SEGRH - Sistema Estadual de Gestão das Águas. SF5 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Os comitês de bacia hidrográfica fazem parte do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais (SEGRH-MG).
A Lei das Águas e os Comitês de Bacia Hidrográfica
Os comités fluviais são parte integrante do sistema nacional de gestão de recursos hídricos (SINGERH). Escolher uma alternativa para o dimensionamento dos corpos hídricos e submetê-la aos conselhos hídricos competentes.
Comitês de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais
Além das competências associadas às entidades envolvidas na gestão das águas em Minas Gerais, vale destacar que o sistema de gestão de recursos hídricos do estado funciona de acordo com o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SINGREH). Para facilitar a gestão integrada e a implementação dos instrumentos de gestão previstos, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos dividiu o território mineiro em 36 Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH).
Governança pública
Com base nessas pesquisas, Sartori (2011) conceitua gestão pública como um processo interativo que inclui diversos atores, mecanismos e práticas administrativas, com a participação ativa do governo, visando uma gestão eficaz e bem-sucedida com o objetivo de confirmar os objetivos da organização . Barreto e Vieira (2019) acrescentam que a governança pública corresponde aos processos pelos quais os atores sociais interagem para estabelecer padrões de coordenação social responsáveis pelas estruturas. Löffer entende a gestão pública como emergente de novas gerações de reformas administrativas estatais, cujo objetivo é a atuação conjunta e compartilhada com as empresas e a sociedade civil, a fim de tornar (o Estado) mais eficiente, transparente e aumentar sua capacidade de formulação e implementação de políticas públicas. . (LÖFFER, 2006 apud PARDINI et al., 2013).
Portanto, a governança pública atribui ao setor público e estatal um novo papel na gestão do Estado, privilegiando as interações com múltiplos atores, públicos, sociais e privados, na coordenação e promoção de políticas públicas (BARRETO; VIEIRA, 2019). De acordo com a referida lei, em seu artigo 2º, inciso I, considera-se gestão pública como “o conjunto de mecanismos de gestão, estratégia e controle utilizados na prática para avaliar, dirigir e monitorar a gestão para fins de condução de políticas públicas e prestação de serviços”. de interesse da sociedade” (BRASIL, 2017).
Princípios de governança
A responsabilização representa a capacidade de uma instituição atender de forma eficiente e eficaz às necessidades das partes interessadas (BRASIL, 2018; TCU, 2020). Outro fator que promove a confiabilidade é a existência de gestão de riscos, permitindo que as instituições lidem com as incertezas de forma sustentável e previsível (BRASIL, 2018). A primeira fase consistiu em pesquisa bibliográfica relacionada aos Comitês de Bacia Hidrográfica e ao tema governança, baseada em artigos científicos, teses, dissertações, relatórios e manuais governamentais, o que permitiu abranger uma ampla gama de informações (GIL, 2008).
Vale ressaltar que o nome Formulário de Entrevista é utilizado na metodologia de avaliação de gestão e fortalecimento de instituições participativas, mas não se transforma em entrevista em sua forma metodológica, que, segundo Gil (2008), consiste em uma técnica em que o Investigador se apresenta ao investigado e lhe faz perguntas, com o objetivo de obter dados por meio da interação social. Ressalta-se que 19% dos consultores responderam à pesquisa, apesar dos esforços do pesquisador para aumentar a participação.
Metodologia de Avaliação da Governança e Fortalecimento das
Fonte: Metodologia para avaliação da governança e fortalecimento das instituições participantes do estado de Minas Gerais – CGE. Para os indicadores do âmbito prospectivo foi compilado o Índice de Gestão Formal (IGF) e para os do âmbito de manutenção foi criado o Índice de Gestão Prática (IGP). Fonte: Metodologia para avaliação da governança e fortalecimento das instituições participantes do estado de Minas Gerais – CGE.
Os indicadores em ambas as formas permitem determinar qual grupo de itens (as) é mais frágil e qual é mais sólido em relação às práticas de gestão. O IGF e o IGP podem ser comparados internamente pelo órgão participante, enquanto o IGIP determina o nível de governança alcançado por cada instituição.
Correlação entre metodologia e os princípios de governança
Embora seja necessário um mínimo de 2 formulários preenchidos, o número de entrevistados (n) é sempre um número par, em que os membros da sociedade e do governo estão igualmente representados. Quanto aos índices, eles são compostos por indicadores de eixos e podem subsidiar análises mais amplas. Os três índices permitem a indicação numérica dos níveis de gestão das instituições.Ao utilizar os formatos e eixos também é possível observar os pontos fortes e fracos em relação à gestão.
E com isso, compreender o quão capazes são para funcionar adequadamente e atingir os objetivos relacionados à promoção da participação social e à gestão compartilhada das políticas públicas. Procuramos apresentar especificamente a instituição participante analisada, seus indicadores e índices de gestão, com o objetivo de compreender seus pontos fortes (pontos em que os CBHs estão maduros em termos de gestão) e pontos fracos (pontos em que o nível de gestão precisa ser trabalhado , adulto).
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas
Indicadores
Neste eixo destacam-se as percepções positivas do conselho, que contribuem para a sua capacidade de resposta às políticas públicas. 13 Em relação à CBH Rio da Velhas, foram obtidas oito respostas confirmadas dos consultores de análise. Em relação à participação, os entrevistados acreditam que o trabalho dos consultores contribui efetivamente para o alcance dos objetivos da instituição e que as suas opiniões e pontos de vista são respeitados na maioria dos casos.
O 'Eixo 2: Final 1' procurou destacar a percepção dos assessores da CBH Rio das Velhas em relação à política governamental. Em relação ao ‘Eixo 3: Final 2’, procuramos observar as percepções dos entrevistados em relação a três temas relacionados aos princípios de governança (participação social, transparência e integridade).
Índices
Utilizando o quadro resumo é possível identificar os itens do questionário onde a instituição recebeu melhor percepção dos gestores em termos de governança e quais itens devem ser desenvolvidos de acordo com eles. O Índice de Governança Formal, que avalia o desempenho da instituição com base em normas escritas (legislação, regulamentos internos, regulamentos) e práticas de gestão, recebeu valor de 0,80, considerado adequado em termos de governança. O índice de governança prática, que mede a percepção dos conselheiros sobre a dinâmica interna, funcionamento e desempenho da instituição, recebeu valor de 0,73, considerado moderado em termos de governança.
Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Médio Rio Grande
Indicadores
Dividido em 3 eixos, o formulário Entrevista buscou avaliar a percepção dos orientadores sobre o desempenho dos associados e da instituição no desempenho de suas respectivas atribuições, e o quanto a instituição participante contribui para a transparência e participação social na gestão das políticas públicas. O ‘Eixo 1: Estrutural-Funcional’ buscou observar a percepção dos assessores sobre a composição, gestão, função e estrutura do Comitê de Bacia Hidrográfica dos afluentes mineiros no Médio Rio Grande. Em relação à participação dos conselheiros e ao processo de seleção, os entrevistados percebem como positivo o papel dos conselheiros no desempenho de suas tarefas para atingir os objetivos da instituição e entendem que os pontos de vista e opiniões dos conselheiros são respeitados e têm o mesmo valor de contribuição, independentemente de serem um representante do governo ou da sociedade civil.
No ‘Eixo 2: Finalística 1’ foi analisada a percepção dos assessores do CBH GD7 em relação às políticas públicas, as atribuições devidamente desenvolvidas no comitê estavam relacionadas à capacidade da instituição em atender de forma eficaz e eficiente as necessidades de todas as partes interessadas. Em relação às ações organizacionais e aos comportamentos dos agentes relacionados ao compliance e ao alinhamento com a integridade, os entrevistados indicaram que a instituição possui mecanismos capazes de incentivar o comportamento honesto e ético dos conselheiros e que as ações do comitê são conduzidas de forma integrada e ética.
Índices
Utilizando a tabela resumo, é possível identificar os itens do questionário onde o PI obteve os melhores e piores resultados. O IGIP é o resultado da média do Índice de Governança Formal (IGF) e do Índice de Governança Prática (IGP). Sendo o IGF, a avaliação da conformidade considerando regras escritas como regulamentos, normativos internos e práticas de gestão, que recebeu índice de 0,74, foi considerada moderada em termos de governança, e o IGP, que mede a percepção dos respondentes quanto à dinâmica interna , Operação. e o desempenho da instituição, recebeu índice de 0,76, considerado adequado.
Análise geral
Especificamente no que diz respeito à “tributação pelo uso de recursos hídricos”, Cerqueira et al. 2020), mostra que alguns autores, como Abrúcio (2002) e Arretche (1996), já demonstraram a importância e a necessidade do desenvolvimento de competências financeiras para melhorar o desempenho da gestão descentralizada. Neste sentido, o “imposto pela utilização dos recursos hídricos” é um instrumento fundamental, sendo que um mínimo de 7,5% da arrecadação é aplicado diretamente nos custos administrativos da bacia de origem (AKSH, 2014b). Este trabalho teve como tema central a análise da governança no Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio das Velhas e nos Comitês de Bacias Hidrográficas dos Ramais Mineiros do Médio Rio Grande, levando em consideração os princípios que promovem a boa governança na atuação das dos Comitês na gestão de recursos hídricos, para tanto, utilizou-se como ferramenta de pesquisa a Metodologia de Avaliação e Fortalecimento da Governança das instituições participantes do estado de Minas Gerais.
Regulamenta a lei nº. 13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a política estadual de recursos hídricos. Define diretrizes para a Política Estadual de Recursos Hídricos, bem como para o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos.
FORMULÁRIO PROSPECTIVO
AE1.7 - Quantos membros titulares estão previstos na norma de criação ou no regulamento interno da Instituição Participante. AE1.8 - O número de membros titulares atualmente indicados na Instituição Participante está de acordo com as normas aplicáveis. AE1.12 - O número de membros da sociedade civil atualmente indicados na Instituição Participante está de acordo com as normas aplicáveis.
AE1.14 - O número de membros do governo atualmente nomeados na instituição participante está de acordo com as normas aplicáveis. AE1.21 - A Instituição Participante (PI) está atualmente: * Implementada (prescrita em norma com estrutura operacional).
FORMULÁRIO DE ENTREVISTAS
BE1.2 - A participação e atuação dos orientadores contribui efetivamente para o desempenho das funções e o alcance dos objetivos da Instituição Participante (PI). BE1.4 - A infraestrutura básica disponível (sala de reuniões, informática, equipamentos de escritório, etc.) é adequada ao perfeito funcionamento da Instituição participante. BE2.4 - As propostas formuladas pela instituição participante para a melhoria das políticas públicas no domínio de atividade relevante têm qualidade adequada.
BE2.6 – Existe qualidade suficiente no acompanhamento realizado pela Instituição Participante na implementação de políticas públicas na sua área de atuação. BE3.5 - A Instituição Participante (IP) possui mecanismos capazes de estimular o comportamento honesto e ético dos conselheiros.
PONTUAÇÃO DA METODOLOGIA
AE3.8 - Existem, no regulamento de criação ou em regimento interno, critérios éticos para designação/seleção de conselheiros, sejam eles representantes da sociedade. AE3.12 - Em seu gabinete, os conselheiros assinam uma declaração de conhecimento e cumprimento das regras de ética e integridade da própria PI ou do órgão a que pertence. AE3.19 - Os meios que promovem a participação social e que envolvem a recepção, tratamento e encaminhamento de manifestações ou reclamações, no âmbito da PI.
AE3.23 - Os nomes bem como os atos de nomeação/nomeação do presidente e demais membros estão disponíveis online, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa. AE3.24 - Os valores orçamentários destinados à instituição participante estão disponíveis online, tornando-os acessíveis a qualquer interessado.