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universidade do vale do itajaí - Univali

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Academic year: 2023

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O objetivo geral desta tese foi analisar as metacompetências do administrador desenvolvidas no âmbito da aprendizagem ativa e sua relação com a aprendizagem gerencial. Uma possível solução para esse quadro de pluralidade conceitual e prática poderia ser alcançada com o desenvolvimento de metascompetências para o administrador.

Objetivos

Objetivo geral

Objetivos específicos

Justificativa

Neste contexto, a possibilidade de ser uma organização contemporânea exige, portanto, especial atenção ao desenvolvimento de meta-competências e possibilitando assim o desenvolvimento de competências que ultrapassam os limites da especificidade. Esse raciocínio pode ser aplicado às instituições de ensino superior porque promovem o desenvolvimento de competências com base na Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais e porque levam em consideração suas diretrizes específicas na formulação de seus direcionamentos educacionais (AMATUCCI, 2000).

Relevância, ineditismo e contribuições da pesquisa

Caso contrário, não foram identificados estudos que integrem as dimensões individual, educacional e organizacional voltadas ao desenvolvimento de metacompetências para o Administrador. A literatura aponta diversas questões nesta trajetória, a investigação sobre o desenvolvimento de meta-habilidades para o Administrador via aprendizagem ativa e a relação com a aprendizagem gerencial acrescenta elementos que ainda não foram vistos na formação de Administradores.

Estrutura do trabalho

Identificar, na visão dos professores, as competências desenvolvidas nos alunos dos cursos de administração por meio da aprendizagem ativa; Quais habilidades são desenvolvidas nos alunos do curso de administração por meio da aprendizagem ativa.

Compreensão de competências

Competências individuais

Na dimensão organizacional, há uma tendência a considerar competência como a capacidade de agir, intervir, decidir em situações nem sempre previstas ou previsíveis (MANFREDI, 1999). As competências que as organizações exigem dos indivíduos são descritas por Zarifian (2001) em 5 fatores (Tabela 1) próximos ao trinômio conhecimentos, habilidades e atitudes - CHA, conforme interpretado por Bitencourt (2004): “um processo contínuo e articulado de formação e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes”.

Competências desenvolvidas pelas IES

A consideração das percepções dos estudantes sobre as competências do Administrador caracteriza o estudo de Godoy et al. Em seu estudo, Godoy et al. competências' e se empenharam em pesquisar quais competências eram adquiridas pelos alunos de graduação em Administração.

Competências profissionais nas organizações

As competências organizacionais são, portanto, coletivas, pois incluem conhecimentos tácitos e explícitos, procedimentos de trabalho, mas também princípios, valores e culturas (NASSIF, AMARAL; PRANDO, 2012). Vale ressaltar que o autor define especificidade da tarefa como “a medida em que as habilidades estão ligadas à execução de um número limitado de tarefas” (NORDHAUG, 1998, p. 11).

Concepção de metacompetências

Metacompetências profissional no estudo de Cheetham e Chivers

Ao descrever o seu modelo de metacompetências profissionais (Figura 1), Cheetham e Chivers (1996) começam por apresentar as metacompetências que interagem entre si, desenvolvendo ligações entre as competências e seus agregados com os componentes principais (Quadro 5) e seus vários constituintes, dá resultados macro, micro ou parciais. Cada componente principal do modelo de competências profissionais (Figura 1) é abordado individualmente e explicado na Tabela 5.

Figura 1 - Modelo de competências profissionais de Cheetham e Chivers (1996).
Figura 1 - Modelo de competências profissionais de Cheetham e Chivers (1996).

Aprendizagem de metacompetências

Para o ensino superior, esta situação desafiante no desenvolvimento de metacompetências passa por uma reorientação dos processos de aprendizagem, “afastando-se de uma cultura de aprendizagem baseada no princípio da doutrinação” e exige uma didática de qualificação, que possibilite o desenvolvimento da personalidade, que permita ao indivíduo assumir responsabilidades, para tomar decisões baseadas em padrões éticos e levando em consideração o valor das consequências (BARTH et al., 2007, p. 419). As vantagens e desvantagens deste tipo de aprendizagem indicam reflexão, considerações sobre os diferentes contextos de demandas e “uma abordagem ativamente desenhada que incentiva a aprendizagem de competências-chave correspondentes” (BARTH et al., p.

