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7 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DA ESCALA DE CONCEPÇÕES

7.2 Validade de construto

Todo o desenvolvimento dessa pesquisa se constituiu no processo de elaborar itens que representassem os construtos e ou fatores que promovem a construção da autonomia moral, segundo Jean Piaget. O modelo de instrumento elaborado continha quatro construtos: respeito, obediência, justiça e autonomia, e 36 itens representativos desses fatores27, conforme apresenta o quadro 7:

Quadro 7: Modelo do instrumento: construtos e respectivos itens RESPEITO

1- Um pai sempre mostra interesse pelas coisas que o filho faz. 2- Um pai nunca deve mexer nas coisas do filho sem pedir permissão. 6- É fundamental que os pais conversem com seus filhos.

10 - Os pais devem usar ofensas quando necessário para educar seus filhos. 12- Um pai nunca deve confiar no filho.

14- Um pai não deve sempre justificar para os filhos as suas orientações. 17- Os pais devem dar palpite em tudo o que o filho faz.

20- Um pai nem sempre deve trocar idéias com seus filhos. 22- Um filho sempre deve acatar as ordens dos pais.

26- As atitudes dos pais para com os filhos são sempre coerentes.

OBEDIÊNCIA

4- É fundamental que a ordem dada pelos pais, seja acompanhada de uma explicação.

8- Os filhos desobedientes devem saber que deixam os seus pais tristes. 15- Os pais devem sempre se esforçar para entender as razões da desobediência dos seus filhos.

18- Os pais sempre sabem o que é melhor para o seu filho.

27 Trata-se do mesmo instrumento apresentado pelo quadro 6, todavia, nesse quadro os itens estão classificados

23- Uma boa ameaça costuma resolver uma desobediência. 28- Os filhos devem obedecer os pais em todas as situações. 30- Os filhos que amam seus pais sempre devem lhes obedecer.

31- O papel dos pais é ser modelo para sustentar as regras junto aos filhos.

AUTONOMIA

3- Os pais devem sempre considerar as explicações dos filhos. 7- Cabe aos pais tomar as decisões pelos filhos.

13- Os filhos, quando autorizados pelos pais, devem ter suas próprias experiências.

21- Os pais devem ajudar os filhos a refletirem sobre as suas ações ao invés de lhes dar ordens.

25- Nem sempre um pai deve oferecer escolhas aos seus filhos.

27- Os pais devem sempre permitir que seus filhos busquem soluções para os seus próprios problemas.

29- Cabe aos pais darem soluções para as situações difíceis pelas quais passam seus filhos.

32- Não se pode sempre ouvir os filhos.

33- Os pais devem acatar as opiniões dos filhos.

34- Os pais devem substituir os “longos sermões” por poucas palavras.

JUSTIÇA

5- Quando o filho faz alguma coisa errada, o pai deve proibi-lo de fazer algo que ele goste.

9- Os pais devem sempre contornar os erros dos filhos para não viverem brigando com eles.

11- Um pai deve sempre se auto-controlar para castigar seu filho.

16- Um pai pode punir fisicamente seu filho caso ele faça algo muito errado. 19- Um pai que tem dois filhos precisa sempre agir do mesmo modo com os dois.

24- Um pai deve ajudar seu filho a arcar com as conseqüências dos seus atos. 35- O pai pode falar e não agir conforme as suas palavras.

Realizar a validade de construto, significa testar se o modelo teórico acima elaborado está ajustado, ou seja, se os itens representam adequadamente os construtos, tornando-os, portanto, pesquisáveis. Nas palavras de Pasquali (2003, p.164):

A validade de construto ou de conceito é considerada a forma mais fundamental de validade dos instrumentos psicológicos e com razão, dado que ela constitui a maneira direta de verificar a hipótese da legitimidade da representação comportamental dos traços latentes.

Assim a validação de construto, significa exatamente, utilizar-se da estatística como ferramenta para a testagem da hipótese psicológica do modelo. Esta validação foi feita aplicando-se a Análise Fatorial Confirmatória (Confirmatory Factor Analysis - CFA).

