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Subfamília Caesalpinioideae - Clado Mimosoide

No documento Universidade do Estado do Rio de Janeiro (páginas 91-99)

7.1 Resultados

7.1.1 Descrições anatômicas

7.1.1.2 Subfamília Caesalpinioideae - Clado Mimosoide

Figura 16 - Madeira de Albizia pedicellaris

Legenda: A-B: seção transversal, notar parênquima axial paratraqueal aliforme (seta contínua) e confluente (seta tracejada). C: seção longitudinal radial, notar raios homocelulares (seta contínua). D-E: seção longitudinal tangencial, notar raios unisseriados (seta contínua). E: detalhe dos cristais prismáticos formando séries cristalíferas (seta tracejada). F: material dissociado com fibra (seta tracejada) e elemento de vaso com apêndices uma das extremidades (asteriscos). (Barras pretas = 200 μm e Barras brancas = 50 μm).

C D

E

A B

F

*

7.1.1.2.2 Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (Figura 17 e Tabela 14) Camadas de crescimento: distintas, demarcadas pelo achatamento radial das fibras e maior espessamento de suas paredes no lenho tardio, adicionalmente ocorrem faixas de parênquima marginal, delimitando algumas camadas de crescimento e redução no diâmetro dos vasos no lenho tardio.

Elementos de vaso: em anel semi-poroso; com cerca 6,1/mm² (±1,4); arranjo diagonal a radial; solitários (Figura 17A) ou em agrupamento de até 6 elementos de vaso; de contorno circular a oval (Figura 17A); comprimento médio de 255,6 μm (±

54,2); diâmetro tangencial médio de 109,3 μm (± 16); apêndices, quando presentes, podem ocorrer em ambas as extremidades ou apenas em uma (Figura 17F); paredes com cerca de 5,9 μm (± 1,4) de espessura média; placa de perfuração simples;

pontoações intervasculares, parênquimo-vasculares e raio-vasculares alternas, areoladas e ornamentadas; presença de goma ou resina (Figura 17A).

Fibras libriformes: comprimento médio de 736,35 μm (± 131,8); diâmetro médio de 18,3 μm (± 3,7); 12,1 μm (± 3,2) de lúmen em média; paredes delgadas, com 3,1 μm (± 0,6) de espessura média; pontoações areoladas com bordas reduzidas, presentes tanto nas paredes radiais quanto nas tangenciais; presença de fibras gelatinosas (Figura 17B).

Parênquima axial: paratraqueal vasicêntrico (Figura 17A); séries de 1 a 4 células de altura, medindo em média 229 μm (± 49,3).

Raios: cerca de 5,4/mm’ (± 1,2); unisseriados e multisseriados (Figura 17E) com até 8 células de largura, com raros casos de raios fusionados; altura média de 165,1 μm (± 65,5) e largura média de 21,3 μm (± 9,8); homocelulares, compostos por células procumbentes (Figura 17C e D).

Inclusões minerais: presença de cristais prismáticos em câmaras formando séries cristalíferas no parênquima axial e nas fibras (Figura 17D).

Figura 17 - Madeira de Anadenanthera colubrina

Legenda: A-B: seção transversal. A: notar detalhe do parênquima vasicêntrico (seta contínua) e goma ou resina (seta tracejada). B: notar detalhe das fibras gelatinosas com a camada mais interna celulósica se desprendendo do restante da parede secundária, devido às técnicas de processamento (seta branca). C-D: seção longitudinal radial. C: notar raios homocelulares (seta contínua). D: notar detalhe dos cristais prismáticos formando séries cristalíferas (seta contínua). E: seção longitudinal tangencial, notar raio unisseriado (seta contínua) e multisseriado (seta tracejada). F: material dissociado com fibra (seta tracejada) e elemento de vaso com apêndice uma das extremidades (asteriscos). (Barras pretas = 200 μm e Barras brancas= 50 μm)

*

C D

E A

F B

7.1.1.2.3 Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC. (Figura 18 e Tabela 14)

Camadas de crescimento: distintas, demarcadas pelo achatamento radial das fibras com maior espessamento de suas paredes no lenho tardio, adicionalmente podem ocorrer faixas de parênquima marginal, delimitando algumas camadas de crescimento.

Elementos de vaso: em porosidade difusa; com cerca 2,8/mm² (± 0,8); arranjo diagonal a radial; solitários ou em raros agrupamentos de 2 ou 3 elementos (Figura 18A); de contorno circular a oval (Figura 18A); comprimento médio de 311,6 μm (±

58,2); diâmetro tangencial médio de 134,5 μm (± 17,7); apêndices, quando presentes, podem ocorrer em uma das extremidades; paredes com6,4 μm (± 1,1) de espessura média; placa de perfuração simples; pontoações intervasculares, parênquimo- vasculares e raio-vasculares alternas, areoladas e ornamentadas; presença de goma ou resina (Figura 18A).

Fibras libriformes: comprimento médio de 818,3 μm (± 101,4); diâmetro médio de 16,7 μm (± 2,9); 8,5 μm (± 2,4) de lúmen em média; paredes de delgadas a espessas, com 4 μm (± 1,2) de espessura média; pontoações areoladas com bordas reduzidas, presentes tanto nas paredes radiais quanto nas tangenciais; presença de fibras septadas.

Parênquima axial: paratraqueal vasicêntrico, aliforme losangular, confluente com tendência à formação de faixas, e apotraqueal difuso em agregados (Figura 18A);

séries de 2 a 4 células de altura medindo em média 306,6 μm (± 54,8).

Raios: cerca de 8,3/mm’ (± 2,5); unisseriados e multisseriados com até 3 células de largura (Figura 11D); altura média de 185,9 μm (± 52,7) e largura média de 19,4 μm (± 5,7); homocelulares, compostos por células procumbentes (Figuras 18B).

Inclusões minerais: presença de cristais prismáticos em câmaras formando séries cristalíferas no parênquima axial (Figura 18C) e nas fibras.

Figura 18 - Madeira de Cassia ferruginea

Legenda: A: seção transversal, notar detalhe do parênquima aliforme confluente (seta contínua) e goma ou resina (seta tracejada). B-C: seção longitudinal radial. B: notar raios homocelulares (seta contínua). C: detalhe dos cristais prismáticos formando séries cristalíferas (seta tracejada). D: seção longitudinal tangencial, notar raio unisseriado (seta contínua) e multisseriado (seta tracejada). (Barras pretas = 200 μm e Barras brancas= 50 μm).

C D

A B

7.1.1.2.3 Piptadenia gonoacantha (Mart.) JFMacbr. (Figura 19 e Tabela 14)

Camadas de crescimento: distintas, demarcadas pelo achatamento radial das fibras e maior espessamento de suas paredes no lenho tardio.

Elementos de vaso: em porosidade difusa; com cerca 3,1/mm² (± 0,77);

arranjo diagonal; solitários, raramente geminados (Figuras 19A e B); de contorno circular a oval (Figura 19B); comprimento médio de 306,1 μm (± 70,8); diâmetro tangencial médio de 155,6 μm (± 33,1); apêndices, quando presentes, podem ocorrer em uma das extremidades; paredes com7,3 μm (± 1,1) de espessura média; placa de perfuração simples; pontoações intervasculares, parênquimo-vasculares e raio- vasculares alternas, areoladas e ornamentadas.; presença de goma ou resina (Figura 1B).

Fibras libriformes: comprimento médio de 1.072,7 μm (± 126); diâmetro de 16,6 μm (± 2,8); 6,9 μm (± 2,3) de lúmen em média; paredes de delgadas a espessas, com 4,8 μm (± 0,9) de espessura média; pontoações areoladas com bordas reduzidas, presentes tanto nas paredes radiais quanto nas tangenciais; presença de fibras septadas (Figura 19C).

Parênquima axial: paratraqueal vasicêntrico (Figuras 19 A e B), raramente aliforme losangular e confluente formando faixas; séries de 1 a 5 células de altura medindo em média 331,2 μm (± 84,9).

Raios: cerca de 4,2/mm’ (± 0,9); unisseriados e multisseriados com até 4 células de largura (Figura 12F); altura média de 255,6 μm (± 92) e largura média de 47,3 μm (± 10,6); homocelulares, compostos por células procumbentes (Figura 19C).

Inclusões minerais: presença de cristais prismáticos em câmaras formando séries cristalíferas no parênquima axial (Figura 19E).

Figura 19 - Madeira de Piptadenia gonoacantha

Legenda: A-B: seção transversal. B: notar parênquima axial vasicêntrico (seta contínua) e goma ou resina (seta tracejada). C-E: seção longitudinal radial. C: notar raios homocelulares (seta contínua). D: detalhe da fibra septada (seta contínua). E: detalhe dos cristais prismáticos formando séries cristalíferas (seta branca). F: seção longitudinal tangencial, notar raios multisseriados (seta contínua). (Barras pretas = 200 μm e Barras brancas = 50 μm).

C D

E A

F B

No documento Universidade do Estado do Rio de Janeiro (páginas 91-99)

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