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As cooperativas são empresas com características próprias e, apesar de se assemelharem a sociedade anônima e as sociedades por quotas de

responsabilidade limitada, tem importantes e decisivos diferenciais, dentre os quais o fato de terem como associados e clientes a mesma pessoa, seja ela natural ou jurídica.

Na prática, as cooperativas de crédito atuam no mesmo mercado das demais instituições financeiras, captando depósitos, efetuando empréstimos e prestando serviços financeiros, embora de forma restrita ao seu quadro de associados.

Sobre o tema, Alexandre Assaf Neto leciona56:

Os bancos comerciais são instituições financeiras constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas. Executam operações de crédito caracteristicamente de curto prazo, atendendo, dessa maneira, às necessidades de recursos para capital de giro das empresas. A grande característica dos bancos comerciais é a sua capacidade de criação de moeda (moeda escritural, conforme estudada no Capítulo 2), a qual é estabelecida com base nos depósitos a vista captados no mercado. ...

Desta forma, apesar de se reconhecer a capacidade de criação de moeda escritural das cooperativas de crédito pela captação de depósitos a vista, decidiu-se incluir esta instituição como não bancária. As diversas características próprias das cooperativas de crédito, principalmente sua limitação em captar depósitos a vista unicamente de seus associados, justificam esta classificação. Nada impede que, sob diferente avaliação, sejam as cooperativas de crédito entendidas como instituições financeiras bancárias.

Assim, em princípio, apesar das cooperativas de crédito se assemelharem aos demais bancos convencionais, não deveriam competir no mesmo mercado relevante. No entanto, constatamos que isso ocorre, conforme pesquisa efetuada.

Bem verdade que as cooperativas podem se especializar no atendimento a um nicho específico da população. Isso porque, desde o seu nascedouro, as cooperativas têm a sua razão de existência na dificuldade das pessoas em se inserir no mercado convencional, como se nota da história dos Pioneiros de Rochdale57. Aliás, a história do cooperativismo gira em torno da união de pessoas que, alijadas do mercado convencional, buscaram na ajuda mútua uma forma de inserção. A história mostra que essa iniciativa deu certo em vários países, onde o cooperativismo é bastante presente.

Desta forma, as cooperativas de crédito suprem uma lacuna deixada no mercado financeiro pelas instituições convencionais, que não se interessam em atuar nas localidades de baixa atividade econômica; em investir em atividades

56ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro, 10 ed., São Paulo, Atlas: 2011, p. 45 e 48.

econômicas de baixa rentabilidade; de emprestar a pessoas de baixo poder aquisitivo e, até bem pouco tempo, de aplicar em crédito rural58.

Assim, o desinteresse das instituições financeiras convencionais por determinados setores de atividade econômica, ou por determinadas classes sociais, criou um ambiente favorável à constituição de cooperativas de crédito, que por essas razões não pode ficar adstrita somente aos municípios pequenos e médios, pois existem segmentos desassistidos pelas instituições financeiras convencionais em qualquer município.

No entanto, nada impede a constituição de cooperativas de crédito por segmentos sociais atendidos pelas instituições financeiras convencionais, mas neste caso estas concorrerão diretamente com poderosos conglomerados que, em razão do ganho de escala, podem oferecer condições tão vantajosas quanto ou melhores, além de um leque de serviços mais completo.

Logo, para concorrerem com o mercado bancário convencional, as cooperativas devem oferecer alguma vantagem ou algum diferencial, e o fazem.

No livro Cooperativas de Crédito: Gestão eficaz59 os autores citam 06 (seis) vantagens que o cooperativismo de crédito possui. São eles: conhecimento do quadro de associados; custos operacionais menores; inexistência de perseguição ao lucro; o “cliente” tem acesso ao “dono”; o resultado é dos próprios usuários e a maior facilidade de criação de novos produtos.

Não nos é possível aferir se as vantagens apontadas pelos autores realmente se confirmam na prática, pela ausência de pesquisa de campo que as evidencie efetivamente.

Ainda assim, entendemos que essas vantagens somente serão confirmadas se a eficiência das cooperativas for semelhante à eficiência do sistema financeiro convencional.

No entanto, isso provavelmente não é verdade, pois os próprios autores, ao comentarem acerca dos custos operacionais das cooperativas, reconhecem que nem sempre são inferiores aos do sistema financeiro convencional, ou seja, é possível, até por questões de escala, que as cooperativas de crédito tenham um

58 A institucionalização do crédito rural no Brasil ocorreu por meio da Lei Federal nº 4.829 de

05/11/1965. A Caixa Econômica Federal somente passou a atuar em crédito rural neste ano de 2013.

