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ASPECTOS DESTACADOS SOBRE A CLONAGEM

No documento CLONAGEM HUMANA VERSUS DIGNIDADE HUMANA (páginas 34-39)

Cumpre registrar, de início, que a intervenção na reprodução já é uma realidade e que o tema em questão é, no mínimo, instigante.

A clonagem humana desperta curiosidades, desejos e receios de há muito enraizados no inconsciente coletivo. A imagem do duplo ou do clone tanto é vista como um espectro estimulador de medos e angústias relativas aa possibilidade objetiva da indiferenciação, como remete o ser humano à possibilidade sempre perseguida e nunca alcançada da imortalidade 105.

Quando Gregor Johann Mendel levou a cabo suas pesquisas com plantas, as quais dariam início à genética como ciência, ou seja, ao estudo das leis da hereditariedade, certamente não imaginou que suas pesquisas poderiam inspirar a interferência do homem nas estruturas e processos naturais de perpetuação dos seres vivos106.

Nesse sentido, uma das maiores inovações no campo da pesquisa genética é sem sombra de dúvida, o surgimento das técnicas de clonagem.

Usadas na agricultura com o intuito de se criar espécimes mais resistentes e melhorar a produtividade, a clonagem até 1996 encontra-se basicamente voltada aos cruzamentos de plantas. Porém, com o nascimento da ovelha Dolly, em 05 de julho de 1996, o que antes parece tão apenas como ficção científica, passa a ser realidade.

A idéia de clonagem não é recente, sendo que essa técnica vem sendo empregada na seara da agronomia com plantas, desde a década de 60, no século XX, visando o comércio:

105 HOGEMANN, Edna Raquel Rodrigues Santos. Conflitos bioéticos: o caso da clonagem humana, p. 135.

106 OLIVEIRA, Fátima. Engenharia genética: o sétimo dia da criação. 5. ed. São Paulo: Moderna, 1995, p. 38- 40.

Os primeiros seres vivos clonados foram plantas. Aliás, até hoje, multiplicar plantas por reprodução assexuada107 é relativamente simples. Os clones podem ser derivados de caule, das raízes, das folhas e até de uma única célula de uma planta.

[...]. Com o avanço das técnicas da clonagem em plantas, hoje em dia é possível regenerar uma planta inteira a partir de uma única célula, ou mesmo diferentes partes específicas da planta: raízes ou caule ou folhas etc. A clonagem permite criar, por exemplo, florestas de eucaliptos geneticamente idênticos, todos com a mesma qualidade superior de madeira e de crescimento108.

Após bem sucedidas realizações nos domínios do reino vegetal, os cientistas passaram a realizar experiências com animais. As pesquisas com animais remontam da década de 30, no século XX quando Hans Spemann sugeriu a possibilidade de transferência para um óvulo do núcleo genético de uma célula. Em 1952 é realizada a primeira experiência de clonagem em sapos. Os cientistas Robert Briggs e Thomas King transferem núcleos de células somáticas109, porém, não obtiveram sucesso. As células deram origem a girinos, mas nenhum alcançou a forma adulta110.

Em 1962, no Reino Unido, John B.Gurdon, através de radiação destruiu todo o DNA111 contido no ovo de um sapo e após fundiu-o com uma célula especializada de um sapo adulto, possuidora do DNA. Nenhum dos gririnos alcançou a fase adulta, mas Gurdon concluiu pelo experimento que todo o DNA está presente nas células especializadas, mas que a maior parte dele se mantém inativa112.

Em 1979, Karl Illmense e Peter Hoppe anunciaram que a partir de células embrionárias, obtiveram clones de ratos. No processo pela primeira vez, foi transplantado o núcleo de um embrião de camundongo para um óvulo recém-fertilizado sem núcleo. Os óvulos implantados num camundongo fêmea resultaram em indivíduos normais.

Tecnicamente não foi uma clonagem, já que não houve a produção de indivíduos idênticos e sim, a transferência de um núcleo de embrião para um óvulo enucleado.Reconheceu-se, porém a utilidade da técnica para clonagem de animais.113.

107 Reprodução assexuada aqui entendida como a formação de novos indivíduos ocorre a partir de um único indivíduo, não havendo recombinação de material genético. LACHTERMACHER-TRIUNFOL, Márcia. Os Clones. São Paulo: Publifolha, 2003, p. 29. (folha explica).

108 PEREIRA, Lygia da Veiga. O admirável mundo novo da clonagem. In: VALLE, Silvio; TELLES, José Luiz (Org.). Bioética e biorrisco: abordagem transdisciplinar. Rio de Janeiro Interciência, 2003, p. 32.

109 Células somáticas são todas as células que constituem o organismo, a exceção das células germinativas ou gametas. Engenharia genética: o sétimo dia da criação, p. 130.

