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UMA HISTÓRIA RECENTE DA FICÇÃO CIENTÍFICA

No documento OS ROBÔS DE ISAAC ASIMOV: (páginas 33-43)

No século XIX, na Inglaterra, com a industrialização e o capitalismo, a população começou a se interessar em investir mais tempo e dinheiro no entretenimento. Com a mecanização da imprensa, o aumento da velocidade no transporte de mercadorias graças ao desenvolvimento do sistema ferroviário e o aumento nas taxas de alfabetização, uma nova mídia surge, tornando-se comum no

cotidiano dos ingleses, principalmente dos jovens: as revistas chamadas Penny

Dreadfuls, que publicavam em suas páginas histórias seriadas ao longo de algumas

semanas. As revistas eram extremamente baratas (custavam 1 penny), devido à baixa

qualidade do material da qual eram feitas. Ao mesmo tempo, em 1860, os editores Erastus e Irwin Beadle lançaram, nos Estados Unidos, publicações conhecidas como Dime Novels, revista também dedicada ao público jovem. No início, elas se voltavam a narrativas sobre o Velho Oeste, histórias de detetive e outros gêneros. A evolução

dessas publicações, após a 1a Guerra Mundial, deram origem a outro tipo de revista, as

pulp fictions. As revistas pulp levavam este nome devido ao material de que elas eram fabricadas: elas eram feitas da polpa da madeira tratada quimicamente. Isso fazia com que o papel fosse mais barato, mas também menos duradouro, uma vez que suas folhas sofriam um rápido processo de amarelamento e se tornavam quebradiças. O editor de jornais e revistas norte-americano, Frank A. Munsey, é considerado o criador do formato e da fórmula das revistas pulp, tendo lançado o primeiro volume em 1896, com

uma revista chamada The Argosy. A partir de então, começaram a surgir outros títulos

dedicados apenas à publicação de histórias ficcionais, tratando de vários temas, como fantasia, contos de terror, contos de aventura e, um pouco mais tarde, ficção científica.

O termo science-fiction (inicialmente chamado de scientifiction) foi criado por

Hugo Gernsback32, fundador e editor da revista pulp Amazing Stories33 (também

32 Hugo Gernsback, além de escritor, foi também um inventor. Suas contribuições ao gênero de ficção científica foram tão grandes que ele foi homenageado com um prêmio literário que leva seu nome, o

Hugo Awards.

33 A revista Amazing Stories, primeira do gênero ficção científica, era publicada mensalmente e durou cerca de 80 anos, sendo que a última edição foi lançada em março de 2006.

conhecida como Amazing Science-Fiction Magazine), publicada pela primeira vez em 1926. Na primeira edição, Gernsback define sua publicação como um tipo novo de revista de ficção, diferente de todas as outras já conhecidas pelo público. Inicialmente, o editor define “scientifiction” como um tipo de narrativa que mistura o gênero romance com fatos históricos e visões proféticas. Ele se refere à Edgar Allan Poe como o “pai” da scientifiction, seguido por Júlio Verne e H. G. Wells:

It was he [Poe] who really originated the [science fiction] romance, cleverly weaving into and around the story, a scientific thread. Jules Verne, with his amazing romances, also interwoven with a scientific thread, came next. A little later came H. G. Wells whose scientifiction stories, […], have become famous and immortal. (1926, p. 3). 34

Por isso, Gernsback publica na primeira edição da revista seis contos, sendo o primeiro de Júlio Verne (“Off on a Comet”, 1877), o segundo de H. G. Wells (“The New Accelerator” , 1901) e o último de Edgar Allan Poe (“The Facts in the Case of Mr. Valdemar”, 1845). Em pouco tempo, no entanto, Gernsback encontrou autores dispostos a escrever exclusivamente para ele. Segundo o editor, o que diferenciava estas publicações naquele momento era o contexto histórico: a ciência e a tecnologia estavam, então, intimamente ligadas ao cotidiano das pessoas e o progresso estava causando mudanças tão grandes na vida de todos que situações pensadas como “fantásticas” um século antes haviam se tornado comuns naquele momento. Sendo assim, para ele, a ficção científica não era apenas uma narrativa para o divertimento, mas era também instrutiva, trazendo conhecimentos que não poderiam ser obtidos de outra forma:

Thus it will be seen that a scientifiction story should not be taken too lightly, and should not be classed just as literature. Far from it. It actually helps in the progress of the world, […], and the fact remains that it contributes something to progress that probably no other kind of literature does. (GERNSBACK, 1926, p. 579)35

34 Foi ele [Poe] quem realmente deu origem ao romance [de ficção científica], costurando engenhosamente a história com fatos científicos. Júlio Verne veio em seguida, com seus fantásticos romances, também entrelaçados a uma linha científica. Pouco depois veio H. G. Wells, cujas histórias de ficção científica, [...], tornaram-se famosas e eternas. (tradução nossa)

35 Assim, veremos que a história da Ficção Científica não deve ser encarada de forma muito branda, e não deve ser classificada apenas como literatura. Longe disso. Ela realmente ajuda no progresso do mundo, [...] e o fato é que ela contribui com o progresso de um modo que nenhum outro tipo de literatura faz. (tradução nossa).

No que se refere à questão profética das narrativas, Gernsback alega que Poe, Verne, Wells e outros escreveram sobre coisas que viriam a existir mais tarde, como o submarino, de Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers, 1870); da mesma forma, ele acreditava que muitas das histórias de ficção científica, que ainda seriam escritas, mostrariam objetos que seriam inventados futuramente.

O que Hugo Gernsback não sabia, porém, é que novos autores se interessariam em publicar textos para sua revista e as narrativas ganhariam mais força e se desenvolveriam de acordo com os moldes da publicação e o gosto do público. A seção de cartas, que permitia que os fãs entrassem em contato uns com os outros, causaram um fanatismo pelo gênero. O editor estimulava, assim, seus leitores a mandarem cartas com sugestões para melhorar o formato da revista e os textos que eram nela publicados, conforme vemos no trecho destacado abaixo, retirado da primeira edição da revista:

Now that you have looked over the first issue of AMAZING STORIES, the editor would very much like to know how you like the new magazine. In the coming issues we shall probably run a department entitled ‘Readers’ Letters’, which will be a forum where our readers can discuss the various problems in connection with these stories. Very often you are puzzled over certain scientific matter contained in stories of this kind and wish to get more information. We shall try to keep this new department for the benefit of all, and will try to publish all letters received from readers of AMAZING STORIES. If, on the other hand, you have comments, criticisms, and suggestions, be good enough to let us have all of these. The editor would also like to know whether you like the present makeup of the magazine; that is, one story in two parts, as, for instance, the one we present this month, ‘Off on a Comet’, with the balance in the next issue – or whether you would rather have the complete story in one issue, without the short stories as printed in the present number.

Rest assured that the editor will be guided by the majority at all times. A word from you will be greatly appreciated. – Editor. (GERNSBACK, 1926, p. 482)36

36 Agora que você já deu uma olhada na primeira edição de AMAZING STORIES, o editor gostaria muito de saber o que você achou da nova revista. Nas próximas edições, nós provavelmente teremos uma seção chamada ‘Cartas dos Leitores’, a qual será um fórum no qual os leitores poderão discutir os diversos problemas relacionados a essas histórias. Muito frequentemente, você fica confuso com uma certa questão científica apresentada em histórias desse tipo e gostaria de adquirir mais informações. Tentaremos manter essa seção para o benefício de todos, e tentaremos publicar todas as cartas recebidas dos leitores de AMAZING STORIES. Se, por outro lado, você tiver comentários, críticas, e sugestões, não deixe de nos enviar todas elas. O editor também gostaria de saber se você gosta do formato atual da revista; isto é, uma história divida em duas partes, como, por exemplo, a que apresentamos esse mês, ‘Off on a Comet”, com a conclusão na próxima edição – ou se você gostaria de ter a história completa em uma edição, sem os contos , conforme impressos no presente número.

