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Academic year: 2023

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EXCEÇÃO ADMINISTRATIVA: O pedido de autoadministração no âmbito da Ordem Terceira do Carmelo em Minas Gerais (XVIII-XIX). OTCSE - Ordem Terceira do Carmo do Serro OCRJ - Ordem do Carmo do Rio de Janeiro.

A ORDEM TERCEIRA DO CARMO

Os Terceiro do Carmo: uma apreciação da autogestão

Este princípio dá origem ao poder duradouro de associações religiosas como a Ordem Terceira do Carmelo. É importante que não aceitemos as Ordens Terceiras do Carmo estabelecidas em Minas Gerais como portadoras de um comportamento unificado de autogoverno.

Variáveis Institucionais da Religião Terceira do Carmo

Contudo, a ordem terceira do Carmelo possui variáveis ​​que transformam os contornos institucionais e suas formas de vida. 58 O segundo grupo é reconhecido institucionalmente com a Primeira Ordem Carmelita e a Terceira Ordem Carmelita Observante.

A Instituição da Ordem Terceira do Carmo em Portugal

Entre alguns dos exercícios espirituais, temos a obra de Miguel de La Fuente, provincial da ordem do Carmo de Toledo, que compôs os Exercícios de Oração Contemplativa no século XVII. No entanto, a Ordem Terceira do Carmo só foi estabelecida em Portugal em meados do século XVII. O primeiro exemplo de uma terceira instituição do Carmo surge em Lisboa, que serve de base ao desenvolvimento de outras.

As razões históricas e possíveis explicações para este alvoroço estão associadas ao processo de reconhecimento da Ordem do Carmelo e dos seus direitos como instituto mendicante. A explicação pode ser encontrada em parte na primeira metade do século XIII, quando os irmãos do Carmo iniciaram petições para obter um estatuto jurídico firmemente estabelecido junto da Santa Sé. depois o pedido do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

A adesão da camada económica e socialmente mais rica à terceira ordem do Monte Carmelo tem raízes mais antigas.

FATORES ESTIMULADORES DA PRÁTICA AUTOGESTÃO

Atividade Missionária da Ordem do Carmo: Dentro de um Hiato legal

150 Arquivo Histórico da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo Ereta no Rio de Janeiro Desde a sua fundação em 1648 até 1872. 76 O Vigário Provincial local estava subordinado ao Provincial Português. 151 Este processo está ligado à aceleração da estabelecimento de novos mosteiros, por exemplo em Angra dos Reis no Rio de Janeiro, primeiro em forma de hospício (1593), denominado Nossa Senhora da Assunção. Neste período foi fundada a província independente de Nossa Senhora do Rosário, com o Pe.

Do Rio de Janeiro, com seis mosteiros, sendo eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Angra dos Reis, Mogi das Cruzes e Vitória do Espírito Santo. No entanto, para a Igreja Católica foi um empreendimento organizacionalmente complexo, devido ao carácter inédito das actividades nas áreas da América Portuguesa sem o necessário apoio estrutural institucional. Para o bispo do Rio de Janeiro, D. Manoel do Monte Rodrigues de Araújo, a Sagrada Congregação tratou reclamações e questões jurídicas da seguinte forma: “§ 218 É assim que funciona a Sagrada Congregação, no caso dos bispos.

Em Portugal, na segunda metade do século XVIII, o Marquês de Pombal declarou que o rei português, pela sua condição de chefe supremo da Ordem de Cristo, deveria ser considerado um prelado espiritual.

Ordem Terceira em Minas Gerais e suas singularidades

A começar por esta última, a presença de irmãos desta congregação é necessária para justificar a criação de uma ordem laica como a de Carmos. Se partirmos da relação que reside nas afinidades de sociabilidade e coesão grupal que permitem fortalecer diferentes indivíduos dentro de uma mesma congregação, então compreenderíamos a força da identidade colectiva manifestada nestas associações seculares como devoção a Nossa Senhora do Monte Carmelo. e, conseqüentemente, a Ordem Terceira do Carmelo. Do Carmo".182 Em 9 de setembro de 1746, o Papa Bento XIV concedeu o privilégio da Ordem Terceira à então irmandade de N.

