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Transcrição da Entrevista

Duração do Áudio: 1hora e 13 minutos Legenda

Orador A Pesquisadora

Orador B Diretora entrevistada

Oradora A: Boa tarde, como você já sabe, o tema do trabalho já lhe apresentei com antecedência e vamos começar agora algumas questões. Esse primeiro bloco é para saber um pouco sobre a sua formação. Você pode nos contar um pouco sobre a sua formação acadêmica.

Orador B: Boa tarde, professora Patrícia, é um prazer poder contribuir com esse seu trabalho de pesquisa. Bom, a minha formação é essencialmente pedagógica desde início, entendeu? Ensino médio, embora eu tenha feita na época o segundo grau científico, também já fiz a escola normal, que é um curso pedagógico que possibilita ensinar nas séries iniciais do fundamental. E como graduação, eu tenho também pedagogia com administração escolar, também o curso de letras/português. Cursei três especializações, sendo uma metodologia do ensino fundamental e médio, e outras duas em gestão, uma em gestão da escola pública e outra em gestão e avaliação da escola pública. Continuei meus estudos com mestrado. Meu mestrado também é na área de gestão, gestão e avaliação na educação pública e pretendo quando fazer o doutorado, seguir na mesma linha de pesquisa.

Oradora A: Bom, já vi que você tem várias especializações, mestrado em gestão pública, mas, você fez algum curso voltado especificamente para desempenhar esse cargo? Oradora B: Sim, antes de assumir a gestão da escola e também coordenação, eu já tinha feito uma especialização em gestão escolar, na minha graduação eu fiz uma extensão em administração escolar com direito a registro no conselho de educação e tudo e, para o ingresso, quando ingressei pela primeira vez na coordenação pedagógica foi oferecido pelo estado um curso com um itinerário formativo bem extenso, a gente passou um ano estudando e depois também a gente fez, todo o grupo gestor, passou por uma especialização e por uma habilitação. Para o ingresso como diretora, em específico, só pode ingressar na rede de escolas profissionais quando o próprio processo seletivo você é considerado apto através de uma formação. Essa formação é feita com psicólogos e pessoas especializadas com uma série de atividades, tanto tem prova escrita como tem entrevista, como tem também momento situacionais de vivências em que você comprova a sua experiência ou comprova como você agiria diante de algumas situações problemas.

Então, é um processo demorado, mas, um processo realmente muito criterioso que lhe habilita para assumir ou não o cargo de gestora escolar de uma escola profissional. Oradora A: Você pode nos contar um pouco sobre a sua trajetória profissional?

Oradora B: Posso sim, com certeza. Eu iniciei, ainda bem jovem, antes de concluir a faculdade, eu comecei numa escola comunitária que não era mensalidades escolares, eram contribuições, como se fosse filantrópica. E eu ensinava turmas de quarta série, todas as disciplinas. Com pouco tempo eu me submeti ao concurso, em noventa e sete, ao concurso público da rede estadual de ensino e o concurso público da rede municipal, na escola em que eu residia. Sendo aprovada nos dois cursos, eu optei pelo ensino médio, que é o referente a escolas estaduais, do âmbito estadual. Passei alguns anos trabalhando como professora do tele ensino, um sistema de orientação de aprendizagem que tinha na época, noventa e oito e noventa e nove, se não me engano. Com pouco tempo fui convidada para ser professora formadora de um programa chamado Proformação, que é formação de outros professores e eu ficava com todas as disciplinas pedagógicas como didática, fundamentos da educação e psicologia da educação. Em seguida eu passei a coordenar a educação de jovens e adultos, EJA. Foi uma experiência bem diferente, mas, muito produtiva. A gente conseguiu resgatar muito daquela escola. Também ao mesmo tempo, fiz parte do quadro de professores formadores do município de Sobral e também da Universidade, não universidade, das faculdades que faziam parte da UVA, Instituto Vale do Acaraú (IVA). Deixa-me ver o que mais, lá também ministrei as disciplinas pedagógicas, didáticas da educação, sempre voltada para essa área. Em seguida, eu vim trabalhar na escola profissional, começando os trabalhos, foi um trabalho pioneiro, foi a primeira escola profissional de Sobral, sendo a segunda escola profissional do Estado do Ceará. Isso foi em dois mil e oito, começamos a trabalhar com o projeto no início e a escola começou a funcionar realmente entre integral, de forma integrada em agosto de dois mil e oito, ocupando então o cargo de coordenadora pedagógica. Assim eu fiquei, dois mil e oito até dois mil e onze, quando da saída do diretor escolar. Passei por uma seleção, fui considerada apta e assumi a direção da escola e estou até hoje.

