• Nenhum resultado encontrado

Vantagens com a proposta das folhas normalizadas e a implementação do posto de controlo

6. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6.3. Vantagens com a proposta das folhas normalizadas e a implementação do posto de controlo

Com as folhas normalizadas (secção 5.5.), o operador teria uma ferramenta para não se esquecer do que encontrou de errado, de forma a informar a gestão do problema encontrado, para que esta o tentasse resolver. Consequentemente, tal diminuiria os defeitos nos componentes ou de outros problemas apontados pelos operadores.

Por exemplo, no posto de controlo (secção 5.4.), o operador (local de expedição da Oxisol), se verificasse que nem todos os furos se apresentavam na estrutura, registaria na folha normalizada, para assim entregar ao chefe da secção, que por sua vez entregaria à gestão. Assim, a gestão iria verificar a causa que poderia estar, por exemplo, relacionada com o desenho técnico, e consequentemente procederia à sua correção para que não voltasse a acontecer este problema. Com estas propostas, evitar-se-ia que esses erros voltassem a acontecer. No entanto, não foi aplicada, porque a empresa estava mais focada na mudança de instalações.

6.4. Implementação do projeto de linha de artigos misturados

Com a proposta apresentada em relação à alteração de layout (secção 5.6.4.) e do seu balanceamento (secção 5.6.2.), é possível concluir que, caso fosse implementada, existiria uma diminuição nos tempos de produção de 45% e de 40% para as guilhotinas e quinadoras, respetivamente. Antes da nova proposta, para se produzir uma guilhotina, seriam necessários 87 horas, enquanto que com a nova proposta são precisas apenas 47.43 horas. Em relação às quinadoras, verifica-se que antes eram necessárias 70.8 horas e com a nova linha somente 42.49 horas.

Em relação ao número de operadores para ambos os casos, há um decréscimo de 20%, ou seja, de 10 operadores para 8 operadores. No que concerne à produção anual, a empresa também teria um aumento de 72 para 112 guilhotinas anuais (ganho de 56%) e um aumento de 114 para 186 quinadoras (ganho de 29%). Esta informação encontra-se resumida na Tabela 22.

Tabela 22 - Ganhos com o projeto de linha

Tempo produção (horas) Ganho Produção anual Ganho

Gu

ilhot

inas Situação inicial 87.00 45% 72 56%

Situação proposta 47.43 112*

Qu

inado

ras Situação inicial 70.80

40%

144

29%

Situação proposta 42.49 186*

*Este valor foi obtido através da seguinte fórmula:

 rácio*nºoperadores* [nºdias por ano (considerou-se 220)/nºdias necessários para produzir];

 rácio = 2/5 (para o caso das guilhotinas, pois só se irão produzir 2 por semana) ou 3/5 (para o caso das quinadoras, uma vez que se irão produzir 3 por semana).

A obtenção destes resultados irá depender da aplicação correta do Standard Work (secção 5.6.4.2.), uma vez que as operações nos postos da guinadora se encontram normalizados. Esta proposta iria eliminar desvios/variabilidades em termos de desperdício, pois como está tudo bem definido, ou seja, normalizado, os operadores saberão exatamente o que fazer e em quanto tempo deverão executar a sua tarefa.

Com a implementação do sistema de base de dados (secção 5.6.2.3.), seria mais esclarecedor para a gestão saber quanto tempo demora a ser realizada cada operação, e visto que estes dados se encontrarão atualizados, será mais fácil dizer ao cliente quanto tempo demorará a realizar um produto, o que aumentará o nível de serviço ao cliente. Traduzindo o que foi referido, uma vez que a empresa possui os tempos corretos, assim, poderá definir um lead time mais aproximado à realidade e, como tal, não terá variações tão bruscas quanto ao

lead time combinado com o cliente, não causando a insatisfação deste. No entanto, tal não foi implementado, uma vez que estas bases de dados servem apenas para a nova instalação.

dado que a implantação é em estaleiro e não há mistura de artigos, uma vez que existe uma zona só para produzir quinadoras e outra só para produzir guilhotinas. O mesmo se passou com o sistema de base de dados para os supermercados (secção 5.6.4.4.), pois esta base de dados está preparada para as novas instalações, não podendo assim ser implementadas para a situação atual da empresa. Estas bases de dados irão facilitar na organização dos supermercados para a nova instalação, pois aí se encontra em que postos de trabalho deverá estar cada componente.