Abaixo cito parte da carta de aprovação para o estabelecimento da Ordem Terceira do Carmelo em Diamantia em 22 de maio de 1759. O evento do estabelecimento de uma Ordem Terceira do Carmelo consubstanciou-se no estabelecimento de uma Mesa Administrativa feita por simples eleição do Prior, Subprior, Secretário e todos os outros oficiais. A capacidade de interceder em favor dos homens penitentes nas áreas do purgatório pode explicar a difusão da devoção mariana por toda a cristandade, especialmente a Nossa Senhora do Carmo.

Acredita-se que a Ordem Terceira do Carmo em Minas Gerais funcionou também como grupo associativo para manutenção do status quo e como contraponto à fragmentação de valores e estruturas tradicionais.

Origem Sócio Histórica (Regra e Estatuto)

A obra de Straccius sobreviveu e serviu no universo colonial brasileiro como contraponto ao conceito da Ordem Terceira do Carmo. Miguel de Azevedo, ano 1778, em Lisboa, com o nome de Regra da Ordem Terceira da Santa Mãe do Monte do Carmo. Podemos perceber a diferença se examinarmos os estatutos da Ordem Terceira do Carmo de São João del-Rei, que são uma cópia do primeiro Estatuto da Ordem Terceira do Rio de Janeiro, de 1697.

224 O conceito de corpo místico esteve presente no imaginário da Ordem Terceira do Carmo no século XIX em Minas Gerais. É possível encontrar a presença desta concepção no Estatuto da Ordem Terceira do Carmo de Vila do Príncipe (Serro) de 1756, redigido por Frei Francisco de Santa Maria Quintanilha. Essa condição motivou a formação de uma rede de solidariedade e informação entre os Terceiros Congregados,246 o que pode ser observado pela reivindicação judicial junto à Diretoria de Consciência e Ordens, que envolve a Ordem Terceira do Carmo da cidade de São João del-Rei. contra o ministro Rev.

246 Existem maços de documentos que incluem processos civis pertencentes a diversas ordens terceiras e confrarias, bem como livros de estatutos de outras regiões, guardados nos arquivos da Ordem Terceira do Carmo em São João Del-Rea e Ouro Preto.

Problemas Administrativos na Província da Ordem do Carmo Fluminense

Referia-se não apenas ao mosteiro do Rio de Janeiro, mas também a outros pertencentes à província do Carmo no Rio de Janeiro, que apresentavam desvio semelhante. Luiz de Vasconcelos faz um relato abrangente no qual apresenta as lutas internas pelo poder em curso, que são basicamente conduzidas por dois grupos rivais dentro da Ordem do Carmo. Frei Manoel Ângelo, que mais tarde sucedeu Frei Quintanilha, esteve no governo da Ordem do Carmo durante nove anos.

Ele colocou inteligentemente seus súditos em cargos importantes, como o de superior, garantindo assim votos de apoio aos futuros capítulos da Ordem do Carmo. A lentidão de três anos na cobertura do território da província mostrou toda a sua ineficiência na manutenção da regência espiritual dos mosteiros, muito menos das ordens terceiras em lugares mais distantes, tudo custeado pelos cofres da ordem carmelita. no Rio de Janeiro. Contudo, a solução para o caos estava ligada à implementação da melhoria da Província Carmelita, o que era viável face à reforma recentemente aprovada da Ordem Carmelita em Portugal e nos seus domínios.

Regalismo no Brasil Colonial: A Coroa Portuguesa e a Província de Nossa Senhora do Carmo no Rio de Janeiro.

Gráfico 9 – Número de freis nas principais províncias regulares na segunda metade do século XVIII
Gráfico 9 – Número de freis nas principais províncias regulares na segunda metade do século XVIII

UMA ROTINA DE EMBATES

Os Conflitos entre Terceiros e o Clero Secular

Ao final da carta há ordem expressa para que os Terceiros do Carmo de Minas Gerais não reconheçam superiores que não sejam seus Regulares da Província do Rio de Janeiro, ou seja. O Conselho de Administração do Carmo do Tejuco analisou as isenções de que algumas Ordens Terceiras localizadas na Capitania de Minas Gerais declararam usufruir. O documento menciona os terços de Carmo de Mariana e os terços seráficos ou franciscanos também da mesma cidade.

