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UMA CIRURGIA –

No documento casos & contos (páginas 84-92)

Numa ocasião foi preciso me submeter a uma cirurgia.

Pois bem, internei num domingo e na 2ª feira de manhã, as enfermeiras vieram me buscar. Lá fui eu então, deitado na cama rolante, e seguindo pelos corredores daquele hospital militar.

Ao nos aproximar do centro cirúrgico, eu estava muito calmo, e seguro, de que, tudo iria dar certo, mesmo porque rezei muito, e pedi a proteção de Nosso Senhor, Nossa Senhora, Anjos e Santo de Deus, e, em especial da assistência do meu Anjo da Guarda — ―Benjamim‖!

Como é natural, numa circunstância dessas, a gente, se lembra de todos os detalhes, incluindo a famosa ―anestesia‖, que vai nos apagar durante a cirurgia... As presenças dos cirurgiões, enfermeiros, refletores possantes em cima da gente, enfim toda a movimentação inerente àquela operação!

Mas, isso não ocorreu comigo!... Tenho na minha memória, gravado só os potentes refletores que ficavam, logo acima de mim, e, de mais nada! Não me lembro do fato, que mais a gente grava na lembrança: O ato derradeiro da anestesia, que vai nos levar a um sono profundo...

Acho mesmo, que, o Senhor me amparou face as minhas orações com muita fé, e me fez entrar num profundo sono, antes mesmo da anestesia, e que, durou doze horas, quando fui acordar na UTI passando muito bem, na companhia graciosa de minha esposa, me acariciando minha cabeça e cabelos...

Não achei ainda explicações médicas, que, viessem justificar esse ―milagre‖, que veio a mim, e, que interpreto como sendo um milagre de Deus naquele momento, em que, eu me coloquei nas mãos do Criador, da sua Santíssima Mãe, dos Anjos e dos Santos, que tomaram conta de mim, e, formaram mesmo um outro corpo clínico paralelo àquele dos meus médicos e

Foi o sono da paz divina que me acalmou... E, não vi mais nada mesmo antes de ser anestesiado!

– O VAGALUME E O ET –

Levitando alegre, livre e solto numa noite de verão, o fogoso vagalume acendia e apagava freneticamente o seu farolzinho de proa! Voava livremente por entre as plantas no seu pisca-pisca. Parecia um pequeno avião pronto a aterrissar dando sinais à pista do seu pouso!

Mas, eis que, ao longe, observou outra luzinha sinalizando, o que, o intrigou e o deixou confuso, pois, poderia ser outro companheiro de jornada naquela noite!

Aprumou seu voo naquela direção esperando encontrar seu amiguinho! Quando a distância encurtou, pode ver e sentir medo de uma engenhoca verde, toda de lata e com um possante pisca-pisca, que parecia cumprimenta-lo com sua luz!

Mais calmo e observador, e, ainda pairando no ar, o nosso vagaluminho, tentou ainda assim, ter seu contato imediato de terceiro grau!

Ascendeu e apagou intermitentemente seu pequenino farol de proa... E para sua surpresa teve a mesma resposta daquela coisa, que não era humana!

Em dado momento, a coisa emitiu um som como querendo dar uma ―boa noite‖ ao curioso vagalume! Ao que o nosso vagalume não teve como dar o troco daquela sinalização amiga!

A coisa repetiu a conduta e não obtinha resposta! Então o nosso bichinho luminoso se aproximou demasiadamente daquela coisa estranha e de coloração esverdeada... E de repente, vapt...

Fora sugada para dentro e aprisionado!

Uma voz então disse-lhe: — ―Caro terráqueo você tem como me ajudar a consertar o meu farol, que está avariado‖?

O vagalume então respondeu: — ―Prezado intruso do meu planeta: A luz que exibo faz parte do meu corpo e não posso

Então a coisa agradeceu e liberou o nosso vagaluminho que saiu voando, enquanto que, a coisa também decolou e sumiu na escuridão daquela noite de verão!

Mas até hoje o vagalume, que, se apaixonou pela coisa piscante vive voando pelos ares das noites de verão, na esperança de encontra-la novamente!

– CONVERSA ENTRE DOIS ETs –

Duas naves extraterrestres aportaram e aterrissaram numa pequena fazenda escura no interior de Minas Gerais.

Simultaneamente, apagaram seus possantes faróis e preparam-se para pisarem em terra no desconhecido planeta Terra, para eles!