Conforme MacCallun e Austin (2000, p.8), a Análise Fatorial Confirmatória (CFA), é um caso especial do SEM – Structural Equation Modeling (Modelo de Equações Estruturais). Segundo esses autores, o SEM é uma ferramenta poderosa que tem sido utilizada, pelos mais diversos modelos de pesquisa em psicologia, sendo os dados que apresentam, resultados da revisão da aplicabilidade desse modelo de estatística nos últimos anos. Com relação à Análise Fatorial Confirmatória, os autores afirmam que tem sido amplamente utilizada para validação de construtos de modelos e refinamento de escalas, dentre outros tipos de aplicabilidade.

Esse foi exatamente o caso dessa pesquisa, que portanto utilizou-se da CFA para esse fim, ou seja, testar a hipótese de ajuste dos dados empíricos ao seu modelo teórico. A estrutura de relação dos itens para com os fatores foi imposta pelo modelo e foi confirmada pela análise. Ainda que se tenha admitido que os fatores ou construtos no caso dessa pesquisa são congruentes e não excludentes, cada variável ou item “deu carga” (relacionou-se) a somente um fator ou construto.

Portanto, a validade de construto de um instrumento de pesquisa é determinada pela grandeza das cargas fatoriais (que são as correlações dos itens no fator ou construto). Segundo Pasquali (2003, p. 174) as cargas fatoriais medem a correlação ou covariância dos itens nos construtos, apontando dessa forma o percentual que eles representam sobre os seus fatores, ou seja, o quanto esses indicadores ou itens são uma boa representação do construto.

Quanto à confiabilidade do construto, denominada de unidimensionalidade do construto, diz respeito à verificação de que os itens representam de fato um único construto. (Hair Jr. et al., 1998, p. 611).

A constatação da unidimensionalidade é realizada, observando-se cada valor da matriz de resíduos normalizados do construto. O valor de resíduo alto indica que aquele item não se

ajusta ao modelo, e a manutenção desse item providencia um efeito sobre o ajuste geral do modelo tornando-o baixo.

O quadro 828 apresenta as medidas de ajustamento do modelo. Essas medidas são observadas pelo pesquisador para realizar as modificações necessárias para que o modelo seja considerado ajustado:

Quadro 8 - Medidas de ajustamento do modelo

Qui-quadrado ponderado ( 2 / graus de liberdade): É um índice de ajuste muito

sensível ao tamanho amostral. Por essa razão, outros índices devem ser considerados na análise. O critério que o presente estudo adotou, no caso dessa medida, foi aceitar valores abaixo de cinco (5,0), sendo que o ajuste “ideal” teria uma razão unitária.

Goodness-of-fit (GFI): Foi considerado aceito valor igual ou superior a 0,9. Trata-se

de uma medida que compara os resíduos das matrizes de dados observada e estimada, produzindo um indicador que varia de zero (ajuste pobre) a um (ajuste perfeito).;

Adjusted Goodness-of-Fit Index (AGFI): É uma extensão do índice GFI, ajustado

pela razão dos graus de liberdade para o modelo proposto pelos graus de liberdade para um modelo nulo. O nível de aceite recomendado é maior ou igual a 0,9

Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA): Medida que tenta corrigir a

tendência do qui-quadrado em rejeitar um modelo especificado com base em uma amostra relativamente grande. A medida no intervalo entre 0,05 e 0,08 foi aceita.

Normed fit index (NFI): É um índice que compara o modelo proposto com o modelo

nulo. Varia no intervalo de zero (ausência total de ajuste) a um (ajuste perfeito). Recomendam-se valores não inferiores a 0,9.

Tucker-Lewis Index (TLI ou Nonnormed fit Index (NNFI): Resulta em valores no

intervalo de zero a um, sendo aceitável se igual ou superior a 0,9;

Comparative fit index (CFI): Medida incremental que também compara os modelos

nulo e estimado. Recomenda-se a medida igual ou acima de 0,9.