Aprendizagem ativa

A aplicação da aprendizagem ativa está alinhada com as considerações de Auster e Wylie (2006), especialmente para professores de administração que utilizam a aprendizagem ativa, pois os autores indicam quatro dimensões para aplicar com sucesso a aprendizagem ativa em sala de aula, a saber: configuração do contexto, preparação da aula , ensino e melhoria contínua (buscando e utilizando feedback sobre a abordagem). Além disso, o estudo mostra que os alunos submetidos à aprendizagem ativa obtiveram progressos mais significativos nas disciplinas específicas do que nas disciplinas gerais abordadas no semestre de observação. Os resultados da pesquisa desses autores sugerem que os alunos de salas de aula que utilizaram a aprendizagem ativa obtiveram memorização superior do conteúdo abordado e assimilaram temas específicos com mais destaque.

Aprendizagem gerencial

Analisar as metacompetências para o Administrador desenvolvidas no contexto da aprendizagem ativa e a sua relação com a aprendizagem de gestão. Analisar a relação entre as competências exigidas pelos alunos dos cursos de administração e aquelas desenvolvidas pelos professores por meio da aprendizagem ativa. A análise das competências previamente identificadas indicou as competências gerais entre alunos, professores e superiores diretos.

Superiores imediatos de alunos que concluíram o Curso de Graduação em Administração e tiveram contato com aprendizagem ativa. Como você vê a relação entre as competências administrativas desejadas pelos alunos e as competências que eles desenvolveram? A tabela do “questionário de competências” aplicado aos professores revelou, por meio da expressão em escala Likert com seis categorias semânticas (discordo totalmente, discordo totalmente, discordo um pouco, concordo um pouco, concordo totalmente, concordo totalmente), a percepção dos professores em relação ao competências que queriam desenvolver nos alunos do Curso de Administração por meio da aprendizagem ativa.

Esses dados correspondem ao segundo objetivo específico: identificar, na visão dos professores, as competências desenvolvidas nos alunos dos cursos de administração por meio da aprendizagem ativa.

Figura 2 - Escopo da aprendizagem gerencial
Figura 2 - Escopo da aprendizagem gerencial

Integração do referencial teórico da tese

Seleção dos sujeitos da pesquisa

O questionário de “competências” utilizado nesta pesquisa, aplicado aos alunos (Apêndice A), aos seus professores (Apêndice B) e aos superiores imediatos dos alunos (Apêndice C), foi desenvolvido por Godoy et al. 2005), quando investigaram as competências adquiridas por estudantes de Administração Universitária. Como você percebe a relação entre as competências administrativas desejadas pelos estudantes, as desenvolvidas pela universidade e as exigidas pelas organizações. Como você percebe a relação entre as competências administrativas desenvolvidas pelas universidades e aquelas exigidas pelas organizações?

No que diz respeito à formação acadêmica dos gestores diretos dos alunos (Tabela 13), nota-se que poucos possuem mestrado (15,15%) ou doutorado (3,03), a maioria possui bacharelado (51,52%) e depois aqueles com especialização (21,21%). Contudo, é importante ressaltar que os resultados mencionados na seção 4.1.4.4 demonstram as competências comuns de alunos, professores e gestores, conforme demonstrado pelo cálculo do impacto médio e da área de abrangência. Portanto, ao considerar as análises quantitativas e qualitativas dos dados dos alunos, é possível identificar na Tabela 22 as competências desejadas pelos alunos dos Cursos Administrativos, bem como seus componentes constituintes.

Após uma análise separada dos dados dos alunos, professores e supervisores diretos dos alunos, a Tabela 27 apresenta todas as competências destacadas por cada um dos agentes acima mencionados.

Figura 8 – Processo de seleção da amostra da etapa qualitativa da pesquisa.
Figura 8 – Processo de seleção da amostra da etapa qualitativa da pesquisa.

Técnicas para coleta de dados

Técnicas para análise dos dados

Síntese dos procedimentos metodológicos

Considerando a condição de aluno do curso de Administração, quais são as competências exigidas para ser Administrador? Dentre as competências de administrador exigidas pela sua organização, quais você destaca e quais são as mais relevantes? Considerando as competências administrativas exigidas pela organização, que devem ser desenvolvidas nos colaboradores.

Análise dos dados da pesquisa: etapa quantitativa

Análise descritiva dos dados quantitativos: alunos

A Tabela 1 mostra que há um equilíbrio no número de alunos segundo instituições de ensino, a composição da amostra de alunos por universidade é justa, o que indica a representação de três universidades na pesquisa. Há uma concentração considerável na faixa etária de vinte a trinta anos e uma participação modesta de estudantes com menos de vinte anos. Como pode ser observado na Tabela 5, 66,26% dos alunos exercem suas atividades no nível operacional, incluindo cargos como vendedor, caixa, estagiário, secretária, auxiliar administrativo.

Análise descritiva dos dados quantitativos: professores

A Tabela 7 mostra a relação entre o número de professores e as diferentes faixas etárias, sendo que apenas o grupo inicial de 20 – 30 anos representa um número desproporcional face aos restantes, nomeadamente 5,19% do número total de professores. O baixo número de professores com menos de 5 anos de experiência também confirma esta interpretação, representando 10,39% do total. A amostra relativa ao número de supervisores diretos dos alunos contou com 33 membros e a distribuição por género é apresentada na Tabela 10.

Dados descritivos das variáveis observadas

  • Impacto médio e área de cobertura dos polos semânticos: alunos 122
  • Impacto médio e área de cobertura dos polos semânticos
  • Impacto médio e área de cobertura dos polos semânticos: alunos,

A sequência de cálculo da área de cobertura do impacto é a seguinte: o ponto médio da escala é subtraído do valor médio do impacto do item (ex. q1= 5,46), neste caso a escala tem 6 pontos e a média pontual é 3,5 (o centro é o ponto que divide a casca de cada lado em duas partes iguais); O objetivo deste item é observar conjuntamente os dados de impacto médio e a área de abrangência dos polos semânticos relacionados às percepções de alunos, professores e gestores. A Tabela 17 apresenta uma comparação dos dados resultantes das respostas dos alunos, professores e gestores no campo ‘geral’, que contém a média de impacto e área de abrangência dos polos semânticos.

Tabela  14  –  Impacto  médio  e  área  de  cobertura  dos  polos  semânticos:  percepção  dos alunos
Tabela 14 – Impacto médio e área de cobertura dos polos semânticos: percepção dos alunos

Análise fatorial

  • Análise fatorial exploratória
  • Análise fatorial confirmatória

Vale destacar, por exemplo, que o item q2 - pensamento estratégico em relação a oportunidades e resultados, que está relacionado ao fator 3 - Capacidade de resolução de problemas, foi um item que representou uma área de abrangência de 66,02%, ou que o acordo entre os alunos , professores e superiores são 66,02% para o item. O Fator 3 – capacidade de resolução de problemas é composto por cinco itens que se destacam por apresentarem um valor de cobertura total superior aos demais itens. Em relação ao fator 5 – competência técnico-profissional, a percepção dos alunos, professores e superiores não condiz com os três primeiros fatores.

Tabela 18 – Testes KMO e Bartlett.
Tabela 18 – Testes KMO e Bartlett.

Análise dos dados da pesquisa: etapa qualitativa

  • Análise descritiva dos dados qualitativos: alunos gestores,
  • Análise de conteúdo das entrevistas com os alunos gestores
  • Análise de conteúdo das entrevistas com os professores
  • Análise de conteúdo das entrevistas com os superiores diretos

S3 - O que entendo por competência é que você tem que desenvolver suas funções, conforme o esperado, cumprindo determinados objetivos e seguindo determinados padrões. Temos que nos adaptar a essas pessoas para que elas dêem aqui os melhores resultados para nós como profissionais. S2 - Relacionamento interpessoal é uma habilidade que, para mim, devemos ter muito porque trabalho com diferentes perfis de pessoas.

Tabela 28 – Participantes das entrevistas.
Tabela 28 – Participantes das entrevistas.

