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PDF Juliana Figueiredo Da Silva - Ufrpe

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Academic year: 2023

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Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza, Recife, 2020. SILVA, Juliana Figueiredo.; MSc; Universidade Federal Rural de Pernambuco; fevereiro de 2020; DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES EM ECOSSISTEMAS URBANOS - DENGUE E ZIKA COMO MODELOS DE ESTUDO, Thiago Antonio de Sousa Araujo, Ulysses Paulino de Albuquerque. SILVA, Juliana Figueiredo.; MSc; Universidade Federal Rural de Pernambuco; fevereiro de 2020; DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES NO ECOSSISTEMA URBANO - DENGU E ZIKA COMO MODELOS DE ESTUDO, Thiago Antonio de Sousa Araujo, Ulysses Paulino de Albuquerque.

INTRODUÇÃO GERAL

OBJETIVOS E QUESTIONAMENTOS

Segundo os autores, as experiências passadas que as pessoas podem ter com doenças parecem estar fortemente relacionadas à percepção de risco, tanto no sentido de perceber a ameaça como algo grave que pode afetar a vida, quanto no sentido de não identificá-la como um fator que pode causar danos (Wachinger et al., 2012). São poucos os estudos etnobiológicos que analisam a influência de um único fator de experiência prévia na percepção de risco de determinado fator, principalmente quando se trata de doenças. Dado que as doenças emergentes e reemergentes muitas vezes afetam a saúde da população, entender a relação entre a percepção de risco e pelo menos o histórico de infecção em humanos é extremamente importante para entender a influência da experiência anterior em como as pessoas percebem a doença como um risco à saúde.

ESTRATÉGIAS DE PESQUISA

Por fim, entender como ocorrem as variações sociais e culturais na percepção de risco dessas duas doenças e no comportamento preventivo frente a elas pode ter um impacto positivo no entendimento da dinâmica da Dengue e Zika na população brasileira e no planejamento de medidas de controle para suas epidemias. Os métodos aplicados na pesquisa foram adaptados do trabalho de Fritzell et al. 2017), que busca compreender a percepção sobre Dengue, Zika e Chikungunya por moradores da Guiana Francesa. Tendo como base o The Illness Perception Questionnaire (WEIMAN, 1996), Fritzell et al (2017) utilizaram categorias como causa, consequência, tratamento e conhecimento para analisar a percepção de risco das três doenças pela população.

ESTRUTURA DA TESE/DISSERTAÇÃO

Fundamentação teórica

O estudo foi realizado na Floresta Nacional do Araripe e comparou a percepção de abundância de determinadas espécies com dados reais sobre essa abundância (SILVA et al., 2017). Por fim, os autores afirmam que essa diferença já era esperada, pois cada indivíduo pode perceber o mesmo ambiente de forma diferente e que a percepção dos especialistas locais é histórica, enquanto os dados fitossociológicos refletem apenas o estado atual de uma vegetação (SILVA et al., 2017). . O trabalho de Adissu et al. 2016) mostra que não apenas fatores culturais dos agricultores, como o tipo de agroecologia utilizada, influenciaram na percepção de riscos ambientais, mas também fatores sociais, como renda e acesso à informação.

Várias teorias relacionadas ao comportamento preventivo tratam a percepção do risco como um aspecto fundamental para compreendê-lo. Neste artigo, a percepção do Zika foi avaliada por meio de sete categorias: gravidade, preocupação, consequências, compreensão, exposição, controle e tratamento (FRITZELL et al., 2017). Introdução: Estudos de epidemiologia social enfatizam a importância de compreender a percepção de risco e sua influência no comportamento humano diante das doenças que acometem a população, para que planos preventivos possam ser desenvolvidos de forma mais eficiente.

Resultado e conclusão: Para a Dengue, idade, sexo e renda familiar influenciaram na percepção de risco e apenas a idade influenciou na adoção de comportamentos preventivos. Para o Zika, os fatores idade e renda familiar superior a 7 salários mínimos influenciaram na variância da percepção de risco, e o fator escolaridade influenciou no comportamento preventivo. Nesse sentido, primeiro vem a percepção de um fator como um risco, depois o comportamento para preveni-lo.

Considerando a influência dos fatores socioeconômicos na percepção de risco e no comportamento preventivo, o objetivo deste estudo é avaliar a influência dos fatores socioeconômicos e culturais na percepção de risco para doenças emergentes e recorrentes entre os brasileiros e na frequência de adoção de comportamentos preventivos para essas doenças . Compreender como esses fatores afetam a percepção de risco e a adoção de comportamentos relacionados à doença é de extrema importância nos estudos de doenças emergentes e reemergentes, pois estas dependem muito de ações individuais e coletivas para preveni-las (Cardoso & Navarro, 2007). Na análise da interação das variáveis ​​tanto para percepção quanto para comportamento de risco, nenhuma interação entre os fatores analisados ​​apresentou diferença significativa.

