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ESCALA DE INICADORES E ÍNDICES

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Academic year: 2023

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SEGRH - Sistema Estadual de Gestão das Águas. SF5 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Os comitês de bacia hidrográfica fazem parte do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais (SEGRH-MG).

A Lei das Águas e os Comitês de Bacia Hidrográfica

Os comités fluviais são parte integrante do sistema nacional de gestão de recursos hídricos (SINGERH). Escolher uma alternativa para o dimensionamento dos corpos hídricos e submetê-la aos conselhos hídricos competentes.

Figura 2 - Matriz institucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos  (SINGREH)
Figura 2 - Matriz institucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH)

Comitês de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais

Além das competências associadas às entidades envolvidas na gestão das águas em Minas Gerais, vale destacar que o sistema de gestão de recursos hídricos do estado funciona de acordo com o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SINGREH). Para facilitar a gestão integrada e a implementação dos instrumentos de gestão previstos, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos dividiu o território mineiro em 36 Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH).

Figura 5 - Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Figura 5 - Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos

Governança pública

Com base nessas pesquisas, Sartori (2011) conceitua gestão pública como um processo interativo que inclui diversos atores, mecanismos e práticas administrativas, com a participação ativa do governo, visando uma gestão eficaz e bem-sucedida com o objetivo de confirmar os objetivos da organização . Barreto e Vieira (2019) acrescentam que a governança pública corresponde aos processos pelos quais os atores sociais interagem para estabelecer padrões de coordenação social responsáveis ​​pelas estruturas. Löffer entende a gestão pública como emergente de novas gerações de reformas administrativas estatais, cujo objetivo é a atuação conjunta e compartilhada com as empresas e a sociedade civil, a fim de tornar (o Estado) mais eficiente, transparente e aumentar sua capacidade de formulação e implementação de políticas públicas. . (LÖFFER, 2006 apud PARDINI et al., 2013).

Portanto, a governança pública atribui ao setor público e estatal um novo papel na gestão do Estado, privilegiando as interações com múltiplos atores, públicos, sociais e privados, na coordenação e promoção de políticas públicas (BARRETO; VIEIRA, 2019). De acordo com a referida lei, em seu artigo 2º, inciso I, considera-se gestão pública como “o conjunto de mecanismos de gestão, estratégia e controle utilizados na prática para avaliar, dirigir e monitorar a gestão para fins de condução de políticas públicas e prestação de serviços”. de interesse da sociedade” (BRASIL, 2017).

Princípios de governança

A responsabilização representa a capacidade de uma instituição atender de forma eficiente e eficaz às necessidades das partes interessadas (BRASIL, 2018; TCU, 2020). Outro fator que promove a confiabilidade é a existência de gestão de riscos, permitindo que as instituições lidem com as incertezas de forma sustentável e previsível (BRASIL, 2018). A primeira fase consistiu em pesquisa bibliográfica relacionada aos Comitês de Bacia Hidrográfica e ao tema governança, baseada em artigos científicos, teses, dissertações, relatórios e manuais governamentais, o que permitiu abranger uma ampla gama de informações (GIL, 2008).

Vale ressaltar que o nome Formulário de Entrevista é utilizado na metodologia de avaliação de gestão e fortalecimento de instituições participativas, mas não se transforma em entrevista em sua forma metodológica, que, segundo Gil (2008), consiste em uma técnica em que o Investigador se apresenta ao investigado e lhe faz perguntas, com o objetivo de obter dados por meio da interação social. Ressalta-se que 19% dos consultores responderam à pesquisa, apesar dos esforços do pesquisador para aumentar a participação.

Metodologia de Avaliação da Governança e Fortalecimento das

Fonte: Metodologia para avaliação da governança e fortalecimento das instituições participantes do estado de Minas Gerais – CGE. Para os indicadores do âmbito prospectivo foi compilado o Índice de Gestão Formal (IGF) e para os do âmbito de manutenção foi criado o Índice de Gestão Prática (IGP). Fonte: Metodologia para avaliação da governança e fortalecimento das instituições participantes do estado de Minas Gerais – CGE.

Os indicadores em ambas as formas permitem determinar qual grupo de itens (as) é mais frágil e qual é mais sólido em relação às práticas de gestão. O IGF e o IGP podem ser comparados internamente pelo órgão participante, enquanto o IGIP determina o nível de governança alcançado por cada instituição.

Correlação entre metodologia e os princípios de governança

Embora seja necessário um mínimo de 2 formulários preenchidos, o número de entrevistados (n) é sempre um número par, em que os membros da sociedade e do governo estão igualmente representados. Quanto aos índices, eles são compostos por indicadores de eixos e podem subsidiar análises mais amplas. Os três índices permitem a indicação numérica dos níveis de gestão das instituições.Ao utilizar os formatos e eixos também é possível observar os pontos fortes e fracos em relação à gestão.

E com isso, compreender o quão capazes são para funcionar adequadamente e atingir os objetivos relacionados à promoção da participação social e à gestão compartilhada das políticas públicas. Procuramos apresentar especificamente a instituição participante analisada, seus indicadores e índices de gestão, com o objetivo de compreender seus pontos fortes (pontos em que os CBHs estão maduros em termos de gestão) e pontos fracos (pontos em que o nível de gestão precisa ser trabalhado , adulto).

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas

Indicadores

Neste eixo destacam-se as percepções positivas do conselho, que contribuem para a sua capacidade de resposta às políticas públicas. 13 Em relação à CBH Rio da Velhas, foram obtidas oito respostas confirmadas dos consultores de análise. Em relação à participação, os entrevistados acreditam que o trabalho dos consultores contribui efetivamente para o alcance dos objetivos da instituição e que as suas opiniões e pontos de vista são respeitados na maioria dos casos.

O 'Eixo 2: Final 1' procurou destacar a percepção dos assessores da CBH Rio das Velhas em relação à política governamental. Em relação ao ‘Eixo 3: Final 2’, procuramos observar as percepções dos entrevistados em relação a três temas relacionados aos princípios de governança (participação social, transparência e integridade).

Figura 11 - Indicadores Formulário Prospectivo CBH SF5
Figura 11 - Indicadores Formulário Prospectivo CBH SF5

Índices

Utilizando o quadro resumo é possível identificar os itens do questionário onde a instituição recebeu melhor percepção dos gestores em termos de governança e quais itens devem ser desenvolvidos de acordo com eles. O Índice de Governança Formal, que avalia o desempenho da instituição com base em normas escritas (legislação, regulamentos internos, regulamentos) e práticas de gestão, recebeu valor de 0,80, considerado adequado em termos de governança. O índice de governança prática, que mede a percepção dos conselheiros sobre a dinâmica interna, funcionamento e desempenho da instituição, recebeu valor de 0,73, considerado moderado em termos de governança.

Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Médio Rio Grande

Indicadores

Dividido em 3 eixos, o formulário Entrevista buscou avaliar a percepção dos orientadores sobre o desempenho dos associados e da instituição no desempenho de suas respectivas atribuições, e o quanto a instituição participante contribui para a transparência e participação social na gestão das políticas públicas. O ‘Eixo 1: Estrutural-Funcional’ buscou observar a percepção dos assessores sobre a composição, gestão, função e estrutura do Comitê de Bacia Hidrográfica dos afluentes mineiros no Médio Rio Grande. Em relação à participação dos conselheiros e ao processo de seleção, os entrevistados percebem como positivo o papel dos conselheiros no desempenho de suas tarefas para atingir os objetivos da instituição e entendem que os pontos de vista e opiniões dos conselheiros são respeitados e têm o mesmo valor de contribuição, independentemente de serem um representante do governo ou da sociedade civil.

No ‘Eixo 2: Finalística 1’ foi analisada a percepção dos assessores do CBH GD7 em relação às políticas públicas, as atribuições devidamente desenvolvidas no comitê estavam relacionadas à capacidade da instituição em atender de forma eficaz e eficiente as necessidades de todas as partes interessadas. Em relação às ações organizacionais e aos comportamentos dos agentes relacionados ao compliance e ao alinhamento com a integridade, os entrevistados indicaram que a instituição possui mecanismos capazes de incentivar o comportamento honesto e ético dos conselheiros e que as ações do comitê são conduzidas de forma integrada e ética.