Com isso, aos poucos, foi se criando uma comunidade de autores e leitores voltados para esse gênero textual e estes tinham sua opinião respeitada e mudanças sugeridas eram anexadas às publicações; desse modo, pode-se dizer que Gernsback inaugurou um novo gênero literário, que, além de se tratar de uma história surpreendente, obrigatoriamente tinha de conter elementos científicos no desenrolar da

narrativa “[...] the amazing quality [of the stories] is only one requisite, because the

story must contain science in every case.”37 (GERNSBECK,1926, p. 483)

Portanto, a princípio, a ficção científica era publicada apenas em revistas. O

gênero foi moldado, em seus primórdios, por aquilo que os fãs das chamadas pulp

magazines esperavam encontrar em suas leituras. Entre 1920 e 1930 as revistas publicavam histórias de aventuras espaciais – os autores que mais se destacaram, nesse período, foram Edgar Rice Burroughs (1875-1950) e E. E. ‘Doc’ Smith (1890-1965).

Além do formato dos textos escritos nas pulp magazines, outro aspecto importante

contido nelas – que viria a influenciar o cinema do gênero – eram as imagens: as capas eram detalhadamente desenhadas e coloridas, repletas de monstros alienígenas lutando contra heróis, espaçonaves, robôs, retratados em um ambiente futurista, para chamar a atenção dos leitores e as narrativas traziam ilustrações em preto e branco, conforme se observa em algumas imagens abaixo:

Assegure-se que o editor será sempre guiado pela maioria. Uma palavra sua será grandemente apreciada – Editor (tradução nossa).

37 “[...] a qualidade surpreendente [das histórias] é apenas um requisito, pois ela deve conter ciência em todos os casos.” (tradução nossa)

Figura 4: Capa de Astouding Science-fiction, Dezembro de 1939

Disponível em: http://www.pulpmags.org/amazing%20stories_page.html. Acesso em 22 de jan. de 2014.

Figura 5: Capa de Amazing Stories, março de 1939

Disponível em: http://www.pulpmags.org/amazing%20stories_page.html. Acesso em 22 de jan. de 2014.

Figura 6: Ilustração do conto “In the Abyss, de H.G. Wells

Disponível em: http://www.pulpmags.org/amazing%20stories_page.html. Acesso em 22 de jan. de 2014.

Figura 7: Ilustração do conto “The Purchase of the North Pole, de Júlio Verne

Disponível em: http://www.pulpmags.org/amazing%20stories_page.html. Acesso em 22 de jan. de 2014.

Todas as ilustrações foram feitas por artistas que se tornaram bastante conhecidos na época, e acabaram recebendo prêmios por seus trabalhos, com destaque para Frank R. Paul (1884-1963) . Paul foi descoberto pelo próprio editor, Hugo Gernsback, e tornou-se responsável por definir as ilustrações de capa e do interior das revistas entre 1926 a 1929. As ilustrações de Paul se tornariam as primeiras imagens de

Ficção Científica vistas pelos americanos, assim como por seus leitores que viriam a se tornar autores do gênero, como Ray Bradbury.

Na década de 1940, nos Estados Unidos, as narrativas começaram a ser publicadas em formato de livro, principalmente em edições de bolso. Este novo gênero permaneceu como fenômeno particularmente norte-americano até o final da Segunda

Guerra Mundial – apesar de as revistas pulp terem também se popularizado bastante

pela Europa e de alguns autores britânicos, como C. S. Lewis, aventurarem-se a escrever um ou outro texto.

O período de guerras e de crises (como a Segunda Guerra Mundial e a Depressão de 1929, nos Estados Unidos) contribuiu para o amadurecimento da ficção científica, devido aos avanços tecnológicos e aos novos temas de âmbito social e político suscitados com esses acontecimentos. Um grande exemplo disso é a obra Nineteen Eighty-Four, do inglês George Orwell, escrita em 1948 e publicada em 1949, que tem como foco a história de uma sociedade reprimida por um regime totalitário.

