamente rentável, mas que para alcançar os índices de “produtividade” conta com trabalho escravo. Por certo esta situação não pode ser admitida ou tolerada pelo Direito, e não o é. Independentemente das conseqüências de ordem penal que possam advir para o proprietário, haverá de ter conseqüências civis para o direito de propriedade. Imaginemos uma outra que alcança os mesmos

índices de “produtividade” com ações contrárias à proteção da natureza, como, por exemplo, a destruição das matas ou a poluição, pelo excesso de agrotóxicos, das águas ou pelo mau uso de curvas de níveis, causando erosão. Está claro que, embora rentáveis e em uso estas terras não cumprem a função social e têm que sofrer uma restrição legal. Os exemplos imaginados, mas existentes na realidade não podem entrar na categoria de produtivos, com a proteção que lhe dá a Constituição no art. 185. Nos dois exemplos, embora rentáveis, o direito de propriedade foi exercido contra o interesse social e público, e contra a lei, não podendo ser protegido. Ao contrário para este direito não existe proteção jurídica, ele está em situação antijurídica e pode ser desapropriado porque não cumpre a função social, não pertence à categoria de propriedade produtiva para o efeito do art. 185.

Importante citar, também, as explanações de Bruno Rodrigues Arruda e Silva (2011, p. 110):

O contorno mais evidente da função trabalhista aplicada no meio rural, no entanto, está relacionado à questão do trabalho escravo ou a condições análogas à escravidão. As fiscalizações capitaneadas pelos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego têm demonstrado que o problema existe e ocorre em todas as Regiões do País. Questão muito grave que se destaca, com ênfase, nas operações de aliciamento ilegal de trabalhadores nordestinos para as fazendas da Região Norte e nas precárias condições laborais dos que trabalham na lavoura da cana-de-açúcar. Atualmente, tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional nº 438/2001, chamada PEC do trabalho escravo, que prevê o confisco de terras, nas quais se verifica a exploração de trabalho escravo. A proposta foi apresentada em 2001 e ainda não foi aprovada, em razão da correlação de forças do Congresso, favorável aos interesses dos proprietários rurais. Não obstante, apesar de não ser possível ainda efetuar o confisco sem indenização desses imóveis, o art. 186, III, da CF/88 autoriza a desapropriação-sanção dos imóveis nos quais se verifica a existência de trabalho escravo, em função do descumprimento do requisito trabalhista da função social.

Acerca do trabalho escravo na atualidade, Macedo (2012, n. p.) aduz que:

[...] não se assemelha à escravidão havida no Brasil até o século XIX. Àquela época, o escravo era negro, de origem africana, trazido à força, negociado e tratado como mera mercadoria. Aquela forma de escravidão não coincide com a escravidão contemporânea. Naquela época, o escravo era visto como objeto e entendido como uma propriedade privada do fazendeiro. Por serem mercadorias, os proprietários tinham certo interesse em que os escravos fossem, de certa maneira, “preservados”, para que não perdessem seu valor econômico. A escravidão tinha base legal e era, relativamente, aceita pela sociedade.

O uso de mão de obra escrava constitui grave infração ao art. 186 da Constituição Federal, em especial aos incisos III e IV, os quais exigem que sejam observadas as disposições que regulam as relações de trabalho e que a exploração favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. Neste sentido foi a

conclusão de Joaquim Modesto Pinto Júnior e Valdez Adriani Farias, ao exararem parecer jurídico a pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA):

a) Deflui da ordem jurídica positivada que no conceito de função social está contido o conceito de produtividade, mas que no conceito de produtividade também estão contidas parcelas dos conceitos de função ambiental, função trabalhista e função bem-estar, isto é, que a função social é continente e conteúdo da produtividade.

b) A vedação do art. 185 da CF/88 não pode excepcionar o comando do art. 184, senão nos casos em que a produtividade provenha de atividades não contrapostas a vedações legais, e, pois, não pode ser invocada para tutelar os casos em que a produtividade derive de descumprimento de preceitos de regime ambiental ou trabalhista, já que, em essência, esses ilícitos, além de impedirem o aperfeiçoamento da função social, viabilizam desincorporação dos ganhos de produtividade correspondentes, expondo o imóvel à desapropriação-sanção inclusive por improdutividade ficta, ou produtividade irracional.

