• Nenhum resultado encontrado

NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO - Univali

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO - Univali"

Copied!
133
0
0

Texto

Aos docentes das unidades de estudo que participaram do Curso de Aperfeiçoamento e principalmente da pesquisa, pela partilha de suas experiências. Este estudo tem como objetivo investigar a percepção dos professores sobre as transformações ocorridas na prática pedagógica, após a participação na Formação Continuada.

Tese e dissertações selecionadas

Contudo, todos são unânimes quanto ao foco na formação continuada de professores para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação na educação, mais especificamente na prática educativa, conforme mostra a Tabela 1. Novas tecnologias de informação e comunicação: entre a infraestrutura escolar e a escola formação avançada de professores Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI Orientador: Profª.

Formação docente e o uso das tecnologias de informação e comunicação

No entanto, sabe-se que os professores, especialmente os que trabalham no ensino primário, têm dificuldades em integrar as TIC nas atividades de ensino/aprendizagem, facto que contribui para que os cursos em serviço tratem do desenvolvimento de competências técnicas e estejam pedagogicamente relacionados com o domínio tecnológico. . Isso certamente requer investimentos e transformações significativas na forma como os professores são formados, além de pesquisas focadas em metodologias de ensino.

Legislação sobre a formação docente no Brasil

No que diz respeito aos requisitos que definem os critérios de atuação na educação básica, a Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação Nacional - LDB 9.394/96 dispõe no art.62 que. Mais recentemente, em 2005, o Ministério da Educação criou a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores do Ensino Básico, que integrava centros de investigação de diversas universidades.

Estudo exploratório sobre o professor atuante no ensino básico brasileiro

Os dados permitem-nos ainda criar um perfil único do professor do ensino básico. Para dar uma visão geral das informações encontradas no Censo Escolar 2007, a tabela dois caracteriza os 1.882.961 professores do ensino fundamental, por frequência (moda) 9.

A Formação continuada dos professores no contexto das TICs

Estes e outros factos até agora evidenciados convergem na urgência de programas de formação relacionados com a preparação de professores do ensino básico para atividades educativas que priorizem o desenvolvimento profissional contínuo, assentes na reflexão sobre a sua própria prática e que visem sobretudo um novo paradigma que assuma em conta os novos papéis impostos a esse profissional. Partindo desse pressuposto, a formação continuada pode possibilitar a reflexão e a mudança na prática educativa ao ajudar os professores a tomar consciência de suas dificuldades, compreendê-las e desenvolver formas de enfrentá-las. Ambos os modelos pressupõem transformações que vão além das questões do envolvimento docente e da própria formação continuada, pois requerem condições institucionais e estruturais (GATTI e BARRETO, 2009, p. 203).

As análises dos programas de formação continuada apontam para a falta de contextualização e condenam a forma compacta como os cursos têm sido desenvolvidos.

A Informática na educação brasileira

O projeto EDUCOM deu início a uma série de ações e projetos que foram desenvolvidos nos anos seguintes, como o FORMAR, que incluiu cursos de especialização na área de tecnologia da informação na educação (TONO, 2003, p. 21). Em grande medida, esses profissionais tornaram-se os maiores responsáveis ​​pela divulgação e formação de novos profissionais na área de tecnologia da informação na educação (VALENTE e JOSÉ ALMEIDA, 2010). O governo brasileiro, por meio do decreto nº. 549/89 criou um programa nacional de TI para dar continuidade ao projeto de TI na educação.

Com a experiência acumulada em informática educacional no país e levando em consideração a não universalização da alfabetização no século XX e atendendo às exigências do cenário internacional, que passou a exigir a educação tecnológica, o Ministério da Educação atualiza os projetos e lança em abril de 1997 o Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo.

Breve descrição do Proinfo

Informa ainda que a utilização educativa destes equipamentos seria assegurada através da formação de mais de 323.281 professores das escolas beneficiárias e dos multiplicadores dos 377 Centros de Tecnologia Educacional (NTE) já instalados. A formação para trabalhar com as novas tecnologias informáticas e de telecomunicações não significa apenas preparar o indivíduo para um novo trabalho docente. Isso evidencia a relevância do Proinfo no processo de sensibilização e familiarização dos professores com o uso das novas tecnologias por meio dos multiplicadores do NTE, que são profissionais especializados em informática educacional, para atuar nos NTEs, os professores passam por uma formação complementar em nível após a graduação.

Os multiplicadores auxiliam tanto no processo de planejamento e incorporação de novas tecnologias, como no apoio técnico e capacitação de professores e equipes administrativas escolares.