Em julho do ano de 1939, a revista Astounding Stories publicou uma nova

edição que trazia contos de autores até então desconhecidos: A. E. Van Vogt e Isaac Asimov. Assim, a partir dessa data, estava inaugurada a Era de Ouro da ficção científica, que começaria a ficar conhecida também pelo público em geral e não apenas pelos fãs do gênero.

Como vimos, a Era de Ouro tratava de histórias nas quais havia sempre um herói resolvendo problemas e enfrentando ameaças em uma aventura repleta de artefatos tecnológicos ou eram ambientadas no espaço. Abordavam, portanto, temas que satisfaziam o gosto pessoal do editor John W. Campbell (ROBERTS, 2005, p. 195). Campbell iniciou sua carreira como editor da Astouding science-fiction em outubro de 1937 e só deixaria o cargo em 1971, ano de sua morte (na ocasião, ele havia mudado o nome da revista para Analog). Segundo ele, a evolução das histórias de ficção científica publicadas nas pulp magazines em um novo gênero literário foi bastante perceptível, até mesmo no que diz respeito às questões abordadas no enredo: o pano de fundo das histórias são as máquinas, mas o ponto principal do enredo, sua essência, é o homem (WESTFAHL, 1998, p. 182).

A Era de Ouro perduraria até 1955 e, apesar do curto período de duração, tem dialogado com a literatura e o cinema até os dias de hoje. Além disso, a Era de Ouro consolidou a carreira de três dos maiores autores de ficção científica de todos os tempos: o próprio Isaac Asimov, Robert Heinlein e Arthur C. Clarke; eles ficariam

conhecidos como “the big three” entre leitores e críticos literários. Para que possamos entender mais a respeito dos autores e dos livros publicados nesse período, é importante que falemos de forma mais aprofundada sobre a obra e os temas tratados por cada um desses representantes. Aqui, faremos algumas considerações sobre os escritores A. Heinlein, Arthur C. Clarke e sobre suas obras. O autor Isaac Asimov será tratado de forma mais aprofundada e específica no próximo capítulo, devido ao fato de este ser nosso objeto de estudo nessa pesquisa.

O norte-americano Robert A. Heinlein (1907-1988), ao contrário de seus colegas

escritores contratados pela Astounding Stories, que começaram suas carreiras ainda

muito jovens (Asimov, por exemplo, tinha apenas 19 anos quando seu primeiro texto foi publicado nessa revista), era uma escritor mais maduro, tinha 30 anos, e por esse motivo os temas das suas histórias diferem da maioria dos textos publicados pela revista. Segundo Roberts (2005), a visão de Heinlein sobre a ficção científica era a que mais se aproximava dos ideais de John W. Campbell.

Pode-se dizer que a literatura de Heinlein teve três fases distintas, conforme descreve Adam Roberts (2005): na primeira ele publicou aqueles que foram

considerados seus melhores e mais inovadores livros, como The Puppet Masters (Os

Manipuladores, 1951) em que agentes secretos norte-americanos precisam combater um grupo de alienígenas parasitas, que se alojam nos seres humanos; tal narrativa influenciou filmes que foram lançados poucos anos depois e que seguiam essa mesma premissa, como Invasion of the Body Snatchers (Invasores de Corpos, 1956) e a trilogia Alien (1979-1997). Outra obra importante na primeira fase de produção de Heinlein é Starship Troopers (Tropas Estelares, 1959), a qual conta a história de um soldado americano, Johnny, que é obrigado a lutar contra uma tropa de insetos alienígenas, para tornar-se um cidadão e ter direito ao voto. Todos os homens precisavam completar o serviço militar. Esta obra se tornou bastante conhecida, tendo sido adaptada para a TV, para o cinema e para os quadrinhos.