59 LOREDO DE SOUZA, João Batista; MEINEN, Ênio. Cooperativas de Crédito-Gestão Eficaz -

Conceitos e Práticas para uma administração de sucesso. Gráfica Coronário, Brasília, 2010, p.

índice de eficiência, seja por real captado ou emprestado, pior do que o sistema financeiro convencional.

Não existem dados divulgados sobre a eficiência do sistema bancário e do sistema cooperativo que permitam essa análise. No entanto, o Banco Cooperativo do Brasil S/A (BANCOOB), por meio de sua Supervisão de Gestão Estratégica, calculou o índice de eficiência com ajuste ao risco de algumas instituições financeiras importantes, e do próprio sistema cooperativo de crédito nacional60.

Segundo esses cálculos, o índice de eficiência com ajuste ao risco do sistema cooperativo brasileiro, excluídos os bancos cooperativos, foi de 70,83% no ano de 2011 e de 69,27% no ano de 2012. O Banco Itaú S/A apresentou os percentuais de 69,70% e 73,30%, o Banco do Brasil S/A, percentuais de 54,00% e 52,70%, o Bradesco S/A, de 53,00% e 52,70% e a Caixa Econômica Federal, de 58,90% e 60,00%, respectivamente.

Nota-se, portanto, que o sistema cooperativo de crédito, nessa metodologia de cálculo, e considerando que eventuais ajustes contábeis podem ter ocorrido nos vários sistemas de crédito cooperativos envolvidos, não apresenta maior eficiência que os principais bancos nacionais.

Assim, fatores como a ausência de finalidade lucrativa, ou inexistência do lucro do banqueiro, podem não ser as principais razões que levam as cooperativas de crédito a serem uma opção melhor de investimento para um agente racional maximizador.

Isso porque, sendo menos eficientes que as demais instituições financeiras, as cooperativas tem uma tendência, em igualdade de condições, de gerar menos receita para o seu quadro social. Sem contar que as vantagens como: inexistência de perseguição ao lucro e o resultado é dos próprios associados, são incompatíveis entre si. Ora, ou a cooperativa persegue o lucro (ou as sobras) e com isso o associado tem um resultado no final do exercício, ou não o faz, o que levará a inexistência de resultado no final do exercício ou até mesmo ao rateio dos seus custos.

60 A Superintendência de Gestão Estratégica (SUEST) do Banco Cooperativo do Brasil S/A obteve os

dados das cooperativas junto ao Banco Central, no denominado relatório 4010, e dos bancos nos balanços publicados. O índice de eficiência obtém-se pela divisão das despesas operacionais pelas receitas da instituição financeira. É expresso em percentual. Quanto menor o percentual, mais eficiente a instituição financeira. A fórmula de cálculo consta da Resolução nº 061 da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob, de 19/04/2013.

À míngua de um trabalho específico, não é possível afirmar que as vantagens competitivas, apontadas anteriormente, sejam efetivamente a razão pela qual um agente racional maximizador decida-se pelo ingresso no sistema cooperativo, ao invés do sistema bancário convencional.

No entanto, as cooperativas de crédito possuem outras vantagens, não mencionadas anteriormente, que podem impactar decisivamente na escolha do agente racional por associar-se ao sistema cooperativo.

O primeiro é concorrencial. As cooperativas pertencentes a um mesmo sistema não fazem concorrência umas com as outras, pois assim podem utilizar a mesma identificação sistêmica (marca) e um mesmo sistema de informática que as interligue, permitindo que os seus associados contem com uma ampla rede de atendimento; otimizem despesas operacionais (utilizando a mesma plataforma de software que as interliga e rateando os elevados custos que um sistema dessa natureza possui), entre outras vantagens.

No entanto, os diversos sistemas cooperativos existentes no Brasil podem fazer concorrência uns com os outros, mas como a sua representatividade é modesta face ao sistema financeiro nacional, as demais instituições financeiras é que, efetivamente, oferecem concorrência.

Há, portanto, dentro do mesmo nicho de atuação, uma vantagem estratégica para as cooperativas, pois caso estejam sediadas em municípios ou regiões desassistidas pelo sistema financeiro convencional, não terão a concorrência de outras cooperativas do mesmo sistema.