O Proinfo em Itajaí/SC

Em 1999, o NTE de Itajaí recebeu aproximadamente 22 computadores, que formaram duas salas de informática para uso central do centro. Nesse período, o NTE de Itajaí não desenvolveu nenhum trabalho de formação significativo devido ao desinteresse político do governo pelo Programa Nacional de Informática na Educação. Com a retomada do programa em 2007, as escolas da Gerência de Ensino de Itajaí voltaram a contar com laboratórios de informática, enquanto 24 escolas receberam laboratórios de informática em 2007, enviados pelo Proinfo Integrado.

O conceito de formação do NTE de Itajaí é baseado no conjunto de conhecimentos utilizados pelos profissionais da educação no seu cotidiano de trabalho.

Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional –

As TIC são um meio de comunicação e produção importante e fundamental em todos os programas educativos. Nesse sentido, o Proinfo Integrado, que reúne um conjunto de processos formativos, busca, por meio de cursos de formação continuada para professores e gestores, promover a implantação de tecnologias de informação e comunicação nas salas de aula brasileiras. A revisão do Proinfo em 2007 contribuiu para o surgimento do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologias Educacionais – Proinfo Integrado, que reúne um conjunto de processos formativos, entre eles o curso Introdução à Educação Digital.

Dessa forma, o conceito de formação continuada do Proinfo Integrado atende às ideias expressas por Almeida (2005) ao propor análise, contextualização, problematização, autoria, coautoria, interação, aquisição de teorias, investigação, especialmente experimentação, buscando incluir o cursista na análise e resolução de problemas que envolvam o uso das TIC no ensino (BRASIL/.

Cursos de Introdução à Educação Digital

A estrutura de planejamento do curso desenvolvida pelo NTE de Itajaí segue a agenda apresentada na Tabela 4. Crie referências (com links) para imagens e citações de páginas da Internet no editor de texto. Salve o documento com um nome diferente no editor de texto. Exporte documentos como arquivos HTML no editor de texto. Identificar alguns serviços disponíveis na Internet (apresentar Kartoo, calendário, dicionário online, tradutor online).

Os NTEs tiveram liberdade para adequar o planejamento e a organização do curso de acordo com sua realidade, por isso o NTE Itajaí flexibilizou a organização das atividades de aprendizagem de acordo com a agenda apresentada na tabela 4.

Sujeitos da pesquisa

Portanto, torna-se relevante investigar a percepção dos professores sobre as possíveis transformações ocorridas na prática pedagógica por meio da participação no curso de formação continuada “Introdução à educação digital”, a fim de compreender a contribuição deste curso para efetivar mudanças no processo pedagógico. trabalhar. A partir deste objeto temos a explicação deste estudo, que se caracteriza como social, com base em Gil (1999). Os professores em foco confirmaram sua disponibilidade em participar deste estudo registrando seus nomes em questionário aplicado no primeiro encontro do curso.

A grande diferença entre o número de formandos e o número de questionários preenchidos deve-se ao facto de em alguns casos este material não ter sido entregue, quer por esquecimento de alguns membros responsáveis ​​pela divulgação do material, quer pela opção oferecida para os participantes do curso respondessem ou não ao referido questionário, condição que foi explicada com total liberdade.

Coleta de dados e instrumentos

As informações dos sujeitos desta pesquisa, juntamente com o referencial teórico, constituem o material para análise dos dados qualitativos e quantitativos provenientes dos questionários antes e depois do curso. Bardin sugere três etapas para interpretação dos dados qualitativos: 1- pré-análise, 2- exploração do material e 3- tratamento dos resultados a partir de inferência e interpretação. A primeira etapa da interpretação dos dados foi a avaliação das respostas descritivas encontradas no questionário pré-curso, com o objetivo de identificar os dados mais frequentes.

Para discutir os dados quantitativos relativos à ferramenta pós-curso, foi criada uma planilha no programa Excel, a qual foi tabulada (anexo 4) e apresentada em gráficos demonstrativos.

Características dos sujeitos da pesquisa

Dados do Censo Escolar da Educação Básica, divulgados em 2009, mostram que dos 1.882.961 professores brasileiros que atuaram na educação básica até 2007, nas suas diversas modalidades de ensino, o gênero predominante foi o feminino e no total mais de um milhão e meio de professores foram (BRASIL) /MEC/ . INEP/, 2009, p.22). Estes anúncios, aliados aos dados desta investigação, revelam que os professores do ensino básico participantes no curso de formação continuada estão em linha com a tendência nacional em termos de género e idade. A investigação dos referidos autores informa ainda que, em todos os países pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), os professores do ensino básico constituíam em média 55% da população activa em 2006.

A formação de professores para atuar na educação básica será feita em níveis superiores, em curso de diplomação, com licenciatura plena em universidades e institutos de ensino superior.

Gráfico 1 – Tempo de Atuação no Magistério.
Gráfico 1 – Tempo de Atuação no Magistério.