Abrem-se as portas das naves e descem duas criaturas envoltas em luzes e armaduras. Cumprimentam-se e iniciam um diálogo em língua estranha. Uma perguntou à outra:

— ―Que fazes por aqui‖? Ao que a outra responde: — ―O mesmo que tu vieste fazer‖! Riram um pouco e aprofundaram mais a conversa sobre o planeta que estavam conhecendo!

— ―Vocês viram como esse povo é confuso‖? E a outra criatura responde:

— ―Além de serem orgulhosos, mentirosos, e, hipócritas‖!

A outra completa a resposta:

— ―Eles são muito ignorantes, e, para chegar ao nosso índice de desenvolvimento vai precisar de uns mil anos‖!

— ―Mas, viemos aqui, para poder sentir suas capacidades de defesa... Estamos interessados no nióbio deles! É um metal muito precioso, que, podemos utilizar na tecnologia de nossos foguetes‖!

— ―Estamos percebendo que é muito fácil retirar grandes porções desse precioso minério‖!

— ―O problema é que, eles estão planejando, e, pesquisando o uso do nióbio para as armas também‖!

— ―Precisamos ser mais rápidos para não termos, que, os atacar se acaso eles tentarem alguma resistência... Mas mesmo assim, seus aviões são caças, e, não têm nenhuma chance contra nossas naves à velocidade da luz, e, com potência de fogo (raio lazer) de alta destruição‖!

Nesse instante, apareceu um enxame de pequenas luzes, que fizeram os ets correrem para dentro de suas naves e rapidamente alçaram voo ao infinito! Era uma colônia de vagalumes piscando seus faróis!

E, lá do alto, eles continuam suas transmissões coloquiais, dizendo:

— ―Vocês viram o que foi aquilo? Parecia uma chuva de naves piscando entre si com muita intensidade! E certamente iriam nos atacar‖!

E, decidiram, por algum tempo não mais voltarem à Terra com receio daquela força estranha, que, lhe apareceu de surpresa.

Os nossos humildes vagalumes, sem querer botaram os ―ets‖ para correr!

– O CONVITE DAQUELE SENHOR! –

Alguém passava por ali, e, uma multidão o comprimia para vê-Lo, e, eu no meio daquela turba procurava também uma posição para ver aquele homem curioso... Queria conhece-Lo!...

Ele vinha se aproximando da minha posição. Entre aqueles curiosos percebia, que, eu não apenas também estava curioso para vê-Lo, mas, sentia meu coração arder, e, uma vontade enorme de poder falar com aquele homem... Algo dizia-me, que, Ele era especial... Que tinha muita sabedoria, e, poder... E, eu era atraído por Ele!

Ele se aproximava no meio do burburinho daquela multidão, que, o espremia. Minha expectativa aumentava... Meu coração batia mais forte... Minha alma se exaltava por aquele momento ímpar da minha vida!

Subi num sicômoro para vê-lo melhor, e, com mais clareza quem era aquela personagem tão falada, e, comentada por todos daquela região.

E eis, que, quando pude vê-lo com clareza, e, bem perto da minha posição, qual não foi minha surpresa, quando Ele com voz forte, olhando para mim, disse-me: — ―Alfredo, desce que, hoje vou te visitar na tua casa‖!

Tomado de tão grande surpresa, e, sob os olhares daquele povo, que O seguia, quase cai do sicômoro... Desci correndo e, fui a sua direção, e, o segui levando-O até minha casa.

No aconchego de meu lar Ele falava comigo como se estivesse sendo derramada uma chuva de bênçãos e graças. Minha casa se encheu de paz... Aquele Senhor mudou minha vida...

Iniciou-se então a minha conversão. Transformei em mais um discípulo seu, seguindo-O alimentando-me de sua palavra e exemplos!

Ele continua passando em minha vida, e, cruzando os

estradas da vida! Depois desse encontro, jamais fui o mesmo. Ele me renovou todas as esperanças na busca da paz, e, da felicidade.

Deu-me a certeza da salvação... Limpou-me com sua Palavra restauradora, e, fortaleceu minha crença, e, fez-me crescer na fé!

Quiçá você, que, lê este pequeno texto, possa buscar também a visão beatífica desse HOMEM DEUS, que, passa na estrada da sua vida, veja-te e chame-te pelo teu nome, dizendo-lhe:

- ―FULANO, desce, que hoje eu vou estar em tua casa‖!

No documento casos & contos (páginas 84-92)

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