Oradora A: Muito bem. Você pode falar um pouco sobre a sua visão sobre as políticas públicas de incentivo à educação profissional no Brasil e a implementação das escolas de educação profissional no estado do Ceará?

Oradora B: A gente está completando dez anos de escolas profissionais aqui no estado do Ceará. E assim, a melhoria nas condições de vida dos nossos alunos e dos resultados de aprendizagem, é um crescimento assustador, mas, quando eu digo assustador é de uma forma positiva. E os incentivos também foram muito bons. Foi investido muito bem, por que foram investidos em novas estruturas, a partir do Brasil profissionalizado, que foi quando os estados aderiram, puderam ter condições tanto de apoio pedagógico como financeiro de construírem, de fazer valerem as escolas profissionais, o estado do Ceará foi um estado pioneiro nessas escolas e a nossa escola, a gente pode dizer que foi da leva das primeiras também, é a segunda do Ceará. E daqui para lá, as turmas que foram formadas, elas têm assim melhorado a vida de suas famílias, elas têm uma grande empregabilidade, a gente tem mapeado todas as turmas, e os meninos quando saem daqui, eles ingressam em universidades, eles vão para o mercado de trabalho, eles têm uma condição de vida bem melhor do que seus pais, do que de seus avós e isso faz melhorar não só a vida deles mas, a vida de todo o município. Isso tem acontecido com todas as escolas, já são mais de cem escolas em todo estado. E assim, não só a questão da empregabilidade, são pessoas mais conscientes, são cidadãos mais ativos, tem o poder de

discussão, de argumentação bem maior e de conhecimento. O número de alunos que a gente tem aprovado no ENEM ou em outras universidades públicas e algumas privadas, crescem a cada ano, porque eles estão aprendendo cada dia mais. O nosso IDEB, é um IDEB muito bom para uma escola, não só por ser uma escola pública, uma escola particular também seria. Então a gente vê resultados concretos e não foi nada a longo prazo, foi a curto prazo mesmo. As primeiras turmas que começaram a se formar, já vimos o resultado. Tudo que a gente espera é que as políticas públicas continuem favorecendo esse crescimento e que permitam que as escolas profissionais possam, cada vez mais dar chance a estes meninos, porque os meninos que vem para cá são realmente as pessoas que mais precisam de apoio. Então, as políticas públicas precisam ser cada vez mais voltadas para essas pessoas e aumentar o leque de ofertas, aumentar o número de escolas, aumentar a possibilidade. Eu acredito em escolas, não só profissionais, mas, em escolas em tempo integral para todos, que todos possam ter essa oportunidade. Eu espero que realmente isso possa ser possível.

Oradora A: Diretora, a quanto tempo você está a cargo da escola? Desde dois mil e doze? Oradora B: Eu estou na escola dez anos, mas, como diretora, estou a sete anos.

Oradora A: Você está aqui desde o início da implementação do projeto de escola de educação profissional, você poderia nos contar um pouco como foi essa transição de uma escola regular para uma escola de educação profissional? Houve algumas resistências? Como foi esse processo?