É possível quantificar o ganho que a empresa teria com a implementação das novas bancadas, com a organização dos supermercados através dos sistemas de base de dados, com o sistema de controlo two-bin- system e com a gestão visual em termos de distâncias percorridas. Com estas propostas os operadores já não teriam que realizar grandes distâncias para os armazéns ou de supermercado para supermercado. Assim, a empresa alcançaria um ganho de 100% com estas propostas (Tabela 23)

Tabela 23 - Ganhos conseguidos

Situação inicial Situação proposta Ganho

Guilhotina 609 metros 0 metros 100%

Quinadora 423 metros 0 metros 100%

O quadro visual (secção 5.6.5.) permitiria à gestão estar sempre atualizada sobre o que se passa na guinadora. Tendo em conta que o Standard Work exige que não haja variações e se, por acaso, ocorresse algo que não era esperado, a gestão, com o quadro, averiguava o que se estava a passar de errado, para assim evitar que futuramente estas variações voltassem a acontecer. É uma forma organizada para apresentar os problemas encontrados, que permite que toda a gente consiga ver o estado atual da guinadora.

Também com o quadro poder-se-ia definir objetivos diários, fazendo com que os operadores soubessem o que deveriam fazer. Apesar de se ter proposto as folhas normalizadas para o sistema atual, estas também podem ser utilizadas no sistema proposto e utilizar estas duas propostas de forma integrada, ou seja, os operadores registavam na folha os problemas encontrados e posteriormente fariam o registo no quadro. Estas propostas teriam um impacto na diminuição dos desperdícios e, como consequência, tornaria a guinadora num sistema com um fluxo contínuo. Contudo, nenhuma destas propostas foi implementada, porque estas sugestões serviriam apenas para a nova unidade fabril da Adira.

7. CONCLUSÃO

Neste capítulo apresentam-se as considerações finais sobre a presente dissertação e fazem-se ainda algumas referências em relação às oportunidades para trabalho futuro.

7.1. Considerações finais

Após a finalização desta dissertação, conclui-se que os objetivos planeados foram cumpridos, tendo-se proposto a implementação de aplicação do Standard Work para normalizar procedimentos de trabalho, a aplicação dos 5S e da gestão visual para organizar postos de trabalho e supermercados, respetivamente, e criado documentos normalizadas como: a folha normalizada para o controlo da qualidade e a folha para a deteção de problemas nos postos de trabalhos. Foi ainda criado um programa de rotatividade ABAB e foram sugeridas algumas ações de formação para que os operadores possam aprender algumas competências transversais, tais como as ferramentas lean e competências técnicas (matriz de formação). Também foi possível ajudar a preparar o processo de implementação da nova linha para previsível mudança de instalações.

Para que estes objetivos fossem cumpridos e para que fossem identificadas as ferramentas a implementar, foi realizada, numa fase inicial, uma análise detalhada à situação atual da empresa, onde se verificaram vários desperdícios, como as deslocações exageradas dos operários, a inexistência de controlo de qualidade nos componentes dos produtos, a falta de balanceamento e normalização das operações. Assim, através desta análise, foi então possível chegar a um conjunto de soluções, tendo como base a filosofia Lean, para eliminar estes problemas.

De uma forma geral, pode referir-se que as soluções se focaram em três ferramentas principais: os 5S, a gestão visual e o Standard Work. Para além destas ferramentas Lean, criou-se um programa de rotatividade e matriz de formação para os operadores adquirirem competências para o novo sistema produtivo da empresa.

As propostas apresentadas permitiram uma redução de 45% no tempo de produção, um aumento de produção de 72 guilhotinas para 112 guilhotinas. No que concerne às quinadoras, as propostas permitiriam um decréscimo de 40% no tempo de produção e um aumento de produção de 144 para 186 quinadoras.

No entanto, é necessário referir alguns inconvenientes: se a empresa tivesse permitido implementar algumas das propostas, inclusive as mais simples, como as ações de formação e/ou os 5S nos carrinhos, poderiam ser visíveis os resultados. Para além disso, tais formações poderiam contribuir para os operadores estarem mais bem preparados, quer para executar outras operações, quer para um ambiente Lean.

Apesar de não ter sido referido nesta dissertação, uma das maiores aprendizagens que se adquiriu no final deste projeto foi a capacidade de saber falar e ouvir as pessoas. Muitas vezes, os operadores apresentavam grandes ideias que nem sempre eram ouvidas pela empresa. Se esta mentalidade se mantiver na empresa, talvez esta venha a sentir mais dificuldades em seguir a filosofia Lean, que defende que se deve envolver as pessoas, sempre. Assim, se se conseguir motivar os engenheiros e gestores, certamente os resultados serão ainda mais positivos.