Análise da pesquisa

Expectativas referentes ao Curso de Formação Continuada “Introdução à

Mediatização do processo de ensino/aprendizagem, aproveitamento do potencial comunicativo e pedagógico dos recursos técnicos: criação de materiais e estratégias, metodologias; Para que a integração ocorra é necessário conhecer as especificidades dos recursos, com vistas a incorporá-los aos objetivos de ensino, de forma que possa proporcionar novos significados ao processo de aprendizagem vivenciado pelos alunos. Mostra também que esses professores reconhecem que a interação com os equipamentos melhora a prática pedagógica e, consequentemente, o processo de aprendizagem.

O curso não se concentrou apenas em questões relacionadas com o domínio operacional do computador, mas antes deu origem à ideia de que o processo de formação reflecte uma mudança no paradigma formativo, ou seja, a criação de situações em que os participantes praticaram e reflectiram sobre o que aprenderam durante o processo de formação, ou seja, conhecimentos teóricos sobre a utilização das TIC combinados com exercícios práticos.

Gráfico 3 – Alcance das expectativas referentes ao curso.
Gráfico 3 – Alcance das expectativas referentes ao curso.

A relação do professor com o computador

Dessa forma, entende-se que, na prática educativa, está presente o modelo de formação que o professor recebeu durante sua vida escolar, fato que pode afetar a relação do professor com as novas tecnologias, justamente com a introdução de recursos computacionais na prática pedagógica. . . Analisando os dados constantes do gráfico 6, verifica-se que a maioria dos inquiridos, 43,75%, nunca ou quase nunca utiliza recursos informáticos com os alunos na escola. Para compreender a contribuição do curso de formação continuada para a inclusão de recursos informáticos na prática pedagógica, através do questionário pós-curso, foram apresentadas as diferentes opções registradas no quadro 8.

Os dados deste gráfico mostram que mais de 90% dos respondentes indicaram que o curso de formação continuada contribuiu para a integração dos recursos informáticos na prática pedagógica, com destaque para a racionalização do processo de aprendizagem e a inclusão de novas ferramentas para a construção de conhecimento, a partir do qual é possível desenvolver competências para maior aproveitamento.

Gráfico 4 - Recursos do computador utilizados na prática pedagógica antes do curso.
Gráfico 4 - Recursos do computador utilizados na prática pedagógica antes do curso.

Obstáculos para o uso do computador na prática pedagógica

À luz dos relatos, ressalta-se que a baixa familiaridade com computadores pode representar obstáculos para que os professores os utilizem na prática pedagógica. Neste aspecto, o questionário pré-curso constatou que das 56 pessoas inquiridas, 26 utilizam o computador na prática pedagógica sem encontrar obstáculos, enquanto para outras 30 a realidade é diferente: surgem dificuldades de diferentes dimensões. Para determinar se estes obstáculos ainda existem após a participação no curso de formação em serviço, o instrumento de formação em serviço perguntou quais os obstáculos que ainda encontram ao utilizar o computador na prática pedagógica.

Enquanto os obstáculos à utilização de computadores na prática educativa para a maioria dos inquiridos estão relacionados com questões técnicas, pedagógicas e mesmo administrativas, para outro pequeno grupo estes obstáculos estão subtilmente relacionados com a resistência à utilização do computador.

Tabela 3 - Obstáculos para o uso do computador na prática pedagógica
Tabela 3 - Obstáculos para o uso do computador na prática pedagógica

Objetivos a serem alcançados a partir do Curso de Formação Continuada

Quanto aos objetivos pretendidos pelo curso de formação continuada, os dados revelaram dois aspectos fundamentais: melhorar a prática pedagógica e ampliar as habilidades no uso do computador. Curso de Introdução à Educação Digital: Formação Avançada para Professores Públicos Primários e Secundários. Outro nó está sendo amarrado na tessitura da rede: a formação avançada do professor no uso do computador/internet na escola.

Título do projeto: Tecnologias de Informação e Comunicação e Formação de Professores: uma abordagem para o curso de formação continuada promovido pelo Proinfo Integrado. Quais recursos computacionais você já utilizava na prática antes de participar do curso de formação continuada? Você fará mais um curso de formação continuada na área de utilização de novas tecnologias na prática pedagógica.

Gráfico 10 - Mudanças na prática pedagógica após participação no curso de formação continuada
Gráfico 10 - Mudanças na prática pedagógica após participação no curso de formação continuada

Imagem

Gráfico 2 – Vínculo Funcional
Gráfico 1 – Tempo de Atuação no Magistério.
Gráfico 3 – Alcance das expectativas referentes ao curso.
Gráfico 4 - Recursos do computador utilizados na prática pedagógica antes do curso.
+7

Referências

Documentos relacionados

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANA Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico APP Área de Preservação Permanente CERH Conselho