Oradora B: O novo é difícil de ser aceito e gera muita desconfiança, mais ainda porque nem nós tínhamos certeza do que estávamos fazendo. Mas, a gente acreditava que seria bom. Então foi difícil, a gente estava aprendendo e ao mesmo tempo que a gente estava aprendendo, a gente estava trocando o status da escola, de uma escola regular para uma escola em tempo integral e ao mesmo tempo que oferecesse ensino profissional. Então, foram muitas mudanças. Mudanças para nós, mudanças para os alunos e mudanças para os pais dos alunos, por que para que isso acontecesse, além de toda estrutura física que os meninos teriam que tomar banho aqui, almoçar aqui, teve que ter o convencimento para que estes meninos que já estavam matriculados pudessem passar o dia todo aqui, pudessem acatar o tempo integral e alguns alunos, muitos alunos tiveram que ser transferidos dessa escola para outra, uma escola que não fosse em tempo integral, já que aqui começa do primeiro ano. Então, aconteceu revolta, aconteceu passeata, tinham pais que não entendiam o porquê. Mas, aí teve todo um trabalho de conscientização, a gente usou os meios de comunicação, fez palestras, reuniões e fomos aprendendo, fazendo e aprendendo o tempo todo. Era um projeto novo, mas, teve muita formação, mas, a formação foi durante a mudança. E hoje eu posso dizer que a gente trabalha sabendo realmente o que a gente está fazendo, mas, no começo foi bem difícil.

Oradora A: Na sua perspectiva, o que é ser gestor escolar?

Oradora B: É ser um líder que comanda sua equipe, oferecendo condições necessárias para que cada um possa desenvolver ações em prol da aprendizagem dos alunos.

Oradora B: Não foi algo sonhado ou planejado com muita antecedência. No momento senti que a escola precisava e eu podia contribuir.

Oradora A: Neste segundo bloco a gente vai falar um pouco sobre as funções do gestor. Tentar perceber como você como gestora, como liderança, como é que é a organização da escola, as relações internas e externas dentro da escola de educação profissional. Qual tipo de líder você se considera aqui dentro da escola?

Oradora B: Eu gosto sempre que as pessoas me digam como elas me veem. Mas, eu posso falar o líder que eu procuro ser a cada dia. Eu não abro mão de saber tudo que acontece na escola, mas, também, eu sou uma gestora que sabe delegar funções. Então, eu acredito no grupo que trabalha comigo. Eu sei ouvir, mas, gosto sempre de ser ouvida também. Acredito que essa relação, a relação de amizade é muito importante. Uma relação de amizade em que você não pode esquecer a função de cada um, então é uma gestão participativa em que todos têm o direito de falar, de opinar, a gente constrói junto, mas, que tem regras, que tem limites e que tem ordem. Então, eu considero que eu sou uma gestora bem democrática, mas, não permissiva, uma democracia que sempre mostra principalmente a função de cada um, onde cada um trabalha e faz a sua função com dedicação.

Oradora A: Qual a sua filosofia de gestão para a definição das políticas e ações dentro da escola?

Oradora B: A escola de educação profissional tem um lema que eu considero muito importante e eu sempre prezo. Diz assim, a gente tem um novo jeito de ver, sentir e cuidar da juventude. Então, nossa filosofia é fazer o que há de melhor por essa juventude, dar tudo de si. E a gente tem que ter o potencial que é necessário para desenvolver essa função. E por isso que é muito importante, a gente aprende muito com os outros, mas, a gente tem que ter o nosso potencial específico para dominar o nosso trabalho e a nossa função.

Oradora A:Qual influência você acredita ter sobre o clima da escola?

Oradora B: Por mais democrático que sejamos a escola tem muito a cara do seu gestor. Acredito que a tranquilidade com que gerencio os conflitos interfere no clima escolar. Oradora A: Normalmente planeja suas atividades? Com que frequência faz este planejamento?

Oradora B: Sim. Construo minha agenda semanal Oradora A: Em geral consegui cumprir o que planeja?

Oradora B:Consigo cumprir, mas nem sempre no tempo estimado e na ordem planejada, devido as necessidades e demandas que vão surgindo.