Tabela 1: Relação do número de participantes em cada fator  socioeconômico no questionário sobre Dengue
Tabela 1: Relação do número de participantes em cada fator socioeconômico no questionário sobre Dengue

Isso significa que os voluntários mais velhos perceberam o Zika como um risco maior para sua saúde do que os voluntários mais jovens. E que voluntários com renda familiar superior a 7 salários mínimos percebem o Zika como um risco menor à saúde do que voluntários com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Em relação à experiência anterior com a doença, Wong et al. 2015) constatou que as pessoas que já tiveram a doença apresentaram maior nível de conhecimento do que as pessoas que nunca tiveram Dengue.

Em seus resultados, os autores demonstraram que, em relação à conscientização sobre o Zika, os adultos mais velhos tinham maior conhecimento sobre a doença do que os adultos mais jovens. Por outro lado, o resultado deste estudo mostrou que, embora as pessoas com idades mais avançadas percebam a doença como um risco maior do que os jovens, não houve diferenças no comportamento preventivo em relação à idade. O estudo de Fritzel et al. 2018) analisou a percepção de risco da população da Guiana Francesa em relação ao Zika e constatou que pessoas com maior nível de escolaridade percebiam a doença como um risco menor para sua saúde do que pessoas com menor nível de escolaridade.

Para o Zika, pessoas com maior grau de escolaridade completa foram menos impedidas de contrair a doença do que pessoas com menor grau de escolaridade. Assim, eles teriam mais chances de se prevenir de contrair a doença do que as pessoas que vivem em locais mais seguros. Ou seja, as pessoas mais ricas tendem a perceber o zika como um risco menor do que as mais pobres.

Conforme indicado na seção anterior, as pessoas com nível educacional mais alto consideram o Zika menos ameaçador do que as pessoas com nível educacional mais baixo.

Tabela 4: Fatores com resultados estatisticamente significativos para  Dengue e Zika em relação à percepção de risco e comportamento  preventivo
Tabela 4: Fatores com resultados estatisticamente significativos para Dengue e Zika em relação à percepção de risco e comportamento preventivo

QUESTIONÁRIO COMPORTAMENTO FRENTE À DOENÇA

QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E/OU METODOLÓGICAS DA DISSERTAÇÃO

Esta tese oferece uma contribuição teórica à literatura científica ao apresentar resultados que não seguem perfeitamente os observados em estudos sobre percepção e comportamento e ao propor discussões para cada um desses resultados dentro da realidade da população brasileira. À luz da teoria da percepção de risco, pode parecer importante determinar como essa percepção ocorre em residentes de países em desenvolvimento e como ela se relaciona com a forma como as pessoas previnem doenças emergentes e reemergentes, se, combinado com dados epidemiológicos, o controle dessas doenças. requer planejamento.

PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Entre as limitações do estudo, podemos citar a diferença de resultados entre as duas doenças modelo, Dengue e Zika. Com características semelhantes de prevenção, sintoma e tratamento, não esperávamos encontrar diferenças nos resultados de percepção e comportamento preventivo. A falta de padrão em nossos achados impede a generalização para doenças novas e reemergentes como um todo.

Por essa limitação, propomos realizar novos estudos com voluntários brasileiros e usar outras doenças emergentes/emergentes como modelo. Além disso, o fator individual da experiência anterior com a doença pode ser melhor investigado no futuro, levando em consideração a influência da experiência indireta na percepção de risco e no comportamento preventivo. Por fim, ultrapassadas estas limitações, propomos a análise conjunta das variáveis ​​socioeconómicas e também a inclusão das variáveis ​​culturais e individuais, para que se compreenda melhor a compreensão da variação da perceção do risco e do comportamento preventivo.

PROPOSTAS DE INVESTIGAÇÕES FUTURAS

ORÇAMENTO

Do sociodemographic differences shape the perception of the Zika virus and the application of measures of prevention and care? Public perceptions and behavior related to the risk of infection with Aedes mosquito-borne diseases: a cross-sectional study in South-Eastern France (2012). The role of environmental and individual factors in the social epidemiology of chikungunya disease on Mayotte Island (2009).

Environmental and social determinants of population vulnerability to Zika virus emergence on a local scale. Socio-environmental factors associated with dengue risk and the presence of Aedes aegypti in the Galápagos Islands, Ecuador (2019). Population response to the risk of vector-borne diseases: lessons learned from social-behavioral research during large-scale outbreaks (2017) v.

Social perception of natural risks by local residents in developing countries-The example of the coastal area of ​​Benin (2010).

Paracer do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos

Normas para publicação no periodic Social Science and Medicine GUIDE FOR AUTHORS

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Tabela 1: Relação do número de participantes em cada fator  socioeconômico no questionário sobre Dengue
Tabela 2: Relação do número de participantes em cada fator  socioeconômico no questionário sobre Zika
Figura 1: Mapa do Brasil com os Estados contemplados  no estudo destacados em verde
Tabela  3: Resultados estatísticos da relação entre idade, escolaridade, renda, sexo e experiência prévia com  percepção e comportamento de voluntários a respeito de Dengue e Zika no Brasil
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Referências

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