Essa vantagem, no entanto, assim como as anteriores, depende de análises mais apuradas para a sua comprovação, e somente irá beneficiar as cooperativas de crédito sediadas em municípios ou regiões específicas.

A segunda vantagem das cooperativas é tributária, pois os atos praticados entre os cooperados e as cooperativas de crédito não estão sujeitos à mesma tributação das operações entre instituições financeiras convencionais e os seus clientes. Os atos praticados entre a cooperativa e os seus associados, e entre si, quando associadas, são denominados atos cooperativos, descritos no art. 79 da Lei nº 5.764/7161 e não implicam operação de mercado, compra e venda de produto ou

61BRASIL. Senado Federal. Subsecretaria de Informações. Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971. Disponível em:

mercadoria. Ora, não sendo operação de mercado ou compra e venda de produto ou mercadoria, essas operações estão fora do alcance do sistema tributário vigente, e de vários dos seus perniciosos impostos, taxas e contribuições.

A título de exemplo, citamos alguns tributos incidentes sobre as atividades dos bancos:

a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) apurado pelo sistema de lucro real, incidente sobre a receita bruta, com alguns ajustes permitidos na própria lei, a alíquota de 25 % (vinte e cinco por cento);

b) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), prevista na Lei nº 7.689/8862 e que tem como base de cálculo o resultado do exercício da pessoa jurídica, antes de ser efetuada a provisão para o imposto de renda, à alíquota de 15% (quinze por cento);

c) Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), conforme IN RFB nº 1285 de 18/08/201263, incide sobre a receita bruta, com algumas exclusões permitidas pela própria lei, à alíquota de 0,65% (sessenta e cinco décimos por cento) para o PIS e de 4,00% (quanto por cento) para a COFINS.

As cooperativas de crédito, por seu turno, não estão sujeitas a qualquer dessas incidências. Vários acórdãos do Superior Tribunal de Justiça posicionam-se dessa forma64, sendo pacífica a jurisprudência nesse sentido. Obviamente essa benesse não se estende aos denominados atos não cooperativos, que são aqueles realizados entre a cooperativa e terceiros (clientes) ou fora do seu objeto social65.

<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75577&norma=102369>. Acesso em 8 nov. 2013.

62BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 7.689 de 15 de dezembro de 1988. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7689.htm>. Acesso em 14 nov. 2013.

63 BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa nº 1.285 de 13

de agostos de 2012. Disponível em: <

http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/2012/in12852012.htm>. Acesso em 14 de Nov. 2013.

64 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. CSLL e IRPJ, Resp 170371/RS, 1ª Turma, Relator Ministro

Demócrito Reinaldo, DJ de 14/06/1999, p. 113; PIS – BRASIL, STJ, Resp 784378/SC, 1ª Turma, Relator Ministro José Delgado, DJ de 05/12/2005, pg. 254; COFINS – STJ, AgRg no Ag. Nº 660879/MG, 1ª Turma, Relator Ministro José Delgado, DJ de 29/08/2005, pg. 166.

65 BRASIL. Senado Federal. Subsecretaria de Informações. Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971,

art. 111. Disponível em:

<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75577&norma=102369>. Acesso em 8 nov. 2013.

Logo, é inegável que as cooperativas possuem uma vantagem tributária significativa sobre as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

A terceira vantagem que podemos apontar é trabalhista, pois as cooperativas de crédito estão sujeitas a legislação trabalhista comum, aplicável a qualquer empresa, conforme preceitua o art. 91 da Lei nº 5.764/7166 e a Orientação Jurisprudencial (OJ) nº 379 da SBDI – I do Tribunal Superior do Trabalho67, ou seja, os seus empregados estão sujeitos a uma jornada de trabalho de 8 (oito)horas diárias em 44(quarenta e quatro) semanais, ao passo que as instituições financeiras convencionais (bancos, inclusive de desenvolvimento, e caixas econômicas) estão sujeitas ao cumprimento ao art. 224 da CLT68, ou seja, a jornada de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) semanais, além de estarem vinculadas ao cumprimento de uma das Convenções Coletivas de Trabalho mais benéficas aos empregados, fato de domínio geral.

Isso quer dizer que o custo da mão de obra da cooperativa é, pelo menos, 33,3% inferior ao da mão de obra das demais instituições financeiras convencionais, ou seja, o custo operacional de uma cooperativa de crédito sofre uma importante influência desse componente, que se traduz em um diferencial frente ao custo das demais instituições financeiras.