Oradora A: Como reage aos imprevistos?

Oradora B: Eles vão sendo incorporados à nossa agenda e precisam ser resolvidos. Importante, no entanto, avaliar o porquê de eles terem surgido para que não vire algo desordenado.

Oradora A: Considerando um dia do seu trabalho na escola, quais as atividades a que dedica mais tempo?

Oradora B: Bom a primeira obrigação, primeira missão é chegar na escola cedo por volta das seis e trinta para recepcionar os alunos e professores, eu sempre me coloco no portão da frente. De um tempo para cá eu tenho visto o quanto isso é importante tanto para os meninos se sentirem bem acolhidos como também para verificar a questão de uniforme e também me inteirar se os professores estão chegando no horário, um pouco antes das sete horas em subo e lá na sala dos professores com o horário nas mãos eu confiro se os professores do primeiro tempo estão todos a postos para irem para a sala. Em seguida dou uma caminhada na escola para ver se as aulas estão funcionando normalmente e vou para a sala da direção para cumprir a agenda do dia, agenda esta que como falei na resposta anterior nem sempre ou quase sempre não é cumprida por total devido aos imprevistos que acontecem durante o dia, são demandas da CREDE e da SEDUC que não estávamos esperando que chegasse , então temos que para tudo e resolver de imediato aquela demanda, são alguns problemas de indisciplina que surgem em sala de aula, são alguns problemas de frequência, alunos que a três dias estão faltando ai tem de chamar os pais, tem de chamar o diretor de turma para que ele acompanhe melhor, são às vezes falta de professores que tiraram licença ou atestado médico então tem que pedi para o coordenador redimensionar os horários, adequar aos horários dos outros para que não fique nenhuma aula vaga, acontecem também problemas com os alunos, meninos que às vezes se machucam ou aparecem com uma dor, então temos de parar tudo chamar o SAMU ou para conduzir até o hospital ou para chamar o pai ou a mãe, acontece muito problemas de ar-condicionado que para e chega ao ponto que temos de transferi os alunos daquela sala quando é à tarde porque fica muito quente de um local para outro espeço, acontece também às vezes problemas com o motor da agua que é recorrente e ai tem todo um estratégia, tem medidas que precisam ser tomadas. Então todo dia não sabemos o que vai acontecer mas sabemos que algo que não está previsto vai acontecer, mas conforme eu já falei também é muito importante monitorar para que não vire uma rotina estes problemas, estes problemas quanto mais a gente puder visualizar que eles vão acontecer, que há a possibilidade deles acontecerem e já solucionarmos antes que eles aconteçam já diminui estes acasos, então no dia que a gente consegui se aproximar mais do resultado da agenda é o melhor dia planejado, estamos abertos a isso, mas não podemos nos acostumar com esta falta de agenda fixa, agenda tem de ter e temos de batalhar para cumprir mas dependendo do que for surgindo, dependendo da importância, dependendo da emergência temos de parar tudo que se estar sendo feito e tudo que foi planejado para resolver estas emergências. Tem dias que encerramos o dia achando que só apagamos fogo, só resolveu problemas e não fez nada de muito construtivo pedagogicamente ou administrativamente mas, pensando bem resolver estes imprevistos, resolver e gerenciar estes conflitos também fazem parte da rotina de um gestor escolar, então temos de estar preparados para o que é planejado e para o que não é planejado é nesta hora que a gente realmente ver que ser a estivermos serenos ou não, se temos capacidade de se manter emocionalmente estável para resolver estas questões às vezes bem espinhosas.

Oradora A:Considerando que há uma dualidade entre o administrativo e o pedagógico. Como você ver seu trabalho diante disto?

Oradora B: Procuro equilibrar minha atenção e resolução para os dois. Por isso, conto com uma equipe de coordenação pedagógica bem eficiente e com agentes administrativos. Gerencio, acompanho e identifico as necessidades.

Oradora A: E quanto à duração destas atividades? Oradora B: Não tem tempo específico. Varia muito.

