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Zoneamento geoambiental e o Plano Diretor municipal

4 Zoneamento geoambiental

4.4 Zoneamento geoambiental e o Plano Diretor municipal

O Plano Diretor municipal tem como premissa orientar e subsidiar a política de desenvolvimento do território municipal, garantindo, sobretudo, a qualidade de vida da população. Esse instrumento de planejamento, assim considerado por Santos (2004, p.36), ganha destaque na administração pública a partir do momento em que enfatiza “[...] as comunidades humanas, o uso e a ocupação da terra, os processos da economia e provisão da infra-estrutura”.

O Plano Diretor só é considerado um instrumento de planejamento quando

[...] visa o aprimoramento das relações entre o homem e a natureza, quando tem objetivos e metas políticas claras e bem consolidadas por meio das diretrizes e ações propostas e quando elabora um diagnóstico preocupado com os recursos naturais e com o homem. [...] quando identifica aspirações da coletividade e meios para garantir e incentivar a população na elaboração do documento e na gestão do município, quando caminha para um desenvolvimento local ecologicamente equilibrado, socialmente justo e economicamente viável (SANTOS, 2004, p.36).

O Plano Diretor não é o único instrumento de planejamento municipal, mas faz parte de um conjunto de ferramentas como zoneamentos, diretrizes orçamentárias e plano plurianual, que devem ser utilizadas de forma integrada no

intento de promover o desenvolvimento do território (MARTINS et al, 1998). Destaca- se que o Plano Diretor não é a solução para os problemas municipais como se costuma pensar, pois sua função é nortear e estabelecer “[...] as diretrizes e estratégias relacionadas a diversos temas da sociedade local. A efetivação dessas medidas, no entanto, depende da especificação nos outros instrumentos, do conteúdo do plano diretor” (SILVA JUNIOR & PASSOS, 2006, p.14).

O Plano Diretor inicialmente foi criado apenas para atender aos interesses das políticas do espaço urbano. Porém, ao observar que existia uma predominância de espaços rurais em boa parte dos municípios com população superior a 20.000 hab. e que estes detinham áreas de interesse para o desenvolvimento de atividades especiais, houve a necessidade de ampliar sua área de abrangência, tendo em vista que não só o espaço urbano é responsável pelo desenvolvimento do município, mas também, o espaço rural.

Acerca do sobredito, Braga (1995, p. 6) expõe que o conteúdo constitucional do Plano Diretor apresenta características essencialmente urbanísticas, tornando-o pacífico se a “[...] sua obrigatoriedade da elaboração fosse limitada apenas aos municípios metropolitanos. No entanto, a maioria absoluta dos municípios a elaborarem seu plano diretor, possui características muito mais rurais que urbanas”.

Na ocasião coloca também que o mesmo deve

[...] ser elaborado pela própria municipalidade. Nunca deverá ser encomendado a uma empresa ou órgão público ou privado. No máximo poderá haver uma parceria ou assessoria para assuntos técnicos específicos, mas os agentes da administração local deverão participar efetivamente de todas as etapas da elaboração, pois só assim terão plenas condições e interesse em implementar o plano diretor (BRAGA, 1995, p.7).

Além disso, por ser um mecanismo de ação do poder municipal, contendo diretrizes, metas e estratégias a serem implementadas em nível de gestão participativa, destaca-se que o estudo técnico tem um caráter fundamental no planejamento. Entretanto, sozinho não é tudo. Precisa obrigatoriamente da integração e cooperação de todos os segmentos da sociedade, numa visão de curto, médio e longo prazo, conforme as prioridades apresentadas pela realidade local. Nessa perspectiva, percebe-se que a realização e implementação do plano diretor não possuem um modelo padronizado, normativo e obrigatório de ser seguido ao “pé da letra” para todos os municípios.

O modelo de cada Plano Diretor deve, sobretudo, seguir as prioridades e problemas pertinentes ao município, de tal modo que esse venha somar ao plano de gestão municipal, com vistas ao desenvolvimento progressivo e, conseqüentemente, à melhoria da qualidade de vida da população. Ademais, para que o objetivo do Plano Diretor seja atingido é imprescindível que o mesmo seja exposto em forma de documento dotado de clareza, consistência, objetividade e metas aplicáveis, validando, dessa forma, sua existência como algo possível e concreto, hábil para representar fielmente o pacto da sociedade municipal com seu desenvolvimento social, econômico, político e ambiental.

