ESTUDO DE PROJETO PARA AMPLIAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO CAMPUS CRUZ DAS ALMAS (UFRB). Notou-se que o veículo é responsável por atender uma demanda significativa de água aos locais atendidos e que, mesmo sendo uma alternativa mais cara, a rede de distribuição deve ser implantada para abastecer os locais atendidos pelo caminhão, levando-se em consideração a em conta a segurança da água.
INTRODUÇÃO
A importância dos aspectos econômicos e populacionais também deve ser levada em conta, pois algumas regiões não apresentam potencial para justificar a implementação de uma rede de distribuição (CAMPOS et al., 1997). Assumiu-se que a expansão da rede de distribuição para estas localidades era justificada por considerações sanitárias e logísticas em comparação com a utilização de camiões para abastecimento.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos específicos
REVISÃO DE LITERATURA
- O Abastecimento de água e a humanidade
- Breve histórico do abastecimento de água no Brasil
- Consumo de água e o desabastecimento como consequência do uso insustentável e
- As redes de distribuição
- Caracterização das redes de distribuição
- Parâmetros de dimensionamento
- Dimensionamento das redes ramificadas
- Dimensionamento de Redes Malhadas
A difusão do saneamento começou com a Constituição Federal de 1934, que impôs aos municípios a responsabilidade pelo fornecimento de água e esgotamento sanitário (REZENDE; MARQUES, 2012). Esse modelo de gestão precarizou os serviços de água e esgoto em determinadas regiões, pois muitos municípios não conseguiram manter e administrar tais serviços (REZENDE; MARQUES, 2012). Segundo Rezende e Marques (2012), esse plano ajudou a estruturar o modelo de gestão do saneamento, onde não mais os municípios, mas os estados – como unidades federadas – eram responsáveis pela manutenção e prestação dos serviços de abastecimento de água. Empresas de Saneamento (CESBs).
Segundo Moretti, Varallo e Comaru (2013), situações de falta de consumo de água podem causar sérios problemas ao corpo humano devido à sua dependência desta substância. Segundo Cohim et al. 2008), o consumo de água está relacionado ao poder de compra do consumidor, pois os maiores padrões de consumo no Brasil são observados em regiões onde a renda é maior. Segundo Dias (2016), aproximadamente 3,4 milhões de habitantes ficaram sem acesso ao abastecimento de água purificada nesse período.
Em termos de prestação de serviços, a forma mais comum e segura de distribuir água é através do sistema de abastecimento de água, cujo elemento principal é a rede de distribuição. A rede de distribuição é um dos elementos que compõem o sistema de abastecimento de água potável, sendo o meio de transporte da água do reservatório central até o.
METODOLOGIAS UTILIZADAS
- Levantamento das despesas com compra de água e combustível
- Determinação da vazão de projeto
- Projeto da rede de distribuição
- Seleção das tecnologias de processamento
- Dimensionamento
- Georreferenciamento dos nós e trechos, e representação gráfica da rede
- Caracterização da área de estudo
- Sobre a UFRB
- Locais de estudo
A vazão de projeto, variável fundamental para o dimensionamento da rede de distribuição, foi estimada com base nos resultados teóricos do consumo diário de água estimado a partir de um estudo demográfico. Com essas informações disponíveis, a corrente de projeto da rede de distribuição foi determinada com base na Equação 10 apresentada anteriormente, substituindo o valor 86.400 (que está relacionado ao número de segundos em um dia) por 36.000 (que está relacionado ao número de segundos em um dia). 10 horas), que representa o tempo ocupado definido no projeto. O projeto da rede de distribuição foi realizado com auxílio de uma planilha cuja função era determinar os parâmetros básicos de dimensionamento, incluindo pressões nos nós, vazões e velocidades nos trechos.
Com base nesta concepção, foi realizada a fase de campo na qual foram medidas as coordenadas dos pontos relevantes para a rede de distribuição. Esses dados foram então processados no QGIS, bem como desenhada a representação gráfica da rede de distribuição em formato de mapa, em escala adequada e atendendo aos componentes mínimos necessários para este tipo de representação. 3 NAF – Centro Familiar de Agricultura e Agroecologia Desativado temporariamente. 4 SUPAI – Superintendência de Assuntos Internacionais em funcionamento.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Caracterização do Abastecimento
- Informações sobre o caminhão pipa
- Despesas com a Manutenção do Serviço
Durante o período escolar, os prédios ficam mais ocupados e também são realizadas atividades que exigem o uso de água potável, o que provoca um aumento. O contrário ocorre no período de férias, quando as atividades são suspensas em vários edifícios, o que reduz o consumo de água (GONÇALVES et al, 2005). Porém, ainda é possível ter uma ideia do custo da compra de água para ser transportada por caminhão.
Pelo que foi constatado, o caminhão é conhecido por fornecer um volume significativo de água aos locais que abastece, atendendo necessidades mensais que variam entre 85 e 272 m³. Dividindo o valor cobrado pelo volume consumido, obtemos uma tarifa média de R$ 2,37 por metro cúbico de água fornecida pela concessionária. Caso seja aplicada a tarifa de água distribuída aos órgãos públicos, de acordo com os valores indicados na Resolução nº. será de R mil quinhentos e onze reais e sessenta centavos), para abastecimento via rede.
Discussão dos Aspectos Sanitários
O enorme benefício dos sistemas de abastecimento de água para a saúde da população em todos os estratos sociais, ao oferecer as mesmas oportunidades de higiene, conforto e bem-estar mesmo aos grupos mais desfavorecidos, tem um impacto imediato na redução da procura de serviços de água, saúde (TSUTIYA, 2006, p. 5). Esta afirmação é confirmada por Mendonça et al. 2017) após interpretar os resultados das análises microbiológicas em amostras de água de caminhão, observando que 90% das amostras analisadas apresentaram quantidades de coliformes totais, coliformes termotolerantes e E. Dadas estas considerações, pode-se concluir que, apesar de ser uma solução temporária até que outras formas mais seguras de abastecimento de água estejam disponíveis (MORAIS, 2014), a utilização de um veículo de transporte não é a solução mais adequada no que diz respeito ao abastecimento de água para consumo humano. consumo (MENDONÇA et al., 2017).
O artigo 15.º, que determina as responsabilidades do fornecedor de água potável com veículo de transporte, estipula que o veículo deve ser utilizado exclusivamente para o transporte de água potável e que deve ser garantido um teor mínimo de cloro residual de 0,5 mg. /L e que o veículo deverá possuir a inscrição “ÁGUA POTÁVEL” para identificar seu uso (BRASILIJA, 2017). Como a pressão interna na tubulação é maior que a externa, em caso de fissuras há tendência de escape de água, o que reduz a possibilidade de entrada de poluentes externos na rede e garante a qualidade da água para o reservatório. No caso específico da UFRB, onde é utilizado um caminhão-pipa como única fonte de abastecimento para as localidades estudadas, apesar dos reparos rotineiros, a possibilidade de interrupção do abastecimento de água em caso de problema mecânico que impossibilite a locomoção o veículo tanque de água deve ser levado em consideração.
Projeto da Rede de Distribuição
A Figura 9 apresenta o conceito do layout da rede adotado neste projeto, e está representado cartograficamente no Apêndice A. Dentre os locais observados no desenho da rede de distribuição está o ponto de entrada do fluxo do projeto a ser distribuído, que é tanto pela distribuição pode acontecer. reservatório ou ampliando a rede de abastecimento existente no campus. Para confirmar os resultados obtidos na planilha de tamanho, a rede de distribuição foi simulada no EPANET 2.0.
Com esse resultado, mesmo que por uma pequena diferença, não seria atendido o disposto na norma técnica NBR, que estabelece que a pressão dinâmica deve ser sempre superior a 10 mca em todos os nós da rede de distribuição. Com base neste requisito, foi refeita a simulação do projeto, que determina que a pressão no início da rede deve ser de no mínimo 16,55 mca. Em relação aos trechos da rede de distribuição, as simulações determinaram que a velocidade mínima só será atingida no trecho 5, conforme pode ser observado na Tabela 7 abaixo.
CONCLUSÃO
Porém, da discussão sobre os aspectos sanitários pudemos concluir que a rede de distribuição, apesar de ser uma solução economicamente mais cara, é a melhor solução para abastecimento humano em comparação ao veículo de transporte devido à sua segurança na manutenção da qualidade da água, e portanto implementada deve ser. na área de estudo. O projeto de rede de distribuição proposto consiste em um total de 991,85 m de tubos de PVC, divididos em 5 trechos, com vazão projetada de aproximadamente 1.193 l/s. Os dimensionamentos realizados tanto pela planilha de cálculo, executada no programa Microsoft Excel®, quanto pelo software EPANET 2.0, apresentaram valores semelhantes, mas as simulações realizadas pelo software resultaram em valores mais restritivos em relação aos da planilha.
Ou seja, para que os requisitos de pressão da rede sejam cumpridos, o cálculo do EPANET 2.0 indica que é necessário que no ponto de alimentação da rede estejam disponíveis pressões superiores a 16,55 mca (ou aproximadamente 162,30 kPa), valor superior a 16,35 mca calculado pela planilha. Observou-se também que devido à baixa velocidade de vazão nos trechos e aos diâmetros mínimos das tubulações já aceitos, a velocidade mínima de 0,6 m/s só será atendida no trecho 5, o que não é possível de ser alcançado em outros trechos do trecho. a distribuição da rede.
RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
A estruturação do banco de informações sobre o serviço de abastecimento, que é realizado com o auxílio de um caminhão pipa, e o estudo das rotas, frequências e locais de abastecimento adequados são medidas fundamentais para a maior eficiência deste serviço. Ressalta-se também a importância da realização de estudos sobre o consumo de água nas áreas atendidas, a fim de levar em conta as necessidades em que a água purificada pode ser substituída pela água da chuva. Recomenda-se que sejam desenvolvidos projetos de captação dessas águas, visando promover o uso racional da água tratada nessas localidades e aproveitar melhor o potencial pluviométrico da região.
Propõe-se também a realização de um estudo de perdas de água nos locais de pesquisa deste trabalho, agora visando um diagnóstico das instalações prediais, uma vez que são edifícios antigos e portanto podem apresentar defeitos que favorecem o desperdício de água por meio de vazamentos. Por fim, para maior segurança quanto à potabilidade, recomenda-se que o caminhão entregue água apenas para atender às finalidades não potáveis da Universidade, incluindo uso em projetos, combate a incêndio e irrigação, onde a demanda por água potável é de responsabilidade da distribuição de água. rede. Além disso, fica claro que, mesmo com as restrições e adequações necessárias, a implantação da rede de distribuição é a solução definitiva para garantir o consumo seguro de água para consumo nas unidades estudadas.
O custo da distribuição de água por caminhões-pipa: um estudo de caso. Análise comparativa dos modelos hidráulicos EPANET, Watercad e Sistema UFC para Sistemas de Abastecimento de Água - Rede de Distribuição. Consumo de água no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília – um estudo de medidas para redução de perdas.
SOLUÇÕES COLETIVAS ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: um desafio para o monitoramento e controle da qualidade da água no município de Matelândia/Pr. Estudo de projeto da rede de abastecimento de água da Vila Joaniza/Ilha do Governador. Previsão de consumo de água: Interface entre sistemas de água e esgoto e serviços públicos.
