• Nenhum resultado encontrado

guia de Vigilância Epidemiológica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "guia de Vigilância Epidemiológica"

Copied!
447
0
0

Texto

Em 1975, por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde, foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica - SNVE. Além disso, a descentralização de responsabilidades e funções do sistema de saúde implicou que as atividades de vigilância epidemiológica fossem transferidas para o nível local.

C OLETA DE D ADOS E I NFORMAÇÕES

T IPOS DE DADOS

Esta prática permite verificar qualquer indício de aumento do número de casos de uma patologia ou introdução de outras doenças não presentes na área e, consequentemente, verificar o diagnóstico de uma primeira situação epidémica, para que sejam tomadas medidas de controlo de imediato. A notificação é a comunicação da ocorrência de uma determinada doença ou problema de saúde, feita à autoridade de saúde por profissionais de saúde ou por um cidadão, com vista à tomada de medidas de intervenção pertinentes.

F ONTES DE DADOS

  • Sistemas Sentinela: uma importante estratégia de informação para vigilância é a organização de redes constituídas de fontes especiais de notificação,

Vulnerabilidade: referência à disponibilidade de ferramentas específicas de prevenção e controle, que possibilitem a ação concreta e efetiva dos serviços de saúde em relação aos indivíduos ou coletivos. Levantamento epidemiológico: é um estudo realizado a partir de dados existentes nos registros dos serviços de saúde ou de outras instituições.

D IAGNÓSTICO DE C ASOS

Esse aspecto é importante, pois se observa uma tendência natural, a prática de desenvolver diferentes sistemas de vigilância epidemiológica, com diferentes objetivos e aplicação de diferentes metodologias, com o objetivo de oferecer subsídios técnicos e operacionais para a iniciação de ações, planejamento, implementação e avaliação de programas.

Por outro lado, as equipes devem estar atentas à possibilidade de surgimento de novas doenças em cada área, para possibilitar o diagnóstico precoce e iniciar as medidas de controle pertinentes. Para atender a diversas ocorrências inusitadas, o CENEPI instituiu um órgão com a responsabilidade de apoiar as investigações e operações de controle desses tipos de ocorrências.

I NVESTIGAÇÃO E PIDEMIOLÓGICA DE C AMPO

Portanto, os serviços de vigilância epidemiológica do município devem estar atentos à tendência temporal e à distribuição espacial das doenças presentes em seu território, a fim de avaliar seu crescimento e disseminação, visando adequar as estratégias de controle disponíveis. Após o tratamento dos dados, deve-se realizar uma criteriosa análise dos dados, em maior ou menor complexidade, dependendo dos dados disponíveis e da capacitação profissional da equipe, a fim de convertê-los em INFORMAÇÕES que possam orientar as medidas de controle.

D ECISÃO -A ÇÃO

V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA DE D OENÇAS E A GRAVOS NÃO

Ressalta-se que ao considerar a possibilidade de inclusão de novas doenças no sistema de vigilância – sejam elas contagiosas ou não – é importante verificar a melhor estratégia de coleta de dados, a forma como são inseridos no sistema, os objetivos da iniciativa e a capacidade operacional da rede de serviços de saúde para implementar as medidas necessárias. O avanço gradual da organização e capacitação dos municípios permitirá a criação de novos modelos assistenciais que corresponderão à proposta de transformação dos atuais sistemas de controle de doenças em controle da saúde.

N ORMATIZAÇÃO

No ponto deste capítulo, que trata das fontes de dados, são apresentadas propostas. Dependendo do grau de desenvolvimento do sistema local, pode-se ir além do escopo atual da vigilância epidemiológica, incorporando gradativamente outras informações, que incluem monitoramento e análise da situação de saúde da população, com vistas ao enfrentamento mais global de seus problemas.

R ETROALIMENTAÇÃO DO S ISTEMA

S ISTEMA N ACIONAL DE V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto

Esses instrumentos legais possibilitaram o direcionamento de recursos no nível local do sistema de saúde, com o objetivo de atender prioritariamente as ações exigidas pelas necessidades locais para as doenças e agravos mais frequentes. Há insuficiência de recursos humanos, resistência institucional ao processo de descentralização, capacidade instalada inicial para diagnóstico, investigação e implementação de ações de controle e, ainda, limitação de recursos disponíveis para o setor saúde.