c) No contrario sensu da expressão “exploração racional”, preceituada no caput do art. 6º da Lei nº 8.629/93 se desenham todas as situações de ilícito possíveis, e previstas em regimes jurídicos próprios, entre elas cada qual que vier a configurar vulneração dos incisos II a IV do art. 186 da CF/88, na tipificação a eles dada pelos parágrafos 2º a 5º do art. 9º da Lei nº 8.629/93. d) Em casos nos quais o descumprimento da função social da propriedade possa ser objetivável de plano e demonstrado por simples operação de conta e conferência, compete autonomamente ao órgão federal executor da política e reforma agrária proceder à objetivação, mediante fiscalização em que se assegure ao proprietário o devido processo legal administrativo. e) Nos demais casos, compete ao órgão federal executor da política e reforma agrária, em conjunto com os demais órgãos executores das políticas conexas às funções ambiental e trabalhista, a elaboração de norma técnica e adoção de medidas administrativas conjuntas de fiscalização, com vistas a conferir efetividade às normas constitucionais previstas no art. 186 da CF/88, e incisos II a IV do art. 9º, da Lei nº 8.629/93.

f) Nos casos das alíneas anteriores, a propriedade, embora produtiva do ponto de visa economicista, suscetibiliza-se à desapropriação-sanção de que cuida o art. 184 da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, se flagrada como descumpridora das outras condicionantes da função social elencadas no art. 186, II, III e IV da CF/88 (II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores). (PINTO JÚNIOR E FARIAS apud MACEDO, 2012, n. p.)

Oliveira (2012) ressalta que a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi determinante na desapropriação da fazenda Cabaceiras, no Pará, em 2008. Observa que essa é uma das conclusões do jornalista Carlos Juliano Barros, que estudou a fundo um dos mais emblemáticos episódios da reforma agrária no país para sua dissertação de mestrado em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), o qual aduz:

A Cabaceiras é o primeiro caso em que a desapropriação foi justificada pela função social da terra com base no trabalho escravo. Ou seja, além do evidente desrespeito às leis ambientais, houve a constatação da prática de trabalho escravo na propriedade. (BARROS apud OLIVEIRA, 2012, n. p.)

Em que pese a percepção dos comentários arrolados, verifica-se que o Governo Federal vem atuando na erradicação do trabalho análogo ao escravo.

Em 22 de maio de 2012, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/2001, oriunda do Senado Federal, que permite a expropriação de imóveis rurais e urbanos quando a fiscalização pública encontrar exploração de trabalho escravo. Esses imóveis serão destinados à reforma agrária ou a programas de habitação popular (SALDANHA, 2012). Com a emenda, o art. 243 da Constituição Federal passará a vigorar com a seguinte redação:

As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2012)29

A PEC do trabalho escravo, como conhecida, foi aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados em agosto de 2004, após a ocorrência do assassinato de três auditores do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho em Unaí (MG), em 28 de janeiro daquele ano. Os quatro foram mortos após realizarem uma fiscalização de rotina em fazendas da região, onde haviam aplicado multas trabalhistas. Nove pessoas foram indiciadas pelos homicídios, incluindo fazendeiros.30

O texto da PEC do Trabalho Escravo, que propõe a alteração do art. 243 da Constituição Federal, assim como a atual redação deste dispositivo, não faz menção explícita ao princípio da função social da propriedade, como o faz o art. 184 do mesmo diploma ao prever a desapropriação de bens que não cumpram tal função.

29 Disponível em: <www.senado.gov.br>

30 O primeiro julgamento só aconteceu nove anos depois do crime. Em 31 de agosto de 2013 três

pistoleiros contratados para a matança foram julgados e culpados por um júri popular em Belo Horizonte. Outro julgamento, de outro grupo de acusados, incluindo o dos irmãos Antério e Norberto Mânica, apontados como mandantes da chacina, não ocorreu ainda, porque a defesa dos réus quer mudar o júri de Belo Horizonte para Unaí. Notícia disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chacina_de_Una%C3%AD. Acesso em 22 de out de 2013.

Porém, como bem expõe Saldanha (2012, p. 216):

[...] não há dúvida de que a medida de expropriação das terras que contenham culturas ilegais de plantas psicotrópicas e exploração de trabalho escravo se justifica pelo não cumprimento da função social de tais propriedades. Nestes casos, inclusive, o seu descumprimento é mais gravoso ainda do que a inobservância dos requisitos do art. 186, inexistindo previsão de qualquer indenização ao proprietário.

Portanto, um real avanço para a efetivação da justiça social no país seria a alteração desta norma constitucional (art. 184), retirando-lhe o termo “desapropriação” para inserir em seu lugar a previsão de expropriação do bem que não cumpre sua função social, não só para imóveis rurais, mas também para os urbanos. Ademais, conforme o artigo 186, inciso III, da Carta Constitucional, a função social é cumprida quando a propriedade atende, dentre outros requisitos, a “observância das disposições que regulam as relações de trabalho”. Logo, esta proposta de alteração do art. 184 abrangeria os fins da PEC do Trabalho Escravo, tornando-a desnecessária, e, para, além disso, representaria um progresso jurídico muito mais significativo, pois visaria combater não só o trabalho escravo, mas todo e qualquer tipo de desrespeito à legislação trabalhista nas relações empregatícias. (SALDANHA, 2012).

