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UM LORENENSE NA TERRA SANTA –

No documento casos & contos (páginas 51-57)

Mais que, um passeio, mas, numa gratificante peregrinação, estivemos por quinze dias visitando Israel, a Palestina e Transjordânia. A nossa chegada foi em Tel Aviv, capital de Israel banhada pelo Mar Mediterrâneo. Tomamos o ônibus da peregrinação, que, nos levou ao Hotel na Terra de Maria, José e Jesus – Nazaré situada nas montanhas das Galileia. Os pontos de destaque foram a Basílica da Anunciação onde está a gruta onde o Anjo Gabriel visitou Maria e anunciou sua gravidez de Jesus. Sob o altar da Basílica fica situada a gruta e dos lados externos da Basílica, as ruínas da casa de José e Maria, que, certamente o menino Jesus brincara e aprendera o ofício de carpinteiro com seu pai!

No centro de Nazaré conhecemos a antiquíssima fonte, que, também Maria deveria colher água, pois, naquele tempo não havia água encanada e naquela pequena aldeia de Nazaré só havia essa fonte... Hoje a moderna Nazaré possui mais de 60 mil habitantes na sua maioria árabes.

Um alto monte conhecido como o Monte do Precipício nos arredores de Nazaré, lembra quando Jesus pregando ao povo disse-lhe que ―todo o profeta não é bem recebido em sua pátria‖;

Então, expulsaram-no da sinagoga e levaram-no para o alto do Monte a fim de jogá-lo lá de cima, mas, Jesus se retirou do meio deles sem ser molestado.

Alguns quilômetros mais a frente, e, ao leste chegamos à Caná da Galileia. Outra pequena aldeia e hoje uma cidade de porte médio, com seus vinte e cinco mil habitantes. Foi aí, que, Jesus realizou seu primeiro milagre. Estavam Ele e Maria junto com seus discípulos, numa bodas às quais foram convidados. E eis, que, veio faltar o vinho daquele casamento. Então Maria, sua mãe, pediu a Ele alguma providência a respeito. Jesus ordenou aos comensais,

que, lhe trouxessem seis talhas com água. Trouxeram-no e Jesus transformou-as todas no melhor vinho já provado por eles.

Nas ruínas do recinto há a última talha com capacidade para cem litros, envolvida numa redoma de vidro para sua conservação.

Tivemos o grande privilégio de celebrar com o sacerdote Padre Halan, da Canção Nova, as nossas bodas de Jaspe (47 anos de matrimônio) naquele local sagrado onde recebemos um pequeno, mas, honroso DIPLOMA timbrado da Terra Santa e de Caná da Galileia!

Seguindo mais para o Norte, subimos o tradicional local da Transfiguração de Jesus, que, aparece entre Moisés e Elias nas presenças de Pedro, Tiago e João No cume daquele grande e majestoso Monte e com muitas plantas e flores está elevada a Basílica da Transfiguração e pode-se avistar lá de cima, toda a planície florada da Galileia em particular, Nazaré e próximo dela, Caná da Galileia.

Descendo o Monte Tabor em direção ao Leste, alcançamos as margens do Mar de Tiberíades (Mar da Galileia) o maior reservatório de água doce de Israel. Ali Jesus realizou muitos milagres e anunciou o Reino de Deus ao povo, que, o seguia e aos seus discípulos.

Uma pequena aldeia com o nome de Thabga marca o milagre da multiplicação dos peixes e dos pães, quando, Jesus alimentou cinco mil pessoas, que, estavam ali naquele local às margens do Mar da Galileia. Uma pequena Igreja edificada nesse local tem uma grande mesa de pedra sob o altar, conhecida como

―Mensa Christi‖ – Mesa de Cristo. Em Thabga Jesus designou (Primado de Pedro) Pedro para seu lugar de comando na Igreja primitiva.

Magdala, bem perto de Thabga é outra aldeia onde nasceu Maria Madalena, aquela que esteve presente junto à cruz de Jesus

Bem próximo de Magdala e Thabga, vimos o Monte das Bem Aventuranças recoberto de uma vegetação rasteira e muitas flores. Jesus ali esteve proferindo sentado na relva, uma de suas mais belas e profundas pregações.

Subindo ao Norte do Lago de Genesaré (Mar da Galileia) chegamos à cidade onde Jesus morou e permaneceu por dois anos na companhia de Pedro e dos demais discípulos, que, eram pescadores no grande lago de água doce: ―CAFARNAUM‖. Suas ruínas são de pedras pretas e escurecidas, pois, trata-se de uma região vulcânica. Ali vimos as ruínas da Sinagoga onde Jesus curou o homem de mão seca; Curou a sogra de Pedro; Ressuscitou a filha de Jairo.

Hoje Cafarnaum mantem as ruínas da ―Casa de Pedro‖

onde provavelmente Jesus morou por dois anos durante o início de sua vida pública na Galileia.

Prosseguindo viagem pela Terra Santa, atingimos o Rio Jordão que alimenta o Mar da Galiléia e desce no sentido Sul ao Mar Morto formando um fértil vale verdejante por onde Jesus pregou numa região chamada PERÉIA, que, faz divisa, hoje, com a Jordânia.