Os planos diretores juntamente com os diversos tipos de zoneamentos constituem ferramentas importantes para a gestão pública, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e ordenamento territorial. Aqueles se utilizam das ferramentas de zoneamentos e de metodologias, como o parcelamento do solo, para estabelecer seus propósitos com vistas à organização espacial municipal.

Constituem, portanto, instrumentos que divergem entre si. Enquanto o Plano Diretor apresenta diretrizes e estratégias para o desenvolvimento atual e futuro do município, a partir de metodologias que viabilizem a municipalidade e o planejamento participativo, envolvendo toda a sociedade, os zoneamentos correspondem a trabalhos que resultam de uma análise mais objetiva, oriunda de estudos elaborados por uma equipe técnica, cujos resultados não são construídos por meio da integração participativa entre sociedade civil e equipe técnica. Por conseguinte, não é um instrumento político de gestão, mas sim, um auxiliar importante para o conhecimento profícuo do município.

Os zoneamentos, com destaque o zoneamento geoambiental, fornecem o conhecimento e/ou diagnóstico do meio físico imprescindível à elaboração e implementação do plano diretor que, por sua vez, corresponde a um mecanismo necessário à viabilização de uma gestão pública em nível de município eficiente e eficaz, conforme a realidade do território gestado.

Desta forma, o zoneamento geoambiental por constituir esse diagnóstico dos recursos naturais e apresentar suas respectivas potencialidades e limitações de uso e ocupação, a partir da capacidade de suporte dos sistemas geoambientais, adquiri relevância no contexto da elaboração do plano diretor, orientando as áreas

possíveis de serem investidas para o desenvolvimento econômico do município, sob bases da política do desenvolvimento sustentável.

4.4.1 Plano Diretor do município do Crato ou PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Conforme o projeto de lei, o plano diretor municipal constitui

[...] uma política de afirmação de macrodiretrizes, diretrizes setoriais nos aspectos estruturantes e condicionantes do desenvolvimento, ordenamento das funções sociais da cidade e de seus distritos, de acordo com as necessidades da comunidade local, nos aspectos físico, social, econômico, ambiental e humano (GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2000, p. 39).

O Plano Diretor de desenvolvimento urbano do município do Crato, apesar de ter sido concluído em 2000, sob o governo de Moacir Soares de Siqueira, só obteve sua aprovação na câmara municipal em 2005 sob a Lei 2.279/2005, apresentando, portanto, um atraso de aproximadamente cinco anos. Esse atraso recai sobre o prazo mínimo de revisão, no qual o Plano Diretor deve ser revisto pelo menos a cada dez anos. A implementação desse plano já inicia sua história faltando cinco anos para a sua primeira revisão.

A legislação básica desse Plano Diretor fundamenta-se nas respectivas leis: código de obras e posturas, organização territorial, do plano diretor de desenvolvimento urbano e do sistema viário básico.

O parcelamento do uso do solo aconteceu fundamentado no zoneamento urbanístico. Esse zoneamento corresponde à compartimentação do território em áreas dotadas de características compatíveis com a intensidade do uso do solo, crescimento urbano e oferta de infra-estrutura e serviços públicos (GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2000). Contudo, a aplicação desse zoneamento está limitada ao espaço urbano da sede e dos distritos que considera relevante: Belmonte, Ponta da Serra, Dom Quintino e Santa Fé.

Desse modo, com base PDDU realizado pelo Governo do estado do Ceará (2000), o foco principal é a cidade, estabelecendo diretrizes e metas de curto, médio e longo prazo, no intento de proporcionar o desenvolvimento da sede municipal,

tanto nos aspectos sociais, como econômicos, físico-territoriais, ambientais e humanos. Logo de imediato, observa-se que o Plano Diretor do município do Crato aborda apenas os espaços urbanos, deixando aquém as áreas rurais.