Obviamente que seria necessário um estudo detalhado acerca das vantagens retro citadas para quantificarmos o seu efetivo impacto sobre o custo operacional das cooperativas de crédito e se, por hipótese, são estas que as tornam mais atrativas frente ao sistema financeiro convencional. Isso quer dizer que é possível que os benefícios fiscais e trabalhistas concedidos por lei às cooperativas estejam

66BRASIL. Senado Federal. Subsecretaria de Informações. Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971, art. 111. Disponível em:

<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75577&norma=102369>. Acesso em 8 nov. 2013.

67 BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Seção Especializada em Dissídios Individuais. Orientação

Jurisprudencial nº 379. Disponível em: <

http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/OJ_SDI_1/n_s1_361.htm#TEMA379>. Acessado em 8 nov. 2013. “379. EMPREGADO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO. BANCÁRIO. EQUIPARAÇÃO.

IMPOSSIBILIDADE. (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010)

“Os empregados de cooperativas de crédito não se equiparam a bancário, para efeito de aplicação do art. 224 da CLT, em razão da inexistência de expressa previsão legal, considerando, ainda, as diferenças estruturais e operacionais entre as instituições financeiras e as cooperativas de crédito. Inteligência das Leis n.os 4.594, de 29.12.1964, e 5.764, de 16.12.1971.”

68 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei nº

5.452 de 1 de maio de 1943. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del5452.htm>. Acesso em 14 nov. 2013.

tornando vantajoso o sistema cooperativo de crédito frente ao sistema financeiro convencional, e não as esperadas vantagens próprias desse tipo de organização.

Independente do motivo, o fato é que, em comparação com o sistema financeiro convencional, o sistema cooperativo oferece vantagens econômicas aos associados quando analisamos, por exemplo, o custo da confecção de cadastro para início de relacionamento. Os dados extraídos do site do Banco Central do Brasil69 demonstram que no consolidado dos Bancos Privados + CEF + Bancos públicos, o valor praticado é de R$ 331,11 (trezentos trinta e um reais e onze centavos) para pessoas naturais e R$ 305,67 para pessoas jurídicas. As cooperativas de crédito praticam taxas de R$ 20,42, para pessoas naturais, e R$ 24,93 para pessoas jurídicas.

Quanto ao fornecimento de folhas de cheque para pessoa natural, os bancos cobram R$ 4,23 por folha, as cooperativas R$ 1,75. Os pacotes padronizados para pessoas naturais custam R$ 15,26, nas cooperativas, e R$ 23,29 nos bancos convencionais.

Vale ressalvar que para operar com cooperativas de crédito a pessoa natural ou jurídica deverá se associar, cumprindo as condições previstas em estatuto social e contribuindo com quotas de capital, também previstas no estatuto e fixadas em assembléia70.

Tal exigência poderia ser considerada um obstáculo a associação, mas como há possibilidade deste valor ser aportado em prestações periódicas, além de pertencer ao associado, que o receberá quando se desligar da cooperativa, não é possível aferir a relevância dessa exigência face ao sistema financeiro convencional, que cobra uma taxa de confecção de cadastro bastante superior ao praticado pelas cooperativas.

Assim, quando analisamos as vantagens da associação ao sistema cooperativo de crédito, devemos nos perguntar o que torna essa forma associativa mais vantajosa em face ao sistema bancário convencional, se são as vantagens próprias do associativismo ou vantagens tributárias e trabalhistas concedidas por

69 BANCO Central do Brasil. Consolidado – Bancos privados + Bancos públicos + Caixa

Econômica Federal. Disponível em:

<http://www.bcb.gov.br/fis/tarifas/htms/htarco03F.asp?idpai=TARIFA>. acesso em 6 nov. 2013.

70 BRASIL. Senado Federal. Subsecretaria de Informações. Lei nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971,

art. 3º e 25. Disponível em:

<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75577&norma=102369>. Acesso em 8 nov. 2013.

Lei. Em princípio, podemos concluir que as últimas têm uma importante influência no resultado das cooperativas de crédito, impactando no preço dos serviços ofertados aos associados e nas sobras (lucro líquido no exercício) distribuídas, o que levaria um agente racional maximizador a decidir-se por buscar essa forma inclusão financeira, ainda mais quando a pesquisa acerca do mercado relevante (vide 1.2) demonstra a elevada flutuação dos agentes racionais, entre cooperativas e bancos convencionais, quanto há uma alteração na taxa de juros praticada.

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