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Evolução da população portuguesa*

3. Evolução das subpopulações*

3.4. Unidades domésticas

Relativamente à evolução da população institucionalizada12 com 65 e mais anos, sabe-se que, em 2001, esse universo era de 61 096 indivíduos, enquanto, em 2011, perfaz um total de 84 647. O facto de estes números absolutos cor- responderem a 3,61 % e 4,21 % da população residente em Portugal com essas

12. No âmbito desta análise consideram-se institucionalizados os indivíduos com mais de 65 anos a residir em estabelecimentos hoteleiros e similares, unidades de apoio social, educação, militares, religiosas, saúde, trabalho e outro tipo. Por conseguinte, excluem-se os indivíduos em estabelecimentos prisionais por constituírem uma institucionalização de natureza distinta.

idades nos recenseamentos 2001 e 2011, respectivamente, não retira a perti- nência da sua análise enquanto subpopulação de elevado interesse num estudo sobre o envelhecimento da população.

Em termos relativos e por grupo etário, de 2001 para 2011, verifica-se uma ligeira diminuição em ambos os sexos das proporções de institucionalizados nos grupos etários dos 65-74 anos e dos 75-84 anos (Gráfico 1.26). Assim, é no grupo dos 85 e mais anos que a proporção de indivíduos a viver em unidades institucionais sobe. Este crescimento é mais acentuado no sexo feminino, de 15,47 % para 18,58 %.

Estes resultados sugerem a ocorrência de melhorias no estado de saúde13 da população sénior, permitindo o adiamento da institucionalização para idades mais avançadas.

Gráfi co 1.26 Proporção de pessoas com 65 e mais anos a viver em famílias institucionais (%), total e por sexo, por grupo etário, Portugal, 2001 e 2011

% 2001 2011 2001 2011 0 5 10 15 20 85+ mulheres 75-84 mulheres 65-74 mulheres 85+ homens 75-84 homens 65-74 homens 85+ total 75-84 total 65-74 total

Cálculos próprios sobre os dados dos Recenseamentos Gerais da População (2001-2011), INE.

Quanto ao tipo de alojamento colectivo, o apoio social é o que reúne a maior proporção de institucionalizados e ainda aquele em que de 2001 para 2011 a proporção mais sobe (de 82,83 % para 84,14 %) (Gráfico 1.27). Os alo- jamentos religiosos e de saúde têm também alguma expressividade, apesar de acolherem menos de 10 % dos institucionalizados.

De realçar que de 2001 para 2011 aumentou a proporção de indivíduos a viver em estabelecimentos hoteleiros e similares, o que sugere a existência de procura e oferta deste tipo de alojamento dirigido sobretudo a um segmento da população sénior economicamente mais privilegiado. Quase residuais são as proporções de indivíduos a viver em alojamentos colectivos de educação, militar e de trabalho.

13. Questão que será explorada no Capítulo IV.

Gráfi co 1.27 Distribuição das pessoas com 65 e mais anos a viver em famílias

institucionais (%), por tipo de alojamento colectivo, sexos reunidos, Portugal, 2001 e 2011

% 2001 2011 2001 2011 0 20 40 60 80 100 Outro tipo Trabalho Saúde Religiosa Militar Educação Apoio social Est. Hot. e sim.

Fonte: Cálculos próprios sobre os dados dos Recenseamentos Gerais da População (2001-2011), INE.

Por sexo justificam-se apenas dois apontamentos (Gráfico 1.28). O pri- meiro é de que vivem mais mulheres em alojamentos de tipo religioso. Apesar de a frequência diminuir, de 2001 para 2011, em ambos os sexos, no masculino essa redução é superior (de 4,18 % para 2,53 %, enquanto no feminino é de 6,77 % para 5,10 %).

O segundo apontamento destina-se aos alojamentos de saúde. Enquanto diminui ligeiramente a proporção de homens que estando institucionalizados, vivem em alojamentos de saúde (de 5,06 % para 4,79 %), aumenta a proporção de mulheres (de 4,06 % para 4,55 %).

Não obstante, estas são pequenas variações que, mais do que representa- rem alterações de tendências, poderão apenas ser fruto do momento censitário.

Gráfi co 1.28 Distribuição das pessoas com 65 e mais anos a viver em famílias institucionais (%), por tipo de alojamento colectivo, por sexo, Portugal, 2001 e 2011

% % 0 20 40 60 80 100 Outro tipo Trabalho Saúde Religiosa Militar Educação Apoio social

Est. Hot. e sim. Outro tipo

Trabalho Saúde Religiosa Militar Educação Apoio social Est. Hot. e sim.