7.2. Trabalho futuro

Futuramente propõe-se que sejam implementadas as propostas deste projeto. Paralelamente, deve ser revisto o planeamento da produção, de forma a que não haja ruturas de stocks dos artigos, para assim nunca comprometer o funcionamento da guinadora. Para além disto, propõe-se um trabalho contínuo para a obtenção de tempos reais das operações. Também se propõe uma análise ergonómica dos postos de trabalho, visto que não existe nenhum departamento para tal, de forma a analisar possíveis problemas referentes à iluminação, ruído e ambiente térmico.

Outro aspeto a referir é a normalização das etiquetas que se encontram nos supermercados e armazéns, tal como a sua organização de acordo com a procura. Por exemplo, a realização de uma análise ABC aos artigos poderia ser eficiente para uma boa organização do local. A definição das quantidades de componentes (anilhas ou parafusos) que cada caixa deverá possuir também deverá ser tida em conta, para que nunca faltem esses componentes aos operadores.

Tendo o projeto de linhas de artigos misturados sido mais focado para os dois produtos estudados (guilhotina SM e quinadora PM), e como a empresa tenciona produzir todos os produtos standard nesta linha, este estudo deverá ser continuado para os outros produtos. Isto é necessário devido às diferenças na produção, em termos gerais, dos restantes produtos para os produtos estudados, tendo que alterar algumas propostas até agora referidas, de forma a que a nova configuração esteja ajustada para todos os produtos standard.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADIRA. (2013). Manual de Gestão da Qualidade.

ADIRA. (n.d.). ADIRA >> Markets. Retrieved 01 de Março, 2013, from

http://www.adira.pt/dealers.aspx?dqa=0:0:0:11:0:0:-1:0:0

Alves, A., Carvalho, J., Sousa, R., Moreira, F., & Lima, R. (2011). Benefits of Lean Management: Results from some industrial cases in Portugal. Proceedings do 6º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia (CLME2011), 29 Agosto-2 de Setembro, Maputo, Moçambique. http://hdl.handle.net/1822/18873.

Alves, A., & Silva, C. (2009). Design methodologies for product oriented manufacturing systems: Proceedings of the First International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for Innovation IDEMI09, Porto, Portugal, September 14-15, 2009. http://hdl.handle.net/1822/19117.

Alves, A. C. (2007). Projecto Dinâmico de Sistemas de Produção Orientados ao Produto. Tese de doutoramento em Engenharia de Produção e Sistemas, Escola de Engenharia da Universidade do Minho,

https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7606

Arezes, P., Carvalho, D., & Alves, A. (2010). Threats and Opportunities for Workplace Ergonomics in Lean Environments. Proceedings of 17th International Annual EurOMA Conference -Managing Operations in Service Economics, (Eds.) R. Sousa, C. Portela, S. S. Pinto, H. Correia, Universidade Católica Portuguesa, 6-9 June, Porto, Portugal. http://hdl.handle.net/1822/19111.

Arezes, P., Miguel, A., Costa, L., Barroso, M., Cordeiro, P. (2005). Base de dados antropométricos de uma população laboral. Revista Ingenium, Ordem dos Engenheiros, vol. II, nº 88, pp. 64-69.

Arvindh, B., & Irani, S. (1994). Cell formation: the need for an integrated solution of the Problems. . International Journal of Production Research, 32, 1197-1218.

Bell, S. (2006). Lean Enterprise Systems: Using IT for Continuous Improvement. New Jersey: InterScience. Bhat, B. N. (2008). Cellular Manufacturing - The Heart of Lean Manufacturing (pp. 171-180): Advances in Production Engineering & Management.

Carvalho, R., Alves, A., & Lopes, I. (2011). Principles and Practices of Lean Production applied in a Metal Structures Production System. Proceedings of The World Congress on Engineering 2011, WCE 2011, 6-8 July, 2011, London, U.K., pp 744-749. http://hdl.handle.net/1822/13056.

Chapman, C. D. (2005). Clean house with lean 5S (Vol. 38 ): Quality Progress.

Chitturi, R. M., Glew, D. J., & Paulls, A. (2007). Value stream mapping in a jobshop. Paper presented at the International Conference on Agile Manufacturing Durham.

Costa, E., Sousa, R., Bragança, S., & Alves, A. (2013). An industrial application of the smed methodology and other Lean production tools. Proceedings of the Integrity, Reliability and Failure (IRF2013),Funchal/Portugal (in press).

Costa, L., & Arezes, P. (2003). Introdução ao estudo de trabalho. Grupo de Engenharia Humana do Departamento de Produção e Sistemas da Universidade do Minho.

