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On the cephalothorax of the pink shrimp: III. Nutritional quality of the isolated protein.

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Academic year: 2017

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Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 30(1):53-55,1981

CEFALOTÓRAX DE CAMARÃO-ROSA.

PROTE ÍNA I SOLADA

111.

VALOR NUTRICIONAL DA

Al fredo TENUTA FI LHO! & Sergio Mi guel ZUCAS2

1 Instituto Oceanográfico da Universidade de são Paulo

2 Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de são Paulo

Synopsis

The nutritionaZ quaZity of the protein isoZated of pink shrimp

(PenaeUó 「セセ・ョᆳ

セセセ@

and

PenaeUó ー。オャ・セセI@

cephaZothorax by a Zka Zi soZubiZization and subs equent

isoeZectric precipitation was bioZogicaZZy evaZuated through the food effici ency

イ。エゥ ッ セ@

protein efficiency ratio and coefficient of digestibiZity. The i soZated

protein of pink shrimp cephaZothorax showed an inferior nutritionaZ quaZity in

reZation to casein; however this protein can be empZoy ed in animaZ fe eding in

association with other protein sources.

Introdução

Em estudo anterior, a proteína de cefa-lotórax de camarão-rosa foi analisada,

em termos químicos, quanto

ã

sua

carac-terística nutricional, após ter sido i-solada mediante a adequação de um meto-do que envolveu duas extrações alcali-nas sucessivas e posterior

precipita-ção isoeletrica (Tenuta Filho

&

Zucas,

1981b).

Apresentando boa distribuição dos aminoácidos essenciais, a citada pro-teína exibiu uma qualidade nutricional

media de 84%, em relação

ã

"proteína

de referência" da FAO/OMS (1973), sen-do limitada primariamente pelos amino-ácidos sulfurados.

Considerando-se a importância da complementação do estudo efetuado, cons-tituiu- s e no objetivo do presente tra-balho a avaliação biológica da qualida-de nutricional da proteína em questão.

Material e métodos

MateriaZ

A obtenção e manutenção das amostras de

ce falotórax de 」。ュ。イ ̄ッセイッウ。@

(PenaeUó

「セᆳ

セセ ・セセ@ e PenaeUó ー。オエ・セセIL@ animais

de laboratório, gaiolas e ração básica empre gados estão descritos em trabalho

anterior (Tenuta Filho & Zucas, 1981a).

Métodos

A proteína foi isolada de 16 Kg da

a-Publ.

nQ 518

do

iセセN@ ッセ・。ョッァィN@ da uセーN@

mostra, utilizando-se NaOH a 3% na pri-meira extração e a 2% na segunda,

nu-ma temperatura de 70 - 71

°c

(Tenuta

Fi-lho & Zucas, 1981b). O produto, assim

obtido, foi separado por centrifugação contínua a 12.000 rpm, dessecado emes-tufa a 4SoC sob corrente forçada de a r , desengordurado com éter etílico e no-vamente dessecado.

A metodologia empregada no preparo das rações controle e experimental,na avaliação biológica da eficiência das rações e proteínas, na determinação dos componentes químicos e nas análises es-tatísticas encontra-se t ambém

descri-ta em trabalho anterior (Tenudescri-ta Filho &

Zucas, 1981a). A composição química das rações en contra-se na Tabela I.

Resultados e discussão

O produto obtido de cefalotórax de ca-marão-rosa, inserido na Tabela 11 , ao ao lado de outros também derivados de resíduos de camarao, apresentou um

e-Tabela I - Compos ição quími ca das raçoe s, em g/100 9 da amostra

Rd ç ão Raç ão

F rações

control€' experimental

Umidade 7.99 , O. O 1 8. O J , 0,12

C i nz a 4 ,2 O , O. O 3 4, 02 O ,O 2

Proteína 10.65

.

O.

2.

10, S6 O • 18

Ex t rol to e té reo 7.95

.

O. 13 8, 1 5 , 0,31

F i b rol J • O 5 , O , 13 2.90 , O . 10

(2)

54

Tabela II - Composição química de

fra-ção protéica isolada de re-síduos sólidos e líquidos de

camarão,em g/100 9 da

amos-t ra

Nos 50S KAMASA5TRI

,

VENUGOPAlAN TOMA

,

frações resul tildos P RABHU 11963) d alo ( 1970) JAMES (1975)

( a) (, ) (e) ( d)

Umidade 8, O 3 , O I 1 3 7,95 2.44 10, O O

C i nz a 0 , 9' , u , 07 2.90 36 , 23 6,33

Proteína 82, 03

.

O LセT@ 86 , 50 62,26 58,98

Extrato etéreo O,7J , O ,O 7 16,97

F i b ra 0,00 I ,62

Ca rboh i d ra tos 8,27

(a) Cefalotórax. (b) Resíduos sól i dos não especificados. (e) L í

-qui<lo usado no branqueamento. (d) Efluente líquido industrial.

levado teor protéico e baixos níveis de cinza e lipídios (extrato etéreo).

Venugopalan

et

alo (1970) isolaram a

proteína de líquido usado no branquea-mento de camarão, por precipitação iso-elétrica, e consideraram que a mesmapo-deria ser usada como fonte suplementar de enriquecimento em alimentos processa-dos, no pão e similares e em farinhas de cereais (Tab. 11).

Peniston

et

alo (1969), trabalhando

com a proteína obtida de resíduos sóli-dos de camarão e caranguejo, por extra-ção alcalina, afirmaram que a mesma era pura e poderia ser empregada na alimen-tação humana, apresentando a vantagemso-bre o concentrado de proteína de pescado por exibir baixo teor em cinza e ausên-cia de fluor.

A Eroteína isolada de cefalotórax de camarao-rosa, de acordo com o ensaio bio-lógico realizado, mostrou-se inferior, em

relação

ã

caseína, no que se refere ao

a-proveitamento da ração e da fração pro-téica nela contida. Os resultados do Co-eficiente de Eficácia Alimentar, Coefi-ciente de Eficácia Protéica e CoefiCoefi-ciente de D!.gestibilidade da mesma

corresponde-ram, respectivamente, a 73,10%, 73,65% e

82,15% dos exibidos pela caseína (Tab.

UI) •

Com base no Coeficiente de Eficácia Protéica, a proteína isolada não promo-veu um crescimento dos animais igual ao observado para a caseína, caracterizan-do-a, assim, de menor qualidade nutri-cional.

A partir dos Coeficientes de Diges-tibilidade das proteínas controle e ex-perimental, corrigiu-se os respectivos

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 30(1), 1981

Coef i cientes de Eficácia Proteica (Tab. 111), observando-se um valor

nutricio-nal de 89,93% para a proteína estudada,

em relação

ã

caseína (Tab. IV),

supe-rior ao evidenciado experimentalmente, quando não foram levados em conta osre-feridos coeficientes de digestibilidade

(73,65%, Tab. 111).

Os resultados constantes na Tabela 111, de certa forma, vieram a confir-mar as observações anteriores, de que a proteína isolada de cefalotórax de camarâo-rosa apresentou, do ponto de vista químico, uma qualidade

nutricio-nal média de 84%, em relação

ã

"proteí-na de referência" da FAO/OMS (1973);

is-to, em função da limitação primária em

aminoácidos sulfurados (Tenuta Filho

&

Zucas, 1981b).

Toma & James (1975), avaliando a

qua-lidade nutricional da proteína isolada de efluente líquido da industrializa-ção de camarão, por precipitaindustrializa-ção iso-eletrica, encontraram valores para o

C.E.P. de 3,13 e 2,48,

respectivamen-te, para a caseína e proteína experi-mental, resultados estes idênticos aos da Tabela 111. Esta similaridade foi anteriormente apontada, através dacom-paração dos Cômputos Químicos dos ami-noácidos essenciais dos dois produtos

(Tenuta Filho & Zucas, 1981b).

Os citados autores, suplementando a proteína de um concentrado de soja com a proteína que isolaram, na proporção

Tabela III - Resultados doensaio

bioló-gico

Grupo con tr ole G,.upo experimental

O. P O. P

Pes o dos animais (9 I

I n i c i a J " ,27 , ,O 3 39,52 4,19

F i na 1 179,98 16 , O, ' " • 3 3 1 8,18

Ga nho 138, )2 15,46 82,82 14,10

Consumo (g)

Ração 375,80 29,06 306,15 33 , 38

Proteína 43 , ,8 3 ,36 35, '" 3,83

C • E. A (* I 0.368 O • O 1 6 O • 269 O • 018

C. E. P (. I 3 • 18, O • 137 2 .345 0.156

Fezes (9 I

Total 29. 14 3 .80 29 , 34 3.28

Proteína ( %1 18.70 1 .. 61 33 , 41 1 .97

Prott'ína tot aI 5, "' 0.58 9.80 . ,23

C . O (' I ( ') 8),50 1 • ,6 71 ,88 4 .42

M= Media . O.P= Desvio Padrão. C.E.A.- Coeficiente de Eficãcia /\1 j

-mentar. C.E.P.:: Coeficiente de Eficâcia Protéica. C.D .. Coef i çiente

de Digestibil id ade. f*) Valores estat i sticamente diferentf'::' entre

(3)

TENUTA P? & ZUCAS: Cefalotórax de camarao-rosa. III 55

Tabela IV - Correção dos Coeficientes de

E f i các i a P roté i ca (C. E . p) em função dos respectivos Coe-ficientes de Digestibilida-de (C. D)

P r ote í na C • O Pro t e í na Pe 50 C. E. P

Gr upo inge rid a ( %) ab sorv i da ga nho corrigido

( g) ( g) ( g)

Cort r o 1 e 4) , 48 8) ,50 )8,05 I ) 8,) 2 ) , 646

Experimental ) 5 , 14 ) I , 88 25,26 82 , 82 ) ,27 9

de 1:1, elevaram o de 0,96 para 1,68. consideraram que a deria ser incluída

C.E.P. da primeira Consequentemente , proteína obtida po-como suplemento em rações para animais.

Johnson & Peniston (1971),

analisan-do a proteína extraída de resíduos só-lidos de camarão, por tratamento

alca-lino, カ・イゥヲゥ」。イ セ ュ@ que a mesma

mostrou-se idêntica

ã

caseína, em termos

nutri-cionais, e atóxica aos animais utiliza-dos (ratos).

Conforme os resultados do presente trabalho e os anteriormente

verifica-dos (Tenuta Filho

&

Zucas, 1981b), o

produto obtido de cefalotórax de ca-marão-rosa' contendo um elevado teor em proteína e uma boa distribuição em aminoácidos essenciais, apresenta um bom potencial de utilização na alimen-tação animal, em combinação com outras fontes protéicas.

Conclusões

O produto isolado de cefalotórax de ca-marão-rosa apresentou um elevado teorem proteína, a qual revelou uma qualidade

nutricional inferior

ã

da caseína. A

digestibilidade limitou, parcialmente, seu aproveitamento biológico.

Referências bibliográficas

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Imagem

Tabela  I  - Compos ição  quími ca  das  raçoe s,  em  g/100  9  da  amostra
Tabela  II  - Composição  química  de  fra- fra-ção  protéica  isolada  de   re-síduos  sólidos  e  líquidos  de  camarão,em  g/100  9  da

Referências

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