0 20 40 60 80 100 2001 (homens) 2011 (homens) 2001 (mulheres) 2011 (mulheres) 2001 (homens) 2011 (homens) 2001 (mulheres) 2011 (mulheres) Homens Mulheres

Em síntese, confirma-se o facto de serem as mulheres a recorrer mais às famílias institucionais, o que remete para o facto de ser no feminino que mais se vive só nas idades acima dos 75 anos. Trata-se pois de um recurso que aumenta com a idade, indicando estar estreitamente associado sobretudo à perda de autonomia e ao agravamento do estado de saúde física e psíquica (Gaymu et al. 2008).

O recuo no número de institucionalizados, de 2001 para 2011, remete pois para a hipótese de uma melhoria no estado de saúde da população sénior, sobretudo nas idades abaixo dos 85 anos ou, ainda, para um maior protago- nismo por parte das redes de apoio familiar.

Em Portugal, a evolução das unidades domésticas entre 1960 e 2001 foi marcada por duas grandes tendências complementares: o aumento das uni- dades domésticas constituídas por uma só pessoa e a diminuição da dimensão média das famílias clássicas (Aboim, 2003). Estas tendências prolongam-se até 2011, momento em que as unidades domésticas constituídas por uma só pessoa com 65 e mais anos de idade representam 10,06 % sobre o total de unidades domésticas e a dimensão média é de 2,58 pessoas por alojamento.

Sobre a dimensão das unidades domésticas importa relembrar que, em 1960, estas tinham, em média, 3,8 pessoas (Aboim, 2003). Ora com uma taxa de variação de -32,11 %, entre 1960 e 2011, verifica-se que é nas regiões mais envelhecidas que, em 2011, a dimensão média é menor (Figura 1.1).

Assim, particularmente reduzida é a dimensão média das unidades domés- ticas, sobretudo em regiões do interior, como nas sub-regiões da Beira Interior Sul (2,30), Pinhal Interior Sul (2,35), Alentejo Litoral (2,37) Cova da Beira e Beira Interior Norte (2,40). Quanto aos municípios, é em Idanha-a-Nova (2,15), Pampilhosa da Serra e Vila Velha de Ródão (2,11), Penamacor e Alcoutim (2,09) que as famílias são, em média, mais pequenas.

No outro extremo, com dimensões médias de unidades domésticas francamente superiores ao cenário nacional, surge o Tâmega (2,99), a Região Autónoma dos Açores (2,98), o Cávado (2,96), o Ave (2,91), a Região Autónoma da Madeira (2,85) e o Entre Douro e Vouga (2,81). Quanto aos municípios, o protagonismo é claramente das ilhas: Ribeira Grande (3,56), Vila Franca do Campo (3,44), Câmara de Lobos (3,41) e Lagoa (R.A.A), com uma dimensão média de 3,28 pessoas por unidade doméstica.

Figura 1.1 Dimensão média das unidades domésticas (n.º de pessoas), por município, 2011

< 2,48 2,48 - 2,77 > 2,78

Dimensão média (n.º de pessoas)

Fonte: Recenseamento Geral da População 2011, INE.

Mais interessante do que a dimensão das unidades domésticas no estudo da população sénior é a proporção de indivíduos com 65 e mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário (Figura 1.2). Nesta continuidade podemos observar que são os municípios de Penamacor, Idanha-a-Nova, Coruche, Pampilhosa da Serra e Nisa que apresentam a proporção mais elevada de indivíduos com 65 e mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário (entre 78,52 % e 71,4 %). Facto que remete para uma relação estreita entre o declínio da dimensão média das unidades domésticas e o aumento dos núcleos domésticos seniores. É neste sentido que se entende o facto de a menor proporção de seniores isolados (com valores entre 38,88 % e 42,55 %) se encontrar nos municípios de Vila Franca do Campo, Câmara de Lobos, Santa Cruz, Barcelos e Ribeira Grande.

Figura 1.2 Proporção de indivíduos com 65 e mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário (%), sexos reunidos, Portugal, 2011

< 50,00 50,01 - 60,00 60,01 - 70,00 > 70,00

Indivíduos com 65+ vivendo sós ou com pares (%)

Fonte: Recenseamento Geral da População 2011, INE.

