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5. Influência de um programa de exercício físico combinado na aptidão cognitiva de idosos

5.1 Metodologia

5.1.8 Tratamento Estatístico

Para o tratamento estatístico de dados foi utilizado o programa SPSS 24.0

(Statistical Package for the Social Sciences). Inicialmente realizou-se uma análise descritiva dos dados e, posteriormente, uma análise de comparação entre o pré e o pós-teste, através do teste não paramétrico de Wilcoxon. O nível de significância definido para todos os testes foi de 5% (p≤0,05).

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5.2 Apresentação de Resultados

A amostra foi constituída por 24 idosos, 9 integraram o grupo experimental e 15 o grupo de controlo, provenientes da CBRS e do CSVSN, com idades compreendidas entre os 66 e os 90 anos.

De seguida será apresentada a análise descritiva das variáveis de caracterização de ambos os grupos.

Tabela 3-Distribuição da amostra em função da idade

GC GE

N 15 N 9

Média 80,00 Média 79,56

Desvio Padrão 6,568 Desvio Padrão 7,178

Mínimo 66 Mínimo 66

Máximo 90 Máximo 90

Ambos os grupos possuem uma média de idades de 80 anos.

Tabela 4-Distribuição da amostra em função do género

GC Frequência Percentagem GE Frequência Percentagem

Masculino 4 26,7% Masculino 5 55,6%

Feminino 11 73,3% Feminino 4 44,4%

Total 15 100,0% Total 9 100,0%

Relativamente ao género, constatamos que o grupo de controlo possui 27% de indivíduos do sexo masculino e 73% do sexo feminino, por outro lado o grupo experimental tem 56% de indivíduos do sexo masculino e 44% do sexo feminino.

Tabela 5-Distribuição da amostra em função do estado civil

GC Frequência Percentagem GE Frequência Percentagem

Solteiro 2 13,3% Solteiro 0 0,0%

Casado 8 53,3% Casado 4 44,4%

Viúvo 5 33,3% Viúvo 5 55,6%

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Em relação ao estado civil, verificou-se que no grupo de controlo 53% dos indivíduos eram casados, 33% eram viúvos e 13% eram solteiros. Já no grupo experimental, 44% dos sujeitos eram casados e 56% eram viúvos

Tabela 6-– Distribuição da amostra em função do nível de escolaridade

GC Frequência Percentagem GE Frequência Percentagem

Analfabeto 9 60,0% Sabe ler e

escrever mas não tem grau académico 1 11,1% Sabe ler e escrever mas não tem grau académico 2 13,3% Ensino básico (1ºciclo) 6 66,7% Ensino básico (1ºciclo) 4 26,7% Ensino básico (3ºciclo) 2 22,2% Total 15 100,0% Total 9 100,0%

No que concerne ao nível de escolaridade das amostras, verificou-se que no grupo de controlo existe uma taxa de 60% de analfabetos, 13% que sabem ler e escrever mas não têm formação académica e 27% com o 1º ciclo do ensino básico. Em relação ao grupo experimental existem 67% dos participantes com o 1º ciclo do ensino básico, 22% com o 3º ciclo do ensino básico e apenas um que sabe ler e escrever mas não tem habilitações académicas.

41 Tabela 7-Distribuição da amostra em função da ocupação profissional

GC Frequência Percentagem GE Frequência Percentagem

Agricultor 7 46,7% Carpinteiro 1 11,1%

Aux. de enfermagem

1 6,7% Const. civil 2 22,2%

Carpinteiro 1 6,7% Doméstica 3 33,3%

Const. civil 2 13,3% Enc. de

limpeza

1 11,1%

Costureira 1 6,7% Marceneiro 1 11,1%

Doméstica 3 20,0% Op. fabril 1 11,1%

Total 15 100,0% Total 9 100,0%

Quanto à ocupação profissional, observamos que no grupo de controlo prevalecem as domésticas (20%) e agricultores (47%). No grupo experimental predominam também as domésticas (33,3%) e os operários de construção civil (22,2%).

Tabela 8-Distribuição da amostra em função do défice cognitivo

GC Frequência Percentagem GE Frequência Percentagem

Não 10 66,7% Não 6 66,7%

Sim 5 33,3% Sim 3 33,3%

Total 15 100,0% Total 9 100,0%

Por fim, em relação ao défice cognitivo observa-se que no grupo de controlo existem 33% de idosos com défice cognitivo e 67% sem défice cognitivo, e no grupo experimental existem também 33% com défice cognitivo e 67% sem défice cognitivo.

De seguida será apresentada a análise descritiva das variáveis resultantes da aplicação do teste cognitivo MMSE no pré e pós-teste. Serão analisadas os diversos domínios apresentados por este teste, nomeadamente, orientação, atenção e cálculo, retenção, evocação, linguagem e capacidade construtiva.