Nesse sentido, a partir da leitura do plano diretor, é possível notar que o mesmo, ao se reportar somente às áreas urbanas, apresenta fortes limitações ao desenvolvimento integrado do município.

O município do Crato, de acordo com o censo agropecuário de 2007 (IBGE, 2007), possui uma população total de 111.198 hab. distribuída em todo seu território, que compreende uma área de 1009 km2. Esse número de habitantes, atrelado à extensa área do município com predominância de espaço rural, exige do poder público municipal uma revisão do PDDU, para que possa ser incluída nesse processo a zona rural.

A zona rural e a urbana precisam ser discutidas de forma integrada, tendo em vista que ambos os espaços possuem potencialidades e limitações a uso e ocupação do solo, primordiais para o fortalecimento da gestão pública e, conseqüentemente, da reorganização das atividades econômicas atuais e da proposição de futuros projetos conforme os anseios dos munícipes, capazes de promover o desenvolvimento almejado pelos planos diretores municipais.

No momento, é importante destacar que, além de não contemplar a zona rural (a não ser de forma muito superficial), no decorrer da leitura do plano não é possível visualizar, com clareza, a integração do conhecimento técnico com os desejos locais. As informações concernentes ao meio físico parecem mais subdivisões no corpo do texto que uma análise integrada e articulada, apta a fornecer mecanismos importantes no processo de provisão de futuros projetos.

Dentro dessa perspectiva, a proposta de zoneamento geoambiental apresentada neste trabalho, contendo as características do meio físico juntamente com suas respectivas potencialidades e limitações, além da base de dados gerados em ambiente SIG, reúne um conjunto de informações sistematizadas imprescindíveis ao parcelamento, reorganização e promoção de usos porvir sobre o território municipal.

Nesse caso, como já exposto anteriormente, já se faz necessária uma revisão do plano diretor, agora incluindo toda a dimensão territorial do município do

Crato, tomando o zoneamento geoambiental como um instrumento complementar e necessário.

Não obstante, durante a revisão, deverá toda a equipe responsável refletir que, o plano diretor tem que ser do tamanho do município, nem maior, nem menor, apenas do tamanho necessário para atender às expectativas da sociedade, num processo integrado de gestão pública, pensado sob a ótica de que essa ferramenta de planejamento não é posto como a solução de problemas, mas sim e, sobretudo, como mecanismo norteador do desenvolvimento territorial, fincado em bases sustentáveis de uso dos recursos naturais.

Considerações finais

Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil. No entanto, é a coisa mais preciosa que temos.

Considerações Finais

A integração de dados geoambientais, apoiado na teoria geossistêmica, possibilitou olhar a paisagem em sua totalidade, cujas partes foram analisadas não como um somatório de fragmentos, mas sim, como um conjunto único formado por relevo, geologia, clima, hidrografia, solos e cobertura vegetal, no qual a interação acontece por troca constante de matéria e energia, passíveis de intervenções humanas. Essa integração conduziu a proposta de zoneamento geoambiental, importante instrumento de apoio ao planejamento e à gestão do território.

O presente trabalho, que teve como objetivo principal elaborar uma proposta de zoneamento geoambiental do município do Crato/CE, tomou como base uma série de levantamentos e mapeamentos dos elementos do meio físico existente para a região.

Na área em questão, já existia um zoneamento geoambiental publicado pela FUNCEME em 2006, envolvendo toda a região do Cariri, numa escala de 1:250.000. Ao verificar a consistência e o detalhamento desse zoneamento geoambiental, foi observado que a compartimentação das unidades feita para o Crato apresenta imprecisão dos seus limites, bem como uma classificação genérica decorrentes da escala, o que implicou numa adequação quanto à classificação, redefinição de limites espaciais e criação de subsistemas. Todavia, os problemas encontrados no mapeamento são decorrentes, sobretudo, da escala de trabalho adotada pela FUNCEME, cujo nível de detalhamento não é capaz de fornecer informações mais precisas quando se deseja zonear em escalas maiores.