Costa, P., Alves, A., & Sousa, R. (2008). Implementação da metodologia quick changeover numa linha de montagem final de auto-rádios: para além da técnica SMED. Proceedings do 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia (CLME2008), 2-4 de Setembro, Maputo, Moçambique. http://hdl.handle.net/1822/11879.

Courtois, A., Pillet, M., & Martin-Bonnefous, C. (2007). Gestão da Produção: Lidel.

Cudney, E., Corns, S., Grasman, S., Gent, S., & Farris, J. (2011). Enhancing Undergraduate Engineering Education of Lean Methods using Simulation Learning Modules within a Virtual Environment. Paper presented at the Annual Conference & Exposition.

Cusumano, M. A. (1985). The Japanese Automobile Industry: Technology and Management at Nissan and Toyota Boston: Harvard University Press.

Dahlgaard, K., & Kanji, G. K. (1995). Total Quality Management and Education. Total Quality Management, 445– 455.

Deming, W. E. (2000). The New Economics, for Industry, Government, Education (2nd ed.). Cambridge, MA: MIT Press

Emiliani, M. (2008). Standardized Work for Executive Leadership. Leadership & Organization Development Journal, 24-46.

Faro, T. (2012). Intervenção no piloto adira. Paper presented at the Conferência Anual dos Projetos Mobilizadores PRODUTECH - PROJETO PRODUTECH PSI

Feng, P., & Ballard, G. (2008). Standardized Work from Lean Theory Perspective. Paper presented at the 16th Annual Conference of the International Group for Lean Construction, Manchester, United Kingdom

Filho, M. G., & Uzsoy, R. (2013). The impact of simultaneous continuous improvement in setup time and repair time on manufacturing cycle times under uncertain conditions. International Journal of Production Research, 51(2), 447-464.

Fujimoto, T. (1999). The Evolution of a Manufacturing System at Toyota. Paper presented at the Oxford University Press, Oxford. .

Gahagan, S. (2010). Adding value to value stream mapping: a simulation model template for VSM. Retrieved 4 September, 2010, from http://www.iienet2.org/PrinterFriendly.aspx?id=7584

Ghinato, P. (2006). Jidoka mais do que um Pilar da Qualidade.

Ghosh, M. (2013). Lean manufacturing performance in Indian manufacturing plants. Journal of Manufacturing Technology Management, 24(1), 113-122.

Grichnik, K., Bohnen, H., & Turner, M. (2009). Standardized Work – The first step toward real transformation: Booz&Co

Hall, R. (1987). Attaining Manufacturing Excellence – Just in Time, Total Quality, Total People Involvement: Homewood: Dow Jones-Irwin.

Hicks, B. J. (2007). Lean information management: Understanding and eliminating waste. . International Journal of Information Management, pp. 233-249. .

Hines, P., & Taylor, D. (2000). Going Lean: A guide to implementation. Cardiff Business School, Lean Enterprise Research Centre. .

Ho, Y., & Liao, T. (2011). A concurrent solution for intra-cell flow path layouts and I/O point locations of cells in a cellular manufacturing systems. . International Journal of Industrial Engineering, , 60, 614-634.

Huang, J., & Martin-Taylor, M. (2013). Turnaround user acceptance in the context of HR self-service technology adoption: An action research approach. International Journal of Human Resource Management, 24(3), 621-642. Hunter, S. L. (2008). The Toyota Production System applied to the upholstery furniture manufacturing industry. .

Lee, Q., & Snyder, B. (2007). Value Stream & Process Mapping: Genesis of manufacturing strategy: Enna Products Corporation.

Liker, J. (2004). The Toyota way: 14 management principles from the world's greatest manufacturer (McGraw- Hill Ed.).

Liker, J., Lamb, & Thomas. (2000a). Lean Manufacturing Principles Guide: National Steel & Shipbuilding Co. Liker, J., Lamb, & Thomas. (2000b). Lean Manufacturing Principles Guide, National Steel & Shipbuilding Co.

Losonci, D., Demeter, K., & Jenei, I. (2011). Factors influencing employee perceptions in lean transformations.

Internationl Journal of Production Economics, 0-4.

Loureiro, A. (2012). Implementação de Células de Produção numa empresa de componentes eletrónicos Tese de Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. Escola de Engenharia da Universidade do Minho.

http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/22402

Luong, L., He, J., Abhary, K., & Qiu, L. (2002). A decision support system for cellular manufacturing system design (pp. 457-470): Computers & Industrial Engineering.

Melton, T. (2005). The benefits of lean manufacturing: What lean thinking has to offer the process industries.

Chemical Engineering Research and Design, 83(6 A), 662-673.

Meredith, J. (1992). The Management of Operations: A conceptual Emphasis: 4th Edition. Wiley.