Assim a validade do modelo foi realizada através de sucessivos ajustes, sendo que as alterações no modelo foram realizadas buscando maior adequação dos construtos. As medidas acima apresentadas, segundo o Quadro 8, foram sucessivamente observadas pelo pesquisador, enquanto parâmetros de ajustamento do modelo. Assim, as tomadas de decisão, como por

exemplo, eliminar um item, foram realizadas em função desses índices e também pela análise qualitativa dos itens em relação ao construto e a todo o processo de elaboração do instrumento – questões que serão discutidas no próximo capítulo.

Para a realização desse tipo de testagem utilizou-se um software estatístico específico para tratamento e auxílio na análise: o sistema LISREL 8.5. Segundo Garson (2004, p. 2) esse software é um dos mais tradicionais “pacotes” estatísticos, destinado à modelagem de equações estruturais, ele dispõe de todos os recursos adequados para os propósitos desejados e nos últimos anos popularizou-se nas pesquisas em ciências sociais.

Todo o processo de validação aconteceu a partir então dos sucessivos ajustes, cujo objetivo maior foi aproximar-se dos valores indicados pelo quadro 8 das medidas de ajuste perfeito do modelo. Assim que o sistema LISREL 8.5 aplicou a análise fatorial confirmatória do instrumento, averiguou-se a necessidade de realizar medidas que proporcionassem uma melhora nos índices de ajuste do modelo.

Observando os níveis de resíduos de alguns itens, identificou-se que eles não se ajustavam ao modelo por apresentarem resíduos altos. Assim foram retirados do modelo, individualmente, itens que apresentavam tal comportamento (altos resíduos). Esse foi o caso dos itens: 2, 4, 10, 15, 18, 20, 22, 27, 29, 30, 36. À medida que cada um desses itens era eliminado do modelo, as medidas de ajuste do mesmo mostravam-se mais próximas dos parâmetros sugeridos pelo quadro 8.

Outra decisão que providenciou a melhora do ajuste do modelo foi estabelecer a correlação de alguns itens, como foi o caso, do item 15 com o item 17, do item 13 com o item 34, do item 25 com 33, e do item 32 com o item 33. Essa aproximação desses itens significou dizer ao modelo que tais variáveis estavam mensurando conceitos aproximados e dependentes reciprocamente, pois havia uma correlação forte entre os construtos que estavam mensurando.

Finalmente, ainda como medida de ajustamento do modelo, dois itens tiveram seus construtos alterados. Dessa forma, o item 6 que no modelo inicial representava o construto respeito, teve um ajuste melhor quando recolocado como representante do construto autonomia. E, o item 3 ficou melhor ajustado quando representando o construto justiça, quando no modelo inicial era representante do construto autonomia.

As decisões de estabelecimento das correlações entre itens, bem como a eliminação de itens e a alteração dos construtos dos itens, ampararam-se obviamente, primeiramente nos índices que se apresentam no quadro 8. Dessa forma, com o objetivo de melhorar os valores das medidas de ajustamento, as decisões acima vão sendo tomadas, na medida em que vão providenciando melhores resultados de ajustamento. Todavia, todo esse processo foi também

definido pela reflexão teórica sobre essas decisões, ou seja, através do processo reflexivo do pesquisador a luz da teoria, da experiência da coleta de dados e de todo o processo de validação de conteúdo do instrumento. Essas reflexões teóricas serão apresentadas no capítulo discussão dos resultados.

O quadro 9 apresenta os valores das medidas do Modelo Final do instrumento após todas essas intervenções para o seu ajustamento, apresentando os valores ajustados que se referem ao resultado da validade de construto, fruto do ajuste do instrumento de medida.

A análise foi amparada complementarmente pelo gráfico Q-Plot fornecido pelo LISREL® e que apresenta a distribuição dos resíduos padronizados relativamente a uma linha de 45º do eixo. A proximidade dos pontos a essa linha indica distribuição normal dos resíduos. Esse gráfico bem como todos os demais índices e resultados, inclusive a tabela de resíduos, do tratamento estatístico: Análise Fatorial Confirmatória (CFA), realizada pelo LISREL, encontra-se no anexo D.