Como se depreende dos elementos até agora apresentados, existe um contexto de litígio geral entre os terceiros do Carmo e os chamados foros de freguesia. Esses conflitos entre o clero secular e os leigos presentes na ordem terceira do Carmelo de Diamantina deixaram marcas indeléveis. Nos casos analisados, havia uma crença geral entre os vigários de que os terços do Carmo acabaram por se organizar num quadro para competir e intervir em conjunto para interferir com o clero secular.

O processo contra a obstrução de cerimônias durou mais de uma década na Ordem Terceira do Carmo, em Ouro Preto.

Visitações e Adaptações Administrativas

O caso diz respeito ao Comissário da Ordem Terceira do Carmo de Vila Rica, que, no uso dos seus poderes, decide delegar a um segundo, o nº 329, as suas obrigações espirituais de realizar a bênção dos escapulários. (Capítulo 2 – Subtítulo 2.3), sobre o Livro de Estatutos da Ordem Terceira do Carmo do Serro. 172 da aceitação ou não, na Ordem do Tejuco, dos irmãos pertencentes à Vila do Príncipe, pois esta era a definição da Ordem Terceira do Carmo na região em questão.

As consequências dessa atitude chegaram ao conhecimento do provincial da Ordem do Carmo do Rio de Janeiro, Frei Matheus da Conceição Nascente. A primeira delas é a proibição do sepultamento de militares da irmandade do Senhor do Bonfim na capela da Ordem Terceira do Carmo, em Ouro Preto. De acordo com os parágrafos do Capítulo 21 do Estatuto do Carmo de Ouro Preto, os túmulos de sua capela eram destinados aos irmãos professos da Ordem.

Os poucos registros sobreviventes das Ordens da Ordem Terceira do Carmelo de Sabará datam da segunda metade do século XIX e permitem observar práticas semelhantes às realizadas nas demais Ordens acima.

Ordem Terceira do Carmo e os Cemitérios: conflitos com Estado Imperial

198 O Decreto aos Terceiros de Sabará foi editado em 18 de junho de 1828, praticamente três meses antes da promulgação da lei de 1º de outubro de 1828 que, além de dar novo formato às câmaras municipais e organizar o funcionamento das Câmaras Municipais, os municípios tentaram novamente erradicar essas práticas funerárias. Na verdade, a lei de 1 de Outubro corrigiu uma série de possíveis deficiências nas tentativas anteriores de acabar com a prática de enterrar os mortos nos templos, o que foi feito através da compreensão da falibilidade de gerir uma área tão vasta e cheia de particularidades. núcleo.379 Era necessário compreender as diferenças e os problemas que existiam em cada localidade e que estavam além das capacidades de gestão da administração imperial centralizada. Tornou-se necessário ampliar e descentralizar as possibilidades de atuação,380 para gerar um alcance não apenas nacional, mas também funcional através dos artigos da lei de 1828, nos mais diferentes contextos.

379 Em 17 de Novembro de 1825, um decreto imperial solicitou novamente a intervenção e transferência de sepulturas para fora das cidades. 380 A palavra descentralizada está de acordo com as observações feitas por João José Reis, quando o autor interpreta a criação da lei em 1 de outubro de 1828 como parte de uma ideologia liberal que estava escondida na sociedade imperial daquela época. A lei de 1 de Outubro visava uma intervenção global na sociedade através de um projecto de hegemonia ideológica e cultural.

Conseguir uma interpretação clara da lei de 1º de outubro foi complicado, pois se tratava de uma proposta sem maiores definições, especificidades e limitações.

Concisa Análise da Interferência do Estado na Administração Interna da Ordem Terceira

Imagem

Gráfico 9 – Número de freis nas principais províncias regulares na segunda metade do século XVIII
FIGURA 10 – Fachada frontal do cemitério de catacumbas muralhado da Ordem Terceira do Carmo  de Ouro Preto

Referências

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