42 Tabela 9-Distribuição da amostra em função do domínio orientação

GC Orientação (pré-teste) Orientação (pós-teste) GE Orientação (pré-teste) Orientação (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média 7,00 6,87 Média 7,33 6,78 Desvio Padrão 2,777 2,532 Desvio Padrão 3,000 3,383 Mínimo 0 1 Mínimo 1 1 Máximo 10 10 Máximo 10 10 p 0,480 0,102

Tabela 10-Distribuição da amostra em função do domínio retenção

GC Retenção (pré-teste) Retenção (pós-teste) GE Retenção (pré-teste) Retenção (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média 2,93 3,00 Média 3,00 3,00 Desvio Padrão ,258 ,000 Desvio Padrão ,000 ,000 Mínimo 2 3 Mínimo 3 3 Máximo 3 3 Máximo 3 3 p 0,317 1,000

43 Tabela 11-Distribuição da amostra em função do domínio atenção e cálculo

GC Atenção e cálculo (pré-teste) Atenção e cálculo (pós-teste) GE Atenção e cálculo (pré-teste) Atenção e cálculo (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média 1,87 1,73 Média 3,44 3,78 Desvio Padrão 1,685 1,624 Desvio Padrão 1,944 1,922 Mínimo 0 0 Mínimo 0 0 Máximo 4 5 Máximo 5 5 p 0,557 0,750

Tabela 12-Distribuição da amostra em função do domínio evocação

GC Evocação (pré-teste) Evocação (pós-teste) GE Evocação (pré-teste) Evocação (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média 1,13 1,47 Média 1,56 1,56 Desvio Padrão ,915 1,125 Desvio Padrão 1,509 1,333 Mínimo 0 0 Mínimo 0 0 Máximo 2 3 Máximo 3 3 p 0,206 1,000

44 Tabela 13-Distribuição da amostra em função do domínio linguagem

GC Linguagem (pré-teste) Linguagem (pós-teste) GE Linguagem (pré-teste) Linguagem (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média 7,00 6,93 Média 7,22 7,33 Desvio Padrão ,378 ,594 Desvio Padrão ,667 ,707 Mínimo 6 6 Mínimo 6 6 Máximo 8 8 Máximo 8 8 p 0,655 0,564

Tabela 14-Distribuição da amostra em função do domínio capacidade construtiva GC Capacidade construtiva (pré-teste) Capacidade construtiva (pós-teste) GE Capacidade construtiva (pré-teste) Capacidade construtiva (pós-teste) N 15 15 N 9 9 Média ,00 ,07 Média ,11 ,22 Desvio Padrão ,000 ,258 Desvio Padrão ,333 ,441 Mínimo 0 0 Mínimo 0 0 Máximo 0 1 Máximo 1 1 p 0,317 0,317

45 Tabela 15-Distribuição da amostra em função do resultado total

GC Total (pré- teste) Total (pós- teste) GE Total (pré- teste) Total (pós- teste) N 15 15 N 9 9 Média 19,93 20,7 Média 23,0 22,78 Desvio Padrão 4,383 4,743 Desvio Padrão 6,519 6,833 Mínimo 10 10 Mínimo 11 10 Máximo 26 27 Máximo 30 30 p 0,604 0,577

As tabelas apresentadas apresentam a análise descritiva para os diversos domínios do MMSE e os resultados totais (média, desvio padrão, mínimo e máximo). A média do MMSE no GC no pré-teste foi de 20 e no pós-teste 21. No GE a média em ambos os momentos de avaliação foi de 23 pontos. Ainda através dos resultados apresentados nas tabelas apurou-se que não se registaram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos intervencionados. Assim, dos resultados apresentados conclui-se que o programa de exercício físico implementado não produziu melhorias nos diversos domínios do MMSE, todavia permitiu aos idosos preservarem os diversos domínios cognitivos.

Desta forma, podemos concluir que o programa de exercício físico não foi suficiente para induzir alterações positivas e significativas na função cognitiva dos idosos integrantes do GE. Este facto pode dever-se ao reduzido número de idosos que constituíam o GE ou ao tempo reduzido de implementação do programa.

5.3 Discussão

Os resultados que obtivemos neste estudo demonstraram que o GE sujeito ao programa de exercício físico combinado não apresentou melhorias na função cognitiva. Assim, houve uma manutenção do resultado do MMSE após 12 semanas de prática de exercício físico, sugerindo uma preservação da função cognitiva ao longo deste período. Por outro lado, a literatura afirma que os programas de exercício físico podem contribuir

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significativamente para a melhoria da função cognitiva em idosos (Bherer, Erickson & Ambrose, 2013).