Miranda, A. (2011). Implementação de células de Montagem e de Práticas de Lean Manufacturing numa Empresa de Componentes Electrónicos. Guimarães.

Monden, Y. (1998). Toyota Production System—An Integrated Approach to Just-In-Time (E. M. Press. Ed.). Nazareno, R., Silva, A., & Rentes, A. (2003). Mapeamento do fluxo de valor para produtos com ampla gama de pecas. Paper presented at the XXIII ENEGEP, Brasil.

Ohno, T. (1988). Toyota production system: beyond large-scale production. New York, Productivity Press.

Ortiz, A. C. (2006). Kaizen Assembly Designing, Constructing, and Managing a Lean Assembly Line.: Boca Raton. CRC Press - Taylor & Francis Group.

Osada, T. (1991). The 5S's: five keys to a total quality environment. Tokyo: Asian Productivity Organisation. O´Brien, R. (1998). An Overview of the Methodological Approach of Action Research. Faculty of Information Studies, University of Toronto.

Parry, G. C., & Turner, C. E. (2006). Application of lean visual process management tools. Production Planning and Control, 17(1), 77-86.

Pattanaik, L. N., & Sharma, B. P. (2009). Implementing lean manufacturing with cellular layout: a case study (Vol. 42). Int J Adv Manuf Technol.

Pereira, J. (2011). Reconfiguração de Sistema de Produção de uma Empresa de Camas atendendo aos Princípios de Lean Thinking. Guimarães.

Pinto, J. P. (2009). Pensamento Lean – A filosofia das organizações vencedoras. Lisbon: Lidel.

Portioli-Staudacher, A., & Tantardini, M. (2012). A lean-based ORR system for non-repetitive manufacturing.

International Journal of Production Research, 50(12), 3257-3273.

Reason, P., & Bradbury, H. (2008). The Sage Handbook of Action Research: Participative Inquiry and practice. Los Angeles: Sage Publications.

Rocha, G., Alves, A., & Braga, F. (2011). Implementação de um Sistema Pull numa linha de montagem de componentes electrónico.

Rother, M., & Shook, J. (1999). Learning to see – Value Stream Mapping to create value and eliminate muda. Massachusetts: The Lean Enterprise Institute.

Russel, R. S., & Taylor III, B. W. (2003). Operations Management (P. C. Publishing Ed. 4th ed.): HALL, P. . Sabri, S., & Shayan, E. (2004). Lean Strategies for Furniture Manufacturing., the Asia Pacific Industrial Engineering and Management Systems. .

Saurin, T. A., Marodin, G. A., & Ribeiro, J. L. (2010). A framework for assessing the use of lean production practices in manufacturing cells International Journal of Production Research, 49, 3211–3230.

Scyoc, K. (2008). Process safety improvement – Quality and target zero. Journal of Hazardous Materials, 42-48. Shewhart, W. A. (1931). Economic Control of Quality of Manufactured Product.

Shewhart, W. A. (1939). Statistical Method From the Viewpoint of Quality Control. Washington, DC: The Graduate School, Department of Agriculture.

Strategos Inc., S. (2011). Just In Time, Toyota Production System & Lean Manufacturing - Origins & History Lean Manufacturing. Retrieved 04-Junho, 2013, from http://www.strategosinc.com/just_in_time.htm

The Productivity Press Development Team (2002). Standard Work for the Shop Floor. New York: Productivity Press.

Trombetta, D., Kurek, J., & Oliveira, C. (n.d.). Análise das oportunidades de melhorias na produção da indústria do vestuário utilizando células de produção. INGEPRO.

Valley, L. (2010). Glossario Muda-Mura-Muri. . Retrieved 02 de Fevereiro, 2013, from

http://leanvalley.eu/2010/03/986-glossario-muda-muri-mura/.

Wilson, L. (2010). How to implement Lean Manufacturing.: McGraw-Hill Companies, Inc.

Womack, J., & Jones, D. (1996). Beyond Toyota: how to root out waste and persue perfection. (pp. 1-16): Harvard Business Review.

Womack, J., Jones, D., & Roos, D. (1990). The machine that changed the world: the story of Lean production. New York: Rawson Associates.

Womack, J. P., Jones, D. T., & Roos, D. (1990). The machine that changed the world: the story of Lean production. New York: Rawson Associates.

Yao, A. C., & Carlson, J. G. H. (2003). Agility and mixed-model furniture production. (pp. 81-82): International Journal of Production Economics

Álvarez, R., Calvo, R., Peña, M., & R., D. (2009). Redesigning an assembly line through lean manufacturing tools (Vol. 43, pp. 949–958). Int J Adv Manuf Technol.