A segunda fase de Heinlein foi a mais carregada de preocupações ideológicas:

um exemplo é a obra Strangers in a Stranger Land - uma releitura do famoso The

Jungle Book (O livro das Selvas, de Rudyard Kipling, 1894) - em que um homem é criado por marcianos e, posteriormente, volta para conviver com a cultura terrena. Em sua última fase, Heinlein tornou-se bastante controverso, e passou a ser considerado demasiadamente “estranho” por alguns críticos literários. O teórico de Ficção Científica norte-americano, Darko Suvin, chega a definir essa fase como fruto de uma

“senilidade”, (1988, p. 201). Um exemplo de romance publicado nesse período é Friday (1982), narrativa sobre uma mulher clonada, que enfrenta preconceito e corre o risco de ser morta caso os humanos descubram sobre sua natureza artificial – o livro discute o que nos faz humanos, o que define homem. A crítica que muitos fazem a esse texto, porém, é que ele é desconexo e privado de um enredo coerente.

Heinlein foi mais lido em sua época do que o é nos dias de hoje e muitos leitores afirmam que suas histórias não apresentam quaisquer novidades possíveis de chamar a atenção de um leitor moderno, pois os temas estariam ultrapassados e seriam um tanto ingênuos. Uma pesquisa mais aprofundada sobre os apreciadores de seus textos, porém, revela leitores aficionados, que consideram Heinlein o autor mais expressivo e autêntico da Era de Ouro, por abordar questões sociais, políticas culturais e religiosas em suas obras.

Arthur C. Clarke (1917-2008) nasceu no Reino Unido e passou um longo período de sua vida (de 1956 até sua morte) no Sri Lanka, por isso, suas vivências e seu conhecimento de mundo diferenciam-no de outros autores, norte-americanos, desse período. Apesar de ter se tornado mundialmente mais conhecido por ser autor da obra 2001: Space Odyssey (2011: uma odisseia no espaço, 1968, baseado em outro texto de Clarke, Expedition to Earth, de 1951), devido à adaptação cinematográfica realizada por Stanley Kubric, Clarke iniciou sua carreira muito antes, em 1946, quando lançou o conto “Loophole”, na revista Astounding Stories.

As grandes obras de Clarke são, quase sempre, relacionadas a viagens interestelares e a seres alienígenas invasores, que desejam destruir a humanidade. No livro Childhood’s End (O Fim da Infância, 1953), obra bastante aclamada, Clarke narra o fim da humanidade e do planeta Terra, promovido por crianças guiadas por alienígenas.

Mesmo sendo reconhecido como um dos autores mais adeptos das inovações tecnológicas, ele, paradoxalmente, incluía fatores místicos e metafísicos em seus textos. Por outro lado, guiado pelas instruções de John W. Campbell, os heróis de suas histórias demonstram que o homem é capaz de conquistar tudo o que se propõe a buscar e a fazer, demonstrando um olhar antropocêntrico e racionalista.

Por um bom tempo, Clarke e Asimov disputaram o título de quem seria o melhor autor desse período. Ambos se engajaram na disputa e acabaram, por fim, aceitando que Clarke fora o melhor na ficção científica e Asimov o melhor autor científico, isto é, Clarke teria se destacado nas características literárias de seus livros, enquanto Asimov

foi mais preciso ao incluir nos textos os aspectos científicos necessários para uma boa literatura de Ficção Científica. Clarke, por sua vez, é visto, até hoje, como um dos principais autores da literatura de ficção científica pós Segunda Guerra Mundial, apresentando, quase sempre, uma visão otimista com relação à tecnologia.

Certamente diversos outros autores também produziram obras importantes ao longo da Era de Ouro, porém, os três citados aqui são os que merecem destaque e são reconhecidos pelos críticos como os mais significativos para a época em questão, trazendo influências nos filmes e na literatura produzida atualmente. Desse modo, seus textos traduzem de forma clara as características dessa geração e o que elas trouxeram para o crescimento e o desenvolvimento da ficção científica como a conhecemos.

No documento OS ROBÔS DE ISAAC ASIMOV: (páginas 33-43)

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