110 Cf. LACHTERMACHER-TRIUNFOL, Márcia. Os Clones, p. 16-17.

111 DNA (ácido desoxirribonecleico) aqui entendido como o portador das informações vitais dos novos indivíduos, e que são transmitidas dos genitores aos filhos através dos gametas feminino e masculino.

PENTEADO, Jaques de Camargo; DIP, Ricardo Henry Marques (Orgs.) A Vida dos direitos humanos:

bioética médica e jurídica. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1999, p.22.

112 CF. LACHTERMACHER-TRIUNFOL, Márcia. Os Clones, p. 19.

113 CF. LACHTERMACHER-TRIUNFOL, Márcia. Os Clones, p. 19-20.

A empresa americana Granada Biosciences, na década de 80, no século XX, em Houston, inseminou vacas com embriões clonados. As pesquisas foram interrompidas, pois foi constatado que de um a cada cinco bezerros um nascia maior que o normal, e, que de um a cada vinte um era gigante114.

Em 1993 os cientistas Robert Stillmann e Jerry Hall da Universidade George Washington noticiaram que clonaram seres humanos. “Tratava -se de uma clonagem embrionária através da divisão de um embrião de poucas células, ainda indiferenciadas e totipotentes”115.

No entanto, em agosto de 1996, cientistas norte-americanos do Centro Regional de Pesquisas sobre Primatas, em Beaverton (Oregon), conseguiram clonar macacos a partir de células do embrião, como relata Tereza Rodrigues Vieira: “Segundo Don Wolf, autor do experimento, os dois macacos clonados não são geneticamente idênticos entre si, pois foram usados embriões diferentes para produzi-los”116.

Entretanto, em fevereiro de 1997, um grupo de cientistas escoceses, do Roslin Institute, liderado pelo inglês Ian Wilmut, anuncia a realização da primeira clonagem de um mamífero adulto a partir de uma célula somática: a ovelha da raça Finn Dorset, batizada de Dolly, como descreve Adriana Diaféria:

[...] fizeram a clonagem de Dolly utilizando uma célula da glândula mamária de uma ovelha de seis anos, cultivada no laboratório, por ser de interesse da empresa que patrocinou as pesquisas de Wilmut, a PPL Therapeutics Ltd., empresa de biotecnologia com sede em Edimburgo. Mas para chegarem a esta célula foram utilizados 834 núcleos de células de animais adultos e fetos. De todos os 156 óvulos implantados, somente 21 se desenvolveram e a penas 8 animais nasceram. Destes, apenas um único (Dolly) era oriundo de um núcleo de uma célula de um animal adulto. Com as células já diferenciadas da glândula mamária do animal adulto, o cientista induziu a interrupção do processo normal de divisão celular para implantar estas células em óvulos sem núcleos. O acoplamento destas duas estruturas recebe o auxílio da descarga de uma corrente elétrica, fazendo com que os poros da membrana da célula úbere se abrissem, misturando citoplasmas, para, posteriormente, o núcleo da célula mamária transformar-se em núcleo do ovo. O patrimônio genético do ovo é completo, uma vez que vem do núcleo da célula mamária de um animal adulto. Este ovo é cultivado por seis dias, até atingir a fase de blastocisto (quando o ovo fecundado inicia a divisão). O blastocisto é então implantado no útero de uma ovelha comum, chamada de ‘mãe de alugue’, que após o prazo normal de gestação, que nos animais ovinos é de cinco meses, nasce o clone da ovelha original 117.

Registra-se, que no mês de julho do mesmo ano, pesquisadores combinaram pela primeira vez a técnica da clonagem a partir de células de embrião com a da mutação genética, produzindo a ovelha “Polly”, como noticiou o Jornal Correio do Povo, de Porto Alegre (RS):

114 Cf. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética e direito, p. 24.

115 JUNGES, José Roque. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 1999, p. 257.

116 VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética e direito, p. 24.

117 DIAFÉRIA, Adriana. Clonagem: aspectos jurídicos e bioéticos. Bauru: Edipro, 1999, p. 142.

O mesmo laboratório que produziu a ovelha Dolly, a primeira clonada do mundo, informou ontem ter usado uma técnica similar para produzir a primeira ovelha com genes de proteína humana, Polly. Os cientistas do Roslin Institute, em Edimburgo (Escócia), anunciaram em fevereiro a pesquisa que criou uma ovelha adulta a partir de células mamárias de outras ovelhas. O estudo fez o mundo debater a possibilidade e as implicações da clonagem de seres humanos, o que gerou leis em vários países proibindo essa prática. O Roslin trabalhou junto com a PPL Therapeutics na criação de Dolly. Polly, uma ovelha de dois meses, representa um passo crucial na comercialização da técnica. A primeira ovelha transgênica contém um gene responsável pela produção de uma proteína humana em seu leite, o que permitirá tratar doenças que vão da hemofilia à osteoporose. [...]. O novo sucesso da PPL foi obtido por meio da adição de um gene humano no núcleo da célula da ovelha, que contém material genético. Essa célula foi fundida a outra embrionária da ovelha, da qual tinha sido retirado o núcleo. O embrião resultante foi transplantado para um animal adulto que gerou Polly118.