Oradora A: E os locais onde normalmente tratas destas atividades? Oradora B: Sala da direção, coordenação e salas de aula.

Oradora A:De que tipo de tarefas abdicaria, se pudesse?

Oradora B: Não abdicaria de nenhuma, pois sei que fazem parte da minha missão como gestora.

Oradora A: Manténs informações sobre o percurso dos alunos?

Oradora B: Sim. Há um monitoramento constante através dos resultados, frequência e participação dos alunos. Utilizamos vários instrumentais e todos podem ser visualizados através do diário on-line e SIGE.

Oradora A: Em que te baseias para tomar decisões?

Oradora B: No conhecimento profundo do assunto em questão. Análise das possibilidades de resultados impactantes

Oradora A: Os anos de experiência enquanto diretor ajudam nesta tomada de decisão? Oradora B: Sim. O controle emocional é bem maior, assim como as memórias acumuladas de outros momentos contribuem na hora da decisão. São vivências.

Oradora A: Que estratégias segues para abordar os problemas e tentar a sua resolução? Oradora B: Tento não ter opinião preconcebida, busco aprimorar a escuta, procuro ser mais a observação, peço ajuda quando necessário e tento ser sincero, justo e ético. Oradora A: Como organiza e coordena as ações coletivas?

Oradora B: Sei que como líder posso influenciar positivamente ou negativamente, por isso aprimoro e desenvolvo minhas habilidades constantemente com o objetivo de favorecer a qualidade da educação oferecida na escola. Assim como estímulo as equipes que nela trabalham a fim de proporcionar a integração entre todos, inclusive pais e responsáveis.

Oradora A: Como são tomadas as decisões quanto a definição curricular, metas e objetivos?

Oradora B: Tudo na nossa escola é construído coletivamente. Claro que, como a nossa escola faz parte de uma rede, então muitas decisões já são tomadas em âmbito estadual e já chegam para a gente ou pôr em ação ou executar. Mas, mesmo assim, todo documento oficial ou na construção do projeto pedagógico ou o PDDE interativo ou da nossa construção curricular mesmo, então todos os documentos importantes e também decisões

do dia a dia, são feitas no coletivo. A gente tem encontro só com professores, assim como a gente tem encontros com professores, alunos e pais de alunos.

Oradora A: Como faz o controle/supervisão da área pedagógica?

Oradora B: Através de reunião de alinhamento e planejamento todas as segundas feiras com a equipe pedagógica, diálogos diários com coordenadores, professores e alunos. Também através do acompanhamento dos instrumentais.

Oradora A: Bom, como você falou, vocês estão dentro de uma rede e geralmente muitas decisões vem só para serem executadas, diretamente do estado, via SEDUC e CREDE. Como gestora, como é feito esse repasse para os professores, para a comunidade escolar, para os alunos. É como se você fosse um meio de ligação entre o estado e a escola. Como você faz esse repasse?

Oradora B: Eu acho que eu respondi um pouco na pergunta anterior. Quando a gente recebe resoluções, temos de socializar esse assunto. às vezes as ações pedagógicas são diretamente ligadas ao corpo docente, então a gente faz um encontro pedagógico e não só lê, a gente analisa, discute o que a gente pensou do documento, o que é válido, como poderia ser aplicado da melhor forma. E já tem outros assuntos que não, precisa reunir toda a comunidade escolar. Então tem os encontros com os pais que também pode ser feito só com os representantes, há momentos que é feito só com os representantes dos pais e a outros momentos que é feito com todos os pais. Depende muito do teor do assunto, sobre o que é essa medida, mas, ela não pode ficar guardada em uma gaveta e nem restringida só ao conhecimento do gestor.

Oradora A: Você se considera uma gestora aberta às mudanças e inovações?

Oradora B: Sim. A gente não consegue se acostumar aqui, é sempre um projeto novo, uma medida nova e assim, eu não sou de me desesperar. Antes de dizer que não aceito o

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