Quadro 9 – Medidas do modelo ajustado

MEDIDAS VALORES

AJUSTADOS REFERENCIAIS VALORES

Qui-quadrado ponderado: 5,229 Abaixo de 5,0

Goodness-of-fit (GFI): 0,933 Acima de 0,90

Adjusted Goodness-of-Fit Index (AGFI):

0,919 Acima de 0,90

Root Mean Square Error of

Approximation (RMSEA):

0,0702 Entre 0,05 e 0,08

Normed fit index (NFI): 1,058 Acima de 0,90

Tucker-Lewis Index (TLI ou Nonnormed fit Index

(NNFI):

1,058 Acima de 0,90

Comparative fit index (CFI): 1.000 Acima de 0,90

O quadro 10 apresenta por sua vez, o gráfico do modelo final ajustado. Esse quadro apresenta ainda os valores das correlações dos construtos entre si, e com cada item. Ainda foi possível observar na representação gráfica, todas as decisões anotadas nas linhas anteriores, referentes às providências tomadas no modelo com o intuito de ajustá-lo do modo mais próximo possível dos valores de referência (quadro 8).

29 Para esse caso, com uma amostra robusta de 860 sujeitos, é natural que o valor do qui-quadrado ponderado se

apresente inflacionado, logo se deve recorrer à análise do RMSEA: medida que tenta corrigir a tendência do qui- quadrado em rejeitar um modelo especificado com base em uma amostra relativamente grande.

Quadro 10 – Gráfico do Modelo Final Ajustado

Assim, o gráfico demonstra as correlações realizadas pelo pesquisador, a alteração da representação de alguns itens em relação aos seus construtos, bem como os itens que permaneceram no modelo e aqueles que foram eliminados.

Conforme o tratamento estatístico, o modelo apresentando pelo quadro 10 é aquele que melhor se ajusta aos dados. Sendo portanto, esse o modelo final do instrumento: resposta ao objetivo principal da pesquisa.

O quadro 11 apresenta o instrumento com seus respectivos 25 itens, organizados como escala. A reflexão teórica a respeito da permanência desses 25 itens ou variáveis, bem como a eliminação dos demais itens e a organização deles nos respectivos construtos, é o tema do próximo capítulo que tem como objetivo discutir esses resultados.

O resultado das respostas dos participantes para cada item também será apresentado e discutido pelo próximo capítulo, bem como a descrição das diferenças (conforme significância estatística) encontradas em relação às variáveis dependentes: gênero, número de filhos, estado civil, profissão e escolaridade dos pais, renda familiar e idade dos participantes, tipo de escola no qual os filhos dos participantes estudam e lugares pesquisados.

Quadro 11 – Modelo Final Escala de Concepções Educativas

Avalie as frases abaixo, atribuindo uma nota de 1 a 7. Conforme o quadro que se segue:

1 2 3 4 5 6 7

Discordo

totalmente Discordo Bastante discordo Não sei concordo Concordo bastante plenamente Concordo Discordo Concordo

Frases Notas

1- Um pai sempre mostra interesse pelas coisas que o filho faz. 2- Os pais devem sempre considerar as explicações dos filhos.

3- Quando o filho faz alguma coisa errada, o pai deve proibi-lo de fazer algo que ele goste.

4- É fundamental que os pais conversem com seus filhos. 5- Cabe aos pais tomar as decisões pelos filhos.

6- Os filhos desobedientes devem saber que deixam os seus pais tristes. 7- Os pais devem sempre contornar os erros dos filhos para não viverem brigando com eles.

8- Um pai deve sempre se auto-controlar para castigar seu filho. 9- Um pai nunca deve confiar no filho.

10- Os filhos, quando autorizados pelos pais, devem ter suas próprias experiências.