Prosseguindo neste contexto histórico, cumpre mencionar que em 13 de abril de 1998, a Dolly teve um cordeiro, Bonnie, em um cruzamento habitual com o carneiro montês da raça Welch, chamado David. Esta situação permitiu verificar que ela era fértil e capaz de reproduzir119.

Dessa experiência, torna-se claro que Dolly foi fruto de anos de intensa pesquisa sobre como tornar uma célula diferenciada capaz de acessar todos os seus genes120 (o seu genoma121), e produzir um ser completo.

Em 1998, cientistas da Universidade de Honolulu, no Havaí (EUA), divulgaram o desenvolvimento de três gerações de ratos clonados em seus laboratórios. Devido à rapidez do ciclo de reprodução desses animais, foi possível fazer clones de clones obtendo-se animais saudáveis e reproduzíveis.122

Segundo Ana Luiza M. dos Santos:

A Universidade de HONOLULU (Havaí-EUA), divulgou o desenvolvimento de de três gerações de ratos clonados, em 1.998, sendo que foi possível fazer clones de clones, alegando serem animais saudáveis e reprodutíveis.

Esta técnica é conhcida como a “técnica de Honolulu”, diferenciada da técnica utilizada para a clonagem da ovelha “Dolly”, sendo criada por eletrofusão de células adultas, e, a porcentagem de “sucesso”, na ordem de 3% (no caso da ovelha

“Dolly” 0,44%). É obtida através de célula doadora diferente da de “Dolly”; é obtida através de células denominadas “cumulus”, que envolvem os ovos situados no interior dos ovários, que repetido, foi produzido as segundas e terceiras gerações

118 Chega 'Polly' com proteína humana. O mesmo laboratório que produziu Dolly clonou outra ovelha, desta vez, com transferência nuclear. Jornal correio do povo. Porto Alegre, sexta-feira, 25 de jul. 1997. Disponível em:

< http://www.correiodopovo.com.be/jornal/a102/n297/html/internac.htm>. Acesso em: 26 jun. 2004.

119 GOLDIM, José Roberto. Caso Dolly: primeiro mamífero clonado. Disponível em:<http:/www.bioetica.ufrgs.br/dollyca.htm>. Acesso em: 26 jun. 2004.

120 Genes pedaços ou unidades funcionais do DNA responsável pela herança. Em alguns vírus a unidade de herança localiza-se no RNA (RNA- vírus). OLIVEIRA, Fátima. Engenharia genética: o sétimo dia da criação, p 131.

121 Genoma conjunto de genes de uma espécie; cada espécie tem o seu próprio número ou padrão genômico.

OLIVEIRA, Fátima. Engenharia genética: o sétimo dia da criação, p 131.

122 Cf. SIQUEIRA, Leandro de. A clonagem no mundo de hoje. Revista on-line da Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: < http://www.ufv.br/dbg/BIO240/C012.htm>. Acesso em: 27 jun. 2004.

geneticamente idênticas aos irmãos, pais, avôs e bisavôs123.

Em 1999, iniciam estudos para tentar clonar um mamute extinto há 20 mil anos.

Sobre este experimento, retrata Leandro de Siqueira:

Desde julho de 1999, cientistas do Museu de História Natural de Roterdã, na Holanda, tentavam libertar do gelo da Sibéria o corpo quase intacto de um mamute de 23 mil anos. A vitória veio no domingo 17 de outubro de 1999, quando o animal de 3 metros de altura foi erguido por um helicóptero. Com guindastes e martelos, os técnicos escavaram o solo da Península de Taimir, rígido como concreto, e extraíram o bloco de 22 toneladas que envolviam o bicho pré-histórico. Macho, e semelhante a um elefante peludo, Zharkov como foi batizado, provavelmente viveu 47 anos. Agora a espécie pode ser recriada se os planos dos geneticistas funcionarem. Os pesquisadores pretendem extrair do exemplar núcleos celulares intactos e implantá-los em óvulos de elefante. Se a clonagem vingar, uma fêmea emprestará o útero para gerar o bebê-mamute. Outra possibilidade seria tentar coletar algum esperma congelado e usá-lo para fecundar uma elefanta por inseminação artificial. Nasceria, então, um híbrido124 das duas espécies125.

A empresa PPL Therapeutics (a mesma que clonou a ovelha Dolly), anunciou em 23 de janeiro de 2001, que tornou uma célula de pele de vaca em célula cardíaca, um possível avanço para as doenças degenerativas.126

Nesse passo, desde o noticiar da clonagem da ovelha Dolly, em 1997, pelos cientistas Ian Wilmut e Kuth Campbel, começou uma grande corrida à clonagem humana, ao primeiro bebê a ser clonado. Gina Kolata afirma que:

O nascimento de Dolly veio provar que os eticistas estavam com a razão. É verdade que os cientistas clonaram uma ovelha, não um ser humano. Entretanto, não existe nada de excepcional nas ovelhas. Até mesmo Wilmut, depois de deixar bem claro que a idéia de clonar seres humanos lhe causava profundo horror, afirmou que não havia mais nenhuma razão teórica pela qual os humanos não pudessem se clonar mediante os mesmos métodos que ele empregara para clonar Dolly. ‘Não há nenhuma razão, em princípio, para que isso não seja possível’, afirmou. Entretanto, apressou-se a acrescentar: ‘Todos nós achamos essa idéia de profundo mau gosto127.

Sobre os experimentos brasileiros realizados no âmbito da clonagem, Adriana Diaféria informa que:

No Brasil, a realização de pesquisas científicas sobre clonagem estão sendo propostas pela empresa norte-americana ABS (American Breeders Service) através de sua associada, a Pecplan (ex-Pecplan Bradesco), com instalações em São Paulo, Uberaba-MG, e Rosário do Sul-RS, e também com parcerias estabelecidas para fins

123 SANTOS, Ana Luiza M. dos. Breve Histórico da Clonagem e das Células Tronco. Juris Doctor – Revista Jurídica on-line, ano 1, n. 1. Disponível em: <http://www.jurisdoctor.adv.br/revista/rev-01/art10-01.htm>.

Acesso em: 21 jun. 2004, p. 1.

124 Híbrido organismo unicelular ou pluricelular resultante do cruzamento de espécies diferentes. OLIVEIRA, Fátima. Engenharia genética: o sétimo dia da criação, p. 131.

125 SIQUEIRA, Leandro de. A clonagem no mundo de hoje. Revista on-line da Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: < http://www.ufv.br/dbg/BIO240/C012.htm>. Acesso em: 27 jun. 2004.

126 Cf. GOLDIM, José Roberto. Caso Dolly: primeiro mamífero clonado. Disponível em:<http:/www.bioetica.ufrgs.br/dollyca.htm>. Acesso em: 26 jun. 2004.

127 Cf. KOLATA, Gina. Clone: os caminhos para dolly e as implicações éticas, espirituais e científicas. Rio de Janeiro: Campus, 1998, p. 4.

específicos. Entre as opções oferecidas pela empresa ABS, quatro se destacam: 1º) embriões de vacas americanas (de raça holandesa) puras, ou mestiças com gir, em barriga de aluguel, garantida a prenhez da fêmea; 2º) marcação genética de tourinhos candidatos a teste de progênie; 3º) coquetel de fertilidade, com sêmen de vários touros na mesma ampola; e 4º) clonagem de feto ou de adulto. A empresa ABS já fez parceria com a Sete Estrelas Embriões, empresa brasileira de Campo Grande-MS, que deseja utilizar a técnica norte-americana sob o monitoramento e assistência da ABS. A ABS existe desde 1941. (...). Seu programa de clonagem bovina começou em 1987, com uma equipe pequena e um orçamento limitado, conseguindo atingir seu objetivo em 1997, um mês depois da ovelha Dolly, com o nascimento do bezerro ‘Gene’128.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária129 através do desenvolvimento de várias tecnologias usadas no setor reprodutivo, conseguiram em 2001 o nascimento do primeiro clone bovino da América Latina, a bezerra Vitória da Embrapa. No dia 4 de setembro de 2003, nasceu um novo clone bovino, a bezerra "Lenda da Embrapa", sendo que para tal foram utilizadas células ovarianas de uma vaca já morta, o que abre para a ciência um excelente precedente, já que além de possibilitar a recuperação de animais de alto valor produtivo, pode ser usada também para regenerar animais silvestres ameaçados de extinção que, freqüentemente, são vítimas de acidentes, especialmente atropelamentos130.

Após o delinear destas considerações a fim de nortear o panorama histórico, demonstrado está que as pesquisas genéticas voltadas à clonagem de vegetais e animais há muito vêm sendo realizadas.

Desta corrida rumo ao progresso biotecnológico131, cabe questionar se a clonagem humana deve chegar a produzir o primeiro clone humano e, em caso afirmativo, quais os limites éticos e jurídicos que podem conter a aplicação desenfreada deste procedimento no campo da biotecnologia.

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