Integração dos resultados quantitativos e qualitativos

Integração dos resultados quantitativos e qualitativos: alunos

Ao observar a percepção dos alunos destacada por meio dos questionários e das falas das entrevistas, é possível identificar as competências que os alunos dos cursos de Administração desejam, conforme mostra a tabela 21. Portanto, a tabela 21 apresenta o resumo dos principais resultados das análises quantitativas e qualitativas, e representam as competências administrativas que os alunos desejam. Na análise conjunta dos dados quantitativos e qualitativos, diversas condições não foram avaliadas como relevantes quanto à competência do Administrador, o que também aconteceu em relação à competência técnico-profissional.

Integração dos resultados quantitativos e qualitativos: professores . 180

Em relação à competência comportamental, questões v25 - Ter um julgamento próprio sobre o mundo e os negócios; Q26 - Respeitar os outros e Q27 - Ser autocrítico não foram considerados relevantes em todas as análises. Não foram observadas correlações para as questões q3 - Desenvolver e propor mudanças nos processos de trabalho; q5 - Tomar decisões com base na identificação e análise dos diferentes aspectos envolvidos nas situações de trabalho e q6 - Trabalhar em equipas interdisciplinares e relacionar-se com outras pessoas. Não foram observadas correlações para as questões q2 - Pensar estrategicamente em relação às oportunidades e resultados; q3 - Desenvolver e propor alterações nos processos de trabalho e q5 - Tomar decisões com base na identificação e análise dos diferentes aspectos envolvidos nas situações de trabalho.

Integração dos resultados quantitativos e qualitativos dos alunos,

Além de revelar pouca concordância nas respostas aos questionários, nenhum gestor a mencionou em suas falas nas entrevistas, sendo assim desconsiderada como competência do administrador. Contudo, a competência de adaptação também destacou a criatividade, a flexibilidade e a visão sistêmica, indicando que o profissional deve ter uma visão geral do contexto organizacional, adaptar-se às demandas e apresentar soluções diferenciadas. A competência da racionalidade é entendida como aquilo que se espera que o Administrador desempenhe, assim os alunos e superiores concordaram na necessidade de ser um profissional que se antecipa, está atento às exigências e mudanças que podem surgir e evita a situação de neutralidade.

Metacompetências para o Administrador

A metacompetência comportamental inclui o comportamento, as interpretações, as atitudes do profissional e o que se reflete em suas ações. Nordhaug (1998) e Cheetham e Chivers (1996) consideram-na uma metacompetência, pois inclui análise, planejamento, poder de decisão, relacionamentos e visão estratégica para identificar e desenhar soluções. Abrange conhecimentos, competências profissionais e know-how que são dominados e utilizados num contexto específico (OIT, 2011).

Figura 18 – Metacompetências para o Administrador.
Figura 18 – Metacompetências para o Administrador.

Relações da aprendizagem ativa com a aprendizagem de

A consideração positiva da aprendizagem ativa para o desenvolvimento de metacompetências também se dá por meio da integração da teoria e da prática com a utilização de problemas autênticos que promovam a organização da aprendizagem com a interação social, possibilitando o contato com diversas perspectivas sobre o assunto ( SCHAEPER, 2009) ). Assim, identifica-se a ligação entre a aprendizagem gerencial e o ensino de metacompetências para o Administrador por meio da aprendizagem ativa, que também é realizada por meio de processos de aprendizagem. Assim, observa-se a proximidade da aprendizagem gerencial com a aprendizagem ativa no desenvolvimento de metacompetências pelo caráter dinâmico e múltiplo de ambas, pela integração no contexto organizacional e social e pela consideração do ambiente formal e informal em que os indivíduos se encontram. eles mesmos. eles mesmos (ANTONELLO, 2004; FLEURY; FLEURY, 2001a).

Considerações finais

Quadro síntese dos dados de campo

Imagem

Figura 1 - Modelo de competências profissionais de Cheetham e Chivers (1996).
Figura 2 - Escopo da aprendizagem gerencial
Figura 3 - Integração proposta do arcabouço teórico da tese.
Figura 4 – Design geral de execução da tese.
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Referências

Documentos relacionados

A pesquisa desenvolvida pelos Autores Lizote e Verdinelli (2014), da Universidade do Vale do Itajaí, cujo objetivo era analisar as associações entre o conhecimento sobre finanças