Baunet et al. (2005) citado por Cartucho (2013) realizaram um estudo com o propósito de verificar as diferenças na função cognitiva entre um grupo sujeito a um programa de exercício físico combinado e um grupo submetido a atividades recreativas, utilizando o MMSE. Estes autores observaram valores superiores na função cognitiva no grupo submetido ao programa de exercício físico em relação ao grupo sujeito a atividades recreativas. Este estudo fortalece a ideia que a prática de exercício físico induz melhorias cognitivas. Contudo, a escassa amostra e o período reduzido de desenvolvimento do nosso programa não permitiram retirar resultados positivos.

No mesmo sentido, os autores Borges, Benedetti e Mazo (2008) estudaram a importância do exercício físico no declínio cognitivo de pessoas idosas. Foram submetidos 265 idosos a um programa de exercício físico combinado, 3 vezes por semana, em sessões de 60 minutos, ao longo de 24 meses, utilizando também o MMSE. Estes autores concluíram que a prática de exercício físico exerceu influência positiva ao nível cognitivo dos idosos. O nosso estudo foi também realizado 3 vezes por semana em sessões de 60 minutos, todavia, foi desenvolvido somente ao longo de 3 meses.

Antunes et al. (2006) afirmaram que um estudo com duração de 8 semanas de exercício físico resistido em 46 idosos induziu melhorias no bem-estar psicológico e funcionamento cognitivo. Contudo, este tipo de estudos ainda são bastante escassos, sendo necessário entender melhor esta relação entre o exercício físico resistido e a função cognitiva. De realçar que no nosso programa de exercício físico combinado aplicamos exercícios de reforço muscular.

Num estudo desenvolvido por Hernandez et al. (2010) citado por Cartucho (2013), procuraram determinar os efeitos positivos da prática de exercício físico nas funções cognitivas em idosos com Alzheimer. Foram constituídos dois grupos, um GE que realizou um programa de exercício físico combinado 3 vezes por semana com duração 60 minutos e um GC que não sofreu nenhuma intervenção. Os resultados registados demonstraram uma influência positiva do programa de exercício físico nas funções cognitivas dos idosos.

Já Yatte, Barnes, Nevitte, Lui e Covinsky (2001) desenvolveram um estudo com uma amostra composta por 5925 idosas com idades superiores a 65 anos. Ao longo de um período de 6-8 anos verificaram a função cognitiva em relação aos níveis de atividade física mediante a utilização do MMSE. Uma das principais conclusões foi a de que as idosas que

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detinham maiores níveis de atividade física foram as que apresentaram um menor declínio das funções cognitivas.

Assim, diversos estudos postulam que a participação em programas de exercício físico exerce benefícios não só a nível físico mas também a nível psicológico, defendendo que indivíduos fisicamente ativos possuem um processamento cognitivo mais rápido (Laurin, Verreault, Lindsay, MacPherson & Rockwood, 2001).

Todavia, ainda existe alguma discussão e incerteza em relação aos efeitos do exercício físico no desempenho cognitivo dos mais idosos.

Os autores Banhato et al. (2009) não encontraram efeitos positivos entre o desempenho cognitivo e a prática de exercício físico após avaliarem 394 idosos de ambos os sexos. Os autores defendem que o exercício físico evidencia melhorias na qualidade de vida e na manutenção das funções cognitivas do idoso, contudo, existem variáveis, como o sexo, a idade e o estatuto socioeconómico que podem influenciar os resultados dos testes cognitivos.

Para além das diversas variáveis que possam ter contribuído para os resultados finais, a duração e o número de sessões propostas no nosso programa de exercício físico combinado foram insuficientes para incitarem efeitos maiores nos idosos. Segundo Antunes et al. (2001) a intensidade e a duração são fatores que podem interferir nos resultados das investigações que abordam os efeitos do exercício físico nas funções cognitivas.

Outro aspeto que pode ter contribuído para a não melhoria da função cognitiva dos idosos pode prender-se com o instrumento utilizado. O MMSE apresenta-se como uma ferramenta global da função cognitiva, podendo não possuir sensibilidade adequada para determinar a influência da prática de exercício físico. Os autores Mota, Banhato, Silva e Cupertino (2008) afirmam que o MMSE apresenta limitações, sobretudo na identificação precoce do declínio cognitivo. Ainda defendem que é fundamental utilizar outros testes complementares para que se possa avaliar de uma forma mais eficaz a capacidade cognitiva do sujeito.

Para além destes factos, a amostra do GE revelou-se bastante reduzida, contudo, foi a possível mediante a realidade da CBRS.

5.4 Conclusão

Para a realização deste estudo foi aplicado o MMSE e um programa de exercício físico combinado com o propósito de avaliar a influência da prática de exercício físico na

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função cognitiva em idosos institucionalizados. Neste estudo foram utilizados um GC e um GE, onde foram comparados num pré e pós-teste. Desta forma, os resultados obtidos revelaram que não houve melhorias na função cognitiva do GE, nomeadamente das diversas dimensões do MMSE.

Contudo, e apesar das diversas limitações do estudo, concluímos que este programa de exercício físico combinado permitiu preservar a função cognitiva destes idosos.

Também concluímos que para além da manutenção das funções cognitivas, observamos que este programa permitiu aos idosos socializarem e interagirem de uma forma mais intensa e direta. Além disso, e apesar de não avaliarmos a aptidão física, julgamos que o programa de exercício físico contribuiu também neste aspeto, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar destes idosos.

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Capítulo VI

6. Reflexão final

Após o término deste percurso de mais de 5 meses, é importante refletir sobre o estágio e o estudo desenvolvido na CBRS e as aprendizagens e experiências adquiridas ao longo deste complexo processo.

O desenvolvimento deste estágio revelou-se uma experiência bastante enriquecedora e importante para a minha formação académica. Este período possibilitou-me aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo das aulas teóricas do mestrado.

Desta forma, este estágio curricular foi um espaço privilegiado de aproximação com o mundo laboral, de aquisição de ferramentas valiosas e de interpretação desta área profissional.

Ao longo do estágio, a CBRS permitiu-me integrar as rotinas da instituição e os idosos e os profissionais contribuíram de forma decisiva para a minha integração. O meu percurso nesta instituição caracterizou-se por uma partilha incessante de conhecimentos, experiências e afetos entre mim e os idosos.

De facto, este estágio correspondeu às minhas expetativas. Apesar de ter desenvolvido várias ações e atividades com os idosos, as aulas de ginástica lecionadas pelo professor Diogo Silva revelaram-se fundamentais para a aquisição de conhecimentos em relação à prescrição de programas de exercício físico e ao planeamento das sessões referentes ao estudo desenvolvido.

Especificamente, em relação ao programa de exercício físico, os idosos interagiram de uma forma bastante positiva. Ao longo destas 12 semanas, identifiquei os principais aspetos positivos: forte empenho e motivação para a prática de exercício físico; relação próxima entre os idosos e o orientador; assiduidade constante dos idosos; estreitamento das relações pessoais entre os idosos. Por outro lado, em relação aos principais aspetos negativos menciono os seguintes: limitações físicas e mentais dos idosos; limitações em relação aos conteúdos leccionados nas sessões devido à incapacidade dos idosos. Além disso, ao longo das sessões fui sensibilizando os idosos para a importância de um estilo de vida ativo para minimizar as perdas referentes ao processo de envelhecimento.

Apesar da minha formação base ser em Educação Social, ao longo da implementação do programa de exercício não senti dificuldades significativas. O acompanhamento do professor de ginástica ao longo das sessões permitiu-me alicerçar os conhecimentos já

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adquiridos e colmatar algumas falhas. Senti-me bastante confortável na orientação e planeamento das sessões e julgo que alcancei os objetivos pretendidos.

Além disso, ao longo destes meses de desenvolvimento do programa de exercício físico, procurei desconstruir alguns estigmas relacionados com a terceira idade, como a inatividade e inutilidade associada aos mais idosos, melhorar não só as capacidades cognitivas, mas também estimular as capacidades físicas e sociais e proporcionar momentos de descontração e bem-estar. É indubitável que a implementação de um programa de exercício físico estimula a dimensão cognitiva, física e social, melhorando a saúde dos mais idosos.

Apesar dos resultados pretendidos não terem sido alcançados, julgo que o programa de exercício físico foi bastante benéfico para os idosos, contribuindo para a sua saúde e bem-estar. Para a não concretização dos objetivos desejados contribuíram algumas questões, como a dimensão insuficiente do GE, a duração reduzida de aplicação do programa de exercício e as limitações físicas e mentais de alguns idosos, comprometendo os resultados finais. Tratando-se da componente estágio revelou-se mais complexo encontrar um GE e um GC mais homogéneos, proporcionando também estes resultados insatisfatórios.

Como propostas futuras de investigação, conclui-se que seria benéfico efetuar estudos semelhantes com amostras mais alargadas e mais semelhantes, desenvolvendo este tipo de exercício físico, por exemplo, com as várias freguesias e instituições do concelho.

O estágio desenvolvido ao longo deste ano letivo possibilitou-me experienciar uma nova vertente relacionada com o envelhecimento, contribuindo para alargar os meus conhecimentos teóricos e práticos. Fui adquirindo e reforçando competências profissionais que me permitirão possuir um desempenho assertivo, crítico e consciente, encarando os desafios constantes desta área profissional.

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