Os subsistemas compreendidos pelo platô da Chapada do Araripe apresentam-se como ambientes ecodinamicamente estáveis. Essa estabilidade é resultante, sobretudo, da estrutura do relevo e das condições climáticas úmidas a subúmidas que favorecem o desenvolvimento dos processos pedogenéticos. No entanto, mesmo sendo ambientes estáveis, constituem áreas vulneráveis a intensificação das atividades humanas. A vulnerabilidade desses subsistemas decorre, dentre outros fatores, da estrutura do solo propicio a lixiviação do perfil (fator negativo para agricultura) e a contaminação do grande aqüífero, responsável pela alimentação das fontes que alimentam os rios e que abastece boa parte da população do município, e da existência de área coberta por floresta, necessária

para a fertilização natural do solo (solo pobre do ponto de vista químico) e a infiltração da água.

O subsistema Depressão Sertaneja Dominada por Material do Embasamento Cristalino apresenta, também, característica ecodinâmica estável. Diferente das áreas estáveis do platô da chapada, esse subsistema possui baixa vulnerabilidade as diversas formas de uso, permitindo, portanto, a intensificação da ocupação humana.

Os subsistemas Encosta Oriental, Encosta Norte-Ocidental, Planícies Fluviais Secas e Planícies Fluviais Úmidas são unidades ecodinamicamente instáveis. Essa instabilidade confere alta vulnerabilidade às diversas formas de uso e ocupação. Desse modo, é necessário, antes da inserção de qualquer uso nesses subsistemas, um estudo da capacidade de suporte e do grau de vulnerabilidade, no intento de minimizar os impactos negativos acometidos a paisagem que, em sua dinâmica natural, é fortemente instável.

Os subsistemas Maciço Residual Central, Maciços Residuais Setentrionais e Depressão Sertaneja Dominada por Material Sedimentar correspondem as unidades consideradas ecodinamicamente como ambiente de transição, podendo evoluir tanto para áreas instáveis como para estáveis. Essa evolução depende, principalmente, das modificações da paisagem feitas pelo homem. Por sua vez, são menos vulneráveis as diversas formas de uso, quando comparados com os subsistemas do platô da chapada e das unidades classificadas como fortemente instáveis.

A análise dos elementos do meio físico associado à sua capacidade de suporte para o desenvolvimento das atividades humanas evidencia que o município do Crato detém considerável potencial para o desenvolvimento das atividades agropecuárias, agroextrativistas, turismo científico e de lazer.

As atividades agroextrativistas, por sua vez, estariam atreladas especialmente às áreas compreendidas pela Chapada do Araripe, porções mais elevadas dos maciços residuais e pelas planícies fluviais, enquanto que as atividades agropecuárias estariam condicionadas aos espaços dominados pela depressão sertaneja que, também, favorece a implementação de outros usos como o industrial, desde que seja comprovada sua viabilidade ambiental. O turismo controlado corresponde a única atividade que possui condições de ser desenvolvido

em todos os subsistemas e em várias categorias como turismo cientifico, de lazer e sertanejo.

O município do Crato possui um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Esse plano diretor, porém, como a própria denominação já aponta, está limitado aos espaços propícios à expansão urbana e aos que já estão apreendidos pelo urbano. Assim, as políticas voltadas para o reordenamento das atividades no espaço rural são insignificantes frente às prioridades expostas no plano diretor.

As diversas formas de uso e ocupação existentes contribuem para as modificações acometidas a paisagem. Assim, a exploração inadequada dos recursos naturais do município traz em seu bojo problemas tais como: redução das águas das fontes, poluição e assoreamento dos rios, retirada da mata ciliar, empobrecimento, compactação e erosão do solo, desenvolvimento de voçorocas, desmatamento e queimadas no topo da Chapada do Araripe, expansão urbana às margens dos rios e em direção à encosta da chapada e substituição da vegetação nativa por uma secundária.

Por fim, infere-se que não é de interesse dessa dissertação esgotar e/ou resolver os problemas ambientais e sócioeconômicos do município, mas sim, alertar o setor público administrativo e a população sobre a existência de possibilidades para uma reorganização dos espaços, tomando como referência a valorização da questão ambiental nos planos de gestão, além de fornecer uma base de dados e informações sistematizada para posteriores trabalhos que possam ser desenvolvido nas dimensões territoriais do Crato/CE.

Referências

O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.

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______. Diretrizes metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico no