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Efetivação das Metas de Qualidade das Águas no Brasil

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Academic year: 2023

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Processo do enquadramento

Marco regulatório

Aspectos relevantes

  • Conceito, diagnóstico e prognóstico
  • Seleção dos parâmetros
  • Definição da vazão
  • Metas intermediárias e finais

Levar em consideração as peculiaridades das bacias hidrográficas, incluindo aspectos socioeconômicos e riscos à saúde, além de aspectos técnicos e ambientais, é de fundamental importância para o desenvolvimento de objetivos factíveis de qualidade da água (quadros) voltados para a disponibilidade de água de qualidade. Esses parâmetros e a classe de água selecionada fazem parte do objetivo de qualidade da água da estrutura e devem ser aprovados pelo Comitê de Captação e pelo Conselho de Recursos Hídricos para se tornarem obrigatórios. A classificação dos corpos d'água em classes é a determinação de uma meta ou objetivo (classe) de qualidade da água que deve ser alcançado ou mantido no segmento hídrico de acordo com as finalidades de uso predominantes ao longo do tempo.

Enquadramento: Estabelecimento do objetivo ou meta (classe) de qualidade da água a ser atingida ou mantida obrigatoriamente em um segmento de bacia hidrográfica, de acordo com os usos predominantes pretendidos, ao longo do tempo. A proposta quadro é elaborada preferencialmente com o Plano de Bacia Hidrográfica, ao qual deve obedecer, e tem como conteúdo: o diagnóstico, a previsão, os objetivos propostos e o programa quadro de implementação tendo em conta as águas superficiais e subterrâneas integradas e associadas de forma a atingir a necessária disponibilidade de água em padrões de qualidade compatíveis com os usos predominantes identificados. VI – Classe 5: água proveniente de aquíferos, conjunto de aquíferos ou parte deles, que possa ter sua qualidade alterada por atividades antrópicas, destinada a atividades que não possuam requisitos de qualidade para uso.

Depois de selecionados os parâmetros, definem-se os valores a manter e/ou a atingir para cada um deles, bem como o melhor objetivo de qualidade correspondente nas resoluções, classe (Anexo 1 – Elaboração de objetivos de qualidade da água) . A figura do Anexo 2 intitulada Parâmetros de Qualidade da Água e Suas Fontes de Poluição identifica alguns impactos e fontes de poluição e os respectivos parâmetros pelos quais eles podem ser controlados para atender ao uso pretendido. Quando a qualidade dos corpos d'água da bacia hidrográfica não estiver de acordo com o uso pretendido, devem ser propostas metas intermediárias e finais obrigatórias de qualidade da água para que a estrutura entre em vigor.

Os objetivos intermediários visam atingir ou manter as classes de qualidade da água pretendidas em um cenário de curto, médio e longo prazo. Nas bacias hidrográficas, onde o estado de qualidade dos corpos d'água é contrário aos usos predominantemente pretendidos, devem ser estabelecidas metas obrigatórias, intermediárias e finais de melhoria da qualidade da água para a implementação dos respectivos enquadramentos, ressalvados os parâmetros que ultrapassem os limites devido a condições naturais (art. 38, § 2º, da Resolução Conama nº 357/2005). Nos aquíferos, conjunto de aquíferos ou partes destes, em que o estado da qualidade das águas subterrâneas seja contrário aos padrões exigidos para a classe do seu enquadramento, devem ser tomadas medidas de controlo ambiental para adequar a qualidade das águas à respetiva classe, exceto f. substâncias que excedem os valores limite definidos devido ao seu estado natural.

As propostas de metas alternativas do quadro são elaboradas visando atingir ou manter as classes-alvo de qualidade da água de acordo com os cenários de curto, médio e longo prazo (arts. 5º e 6º da Resolução CNRH nº 91/2008).

Figura 4 - Classes x Usos de Águas Superficiais
Figura 4 - Classes x Usos de Águas Superficiais

Abordagem sugerida aos membros do MPF

Coletar informações por meio de questionários e reuniões técnicas de gestores multissetoriais e multiníveis, prestadores de serviços de saneamento, órgãos, incluindo a ANA, e comitês, identificando questões-chave de forma concisa para fins de definição de metas de cumprimento (Anexo 1) e inclusão em Diretrizes de orientação (apêndices 5 e 6). Apelo ao MPF e ao MP estadual pelos conselhos e comitês de bacias participantes, com vistas a promover reuniões técnicas e seminários nas salas desses colegiados para divulgar os estudos realizados e contribuir para a credibilidade e participação da comunidade no sistema de gestão das águas .

Exemplos e Fontes

Bibliografia Suplementar do Módulo 1 do Curso de Capacitação em Revitalização de Bacias, Qualidade da Água e Saneamento da ESMPU. Disponível em:

Articulação obrigatória e pactuada

Marcos regulatórios

Portaria MS nº que dispõe sobre os procedimentos de controle e fiscalização da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade44. Resolução Conama n. 430/2011, que dispõe sobre as condições e normas para lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº. do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); Deliberação Arsesp nº. 31/2008, que dispõe sobre a aplicação de sanções administrativas previstas em contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico regulados pela Arsesp;.

Resolução CNRH nº. 65/2006, que estabelece diretrizes para a articulação dos procedimentos para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos com os processos de licenciamento ambiental. 44 Plenamente mantida pela Portaria nº. 5º, Anexo XX, Consolidação do Ministério da Saúde, que consolida as normas sobre conduta e serviços de saúde do sistema único de saúde. Decreto Federal n. que estabelece definições e procedimentos sobre o controle da qualidade da água nos sistemas de abastecimento e estabelece mecanismos e instrumentos para a divulgação de informações aos consumidores sobre a qualidade da água para consumo humano.

225, § 1º, incisos I, II, III e VII, da Constituição Federal, dispõe sobre o sistema nacional de unidades de conservação da natureza e dá outras providências. Resolução CNRH nº 5/2000 que estabelece diretrizes para a formação e funcionamento dos comitês de bacias hidrográficas para a implementação do sistema nacional de gestão de recursos hídricos instituído pela Lei nº 9.433, de 08/01/1997. Lei Federal nº que estabelece a política nacional de recursos hídricos, institui o sistema nacional de gestão dos recursos hídricos, regulamentando o inciso XIX do art.

Aspectos relevantes

  • Diretrizes obrigatórias para a gestão
  • Diretrizes Obrigatórias para o Sistema de Informação e
  • Diretrizes Obrigatórias para Licença Ambiental e
  • Diretrizes obrigatórias para o saneamento
  • Diretrizes para as áreas de preservação
  • Abordagem sugerida aos membros do MPF
  • Exemplos e fontes

Política de Recursos Hídricos As metas intermediárias e finais determinam as diretrizes para a cobrança e investimento de seus recursos. As metas estabelecem diretrizes obrigatórias para zoneamento e áreas sujeitas a restrições de uso para proteção dos recursos hídricos. O Sistema de Informação de Recursos Hídricos é a base essencial para as metas e todos os demais instrumentos de gestão que fornecem informações para o planejamento, monitoramento e fiscalização dos recursos hídricos.

Os dados gerados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gestão de Águas serão incluídos no Sistema Nacional de Gestão de Águas. A Política de Recursos Hídricos prevê como princípio que dados e informações estejam à disposição da sociedade para a gestão das águas. Para uma gestão hídrica participativa efetiva, é necessário garantir representação igualitária nos conselhos nacionais e estaduais de recursos hídricos e nos comitês de bacias hidrográficas (KISHI, 2015, p. 14).

O Sistema de Gestão mencionado na Política de Águas prevê a participação dos usuários e da sociedade civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas e nos Conselhos de Recursos Hídricos; A Política Ambiental prevê a participação em Conselhos e Sessões de Meio Ambiente; e Política de Saúde em órgãos colegiados de assessoria. No caso específico das informações relacionadas ao monitoramento da qualidade da água que afetam diretamente a gestão dos recursos hídricos e a resolução de conflitos, existem lacunas geográficas e temporais, principalmente devido às limitações dos recursos. A ação descentralizada em bacias hidrográficas, incluindo planejamento, produção e disponibilização de informações, é a base da Política Nacional de Recursos Hídricos.

V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial de execução da política nacional de águas e do sistema nacional de gestão das águas. Diretrizes obrigatórias para licença de proteção ambiental e licença de uso de recursos hídricos Uso de recursos hídricos. O controle, monitoramento e fiscalização sanitária são realizados por meio de licenciamentos ambientais e destinação dos recursos hídricos de acordo com os objetivos do arcabouço.

E a utilização de recursos hídricos na prestação de serviços de saneamento público, incluindo a remoção e diluição de águas residuais, está sujeita à outorga de direito de uso. Manual de procedimentos técnicos e administrativos para outorga de direito de uso de recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA). Status Report (2014) dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Disponível em:

Tabela 1 – Articulação dos instrumentos com o enquadramento
Tabela 1 – Articulação dos instrumentos com o enquadramento

Efetivação das metas de qualidade de água

Aspectos relevantes

  • Programas estratégicos de efetivação do
  • Enquadramento e os riscos de escassez

O Programa de Efetividade da Classificação é uma ferramenta de planejamento dos recursos hídricos que faz parte do Plano de Bacias e trata do conjunto de medidas ou ações progressivas necessárias para alcançar os objetivos intermediários e finais de qualidade da água, estabelecidos para a classificação dos a água corporal. As recomendações do Programa-Quadro de Eficiência90 para os órgãos de meio ambiente e recursos hídricos dependem do estágio de implantação dos instrumentos em cada uma das bacias hidrográficas. Anualmente, a ANA elabora um relatório sobre a situação dos recursos hídricos no qual demonstra o estágio de implantação do Sistema de Recursos Hídricos.

Os planos de recursos hídricos das bacias estaduais tendem a focar em problemas mais específicos e bem definidos, devido à sua menor extensão territorial. A relação e distribuição espacial dos planos de recursos hídricos para as bacias hidrográficas estaduais pode ser visualizada no SNIRH em goo.gl/1eKByM. SMA BAIXADO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS NO DOMÍNIO DA UNIÃO POR CATEGORIA DE USUÁRIO EM 2016.

Os órgãos de recursos hídricos, em cooperação com os órgãos ambientais, devem monitorar, monitorar, fiscalizar e avaliar o cumprimento dos objetivos do arcabouço. A Agência Nacional de Recursos Hídricos (ANA), juntamente com os órgãos delegados, deve fiscalizar o cumprimento do arcabouço no âmbito dos rios federais. Além da cobrança, destaca-se o instrumento de pagamento por serviços ambientais (PSA)97 pela conservação dos recursos hídricos.

Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) deliberar sobre o enquadramento das bacias federais e ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) sobre o enquadramento das bacias estaduais, após aprovação pelos comitês de bacias das respectivas bacias. Além dos objetivos, os programas-quadro de efetividade com suas medidas e ações são submetidos ao Conselho de Recursos Hídricos, constituindo o que a legislação define como proposta-quadro. As medidas e ações do Programa de Conformidade fazem parte do Plano de Recursos Hídricos e devem incluir propostas de adequação dos planos setoriais e ambientais aos objetivos, que serão revistos periodicamente durante a revisão do plano.

O programa-quadro de eficiência deve ser construído no processo de definição de metas intermediárias e finais, possivelmente por meio da criação ou revisão do plano hídrico. Os planos e seus programas-quadro de atuação devem permitir o planejamento e a gestão dos recursos hídricos compatíveis com as bacias hidrográficas e bacias hidrográficas ou conjunto dessas bacias e bacias estaduais e federais de forma descentralizada. Neste sentido, o programa de cumprimento deve ser articulado com programas específicos dedicados às águas subterrâneas, que também são parte integrante dos planos de recursos hídricos e essenciais para a integração da gestão da qualidade e quantidade da água.

Figura 7 – Situação de Implantação dos Comitês  Fonte: ANA (2017).
Figura 7 – Situação de Implantação dos Comitês Fonte: ANA (2017).

Abordagem sugerida aos membros do MPF

Exemplos e fontes

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Figura 1- Ciclo de Gestão das Águas 25
Figura 2 - Hidrograma (Vazão x Tempo) e  Variação do Parâmetro Fonte: Porto (2015).
Figura 3 - Curva de Permanência do OD Fonte: Porto (2015).
Figura 4 - Classes x Usos de Águas Superficiais
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Referências

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