1 Os casos suspeitos ou confirmados das doenças listadas abaixo na Figura 1 são de notificação obrigatória às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e à Fundação Nacional de Saúde. 3 Casos confirmados de poliomielite neonatal, sarampo e tétano devem ser comunicados imediatamente à FUNASA.

Assim, de acordo com a magnitude do evento, a equipe de vigilância epidemiológica deve buscar articulação com os responsáveis ​​pela rede de atenção à saúde, para que se organize o atendimento à população. Proteção individual: quando necessário, adote medidas de isolamento, levando em consideração a forma de transmissão da doença (entérica, respiratória, vice-versa, etc.).

R OTEIRO DA I NVESTIGAÇÃO DE C ASO ( S )

I NVESTIGAÇÃO DE S URTOS E E PIDEMIAS

Os primeiros casos de uma epidemia em uma determinada área devem sempre ser investigados minuciosamente. Um aumento no número de casos de doença ou lesão em um determinado local e período de tempo que indica claramente um excesso em relação à frequência esperada.

R OTEIRO DE I NVESTIGAÇÃO DE E PIDEMIAS / S URTOS

Sendo o período de incubação das doenças variável, a curva epidémica (apresentação gráfica da distribuição dos casos ocorridos durante o período epidémico, segundo a data de início da doença) expressa a distribuição dos períodos de incubação individuais, em torno de uma média em que se agrupa a maioria dos casos (ver tipos de epidemias segundo a sua evolução no tempo). No contexto da investigação de uma epidemia, são formuladas hipóteses para determinar a fonte de infecção, o tempo de exposição dos casos à fonte de infecção, o modo de transmissão, a população exposta a maior risco e o agente etiológico.

Avaliação de hipóteses: quando as evidências epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e ambientais são suficientes para sustentar as hipóteses, o teste formal torna-se desnecessário, pois os fatos estabelecidos são suficientes. Essas estratégias também são utilizadas para refinar hipóteses que não foram bem fundamentadas em um primeiro momento e mesmo quando há necessidade de estudos adicionais.

Logo após a identificação das fontes de infecção, modos de transmissão e população de alto risco de infecção, medidas de controle adequadas devem ser recomendadas e um relatório detalhado deve ser elaborado e divulgado a todos os profissionais de saúde. Uma vez conhecida a origem de um surto/epidemia, medidas de controle devem ser implementadas imediatamente, pois esse é o principal objetivo da maioria das investigações epidemiológicas.

C ARACTERÍSTICAS DAS INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO (DTA)

O registro da DTA é feito no formulário denominado "Inquérito Coletivo de Surto de Doenças Transmissíveis por Alimentos", disponível no SINAN. A metodologia de investigação epidemiológica é a mesma de casos e epidemias, sendo a seguir discriminada a informação e os procedimentos específicos para as etapas dos eventos associados às intoxicações alimentares.

Confirme a existência do surto: as ETA podem ocorrer tanto na forma de surto devido a uma exposição geral em massa de curta duração (partilha de refeições em situações especiais: casamentos, aniversários, reuniões, etc.) Para pessoas que estavam ou teriam estado presentes quando os alimentos suspeitos foram servidos e consumidos (registrar detalhes no formulário específico).

C OMO CALCULAR O NÍVEL ENDÊMICO DE UMA DOENÇA E

1993, B RASIL , 1994

A NEXO 2*

Método do período médio de incubação: determinar o pico da epidemia e calcular retrospectivamente a partir desta data, com base no período médio de incubação, o dia provável da exposição. Método do período máximo e mínimo de incubação: são identificadas as datas do primeiro e último caso epidêmico, e o período provável de exposição é calculado retrospectivamente com base no período mínimo e máximo de incubação, respectivamente.

A NEXO 3*

A NEXO 4*

As amostras biológicas devem ser acondicionadas em embalagens apropriadas, rotuladas, identificadas, colocadas em sacos plásticos lacrados (fita adesiva) e transportadas ao laboratório em caixas isotérmicas com gelo compactado ou em temperatura ambiente, dependendo da amostra e da metodologia utilizada. Qualquer quantidade de amostra de alimento efetivamente consumida é relevante, pois não constitui amostra para fins de análise fiscal.

S ISTEMAS DE I NFORMAÇÃO EM S AÚDE E V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA

I NTRODUÇÃO

S ISTEMA DE I NFORMAÇÃO DE A GRAVOS DE N OTIFICAÇÃO (SINAN)

Alimenta-se principalmente da notificação e investigação de casos de doenças e lesões, que constam da lista nacional de doenças de notificação obrigatória, mas. É a notificação da não ocorrência de doenças de notificação obrigatória na área de abrangência da unidade de saúde.

A análise dos dados do SIM permite a construção de indicadores importantes para traçar o perfil de saúde de uma região. A base de dados dos prestadores envia as informações diretamente ao DATASUS, com cópia para a Secretaria Estadual de Saúde.

D IVULGAÇÃO DAS I NFORMAÇÕES

A realização de análises, com base em dados disponíveis em sistemas de informação, entre outros, é atividade essencial para o conhecimento da situação de saúde da população e para o planejamento e avaliação das ações de saúde. Os estados, e em menor escala os municípios, possuem instrumentos periódicos de divulgação de informações, com amplas perspectivas de disponibilização dessas publicações para todos os sistemas locais de saúde (SILOS).

  • I NTRODUÇÃO
  • O BJETIVOS DO S ISTEMA
  • N OTIFICAÇÃO E I NVESTIGAÇÃO DOS E VENTOS A DVERSOS - A TRIBUIÇÕES DOS DIFERENTES NÍVEIS DO SISTEMA DE SAÚDE
    • N ÍVEL REGIONAL ( QUANDO HOUVER )
    • N ÍVEL ESTADUAL
  • F ICHA DE N OTIFICAÇÃO DE E VENTO A DVERSO P ÓS -V ACINAL

No entanto, no processo de redução dessas doenças, tem sido comprovada a ocorrência de eventos adversos pós-vacinais. Vários países mantêm sistemas de vigilância e investigação de eventos adversos pós-vacinais, pois o monitoramento adequado e a investigação oportuna e competente são de fundamental importância para manter a confiança nas vacinas.

D OENÇAS DE I NTERÊSSE PARA A S AÚDE P ÚBLICA E V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA

A IDS

D ESCRIÇÃO

I NFECÇÃO PELO HIV E AIDS

  • Reservatório: o homem
  • Manifestações clínicas
  • Diagnóstico diferencial: considerando o grande polimorfismo da doença,
  • Tratamento: a abordagem clínico-terapêutica do HIV, tem se tornado cada vez mais complexa, am virtude da velocidade do conhecimento acerca deste agente
  • Aspectos epidemiológicos: na primeira metade da década de 80, a epidemia HIV/aids manteve-se basicamente restrita às Regiões Metropolitanas do Sudeste e
  • Objetivos: os objetivos das ações de prevenção e controle do HIV/aids são prevenir a transmissão e disseminação do HIV e, conseqüentemente, reduzir a morbi-
  • Definição de caso
  • Primeiras medidas a serem adotadas
  • Roteiro da investigação epidemiológica

Evidência laboratorial de infecção por HIV (1)+ Diagnóstico de certas doenças indicando AIDS* ou Evidência laboratorial de imunodeficiência**. Falta de evidência laboratorial de infecção pelo HIV (1) + Diagnóstico final de algumas doenças que indicam falta de imunidade.

A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

E STRATÉGIAS DE P REVENÇÃO

G ESTANTE HIV P OSITIVA E C RIANÇAS E XPOSTAS

  • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO
    • Manifestações clínicas: ver Item 1.2.2
    • Diagnóstico diferencial: ver Item 1.2.3
    • Diagnóstico laboratorial
    • Tratamento
    • Profilaxia da transmissão vertical: as gestantes portadoras do HIV deverão receber a partir da 14ª semana, a Zidovudina Oral, (o AZT), e outros anti-retrovirais
    • Objetivos
    • Notificação: a notificação compulsória de gestantes HIV+ e crianças expostas está prevista na portaria n.º 993/2000 do Ministério da Saúde
    • Definição de caso
    • Primeiras medidas a serem adotadas
  • M EDIDAS DE CONTROLE
    • Medidas específicas para prevenção da transmissão vertical incluem ações de educação em saúde: devem ter início nas ações de atenção ao pré-

Maternidade, sem sorologia anti-HIV. a) Investigar a situação clínico-epidemiológica e encaminhar a mulher ou sua amostra para esclarecimento do diagnóstico (conforme estipulado na Portaria nº 488/98 svs/ms). Profilaxia da transmissão vertical: Mulheres grávidas com HIV devem receber zidovudina (AZT) oral a partir da semana 14 e outros antirretrovirais (AZT) a partir da semana 14 e outros antirretrovirais (ARVs) se necessário.

A NTRAZ OU C ARBÚNCULO

C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS

  • D ESCRIÇÃO
  • S INONÍMIA
  • A GENTE ETIOLÓGICO
  • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO

Infecção tóxica aguda geralmente afetando a pele, na forma de lesão bolhosa e pústula maligna, causada pelo contato com animais (bovinos, caprinos, equinos e outros) que morreram da mesma doença. A proliferação bacteriana e o número de esporos no solo aumentam em caso de inundações e outras condições ecológicas.

A SPECTOS C LÍNICOS E L ABORATORIAIS

  • T RATAMENTO

Em casos mais raros, a doença também pode ser contraída pela ingestão de alimentos contaminados (carne de animais infectados) ou pela inalação dos esporos. Outra forma de adquirir a doença é pela picada de insetos hematófagos, comuns em regiões endêmicas.

A SPECTOS E PIDEMIOLÓGICOS

V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA

  • D EFINIÇÃO DE CASO
    • Qualidade da assistência: verificar se as Unidades de Referência estão seguindo as orientações, para quimioprofilaxia e tratamento, de acordo com o Item 2.4
    • Confirmação diagnóstica: garantir coleta e transporte dos espécimens, para diagnóstico laboratorial, de acordo com as normas técnicas do Anexo 1
    • Identificação do paciente: preencher todos os campos da Ficha de Notificação do SINAN, relativos aos dados gerais, notificação individual e residência
    • Coleta de dados clínicos e epidemiológicos
    • Relatório final: as informações coletadas devem ser sistematizadas em um relatório final, sejam de casos isolados, surtos e, principalmente, quando houver

Mesmo casos pontuais exigem a adoção imediata de medidas de controle, por se tratar de um evento incomum. Observe que durante a investigação foram coletados todos os dados necessários para a conclusão dos casos e do evento (epidemia ou casos isolados), que devem ser registrados e analisados ​​com precisão.

I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE

  • I MUNIZAÇÃO

Relatório final: As informações coletadas devem ser sistematizadas em relatório final, seja para casos isolados, surtos e principalmente quando houver relatório final, seja para casos isolados, surtos e principalmente quando houver suspeita de contaminação intencional. As pessoas expostas ou em risco de exposição devem ser notificadas e orientadas a buscar informações nas unidades de saúde de referência, para realizar quimioprofilaxia e/ou tratamento quando indicado.

P ROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA MANUSEIO DE MATERIAL

A NEXO 1

Macacão nitrílico com capuz Com mangas longas, confeccionado em borracha nitrílica, punhos e capuz com ajustes ao redor do rosto, resistente a produtos químicos, tração e rasgos, com abertura frontal por zíper ou velcro. Macacão de borracha com capuz Com mangas longas, confeccionado em poliuretano/PVC, ajustes no punho e capuz no rosto, resistente a agentes químicos, tração e rasgo, com abertura frontal por zíper ou velcro.

A NEXO 2

Coletar o material suspeito e acondicionar em saco plástico com fechamento hermético, lacrá-lo, rotulá-lo corretamente e incluir a inscrição “RISCO BIOLÓGICO”, ​​acondicionar em embalagens (kits) específicas para o transporte de amostras infectantes, conforme estipulado na Portaria nº do Ministério da Saúde. Observação: Havendo necessidade de envio da(s) amostra(s) ao laboratório de referência, caberá ao Lacen receptor proceder ao envio conforme fluxo de amostras biológicas e não biológicas, definido pela coordenação geral de laboratórios/CENE PI/FUNASA.

A NEXO 3

Embale toalhas de papel usadas em sacos plásticos brancos leitosos com o símbolo de risco biológico; Feche os sacos plásticos para que seu conteúdo não derrame, mesmo que estejam virados de cabeça para baixo.

E STÁGIO 2: LIMPEZA

Equipamento de proteção individual: EPI não descartável, utilizado nas etapas de coleta, coleta e descontaminação, após o uso, deve ser submetido a processo de descontaminação com produtos do Grupo D (Anexo 4), se tolerar os tratamentos recomendados ou submetido à esterilização por calor úmido a 121ºC por 30 minutos. Os EPIs descartáveis ​​devem ser acondicionados em sacos plásticos autoclaváveis, lacrados e submetidos à esterilização por calor úmido a 121ºC por 30 minutos para posterior descarte.

G RUPO B

Hipoclorito de Sódio: Este é o produto químico de escolha, exceto quando superfícies corroídas.

A NEXO 4

A NEXO 5

B OTULISMO

C ARACTERÍSTICAS C LÍNICAS E E PIDEMIOLÓGICAS

  • P ERÍODO DE INCUBAÇÃO
    • Botulismo de causa indeterminada: caracteriza-se pela ausência de fontes prováveis de toxina botulínica, como alimentos contaminados, ferimentos ou uso de
  • P ROGNÓSTICO
  • N OTIFICAÇÃO
  • P RIMEIRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
    • Assistência médica ao paciente: o tratamento do paciente com botulismo deve ser realizado em unidade hospitalar. As medidas gerais de suporte e
    • Qualidade da assistência: o tratamento deve ser realizado em unidade hospitalar que disponha de terapia intensiva (UTI). A partir do aprimoramento dos
    • Proteção dos indivíduos para evitar novas exposições: no caso de botulismo de transmissão alimentar, todos os alimentos suspeitos de ocasionar casos
    • Confirmação diagnóstica: devem ser colhidas amostras clínicas de todo caso suspeito
    • Investigação: todo caso suspeito de botulismo deve ser investigado imediatamente, visando impedir a ocorrência de novos casos
    • Identificação do paciente: preencher todos os campos da ficha de investigação epidemiológica do SINAN, relativos a dados gerais, notificação
    • Coleta e remessa de material para exame: deve ser realizada a coleta de amostras clínicas de todo caso suspeito, o mais precocemente possível (Anexo 1)
    • Análise de dados: após a investigação individual de cada caso, deve-se avaliar os antecedentes epidemiológicos e resultados laboratoriais para classificação,
    • Encerramento de casos
  • I MUNIZAÇÃO

Princípio do diagnóstico por determinação da toxina: tentativa de comprovação da presença de toxina botulínica no soro, fezes/conteúdo intestinal, vômito/lavagem gástrica do caso suspeito. Confirmação por critérios clínico-laboratoriais: o diagnóstico laboratorial é realizado principalmente para demonstrar a presença de toxina botulínica no soro do suspeito.

A MOSTRAS CLÍNICAS OPORTUNAS E DE INTERESSE PARA O

A MOSTRAS BROMATOLÓGICAS DE INTERESSE PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE BOTULISMO ALIMENTAR

Amostras de alimentos não consumidos, mas pertencentes ao mesmo lote (amostras industrializadas) ou produzidos no mesmo local e data e pela mesma pessoa ou grupo de pessoas (amostras artesanais ou domésticas).

C UIDADOS BÁSICOS PARA A COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS

C ÓLERA

O BJETIVOS

  • Assistência médica ao paciente: a maioria dos casos (sem desidratação ou com desidratação leve a moderada) pode ser tratada a nível ambulatorial. Os
  • Proteção individual: seguir as normas de precauções entéricas para casos hospitalizados ou ambulatoriais, com desinfecção concorrente de fezes, vômitos,
  • Confirmação diagnóstica: a equipe de vigilância deve orientar ou coletar material para diagnóstico laboratorial, conforme procedimentos do Anexo 1
  • Coleta e remessa de material para exames: coletar material clínico de alimentos e de ambiente, o mais precocemente possível, considerando os resultados
  • Encerramento de casos: as Fichas Epidemiológicas de cada caso devem ser analisadas, visando definir qual o critério utilizado para o diagnóstico, considerando
  • Relatório final: deverá conter a descrição das etapas da investigação, os principais resultados, medidas de controle adotadas, conclusões e recomendações a

Nota: paciente oriundo de área de circulação de Vibrio cholerae, com apenas teste laboratorial negativo para essa bactéria e sem isolamento de outro agente etiológico, não exclui o caso, pois deve-se considerar a interrupção na eliminação do vibrio e a possibilidade de coleta e/ou transporte inadequado da amostra. A determinação da zona de risco é feita associando os dados referentes ao isolamento do agente etiológico com os fatores citados acima.

A ÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

M EDIDAS INÓCUAS NO CONTROLE E PREVENÇÃO DA CÓLERA

Por outro lado, a implementação do “cordão sanitário” implica a instalação de vários postos de controlo e restrições de circulação (barreiras). Essas atividades envolvem pessoal e recursos materiais significativos, que devem ser canalizados para medidas efetivas.

Nota: Os pontos de coleta são definidos pelo nível local, de acordo com a investigação de possíveis pontos de contaminação.

C OQUELUCHE

  • Qualidade da assistência: para crianças com menos de um ano de idade, pode tornar-se necessária a indicação de assistência ventilatória (oxigenação e
  • Confirmação diagnóstica: coletar material para diagnóstico laboratorial, de acordo com as orientações do Anexo 1
  • Proteção da população: logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso(s) de coqueluche, deve-se desencadear um bloqueio vacinal seletivo, nas áreas
  • Investigação de comunicantes
  • Análise de dados: a análise dos dados tem, como objetivo, proporcionar conhecimentos atualizados sobre características epidemiológicas no que diz respeito,
  • Encerramento de casos: as Fichas de Investigação de cada caso devem ser analisadas, considerando-se as seguintes alternativas utilizadas para o diagnóstico
  • R ELATÓRIO F INAL
  • I NSTRUMENTOS D ISPONÍVEIS PARA C ONTROLE
    • C ONTROLE DA FONTE DE INFECÇÃO
  • T RANSPORTE EM MEIO SEMI - SÓLIDO RL (R EGAN -L OWE )

Investigação: o caso suspeito, atendido em unidades sentinelas previamente determinadas, deve ser imediatamente investigado para garantir a coleta oportuna de material para a realização de cultura de Bordetella pertussis. Ressalta-se também a importância da procura por atendimento de saúde caso sejam observadas as manifestações que caracterizam a definição de caso suspeito de coqueluche.

D ENGUE

V ETORES

A transmissão se dá através da picada do mosquito Aedes aegypti, no ciclo humano - Aedes aegypti - humano. A transmissão de humanos para mosquitos ocorre quando o vírus está presente no sangue humano (período de viremia).

A SPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS

  • Coleta de dados clínicos e epidemiológicos
  • A NÁLISE DE DADOS

Em áreas de risco de dengue hemorrágica, distribuir aos pacientes as instruções de cuidados de saúde descritas no Anexo 2. Geralmente, verifica-se que um em cada dez pacientes com suspeita de dengue deve ser coletado.

E DUCAÇÃO EM S AÚDE E P ARTICIPAÇÃO C OMUNITÁRIA

Referências

Documentos relacionados

“Obviously,” as an introductory word, together with the synonym “probably” and “apparently” and verbs with the same meaning (e.g. “it seemed”), represent the motif