• Nenhum resultado encontrado

Fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão em idosos institucionalizados.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão em idosos institucionalizados."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

1 Mest re em Enferm agem , Professor da Faculdade de Ciências da Saúde – UNI VAS, Est om at erapeut a, e- m ail: dibasouz@uai.com .br, Brasil; 2 Professor Dout or da Escola de Enferm agem , da Universidade de São Paulo, Brasil

FATORES DE RI SCO PARA O DESENVOLVI MENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM I DOSOS

I NSTI TUCI ONALI ZADOS

Diba Maria Sebba Tost a de Souza1

Ver a Lúcia Conceição de Gouv eia Sant os2

Est e est udo obj et ivou analisar os fat ores de risco para o desenvolvim ent o de úlceras por pressão ( UP)

em id osos in st it u cion alizad os. Est u d o d e coor t e p r osp ect iv o f oi r ealizad o em q u at r o in st it u ições d e lon g a

per m an ên cia par a idosos. Nov en t a e qu at r o idosos f or am av aliados du r an t e at é 3 m eses con secu t iv os. Os

escor es t ot ais da Escala de Br aden difer ir am ent r e os gr upos com e sem UP, na pr im eir a ( p= 0,030) e últ im a

av aliações ( p= 0,001) , um idade, nut r ição e fr icção e cisalham ent o for am significat iv am ent e difer ent es ent r e os

idosos com e sem UP, sem pr e pior es ent r e os pr im eir os. Sex o fem inino e úlcer a pr évia for am pr edit ivos par a

a for m ação das UP ( r2= 0,311) .

DESCRI TORES: fat or es de r isco; úlcer a de pr essão; idoso; inst it uição de longa per m anência par a idosos

RI SK FACTORS FOR PRESSURE ULCER DEVELOPMENT I N I NSTI TUTI ONALI ZED ELDERLY

This st udy aim ed t o analyze t he risk fact ors for t he developm ent of Pressure Ulcers ( PU) in old people

living in Long St aying I nst it ut ions. I t is a prospect ive and cohort st udy carried out in four I nst it ut ions. A t ot al of

94 old people com posed t he sam ple and w er e assessed dur ing t hr ee consecut iv e m ont hs. The t ot al scor es of

t h e Br aden Scale w er e dif f er en t bet w een t h e gr ou ps w it h an d w it h ou t PU, at t h e f ir st ( p= 0 . 0 3 0 ) an d last

assessm ent s ( p= 0 , 0 0 1 ) ; hum idit y , nut r it ion and fr ict ion/ shear ing w er e significant ly differ ent bet w een t hose

w it h and w it hout PU, and w er e alw ays w or st am ong t he fir st . Fem ale gender and pr evious PU w er e confir m ed

as pr edict iv e for t he dev elopm ent of PU ( r2= 0,311) .

DESCRI PTORS: r isk fact or s; pr essur e ulcer ; aged; hom es for t he aged

FACTORES DE RI ESGO PARA EL DESARROLLO DE ÚLCERAS POR PRESI ÓN EN ANCI ANOS

ATENDI DOS EN ASI LO

La finalidad del est udio fue analizar los fact or es de r iesgo par a el desar r ollo de Ulcer as por Pr esión

( UP) en an cian os q u e v iv en en asilos. Es u n est u d io d e coh or t e p r osp ect iv o y f u e d esar r ollad o en cu at r o

in st it u cion es. Nov en t a cu at r o an cian os com pu sier on la m u est r a y fu er on ev alu ados con secu t iv am en t e h ast a

t res m eses. Las punt uaciones t ot ales de la Escala de Braden fueron diferent es ent re los grupos con y sin UP, en

la prim era ( p= 0.030) y la últ im a evaluación ( P = 0.001) ; hum edad, nut rición y fricción fueron est adíst icam ent e

difer ent e ent r e los ancianos con y sin UP, peor ent r e aquellos con UP. El sex o fem enino y UP pr ev io fuer on

confir m ados com o pr edict iv os par a el desar r ollo de PU ( r2= 0, 311) .

(2)

I NTRODUÇÃO

A

lguns fatores de risco têm sido confirm ados

com o pr edit iv os par a o desenv olv im ent o de úlcer a por pr essão ( UP) , con dição qu e im põe sobr ecar ga física, em ocional e social para o pacient e e fam ília e concorre para a piora da qualidade de vida e aum ento dos cust os para os serviços de saúde, à m edida que resulta em m aior tem po de hospitalização e índice de m or bidade e m or t alidade.