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho teve por escopo a análise da possibilidade ou não de desapropriação para fins de reforma agrária, de propriedade produtiva quando houver violação ao meio ambiente e à observância das relações de trabalho.

O estudo baseou-se em pesquisa bibliografia, doutrinária, jurisprudencial, artigos publicados, como também no estudo da legislação específica.

Contatou-se, inicialmente, que o direito de propriedade, ao longo da evolução, passou por diversas mudanças, destacando-se, neste contexto, a transformação de seu caráter individualista, impregnado do Liberalismo do século XIX para um caráter social, advindas do Estado de Bem Estar Social, do século XX.

O Estado, agindo e exigindo que o imóvel rural cumpra a função social preconizada na Constituição Federal de 1988, faz com que se democratize o uso da propriedade e seja implementado o exercício da cidadania.

A desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, é uma maneira de o Estado impor ao indivíduo o exercício do seu direito de propriedade, alinhado aos objetivos fundamentais da Carta Política, que são construir uma sociedade livre justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promovendo o bem-estar de todos, sem discriminações (art. 3º, caput).

Entende-se que a função social da propriedade rural torna-se devidamente efetivada quando cumpridos, de forma simultânea, os critérios econômico, social e ecológico, previstos no artigo 186 da Constituição Federal, sob pena de desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, nos termos do artigo 184 da Constituição Federal.

Restaram constatadas que existem duas correntes interpretativas quanto aos imóveis insuscetíveis de desapropriação-sanção para fins de reforma agrária, no que concerne a condição de propriedade produtiva, prevista no art. 185, inciso II, da Constituição Federal de 1988.

A primeira corrente é a que, sempre avocando interpretação sistemática da Constituição Federal, entende que a qualificação de produtiva, como função exclusivamente econômica, é passível de desapropriação-sanção para fim de reforma agrária prevista no art. 184 da Constituição, na medida em que descumpra quaisquer dos outros requisitos da função social do art. 186, a saber: II – utilização

adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho; e IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Considera inadmissível que a proibição de desapropriação, expressa no art. 185, II, da Constituição, possa abrigar propriedade produtiva, que desenvolva suas atividades praticando ilícitos, seja na esfera ambiental, seja na trabalhista. Assim, a atividade produtiva abusiva ou contrária ao direito se submete à determinação de desapropriação-sanção do art. 184 da Constituição.

A segunda corrente sustenta que a propriedade uma vez caracteriza como produtiva, esteja ou não cumprindo a sua função social, é insuscetível de desapropriação para fins da reforma agrária.

De acordo com a referida corrente, o eventual descumprimento pela propriedade produtiva de qualquer dos requisitos do art. 186 da Constituição não podem ser elevados à condição de justificativa para a desapropriação-sanção. Em caso de ilícito tais propriedades estariam sujeitas a outras sanções e penalidades específicas, previstas no ordenamento brasileiro.

Sustenta-se, todavia, neste trabalho que a propriedade rural que não esteja cumprindo a sua função social é suscetível de desapropriação para fins da reforma agrária posto que este entendimento é o que garante maior efetividade aos objetivos fundamentais previstos na Carta Magna.

O conceito de função social tornou-se multifuncional ao longo dos anos, agregando a função trabalhista, a função de bem-estar, e mais recentemente, a função ambiental, portanto, a abordagem e delimitação dos conceitos e noções expostas no transcurso do trabalho conduziram à conclusão final no sentido da possibilidade de desapropriação de propriedade rural ainda que produtiva, quando descumpridora de sua função social em razão das causas expostas no decorrer do trabalho.

Entrementes, torna-se indiscutivelmente necessária a mudança de paradigmas, com o fito de se adotar uma concepção que passe a privilegiar e concretizar esses valores maiores, pois o Judiciário brasileiro ainda se mostra tímido em reconhecer a possibilidade de desapropriação de propriedade produtiva, permanecendo, geralmente, inativo diante desta questão tão relevante.

Cumpre finalizar que os aspectos debatidos na presente monografia são apenas pontos iniciais para reflexão, sem a pretensão de esgotar o tema.

A proposta monográfica atingiu seus objetivos, ao visar à efetiva concretização de preceitos constitucionais fundamentais, revelando inestimável compromisso com a promoção da justiça social, com uma melhor distribuição de terra e com a efetivação de direitos fundamentais.

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