Fizemos a renovação do nosso Batismo lembrando, que, Jesus fora batizado pelo seu primo João Batista.

Descendo então pelo Rio Jordão fomos gradualmente mudando de topografia. As montanhas verdejantes da Galileia iam ficando para traz. Começam a aparecer os desertos da Judéia com suas montanhas rochosas e muita areia e calor.

Chegamos à cidade de Jericó. Aquela cujas muralhas foram derrubadas no famoso cerco, quando, Josué entra na Terra Prometida e disputa o seu território com os nativos dessa cidade.

Em Jericó pudemos ver o Monte das Tentações, onde Jesus se retirou por quarenta dias e quarenta noites e foi tentado pelo demônio. Vimos ainda o ―Sicômoro‖ de dois mil anos onde o cobrador de impostos chamado Zaqueu nele subiu para ver Jesus

passar. Então, o Mestre vendo-o disse-lhe para que dali descesse, pois, estaria em sua casa! Em Jericó ainda Jesus curou o cego Bartimeu, que, ao saber da passagem do Mestre por ali, gritou-lhe e Jesus o curou da cegueira.

Bem perto de Jericó entramos em Bethania nas cercanias do Monte das Oliveira onde morou Lázaro e suas irmãs, Maria Madalena e Marta. Ali pudemos visitar a casa deles, sob custódia da Palestina.

Na sequência chegamos ao Mar Morto onde deságua o Jordão. De altíssima salinidade fizemos a experiência de tomar um banho sem afundar... E passar sua lama negra medicinal pelo corpo, que, é uma tradição no local. Do Mar Morto tem-se uma visão ampla das montanhas que dividem Israel com a Jordânia.

Por fim, passamos para a segunda fase da nossa Natal. Em Belém, os cumprimentos matinais são sempre ―FELIZ NATAL‖!

Alguns quilômetros mais ao Norte, conhecemos o Campo dos Pastores. Uma grande gruta encravada nas rochas. Ali eles guardavam e protegiam os rebanhos. Um dia eles foram surpreendidos por uma grande estrela, que, os indicou o local da manjedoura do menino-Deus, que, havia nascido entre nós.

Depois, fomos conhecer a pequena aldeia de Ein-Karen próxima de Belém onde moraram Izabel (prima de Maria) e seu marido Zacarias (pais de João Batista) que nasceu ali. Vimos a fonte de Maria na qual ela se banhou após a longa jornada desde Nazaré até Ein-Karen (150 km). Ali fica a Basílica da Visitação.

filho João Batista estremeceu em seu ventre e Maria pronunciou o

―MAGNÍFICA‖, num louvor de exaltação a Deus.

Subindo pela Rodovia que leva à Tel Aviv, em alguns quilômetros, chegamos na Estrada de Emaús com suas ruínas onde Jesus, depois de ressuscitado apareceu andando ao lado de dois estranhos, que, lhe convidaram, pois, já era tarde da noite a que ficasse com eles. E, Jesus ceiando com eles, partiu o pão, e foi reconhecido.

Continuando na Rodovia, fomos até a cidade de Jope na grande Tel Aviv onde a baleia engoliu o profeta Jonas no Mar Mediterrâneo. Vimos também a casa de ―um certo Simão, o curtidor‖, onde Pedro estivera e ressuscitou a filha de uma viúva.

Por fim, a nossa peregrinação tem seu ponto culminante na visita à JERUSALÉM, HOJE MODERNA E COM MAIS DE 800 MIL HABITANTES. Porém, a ―Cidade antiga‖ e milenar cercada por muralhas conserva pontos turísticos, que, relembram os tempo de Jesus.

Edificada sobre os montes SIÃO e MURIÁ, Jerusalém é a cidade da crucificação e sepultamento de Jesus. Dentro das muralhas, estão: O Santo Sepúlcro, o Gólgota (Monte Gólgota onde houve a crucificação de Cristo), A Via Crucis por onde Jesus carregou sua cruz, os Bairros Mulçumano, Judeu e Cristão, além do Quarteirão Armênio.

Hoje, pode-se entrar na cidade por sete portões. No lado externo das muralhas, podemos visitar a Casa de Caifás, onde Jesus foi levado após sua prisão no Getsêmani; Monte das Oliveira com a majestosa Basílica da Agonia e a grande rocha onde Jesus se debruçou e suou sangue em profunda agonia. Essa rocha está sob o altar da Basílica e, que, tivemos a grande honra de tocá-la. Há ainda no Getsêmani as oliveiras milenares e, uma delas, talvez a mais antiga, onde os discípulos de Jesus dormiram enquanto o Mestre foi orar mais adiante.

Entre o Monte das Oliveira e as muralhas Leste da cidade, fica o Vale do Cedron onde Jesus frequentemente atravessava acessando o local que Ele apreciava nas suas orações (Monte das Oliveiras).

No prolongamento Sul do Cedron temos o Vale da Geena e mais à frente o Campo de Sangue, local onde Judas se matou.

Bem, termina então, a nossa peregrinação na certeza de que a nossa fé fora mais reforçada e consolidada depois que pisamos no mesmo solo e nas mesmas águas onde o SALVADOR esteve há dois mil anos. SHALLON!

No documento casos & contos (páginas 51-57)

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