Figura 14 - Indicadores Formulário Prospectivo CBH GD7
Figura 14 - Indicadores Formulário Prospectivo CBH GD7

Índices

Utilizando a tabela resumo, é possível identificar os itens do questionário onde o PI obteve os melhores e piores resultados. O IGIP é o resultado da média do Índice de Governança Formal (IGF) e do Índice de Governança Prática (IGP). Sendo o IGF, a avaliação da conformidade considerando regras escritas como regulamentos, normativos internos e práticas de gestão, que recebeu índice de 0,74, foi considerada moderada em termos de governança, e o IGP, que mede a percepção dos respondentes quanto à dinâmica interna , Operação. e o desempenho da instituição, recebeu índice de 0,76, considerado adequado.

Análise geral

Especificamente no que diz respeito à “tributação pelo uso de recursos hídricos”, Cerqueira et al. 2020), mostra que alguns autores, como Abrúcio (2002) e Arretche (1996), já demonstraram a importância e a necessidade do desenvolvimento de competências financeiras para melhorar o desempenho da gestão descentralizada. Neste sentido, o “imposto pela utilização dos recursos hídricos” é um instrumento fundamental, sendo que um mínimo de 7,5% da arrecadação é aplicado diretamente nos custos administrativos da bacia de origem (AKSH, 2014b). Este trabalho teve como tema central a análise da governança no Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio das Velhas e nos Comitês de Bacias Hidrográficas dos Ramais Mineiros do Médio Rio Grande, levando em consideração os princípios que promovem a boa governança na atuação das dos Comitês na gestão de recursos hídricos, para tanto, utilizou-se como ferramenta de pesquisa a Metodologia de Avaliação e Fortalecimento da Governança das instituições participantes do estado de Minas Gerais.

Regulamenta a lei nº. 13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a política estadual de recursos hídricos. Define diretrizes para a Política Estadual de Recursos Hídricos, bem como para o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos.

FORMULÁRIO PROSPECTIVO

AE1.7 - Quantos membros titulares estão previstos na norma de criação ou no regulamento interno da Instituição Participante. AE1.8 - O número de membros titulares atualmente indicados na Instituição Participante está de acordo com as normas aplicáveis. AE1.12 - O número de membros da sociedade civil atualmente indicados na Instituição Participante está de acordo com as normas aplicáveis.

AE1.14 - O número de membros do governo atualmente nomeados na instituição participante está de acordo com as normas aplicáveis. AE1.21 - A Instituição Participante (PI) está atualmente: * Implementada (prescrita em norma com estrutura operacional).

FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS

BE1.2 - A participação e atuação dos orientadores contribui efetivamente para o desempenho das funções e o alcance dos objetivos da Instituição Participante (PI). BE1.4 - A infraestrutura básica disponível (sala de reuniões, informática, equipamentos de escritório, etc.) é adequada ao perfeito funcionamento da Instituição participante. BE2.4 - As propostas formuladas pela instituição participante para a melhoria das políticas públicas no domínio de atividade relevante têm qualidade adequada.

BE2.6 – Existe qualidade suficiente no acompanhamento realizado pela Instituição Participante na implementação de políticas públicas na sua área de atuação. BE3.5 - A Instituição Participante (IP) possui mecanismos capazes de estimular o comportamento honesto e ético dos conselheiros.

PONTUAÇÃO DA METODOLOGIA

AE3.8 - Existem, no regulamento de criação ou em regimento interno, critérios éticos para designação/seleção de conselheiros, sejam eles representantes da sociedade. AE3.12 - Em seu gabinete, os conselheiros assinam uma declaração de conhecimento e cumprimento das regras de ética e integridade da própria PI ou do órgão a que pertence. AE3.19 - Os meios que promovem a participação social e que envolvem a recepção, tratamento e encaminhamento de manifestações ou reclamações, no âmbito da PI.

AE3.23 - Os nomes bem como os atos de nomeação/nomeação do presidente e demais membros estão disponíveis online, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa. AE3.24 - Os valores orçamentários destinados à instituição participante estão disponíveis online, tornando-os acessíveis a qualquer interessado.

Imagem

Figura 1 - Evolução da criação de comitês de bacias hidrográficas no Brasil no período de  1988 a 2010
Figura 2 - Matriz institucional do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos  (SINGREH)
Figura 4 - Comitês de Bacias Hidrográficas Interestaduais que atuam em Minas Gerais
Figura  3  -  Bacia  do  Rio  Grande  e  sua  subdivisão  em  bacias  de  rios  afluentes  ou  regiões  hidrográficas com seus respectivos comitês
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Referências

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