11- Um pai não deve sempre justificar para os filhos as suas orientações. 12- Um pai pode punir fisicamente seu filho caso ele faça algo muito errado. 13- Os pais devem dar palpite em tudo o que o filho faz.

14- Um pai que tem dois filhos precisa sempre agir do mesmo modo com os dois.

15- Os pais devem ajudar os filhos a refletirem sobre as suas ações ao invés de lhes dar ordens.

16- Uma boa ameaça costuma resolver uma desobediência.

17- Um pai deve ajudar seu filho a arcar com as conseqüências dos seus atos.

18- Nem sempre um pai deve oferecer escolhas aos seus filhos. 19- As atitudes dos pais para com os filhos são sempre coerentes. 20- Os filhos devem obedecer os pais em todas as situações.

21- O papel dos pais é ser modelo para sustentar as regras junto aos filhos. 22- Não se pode sempre ouvir os filhos.

23- Os pais devem acatar as opiniões dos filhos.

24- Os pais devem substituir os “longos sermões” por poucas palavras. 25- O pai pode falar e não agir conforme as suas palavras.

8 PAIS, ADOLESCENTES E AUTONOMIA MORAL: DISCUSSÃO

DOS RESULTADOS

Assim como ninguém pode ser livre por você, ninguém poderá ser justo por você, se você não se der conta de que deve sê-lo para viver bem. Para entender totalmente o que o outro pode esperar de você não há outra maneira senão amá-lo um pouco, mesmo que seja amá- lo porque também é humano... e nenhuma lei pode instituir esse amor pequeno, mas muito importante. Quem vive bem deve ser capaz de uma justiça simpática, ou de uma compaixão justa. (Savater, 2004, p.134).

Uma vez apresentados os resultados do processo de construção e validação do instrumento – Escala das Concepções Educativas: Pais, Adolescentes e Autonomia Moral – no capítulo anterior, o objetivo desse capítulo é apresentar a discussão desses resultados, a luz da teoria que os fundamentaram, bem como refletir sobre os resultados enquanto respostas para as duas perguntas que conduziram toda a pesquisa: Quais as concepções educativas dos

pais a respeito da sua participação na construção da autonomia moral dos seus filhos adolescentes?Que variáveis ou intervenções dos pais representam suas concepções a respeito de: obediência, respeito, justiça e autonomia?

A discussão dos resultados encontrados será apresentada de forma a montar um mapeamento das dificuldades e facilidades dos genitores no processo de educar para a autonomia moral, no tocante aos construtos obediência. Também será analisada qualitativamente a validação do construto, que providenciou a definição do modelo final do instrumento30 , contando com 25 itens, distribuídos segundo os respectivos fatores que eles representam, bem como os 11 itens que foram eliminados, uma vez que a análise estatística produziu uma modelo que tem muito a dizer sobre o processo de participação dos pais na construção da autonomia moral dos seus filhos adolescentes, objeto de estudo dessa pesquisa.

Dessa forma, esse capítulo será dividido em duas partes: a primeira cujo objetivo é discutir os resultados da validação do instrumento, em relação à proposta teórica do Juízo Moral de Jean Piaget. Essa parte da discussão dos resultados terá o objetivo duplo de refletir sobre o instrumento construído e validado, bem como analisar qualitativamente as respostas colhidas por ele, buscando responder as perguntas que nortearam a sua construção.

A segunda parte desse capítulo apresentará, sucintamente, um estudo das tendências segundo as variáveis dependentes: gênero, número de filhos, estado civil, profissão e

30 O modelo final do instrumento foi apresentado no final do sétimo capítulo e será reapresentado nesse capítulo,

escolaridade dos pais, renda familiar, idade dos participantes, tipo de escola no qual os filhos dos participantes estudam e lugares pesquisados. O estudo das significâncias estatísticas entre tais variáveis dependentes e os construtos possibilitará o entendimento e a análise do que acontece no interior das amostras, bem como conduzirá a validades convergentes, conforme as medidas e suas comparações em relação à caracterização dos subgrupos da amostra.