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Movimentos sociais feministas brasileiros e relações de gênero.

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Academic year: 2023

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XXV Congresso de Iniciação Científica

Movimentos sociais feministas brasileiros e relações de gênero.

Autor: Higor Henrique Mouro. Orientadora: Onilda Alves do Carmo. Campus: Franca, curso de Serviço Social. Email: higor.h@hotmail.com. Bolsa de Apoio Acadêmico e de Extensão I.

Movimentos sociais, feminismo, gênero.

Introdução

Estudar gênero é aproximar-se da reflexão e do debate sobre as relações interpessoais, entendendo que as mesmas vão além dos sexos determinados biologicamente como feminino e masculino. Esta aproximação nos permite apreender o movimento da realidade que aponta que ainda hoje o machismo está presente em tais relações. Nossa inquietação com a ideia da superioridade masculina, construída historicamente, nos levou a aprofundar este estudo.

Ao ver que o homem se acha no direito de exercer o poder sobre a mulher, como se ela lhe pertencesse é que esse estudo se debruça. Os movimentos sociais feministas partilham desse questionamento da ordem vigente, buscando igualdade. Assim, além de estudar a reprodução do machismo nas relações sociais, vamos estudar a história do feminismo no Brasil, os objetivos do movimento, suas conquistas e seu estado atual na sociedade.

Na pesquisa a aproximação com as questões de gênero e o Serviço Social, se fazem necessária, entendendo ser esse um dos temas mais importantes para compreender as desigualdades sociais.

Objetivos

Pesquisar como se dão as relações de poder no século XXI, fazendo uma relação com o patriarcado.

Estudar os movimentos sociais feministas brasileiros que lutaram ao longo da história combatendo a desigualdade de gênero, conquistando direitos até então exclusivos dos homens. Mostrar o papel do Serviço Social como parceiro na luta contra as desigualdades de classe, gênero e raça.

Material e Métodos

O método utilizado será o materialismo histórico dialético oriundo da vertente marxista, com o objetivo de se realizar o estudo com um olhar crítico sobre as situações que essa pesquisa nos apresenta, buscando compreender o movimento da realidade mais concreta. O tipo de pesquisa, inicialmente será bibliográfico, documental, em um segundo momento será feita uma aproximação com a realidade de mulheres, por meio entrevistas. A abordagem será qualitativa, mas também utilizará dados quantitativos que mostram a desigualdade de gênero, classe, raça e etnia.

Resultados e Discussão

Ao longo da pesquisa vemos que na atualidade ainda estão presentes a desigualdade de gênero e o machismo, que subjuga a mulher e não respeita seu direito de escolha tanto nas relações pessoais quantos nas profissionais, A violência contra a mulher ainda é uma triste realidade. Essa violência pode ser física, psicológica, sexual,, Esta violência podem se manifestar também na desigualdade salarial, patrimonial e institucional, entre outros.

Pelos primeiros dados coletados na pesquisa vemos que movimentos sociais feministas ainda estão atuantes na luta contra o machismo e que através de suas lutas a mulher conquistou direitos, impôs seu papel na sociedade e se uniram para discutir o que é ser mulher hoje.

O Serviço Social pode dar sua contribuição, pois, pelo imperativo do seu Projeto Ético Político Profissional se compromete com as lutas mais gerais da classe trabalhadora e de todos os que têm seus direitos usurpados, no sentido de desenvolver processos que façam avançar o processo de emancipação de mulheres, homens, e assim repudia o machismo e o patriarcado, buscando a autonomia da mulher.

Conclusões

Mesmo com diversos direitos garantidos, vemos que a igualdade de gênero não está tão próxima, assim compreendemos que os movimentos sociais feministas são um dos meios de emancipação da mulher e é uma das formas de se expressarem na luta por uma igualdade que é assegurado por lei, mas que não é efetivada, buscando uma mudança cultural.

Agradecimentos

Agradeço minha orientadora, Onilda Alves do Carmo por sua total disposição e minha família.

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Saffioti, H. I. B.. O Poder do Macho. 198.

Pinto,C. R. J.Uma história do Feminismo no Brasil. 2003.

Beauvoir, S de. O Segundo sexo. 1949

Scott, J. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. 1989

Lobo, E. S. A Classe operária tem dois sexos: Trabalho, Dominação e Resistência. 1991

Referências

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