Conceitualm ente, tem -se adotado as definições propostas pelo National Pressure Ulcer Advisory Panel

(NPUAP)(1) “UP são causadas por pressão prolongada e

t ipicam ent e ocor r em em pr oem inências ósseas em indivíduos acam ados ou em cadeira de rodas”, e pela

European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP)(2) “UP

é um a área de m orte celular, localizada na pele e tecidos subjacentes, causada por pressão, cisalham ento, fricção e/ o u a co m b i n ação d esses”. Esses co n cei t o s est abelecem não só a nom enclat ura ora em pregada para esse tipo de lesão, com o a sua etiologia principal. Em 1 9 8 7 , a u t o r a s n o r t e - a m e r i ca n a s( 3 ) e l a b o r a r a m u m e sq u e m a co n ce i t u a l a ce r ca d a etiopatogenia para o desenvolvim ento das UP, a partir de dois determ inantes etiológicos críticos: a intensidade e duração da pressão e a tolerância dos tecidos para suportarem essa pressão. Além desses, outros fatores e x t r ín se co s e i n t r ín se co s co n t r i b u e m p a r a o aparecim ent o de UP. Enquant o os fat ores ext rínsecos incluem a fr icção e o cisalham ent o associados e a um idade, os fat ores int rínsecos consist em na perda da sensibilidade e dim inuição da for ça m uscular ou m o b i l i d a d e, i n co n t i n ên ci a , h i p er t er m i a , a n em i a , desnut rição prot éica, t abagism o e idade avançada.

A p el e d o i d o so ap r esen t a u m a sér i e d e alterações resultantes do processo do envelhecim ento int rínseco ( cronossenescência) e de fat ores do m eio am b i en t e, esp eci al m en t e a r ad i ação u l t r av i o l et a ( actinossenescência) . A pele envelhecida participa das alt er ações in v olu t iv as q u e ocor r em n os d iv er sos set or es do or gan ism o, sen do classif icada em dois tipos: intrínseca - cronológica ( genético) ou patológica ( genét ico ou não) - e ex t r ínseca. A senescência é, port ant o, conseqüência biológica do t em po de vida. Já, a pseu do- sen escên cia decor r e da agr essão de fat or es am bient ais sobr e a pele hum ana dur ant e a sua exist ência( 4) .

A av aliação da pele do idoso baseia- se em cr it ér ios fisiológicos com o hidr at ação, m odificações d a secr eção seb ácea, m od if icações d as g lân d u las sudoríparas e perm eabilidade; e crit érios biológicos,

baseados nas alt erações do t ecido conj unt ivo e das q u at r o m acr om olécu las d a m at r iz in t er celu lar : o co l á g e n o , a e l a st i n a , a s p r o t e o g l i ca n a s e a s g l i co p r o t e ín a s d e e st r u t u r a , a ssi m co m o o s

fibroblast os que as sint et izam( 4).

A fr agilidade do env elhecim ent o, associada às condições m órbidas com o as alt erações do est ado n eu r o l ó g i co e m en t al , d o est ad o n u t r i ci o n al , d a m obilidade, da atividade e continências anal e urinária, ca r a ct e r i za m p o p u l a çã o p r o p e n sa à f o r m a çã o , recidiva e com plicações de UP, panoram a geral que t em l ev a d o a o a u m en t o d a n ecessi d a d e d e su a

inst it ucionalização( 5).

As instituições de longa permanência para idosos (ILPI) são estabelecimentos voltados para o atendimento integral institucional, tendo como público-alvo, em nosso m eio, pessoas com 60 anos e m ais, dependent es ou independent es, que não dispõem de condições para perm anecer com a fam ília ou em seu dom icílio. Essas inst it uições, conhecidas por denom inações diversas -abrigo, asilo, lar, casa de repouso, clínica geriátrica e ancionat o - dev em pr opor cionar ser v iços nas ár eas social, médica, psicológica, de enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, odontologia e outras, conform e as

necessidades de tal segm ento etário(6).

Esses locais dev em r epr oduzir o am bient e r esidencial, m ant endo as car act er íst icas de um lar. Não devem ser m arcados pelo isolam ent o, afast ados d a v i d a u r b a n a , n e m co n st i t u i r e sp a ço d e

uniform ização da vida de seus usuários( 6).

Reco n h ecen d o - se a i d ad e co m o asp ect o fundam ental na etiopatogenia das UP e a escassez de publicações brasileiras, relacionadas aos fatores de risco p ar a o seu d esen v o l v i m en t o em i d o so s institucionalizados, optou-se pela realização deste estudo com os seguintes objetivos: analisar os fatores de risco para o desenvolvim ento de UP e verificar as associações est at íst icas exist ent es ent re os fat ores de risco e a ocorrência dessas lesões em idosos residentes em I LPI .

CASUÍ STI CA E MÉTODO

(3)

I n icialm en t e, o pr oj et o foi apr ov ado pelos conselhos adm inistrativos das instituições e, em seguida, pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) e Com issão de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Sapucaí (UNI VÁS), Protocolo nº 244/ 04, que seguiu a Resolução nº 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre pesquisa envolvendo seres hum anos.

Ne st e e st u d o , a s I LPI sã o i n t i t u l a d a s e identificadas por letras - A, B, C e D - preservando o sigilo ét ico qu an t o às su as den om in ações. Nessas inst it uições, a assist ência não é sist em at izada e não existem protocolos para a prevenção de UP, incluindo-se a av aliação específica quer incluindo-sej a par a o r isco de desenvolvim ent o quer sej a para o t rat am ent o desse tipo de lesão. Quanto ao tratam ento, é iniciado quando detectadas as UP, geralm ente a partir do estágio I I .

A população do estudo foi constituída por 275 idosos, que r esidiam nas I LPI dur ant e a colet a de dados, estando assim distribuídos: A - 56; B - 71; C - 46 e D - 102 idosos.

No v e n t a e q u a t r o i d o so s co m p u se r a m a a m o st r a d est e est u d o , a o t er em i d a d e i g u a l o u super ior a 6 0 anos, apr esent ar em escor e de r isco para desenvolvim ent o de UP - à aplicação da Escala de Braden - e aceit arem part icipar do est udo.

A e x cl u sã o d e 1 8 1 i d o so s, n a s d i v e r sa s instituições, deveu-se a: idade inferior a 60 anos (36),

escore total de Braden ≥19 (139), recusa em participar

do estudo (6). Além disso, ocorreram três óbitos entre os idosos que com puseram a am ost ra final.

Os dados foram colet ados pela pesquisadora a l é m d e n o v e co l a b o r a d o r e s. Pa r a t a n t o , subm et eram - se a processo de t reinam ent o, cont endo seis et apas ent re aulas t eóricas, prát icas, discussões e avaliações em grupo e individual. Os colaboradores foram considerados apt os para a colet a de dados ao ser obtido nível de concordância total de 100% entre a s o b se r v a çõ e s si m u l t â n e a s f e i t a s p e l o s colabor ador es e pela pesquisador a.

Pastas contendo os instrum entos para a coleta de dados, list as com os nom es dos idosos resident es e a esca l a d o s d i a s d a s v i si t a s p r ev i st a s f o r a m devidam ent e organizadas para cada I LPI .

Ap ó s o co n se n t i m e n t o , so l i ci t o u - se o p r een ch i m en t o d o t er m o d e co n sen t i m en t o p ó s-infor m ado. No caso daqueles que não est av am em condições físicas e/ ou m ent ais de fazê- lo, t ant o as or ient ações com o as solicit ações de consent im ent o foram feit as aos responsáveis pelas inst it uições.

Após a obtenção do consentim ento do idoso, ou de seu r esponsáv el, e checagem de sua idade,

passava- se à avaliação do risco de desenvolvim ent o

de UP - aplicando-se a Escala de Braden(7) - e ao exam e

físico, buscando-se detectar UP prévia. Os idosos com

escore de risco ≤ 18( 8) passavam , ent ão, a com por a

am ostra do estudo até o desenvolvim ento de UP, óbito, transferência, “alta” ou térm ino do seguim ento (90 dias). A coleta foi feita três vezes por sem ana ( 2ª , 4ª e 6ª feiras) e foi realizada em 2004, nos períodos de junho a set em b r o, n as in st it u ições A e B, d e ag ost o a novem bro na instituição C, e de outubro a dezem bro, na I nst it uição D. Os idosos com UP prévia( s) e que perm aneciam com escore de risco eram m ant idos no estudo para avaliação da ocorrência de novas lesões. Os idosos adm itidos nas I LPI até o 80º dia de coleta de dados e que atenderam aos critérios de inclusão foram avaliados até com pletarem , pelo m enos, 20 dias de avaliação. Quando ocorria transferência das ILPI para casa, ou p ar a o h osp it al, o id oso p assav a a ser considerado como caso novo somente quando o retorno à ILPI ocorria após 3 dias da saída da instituição asilar.

Du r an t e o segu im en t o, ao det ect ar - se UP, realizava-se exam e local m inucioso, avaliando-se o seu estágio, m edida e localização. A partir desse m om ento, o idoso era excluído do estudo, iniciando-se o tratam ento da lesão, conform e rotina da instituição.

Os d a d o s so ci o d e m o g r á f i co s e cl ín i co s ( doenças e m edicam ent os ut ilizados) foram colet ados do pront uário inst it ucional dos idosos e com plet ados j unto a eles, durante o exam e físico. Os dem ais dados, com o peso e alt ura, foram colet ados por int erm édio de av aliação indiv idualizada, seguindo- se t écnica e equipam ent os padronizados em t odas as I LPI . Essas foram adapt adas nos pacient es acam ados.

A av aliação de algum as v ar iáv eis clínicas -co m o o ín d i ce d e m a ssa -co r p ó r e a ( I MC) e o est ad i am en t o d as UP - f o i p ad r o n i zad a seg u n d o

m odelos int ernacionais( 1). Para a m ensuração das UP,

a av aliação foi r ealizada com r égua m ilim et r ada: o com pr im ent o m edido no sent ido céfalo- caudal e a largura, no sent ido lát ero- lat eral. Para as úlceras em estágios I I I e I V, a profundidade foi avaliada utilizando-se cot onet es est er ilizados, post er ior m ent e m edidos com a r égua m ilim et r ada padr onizada. Nas fer idas irregulares, foram em pregadas as m aiores dim ensões,

conform e recom endações int ernacionais( 9).

(4)

RESULTADOS

Os r esult ados m ost r ar am o pr edom ínio de m ulheres ( 62,8% ) , da raça branca ( 68,1% ) , a idade dos idosos variou de 60 a 103 anos, com m édia de 7 9 , 1 ± 9 , 5 9 e m ed ian a d e 8 0 , 5 an os e os d ias d e inst it ucionalização variaram de 1 a 23360 dias.

Clinicam ent e, const at ou- se I MC norm al, com m édia de 20,9± 4,9 e m ediana de 20,3. A m aioria dos id osos ap r esen t ou d oen ças d os sist em as u r in ár io

( 5 8 , 4 % ) , car d i o v ascu l ar e r esp i r at ó r i o ( 5 7 , 4 % ) , destacando- se tam bém aquelas de origem neurológica ( 47,9% ) e derm atológica ( 40,4% ) . Houve predom ínio da utilização de neurolépticos e psicotrópicos ( 52,1% ) e de ant i- hipert ensivos ( 38,3% ) , com a m ediana de dois m edicam ent os/ idoso, obt endo- se ut ilização de até 6 drogas por indivíduo. Em relação ao tabagism o, verificou- se que a grande m aioria dos idosos ( 80,1% ) n ã o f u m a v a . Vi n t e e se t e ( 2 8 , 7 % ) i d o so s apr esent ar am UP pr év ia.

Figura 1 - Freqüências dos escores das subescalas de Braden, na 1ª avaliação

A Fi g u r a 1 m o st r a q u e, n a 1 ª av al i ação d e r i s c o d o s 9 4 i d o s o s , o s m a i o r e s í n d i c e s p e r c e n t u a i s r e c a í r a m s o b r e o s e s c o r e s n a s

su b escal as u m i d a d e ( m u i t o m o l h ad o ) , a t i v i d a d e ( co n f i n a d o à ca d e i r a ) e f r i c ç ã o e c i s a l h a m e n t o ( p r ob lem a em p ot en cial) .

12,8%

35,1%

31,9%

46,8%

68,1%

37,2%

23,4%

48,9%

54,3% 25,5%

26,6%

45,7%

70,2%

16,0% 11,7%

25,5%

4,3% 5,3%

1,1% 2,1%

2,1% 3,2%

2,1%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Percepção Sensorial

Umidade Atividade Mobilidade Nutrição Fricção

Escala de Braden - 1ª Avaliação

1 2 3 4

12,8%

39,4%

35,1%

48,9%

67,0%

40,4%

29,8%

42,6%

54,3% 26,6%

24,5%

40,4%

61,7%

18,1% 7,4%

18,1%

6,4% 5,3%

5,3%

3,2% 6,4% 3,2%

3,2%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Percepção Sensorial

Umidade Atividade Mobilidade Nutrição Fricção

Escala de Braden - Última Avaliação

1 2 3 4

(5)

A últim a avaliação ocorreu diferentem ente para 94 idosos, conform e o evento que m otivou o térm ino de sua participação no estudo. Tanto na prim eira com o

na últim a avaliação, a subescala m obilidade apresentou

os m aiores valores de a-Cronbach (0,6591 e 0,6631).

Da m esm a m aneir a, a u m idade obt eve os m enor es

v al o r es d e a- Cr o n b ach ( 0 , 2 0 0 1 e 0 , 3 7 5 0 ) , respectivam ente na prim eira e últim a avaliações.

Com parando- se os fatores de risco presentes entre os idosos com e sem UP, verificou- se que cerca de 55% dos 37 idosos com UP apresentaram o escore

2 ( m uito m olhado) na subescala um idade, na prim eira

avaliação, com diferença estatisticam ente significativa em relação àqueles sem UP ( p= 0,021) .

As Figuras 3, 4 e 5 perm it em ident ificar as cat egor ias de m aior r isco em que se encont r am os

idosos com UP, nas 3 subescalas de Braden: um idade

( com plet am ent e m olhada) , n u t r ição ( m uit o pobr e e

inadequada) e f r icção e cisalh am en t o ( pr oblem a e

p r o b l e m a p o t e n ci a l ) , t o d a s co m d i f e r e n ça s est at ist icam ent e significat ivas, com parat ivam ent e ao g r u p o d e i d o so s se m UP ( p = 0 , 0 3 4 , p = 0 , 0 1 3 e p= 0,036, r espect iv am ent e) .

Para o escore t ot al da Escala de Braden, os r esu l t a d o s m o st r a r a m a ex i st ên ci a d e d i f er en ça est at ist icam ent e significat iva ent re os grupos com e sem UP, tanto na prim eira ( p= 0,030) com o na últim a av aliação ( p= 0,001) . A r egr essão logíst ica m ost r ou que o sexo fem inino e a UP prévia foram predit ivos

para o desenvolvim ent o de UP (odds r at io de 3,46 e

2,76, respect ivam ent e; r2= 0,311) .

DI SCUSSÃO

As I LPI a p r e se n t a r a m d i f i cu l d a d e s co m r e l a ç ã o à m a n u t e n ç ã o d a s a ú d e d o s i d o s o s , p r i n c i p a l m e n t e p o r q u e e s s e s , m u i t a s v e z e s , a p r e s e n t a v a m d e c l ín i o d o s i s t e m a o r g â n i c o , inclusiv e da pele - decor r ent e do pr ocesso nat ur al d e e n v e l h e ci m e n t o - a sso ci a d o à o co r r ê n ci a d e doenças crônico- degenerat ivas que causam as m ais d i v e r sa s a l t e r a çõ e s, t o r n a n d o - o s d e b i l i t a d o s e v u ln er áv eis( 5 ).

Adem ais, outras alterações com o a dem ência, as deficiências neurom ot oras e m úsculoesquelét icas - t am bém com uns ent re os idosos e, m uit as vezes, causas de sua institucionalização - lim itam o estilo de v i d a , o a u t o cu i d a d o , a s a t i v i d a d e s, ce r t a m e n t e i n t er f er i n d o n a p er cep ção sen so r i al , m o b i l i d ad e, atividade, nutrição e um idade, com o clássicos fatores

de risco para UP( 3).

As incontinências, anal e urinária, constituíam v e l h a s si t u a çõ e s cl ín i ca s q u e d e m a n d a v a m abor dagen s, à m edida qu e en v olv ia pr econ ceit os, m i t o s e t a b u s q u e d i f i cu l t a v a m o d i a g n ó st i co e t r at am ent o, lev ando à per m anência da um idade e t ransform ando- se, m uit as vezes, no m ot ivo principal da inst it ucionalização dos idosos.

Essa cascat a de debilidades e fr agilidades desencadeavam no idoso a necessidade de cuidados, m en os ou m ais in t en sos, qu e ex igem , da f am ília, suporte de recursos hum anos ou físicos m uitas vezes possíveis apenas at ravés da inst it ucionalização.

50 50 50 50 64 36 88 12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Sim Não Completamente molhada Muito molhada Ocasionalmente molhada Raramente molhada %

Umidade - última av.

Figura 3 - I dosos com e sem UP, segundo os escores da subescala um idade na últ im a avaliação

33 67 39 61 71 29 80 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Sim Não Muito pobre Provavelmente Inadequado Adequado Excelente

% Nutrição - última av.

Figura 4 - I dosos com e sem UP, segundo os escores da subescala nut rição na últ im a avaliação

54 46 55 45 88 12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Sim Não Problema Problema Potencial Nenhum Problema % Fricção/cisalhamento

(6)

Ao con t r ár io d o esp er ad o, n o en t an t o, a i n st i t u ci o n a l i za çã o p o d e e x a ce r b a r a f a l t a d e aut onom ia e dependência dessa client ela, à m edida das lim it ações desses serviços.

Vist o que pr ev enir ainda é m elhor do que rem ediar, est e est udo obj et ivou invest igar os fat ores de risco present es em idosos inst it ucionalizados.

D e n t r e 2 7 5 r e si d e n t e s n a s q u a t r o I LPI inv est igadas, 94 idosos com puser am a am ost r a do estudo por se encontrarem em risco para desenvolver UP. Com p r ed om ín io d o sex o f em in in o e d a r aça branca, e com m édia de idade de 79 anos, os idosos ap r esen t av am lon g os p er íod os d e in t er n ação ( 1 1 anos, em m édia, e 5 anos para a m ediana) , variável conform e a I LPI .

Cl i n i ca m e n t e , o s i d o so s d a s I LPI a p r e se n t a v a m - se d e n t r o d o s p a r â m e t r o s d a norm alidade nutricional, com nenhum a a seis doenças cada um , predom inando as urinárias, cardiovasculares e r espir at ór ias. Neur olépt icos e psicot r ópicos for am os m edicam ent os m ais freqüent es. Essas condições, associadas à pr esença de úlcer a pr év ia, em quase u m t er ço d os id osos, e ao com p r om et im en t o d a m ob ilid ad e - com o fat or de r isco m ais im por t ant e, t a n t o n a p r i m e i r a co m o n a ú l t i m a a v a l i a çã o -co n -co r r e r a m p a r a a m a i o r v u l n e r a b i l i d a d e a o desenvolvim ento dessas lesões. Outro estudo j á havia descrito a utilização de m edicam entos sedativos com o fat or de r isco para o desenvolvim ent o das UP, pelo fat o de os pacient es não sent irem a necessidade da m u d a n ça d e p o si çã o , co m p r o m e t e n d o o f a t o r

m obilidade/ at ividade( 10).

Nesse sent ido, dur ant e a colet a de dados, v er i f i co u - se q u e o s i d o so s d esen v o l v i am p o u cas a t i v i d a d e s. Al i m e n t a v a m - se e d o r m i a m , p o u co s e x e r ci a m t e r a p i a o cu p a ci o n a l e , m e sm o q u e est im ulados, relat avam cansaço, falt a de vit alidade, n ecessit an d o d escan sar p or lon g os p er íod os com repercussões nos níveis de at ividade e m obilidade.

A p e s a r d a s d o e n ç a s u r i n á r i a s p r ed om in ar em , com o car act er íst ica g er al p ar a os 94 idosos, sua presença não diferiu ent re os grupos

com e sem UP. Mesm o assim , a u m i d a d e - est ar

m u i t o m o l h a d o - m o s t r o u a s s o c i a ç ã o est at ist icam ent e significat iva com a presença de UP t a n t o n a p r i m e i r a c o m o n a ú l t i m a a v a l i a ç ã o . U m i d a d e e x ce ssi v a , p r i n ci p a l m e n t e a t r a v é s d a incont inência urinária, t am bém est á relacionada com f r i c ç ã o e c i s a l h a m e n t o( 1 1 ), p r e s e n t e sig n if icat iv am en t e en t r e os id osos com UP, com o

pr oblem a at u al ou pot en cial, n a ú lt im a av aliação. A s i n c o n t i n ê n c i a s a n a l e u r i n á r i a c o n s t i t u e m s i t u a ç õ e s c l ín i c a s q u e d e m a n d a m a b o r d a g e n s e s p e c íf i c a s p o i s , a o a c a r r e t a r e m a u m i d a d e p er m a n en t e, t r a n sf o r m a m - se, m u i t a s v ezes, n o m ot iv o da inst it ucionalização dos idosos.

Em bor a a m aior ia dos idosos apr esent asse I MC n or m al, o con su m o alim en t ar - av aliado pela subescla nut rição na Escala de Braden - encont rava-se co m p r o m e t i d o . N u t r i ç ã o m u i t o p o b r e o u inadequada esteve presente em 51,3% daqueles com UP, difer in do sign ificat iv am en t e do gr u po sem UP. D i f i cu l d a d e s p a r a a i n d e p e n d ê n ci a q u a n t o à alim en t ação são f r eqü en t em en t e m en cion adas em I LPI . Est udo para det erm inar a influência do I MC na pressão de int erface glút eo- isquiát ica, em população

de idosos in st it u cion alizados( 1 2 ), ev iden ciou qu e a

pressão nessa região era m aior nos idosos m agros e co m I MC b a i x o . Ap e sa r d o s a ch a d o s, e m o u t r o est u d o( 1 3 ), d as au t o r as d est e t r ab al h o , t o d as as su b e sca l a s, e x ce t o a n u t r i çã o , a p r e se n t a r a m associações estaticam ente significantes que indicaram o risco para a ulceração.

Ou t r a s a u t o r a s( 1 4 ) d e scr e v e m a

h i p o al b u m i n em i a, a p r essão d i ast ó l i ca b ai x a, as incont inências anal e ur inár ia e o edem a per ifér ico com o fat or es par a a ocor r ência de UP ent r e idosos em unidades de reabilit ação, nem t odos invest igados nest e est udo. Apesar disso, a pr esença dessas co-m orbidades const it ui dado epideco-m iológico ico-m port ant e par a o enfr ent am ent o fut ur o dessas condições. No m esm o est udo m encionado, as aut oras classificaram a s su b esca l a s d e Br a d en co m o f a t o r es d e r i sco prim ário; enquanto idade, edem a e hipotensão seriam secundár ios para o desenv olv im ent o de UP. Dent r e os fatores prim ários, encontraram resultados sim ilares àqueles aqui apresent ados, nas m esm as subescalas - um idade, nut rição e fricção e cisalham ent o.

Mu l h e r e s e a p r e se n ça d e UP p r é v i a m ost raram - se com o predit ores para a ocorrência de UP, com parativam ente aos hom ens e idosos sem essa lesão ant erior.

(7)

As diferenças significat ivas ent re os escores totais da Escala de Braden para os idosos com e sem UP, na prim eira e últim a avaliações, sem pre inferiores par a o pr im eir o gr upo, r at ificam a im por t ância da av aliação sist em át ica do r isco, ev ident em ent e par a a im plem ent ação de m edidas pr event ivas pr ecoces. Em estudo sobre a validade preditiva dessa escala, a

au t or a( 1 4 ) d em on st r ou q u e os escor es m ost r ar am

d ecr ésci m o em t o d a s a s su b esca l a s, q u a n d o o s suj eit os apr esent avam UP.

Em out ro est udo prospect ivo longit udinal( 16),

sob r e m ét od os d e p r ev en ção d e UP em u n id ad es h o sp i t a l a r e s d e cu i d a d o s a g u d o s, e m l o ca i s d e reabilit ação e em casas de cuidados de enferm agem , as autoras dem onstraram que m uitas estratégias para a pr ev enção das UP não est av am sendo ut ilizadas em pacient es de risco, enfat izando a im port ância da u t ilização de in st r u m en t os v alidados de av aliação si st em át i ca. Ap esar d o n ú m er o l i m i t ad o d e I LPI inv est igadas nest e est udo, os r esult ados obt idos e discut idos m ost ram um a realidade m uit o dist int a dos p aíses d esen v olv id os, em q u e a ap licação d esses inst rum ent os é prát ica est abelecida e necessária há

m ais de duas décadas( 8,10,14,16).

Finalizando, deve- se afirm ar que a avaliação d e r isco - b asead a n o con h ecim en t o d os f at or es específicos - a prevenção e int ervenção rápidas são cr u ci a i s p a r a a a b o r d a g e m d a s a m e a ça d o r a s prevalência e incidência de UP nessa população.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

O envelhecim ento das populações, m esm o em n osso país, t em ger ado sign if icat iv o au m en t o das chamadas ILPI. Essas constituem opção para a residência de idosos e deverá sofrer im portantes transform ações est r u t u r ais e de r ecu r sos h u m an os, ao lon go das próximas décadas, o que já é percebido em todas elas.

Quanto aos idosos, percebe-se que se trata de client ela cuj a geração não t eve acesso à inform ação, com o nos dias atuais. Talvez isso os leve à aceitação passiva do envelhecim ento, contrariam ente aos jovens e adultos de hoje, para os quais parece haver um a luta desenfr eada por par ar o t em po. A gr ande m aior ia, possivelm ente, já se preocupa com o viverá a sua fase de senescência. A enferm agem precisa ut ilizar m ais dessas novas alternativas tecnológicas, no processo de educação à saúde e aos fam ília e pacientes.

Ao conhecer e det ect ar os fat or es de r isco p r e d o m i n a n t e s n a g ê n e se d e UP e m i d o so s in st it u cion alizad os e su a in f lu ên cia n a p er cep ção sensor ial, m obilidade, at ividade, um idade, nut r ição, f r i cçã o e ci sa l h a m e n t o é p o ssív e l e l a b o r a r e sist em at izar ações profilát icas de enferm agem e da equipe m ult idisciplinar.

Dent re os fat ores ident ificados nest e est udo,

deve-se reconhecer que a m obilidade m ostrou-se com o

um dos m ais im portantes para a ocorrência das UP. A m ult icausalidade dessas lesões, no ent ant o, t am bém apontaram que as alterações na percepção sensorial -decorrentes tam bém do em prego de m edicam entos de uso contínuo, com o os neurolépticos/ psicotrópicos - e as doenças identificadas, principalm ente as urinárias -que concorrem para o com prom et im ent o da um idade e aparecim ento da fricção e cisalham ento - confirm am a caracterização de população altam ente vulnerável ao desenvolvim ent o dessas lesões crônicas.

I dosos e cuidadores, profissionais ou leigos, d e v e m se r co n st a n t e m e n t e o r i e n t a d o s so b r e a im p or t ân cia e m ed id as p ar a o alív io d a p r essão, r ev en d o e im p lem en t an d o p r oced im en t os sim p les com o a m udança de decúbit o, uso corret o do lençol m óv el, o posicion am en t o n as cadeir as e n o leit o, prevenção do at rit o nas m ovim ent ações, cont role da u m i d a d e b e m co m o a f a ci l i t a çã o e e st ím u l o n a alim en t ação e h id r at ação, f u n d am en t ais en t r e os idosos, part icularm ent e aqueles inst it ucionalizados.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. Nat ional Pressure Ulcer Advisory Panel [ hom epage on t he I nt er net ] . Unit ed St at es of Am er ica; [ cit ed 2006 Apr 26] . Pressure Ulcer Definit ion and Et iology. Available from : ht t p: / / www.npuap.org/ pressureulcerdef.ht m l

2. Eur opean Pr essur e Ulcer Adv isor y Panel [ hom epage on t he I nt ernet ] . Unit ed Kingdom ; [ cit ed 2006 Apr 26] . Pressure Ul ce r Tr e a t m e n t Gu i d e l i n e s. Av a i l a b l e f r o m : h t t p : / / www.epuap.org/ glt reat m ent .ht m l

3. Br aden BJ, Ber gst r om NA. A concept ual schem e for t he st udy of t he et hiology of pressure sores. Rehab Nurs 1987 Januar y - Febr uar y ; 12( 1) : 8- 12.

4. Nascim ent o LV. Derm at ologia do idoso. I n: Cucé LC, Fest a CN. Manual de derm at ologia 2ed. São Paulo: At heneu; 2001. p . 5 3 7 - 4 2 .

(8)

7. Bergst rom N, Braden BJ, Laguzza A, Holm an V. The Braden Scale for predict ing pressure sore risk. Nurs Res 1987 July-Au g u st ; 3 6 ( 4 ) : 2 0 5 - 1 0 .

8. Ram undo JM. Reliabilit y and validit y of t he Braden Scale in t he hom e care set t ing. J WOCN. 1995 May; 22( 3) : 128- 34. 9. Cooper DM. Assessm ent , Measur em ent , and Evaluat ion: Th e i r Pi v o t a l Ro l e s i n W o u n d H e a l i n g . I n : Br y a n t RA, organizadora. Acut e & chronic wounds: nursing m anagem ent . Missou r i: Mosby ; 2 0 0 0 . p. 5 1 - 8 3 .

1 0 . Sm it h DM. Pr essur e ulcer s in t he nur sing hom e. Ann I nt er n Med 1995 Sept em ber 15; 123( 6) : 433- 42.

11. Maklebust J. Pressure ulcers: decreasing risk for old adult. Ger iat r Nur s 1997 Nov em ber - Decem ber ; 18( 6) : 250- 4. 12. Kernozek TW, Wilder PA, Am undson A, Hum m er J. The effect s of body m ass index on peak seat - int erface pressure of inst it ut ionalized elderly. Arch Phys Med Rehabil 2002 June; 8 3 ( 6 ) : 8 6 8 - 7 1 .

13. Bergquist S. Subescales, subscores, or sum m at ive score: evaluat ing t he cont ribut ion of Braden Scale it em s for predict ing pressure ulcer risk in older adult s receiving hom e healt h care. J WOCN 2 0 0 1 Nov em ber ; 2 8 ( 6 ) : 2 7 9 - 8 9 .

1 4 . Sch u e RM, Lan g em o DK. Pr ev alen ce, in cid en ce an d predict ion of pressure ulcers on a rehabilit at ion unit . J WOCN 1 9 9 9 May ; 2 6 ( 3 ) : 1 2 1 - 9 .

1 5 . Br a n d e i s GH , Mo r r i s JN, Na sh D J, Li p i si t L. Th e epidem iology and nat ural hist ory of pressure ulcers in elderly n u r si n g h o m e r e si d e n t s. JAMA 1 9 9 0 D e ce m b e r 1 2 ; 2 6 4 ( 2 2 ) : 2 9 0 5 - 9 .

16. Pieper B, Sugrue M, Weiland M, Sprague K, Heim ann C. Presence of pressure ulcer prevent ion m et hods used am ong pat ient s consider ed at r isk v er sus t hose consider ed not at r isk . J WOCN 1997 July ; 24( 4) : 191- 9.

Referências

Documentos relacionados

Using the Braden and Glasgow scales to predict pressure ulcer risk in paients hospi - talized at intensive care units. Rev Laino Am

The cross- cult ural adapt at ion process involved t he following st eps: t ranslat ion of t he scales; reaching a consensus in Port uguese; evaluat ion by an expert com m it t ee;

The adult ’s chronic healt h condit ion was present ed by t he char act er ist ics of per m anence, ir r ever sibilit y, r esidual handicap, incur able and degener at ive as essent

at t he Regional Healt h Services in Guarulhos, São Paulo, Brazil; t he lim it at ions im posed t o healt h professionals’.. act ions and t he m eaning of dom est ic violence against

USING THE BRADEN AND GLASGOW SCALES TO PREDICT PRESSURE ULCER RISK IN PATIENTS HOSPITALIZED AT INTENSIVE CARE UNITS.. Luciana Magnani

Thus, discussion of educational practices linked t o professional educat ion proj ect s have t o be t ied t o t he cont ext in which policies aim ing t o enhance t he work force in

Predict ing healt h behaviour: a social.. cognit

The program, developed joint ly by PASB and t he M inist ry, cont ains component s t hat rely on healt h promot ion t o address public policy issues, communit y act ivit ies, t