Relativamente à proporção de unidades domésticas constituídas por uma só pessoa com 65 e mais anos de idade, no total de residentes desse grupo etário, de 1991 para 2011, aumenta o número de municípios com valores acima dos 20 %. Trata-se de um processo que se vai consolidando no interior do país e se começa a estender ao litoral, principalmente no ano de 2011 (Figura 1.3) e que envolve sobretudo as mulheres (Guerreiro, 2003; Aboim, 2003).

Em alguns municípios do interior como Penacova, Oleiros, Gouveia e Gavião verifica-se uma redução desta proporção que, tendo em conta os índi- ces de envelhecimento, poderá ser falaciosa. A conjugação de factores como a estagnação ou mesmo a diminuição do número de unidades domésticas, o aumento dos seniores institucionalizados e o efeito natural da mortalidade faz

com que a proporção de unidades domésticas constituídas por uma só pessoa com 65 e mais anos de idade diminua quando isso significa um agravamento do isolamento e não uma melhoria.

Figura 1.3 Proporção de unidades domésticas constituídas por uma só pessoa com 65 e mais anos (%) por município de residência, 1991-2011

< 5,00 5,01 - 10,00 10,01 - 15,00 15,01 - 20,00 20,01 - 25,00 > 25,00 1991 (%) < 5,00 5,01 - 10,00 10,01 - 15,00 15,01 - 20,00 20,01 - 25,00 > 25,00 2001 (%) < 5,00 5,01 - 10,00 10,01 - 15,00 15,01 - 20,00 20,01 - 25,00 > 25,00 2011 (%)

Em Portugal, a dimensão média das unidades domésticas tem vindo a reduzir paralelamente ao aumento das constituídas por uma só pessoa e, den- tro destas, das constituídas por uma pessoa com 65 ou mais anos. Contudo, a distribuição destes casos no território português segue um padrão de inte- rioridade e periferia. Existe por isso uma clara coincidência entre as regiões do país mais envelhecidas e as regiões onde se dá conta da existência de um maior peso de unidades domésticas formadas por pessoas sós com 65 e mais anos ou apenas por pessoas com 65 e mais anos. Estamos pois perante uma geografia do isolamento que envolve populações cada vez mais envelhecidas num país tendencialmente “voltado ao mar”.

Em síntese, no que se refere à população sénior portuguesa, a tendência recente e actual aponta para uma melhoria clara dos seus recursos escola- res paralelamente a um agravamento do nível dos seus rendimentos por via, sobretudo, de um final de vida activa cada vez mais precário. Por outro lado, com o recuo da viuvez, os seniores portugueses tendem a viver mais anos em conjugalidade ou na companhia de um cônjuge e a constituírem unidades domésticas de duas pessoas ou uma pessoa com 65 e mais anos, adiando o recurso às famílias institucionais.

Todavia, na caracterização da população sénior não se pode deixar de ter em conta, em particular, a forma como a idade e o sexo estruturam visíveis diferenças.

Com efeito, é nas idades mais avançadas e no feminino que mais persis- tem os fracos recursos escolares. As mulheres também são penalizadas com níveis de rendimento mais baixos do que os homens nas idades seniores. Isto, sobretudo, pela maior precariedade que marca a sua vida activa, algo que também remete para desigualdades na divisão sexual do trabalho mantida num persistente registo tradicional (Perísta, 2002). E é também no feminino que na senioridade mais tempo se vive só, o que está de acordo com o facto de serem as mulheres, em idades mais avançadas, que recorrem em maior número às famílias institucionais.

Em Portugal, depois dos 75 anos, temos uma clara feminização da popula- ção. Esta surge marcada por uma persistente iliteracia, por baixos rendimentos, pela solidão e, frequentemente, pelo isolamento. Consequentemente, qualquer análise que envolva a população sénior portuguesa deverá ter em conta o facto de esta se apresentar estruturada em torno de patamares etários associados a níveis diferenciados de carências e, por aí, de necessidades com os quais se cruza fortemente a variável sexo e a variável geográfica.

Algumas das questões aqui enunciadas a um nível mais descritivo serão examinadas nos capítulos seguintes. Contudo, fica aqui o ponto de partida para as projecções derivadas cujos resultados se apresentam no Capítulo VII.

E porque de futuro aqui também se trata, mesmo sabendo da precaridade que tende a marcar os seus recursos económicos, em Portugal, a população com mais de 65 anos de idade será gradualmente constituída por indivíduos detentores de maiores recursos escolares. Variável que determinará por certo os seus estilos de vida, o seu grau de autonomia e, por conseguinte, a sua capacidade de intervir socialmente.

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Capítulo II

Dinâmicas demográficas do envelhecimento: