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On the cephalothorax of the pink shrimp: I. Nutritional quality of the cephalothorax meal protein.

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Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 30(1) :41-47, 1981

CEFALOTÓRAX DE CAMARÃO-ROSA.

PROTEÍNA DE SUA FARINHA

I. VALOR NUTRICIONAL DA

Alfredo TENUTA FILH01

&

Sergio Miguel ZUCAS2

1 Instituto Oceanográfico da Universidade de são Paulo

2 Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de são Paulo

Synopsis

The nutritionaZ .quaZity of the protein of pink shrimp

(Pe.nae.U6 bfLCt6UJ..e.n6..w

and

Pe.nae.U6 ー。オャ・NョVセI@

cephaZothorax meaZ was chemicaZ and bioZogicaZZy evaZuated

thro.14J.h the

」ィセュゥ」。z@ 」Pョ[pPウゥエセッイZセ@

chemica.t scare of the essentiaZ amino

。」ゥ、ウセ@

food

・ヲヲセセセ・ョ」ケ@ イ。セセッセ@ ーイッエ・セョ@ ・ヲヲセ」セ・ョ」ケ@ イ。エセッ@

and coefficient of digestibiZity. The

セエオ、セ・、@ ーイッエ・セョ@ セィセキ・、@

a

zッキセイ@

nutritionaZ

アオ。zセエケ@

in reZation to the F.A.O./O.M.S.

イ・ヲセイ・セ・@ ーイッエ・セョ@

.and

セ。ウ・セョ[@

nevertheZess

エィセウ@

protein can be empZoyed inanimaZ

ヲ・・、セョァ@ セョ@ 。ウウッ」セ。エセ。ョ@ キセエィ@

other protein sources.

Introdução

A recuperação de nutrientes, a partir de

イ・ウ■セオッウ@ originados na industrialização de generos alimentícios, pode ter utili-dade na alimentação humana e na animal

-'

alem de baixar o custo dos insumos prin-cipais e minimizar problemas de poluição ambiental (Ben-Gera

&

Kramer, 1969).

Na costa brasileira, ocorrem as espé-cies Pe.nae.U6 bfLCt6UJ..e.n6..w e Pe.nae.U6 pau-le.n6..w,

.

-

conhecidas como camarão-rosa as

.

'

アオ。セウ@ sao セューッイエ。ョエ・ウ@ para a pesca

co-mercial em termos de produção e valor de comercialização (Iwai, 1973).

A produção média de camarão-rosa, em quatro Estados brasileiros das Regiões Sudes te e Sul (Rio de Janeiro, são Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) no セ@

,

penodo de 1971 a 1975, foi de 9.4l9,3t,

tendo alcançado, com exceção de 1973, de 46 a 56% do total de camarões marinhos capturados (Boletim do Mercado Pesquei-ro, 1974; 1976).

Apesar da industrialização que sofre, aos seus resíduos indus triais não f o i dispensada, ainda, qualquer tentativa de aproveitamento racional, seja para a a-limentação ou outros propósitos.

Os resíduos de

camarão-rosaprovenien-エセウ@ da captura e das operações de bordo sao lançados ao mar. Os derivados da in-dustrialização são descartados em áreas adjacentes às instalações industriais e, por vezes, despejados em águas oceânicas próximas.

De acordo com vários autores, tais procedimentos vão criando sérios

proble-Publo n9 516 do I n6:t. oc.e.anog/t. da U.6p.

mas de poluição ambiental (Ben - Gera & Kramer, 1969; Johnson

&

Peniston, 1971; Jones, 1974; Mendenhal, 1971; Peniston

e.:t

alo, 1969).

A SUDEPE - Superintendência do Desen-volvimento da Pesca - tem legislação es-pecífica contra essa prática, através da qual proíbe o lançamento de resíduos de pescado em águas interiores e no mar territorial brasileiro (Portaria n9 203, de 03/04/1970).

Os resíduos de crustáceos, origina-dos no processamento industrial, chegam a atingir até 85% do peso inicial da es-pécie considerada (Johnson

&

Peniston

,

1971; Jones, 1974; Peniston

e.:t

al.,

1969;

Rutledge, 1971; Sen & Keshava, 1971). Es-pecificamente para cefalotórax de cama-rão, foram apontados valores de 29 a 44%

(Meyers

&

Rutledge, 1971; Meyers

e.:t

al.,

1973; Peniston e.:t

al.,

1969).

Sob o ponto de vista nutricional a

-

-

'

fraçao proteica encerrada nesses resí-duos tem recebido especial atenção, ori-entada exclusivamente ã alimentação ani-mal.

Nesse sentido, é a farinha a forma de subproduto mais empregada, sendo consti-tuída, basicamente, no caso de camarão, de desperdícios sólidos originados no

ーイッセ・セウ。ュ・セエッL@ podendo conter, também,

・ウー・」セュ・ウ@ セョエ・ゥイッウ@ mecanicamente

danifi-cados e/ou exemplares íntegros sem tama-nho comercial adequado (Lantz, 1951; Meyers

&

Rutledge, 1971, 1973; Titus

e.:t

alo, 1930).

(2)

ce-falotórax de camarão-rosa, pois, confor-me exposto, o aproveitaconfor-mento desse resí-duo, ao lado de outras fontes, pode, de alguma forma, vir a tornar-se um valioso recurso orientado

ã

produção de alimentos protéicos de alta qualidade.

Materiais e métodos

Materiais

As amostras de cefalotórax de camarao-rosa

(Pe.nae.U6 bJUL6ilie.n6iÁ

e

Pe.nae.U6

pau-ャ・NyャNVセI@ foram obtidas numa indústria de

pesca localizada em Santos - SP e man-tidas sob congelamento (-25 a -20°C).

No ensaio biológico, foram utilizados doze ratos albinos da raça Wistar Hrセ@

ョッカ・NョァセquV@ varo 。ャ「セョuVL@ Rodentia,

Mam-malia), divididos em dois grupos de seis animais e individualmente aloj ados em gai-olas apropriadas (Zucas

e.t

al.,

1969). A ração básica us ada, constituiu-se na em-pregada por Lajolo

e.t

alo

(1969; 1975).

Métodos

A farinha de cefalotórax de camarao-rosa foi preparada por desse cação da amostra em estufa a 85-90oC, por 12-16 horas,

se-guida de pulverização e desengorduramen-to com éter etílico.

Após adição

ã

ração básica, de caseí-na e de farinha, a nível protéico de 10%, as rações controle e experimental foram transformadas em granulados vermiculares (Lajolo

e.t

al.,

1969; Zucas

e..:t al.,

1969). Devido

ã

presença de quitina,

ã

ração experimental não foi adicionada fibra. A composição química dessas

ra-sões

encontra-se na Tabela I.

A avaliação química da qualidade nu-tricional da proteína estudada foi efe-tuada através do Cômputo Químico dos a-minoácidos essenciais (FAO/OMS, 1973). O Coeficiente de Eficácia Alimentar

Tabe 1 a I - Compos i ção q uí mi ca das raçoes, em g/100gde arrostra

Ração Raç ã o

F r ações cont r ole e xp e r ime ntal

Um id ad e 8 , 0 4 , O, 14 5,7 5 ± 0 , 0 8

Cin za 3 , 8 2 ± O , O 2 9, 25 ± O, O 4

Pr ote ín a 10,49 ± O, 1 1 10 , 6 4 ± O , O 7 ( a )

Ex t r a to e t é r eo 10,33 0 ,27 10,4 3 O , O 4

Fi b r a 3,20 O, 1 0 3 ,8 0 ± 0 ,2 0

Ca r bohi dratos 6 4 , 12 60 ,13

( a ) P r oteína apa r e nte ( N qu i t i noso x 6,25) não l ev a da e m co

n-s id er a ç ã o.

(Laj olo

e.t

al.,

1975) e os Coeficientes de Eficácia Protéica (Horwitz, 1965) e de Digestibilidade (Happich

e..:t al.,

1975) foram empregados para avaliar bio-logicamente a eficiência das rações e proteínas .

A umidade, extrato etéreo, cinza e proteína foram determinados segundo a A. O . A. C . ( H o rw i t z , 1 9 65). A f i b r a e a proteína aparente (N quitinoso x 6,25) foram quantificadas de acordo com Winton & Winton (1947) e Brown (1959), respec-tivamente. Os carbohidratos foram ob-tidos por diferença, em relação aos com-ponentes mencionados.

Com exceção do triptofano, os aminoá-cidos* foram determinados usando-se o Auto Analyzer Beckman Mod. 120 C (Beckman Instruments Inc., 1969). Para o tripto-fano, a hidrólise foi realizada de acor-do com Knox

e.t

alo

(1970) e a determina-ção pelo método de Miller (1967).

Os dados do ensaio biológico foram a-nalisados, estatisticamente, através do

teste "t" de Student e da análise de va-riância (Johnson

&

Leone , 1967).

Resultados e discussão

Sendo de interesse, foram determinados os rendimentos em cefalotórax e em farinha, respectivamente, a partir de exemplares de camarão-rosa e de amostras de cefalo-tórax deste mesmo crustáceo.

Com 246 espécimes, medindo de 13,5 a 23,0 cm de comprimento, divididos em qua-tro lotes mais ou menos iguais, e peso total de 9.922 g, foi obtido um rendi-mento médio de 31,23 % em cefalotórax, o qual coincidiu com os dados da litera-tura (Meyers & Rutledge, 1971; Meyers

e.t

al.,

1973; Peniston

e.t

al.,

1969). Com

quatro lotes do resíduo em questão, pe-sando 1.000, 7.350, 9.100 e 10.250 g, transformados em farinhas integrais com umidade residual inferior a 5%, foi con-seguido um rendimento médio de 22,47%.

Segundo a Tabela 11, foi signi f icante o teor de proteína da farinha estudada, o que justifica a tentativa de seu apro-veitamento.

Com base no rendimento médio do ceflotórax (31,23%) e na produção média a-nual de camarão-rosa (9.419,3 t), apon-tados anteriormente, verificou-se que 2.941 , 65 t dessa pr odução corresponde-ram ao cefalotórax, quantidade essa que * Análises efetuadas no Instituto

c =

(3)

TENUTA fセ@ & ZUCAS: Cefalotórax de camarao-rosa.

43

deve ser encarada como outra fonte de matéria-prima.

Considerando-se a referida quantidade de cefalotorax, o rendimento (18,18%) e o teor protéico da farinha I (48,26%), inseridos na Tabela 11, constatou-se que

258 t/ano de proteína poderiam ter sido aproveitadas sob esta forma, nas regiões e período considerados.

Comparando-se os resultados da Tabela

11 com os referentes a farinhas de

cama-rão, mencionados na literatura, foram ob-servadas consideráveis variações na com-posição química (Abou-Raya

et

al.,

1971; Brown, 1959; Jarquin e.:t

a..e..,

1972 ; Khandker, 1962; Meyers

et

al.,

1973; Rios, 1955, 1957; Sen

&

Keshava, 1971; Titus

et

al.,

1930; Visweswariahe.:tal., 1966). Essas observações concordam com as de Meyers e.:t

alo

(1973), que as jus-tificaram como que decorrentes da espé-cie, do tipo de resíduo e do processa-mento empregado.

Todas as espécies de crustáceos pos-suem um exoesqueleto composto, princi-palmente, de quitina, proteína e carbo-nato de cálcio. Enquanto o exoesquele-to é, em geral, a maior ヲイ。セ ̄ッ@ de resí-duos de crustáceos, ainda sao encontrdas quantidades variáveis de músculos a-derentes, não recuperados durante a in-dustrialização, e vísceras, responsá-veis pelo potencial nutricional desses resíduos (Johnson & Peniston, 1971; Mendenhal, 1971; Meyers & Rutledge, 1973; Peniston

et

al.,

1969).

A variação no teor de proteína em fa-rinhas de crustáceos depende, em parte, da mai or ou menor presença de músculos e vísceras no material original. Uma

Tabe l a I I - Compos ição química de fari-nhas semidesengorduradas de cefalo t órax de camarão-rosa, em g/100 9 de amostra

Fra çõ es

Umidade

Cinza Proteí n a Proteína

apa-ren te (b)

Proteína cor" rigida (c) Extrato eté-roo

Farinha I

(a)

4,400,20

26,70 0 , 20

53,42 1,33

5,16 0,45

48,26

2,260,14

Fibra 10,29 1,21

Carb o hidratos 2.93

Farinh a 1 1

2,97 0 ,09

28,59 0 , 30

52,62 0, 12

I ,85 O, 14

13,41 0,58

0,56

Mêd i a

3, 6 8 27, 64 5 3 , 0 2

2 , O 5

I I , 85

I ,76

(a) Rendi mento de 18 , 18 %. a partir de 6.6009 de ce fal o t órax. (b) Proteína aparente::: :3 ,66% da proteína . (c) P r o t eín a cor-rigida ::: proteína - proteína aparente.

superestimação dessa fração poderá o-correr, quando 、セウ。、。@ pelo método de Kjeldahl, caso nao seja levada em con-ta a proteína aparente, proveniente do nitrogênio quitinoso (Brown, 1959).

A inclusão do exoesqueleto em fari-nhas de crustáceos acarreta altos ní-veis de cinza e fibra, representados pelo carbonato de cálcio e quitina, respectivamente. Em farinhas de cama-rão, inteiro e de resíduos, o carbona-to de cálcio varia de 5 a 27% (Thurston,

&

MacMaster, 1959) e pode concorrer

pa-ra um desequilíbrio da relação cálcio/ fosforo, fato desinteressante no balan-ceamento de rações para animais (Rutledge, 1971). Por sua vez, a qui-tina é destituída de valor nutricional para animais monogástricos (Lovell e.:t

al.,

1968).

Altos teores dessas substâncias em farinhas de crustáceos limitam o uso destas na alimentação animal, acar-retando um baixo valor de comerciali-zação dos referidos produtos (peniston

et

al.,

1969).

Verifica-se, na Tabela 111, que a fração protéica da farinha de cefalotó-rax de camarão-rosa mostrou bons teores em aminoácidos essenciais, quando com-parada

ã

"proteína de referência" (FAO/

OMS, 1973). Através do Cômputo Químico dos aminoácidos essenciais, essa proteí-na apresentou limitação primária em trip-tofano, porém, não em nível baixo. De acordo com esse resultado, a qualidade nutricional da proteína estudada foi de 81%, em relação

ã

de "referência",

po-dendo ser considerada muito boa e justi-ficando a tentativa de sua utilização.

Segundo Sameshima

et

alo

(1973), as frações protéicas do exoesqueleto de ca-marão, caranguejo e lagosta revelaram baixos níveis em triptofano, metionina e lisina. Em geral, esses aminoácidos essenciais são os principais limi tantes em alimentos para animais (Lyman e.:t

alo ,

1956) ,

Na dependência da viabilidade de as-similação metabólica, grandes proporções de exoesqueleto, introduzidas em f ari-nhas de crustáceos, poderão desfavorecer o balanceamento protéico, comprometendo sua qualidade, paralelamente

ã

inconve-niência da presença de altos níveis de minerais e quitina, discutida anterior-mente.

(4)

à

dessecaçao, trituração e peneiragem controladas, removeu, em média, 76% de exoesqueleto; consequentemente, obten-do farinhas com o obten-dobro obten-do teor protéi-co e grande redução de carbonato de cál-cio e quitina, em relação

à

matéria-prima original. Apesar de não ter tra-balhado sob o ponto de vista em questão, o autor talvez estivesse, também,

balan-ceando a proteína.

A orientação no sentido da maior re-moção possível de exoesqueleto de fari-nhas de crustáceos, talvez venha a con-tribuir para que a sua fração protéica tenha uma melhor qualidade nutricional. Através da literatura consultada, não pôde ser constatada qualquer iniciativa nesse sentido.

Com base nos Cômputos Qu í micos do s aminoácidos essenciais, apresentados na Tabela 111, a proteína da farinha de ce-fa10tórax de camarão-rosa mostrou ser semelhante ou superior, quando compara-da à de cefa10tôrax de camarão (Meyers & Rut1edge, 1973; Gau1ier & Alexandre, 1970) e

à

de farinhas de camarão (Meyers

et

at . , 1973; Arnesen, 1969; Chawan

&

Gerry, 1974; Lyman

et

al.,

1956), rela-tadas na literatura.

Conforme o ensaio realizado, cujos

re-su1tados constam na Tabela IV, a farinha de cefa10tórax de camarão-rosa foi infe-rior

à

caseína, no que diz respeito ao aproveitamento biológico da ração e da fração protéica nela contida. Os valo-res dos Coeficientes de Eficácia Alimen-tar, de Eficácia Protéica e de Digesti-bi1idade da farinha corresponderam a 59,79%, 60,59% e 87,44% dos obtidos pa-ra a caseína, respectivamente.

De acordo com o Coeficiente de Efi-cácia Protéica, a proteína estudada não foi capaz de promover o crescimento dos animais ao mesmo nível observado para a caseína, o que a caracterizou como de qualidade nutricional inferior.

Considerando-se o Coeficiente de Di-gestibi1idade das proteínas controle e experimental (Tab. IV), efetuou-se a correção dos respectivos Coeficientes de Eficácia Protéica, verificando-se um valor biológico de 69,22% para a fari-nha, em relação

à

caseína (Tab. V), su-perior ao evidenciado experimentalmente quando não foram levados em conta os ci-tados Coeficientes de Digestibi1idade

(60,59%).

A presença de ni trogênio quitinoso na dieta experimental proporcionou uma me-nor digestibi1idade da proteína

estuda-Tabela I I I - Aminoácidos essenciais de resíduos de camarão, de farinhas de re-síduos de camarão e da "proteína de referênciall , emg/100 9 de pro-teína, e os Cômputos Químicos cor respondentes (a)

Amin oácidos

ess e n c i ais

l soleuc in a

l euci na

L i 5 i na

Metionina +

C i stina(f)

Fen il alanina +T i r osina(f)

Treonina

T r iptofano

Va 1 i n a

Nos s os

res u ltados

( b)

4 ,236 ( 1 06)

6,51 4 ( 93)

6,377 ( 1 16)

3, 035 (87)

6 ,6 O 4 ( 1 10)

4,21 2 ( 1 05)

0,80 5 (81 )

4,989 ( 1 O O)

HEYERS &

RUTLEDGE (1973)

( c)

6,2 0 ( 1 1 5)

6 , 72 (96 )

9',20 ( 167)

4 ,O O ( I 14)

8,24 ( I 37)

4,22 ( 106)

O ,63 (63)

6,77 ( 1 35)

GAUL I ER &

ALE XAN DRE (1970)

( c )

4,1 4 ( 1 03)

6 ,38 (9 1 )

5,43 (99 )

3, O 2 (86)

7,96 ( I 33)

4,24 ( 106)

0,85 ( 85)

5,24 ( 1 05)

HEYERS

"t ai. (1973)

(d)

3,26 ( 82)

7 , 57 ( 108)

6,17 ( 1 12)

4,43 ( 127)

8,20 ( I 3 7)

4,28 ( 1 07)

I ,26 ( 126)

4,42 (88 )

AR NESE N CHAWAN & LYHAN et al. Proteína de

(1969) GERRY (1974) (1956) referênc i a

(e) (e) (e) FAO/O HS (1 9 73)

3 ,57 4,00 3,68 3,7 4 4, O O

(89 ) ( 1 00) (92) (94)

5 , 6 2 5 ,80 5 ,89 5 , 37 7 , 0 0

( 8 O) (83 ) (84) (7)

5 ,6 4 5 ,11 4,42 4,78 5 ,5 0

( 1 03 ) (93) (80) ( 87)

4 ,40 I , 83 (g) 1 ,85 (g) I ,70 (g ) 3, 5 0

( I 26) ( 52) ( 53) ( 49)

1 O ,79 4, 0 7 (h) 3 ,98( h) 3,66 (h ) '6, O O

( 180) ( 68) (66) (61 )

2,37 3,43 4, O I 3,48 4,00

( 59) (86 ) ( 100) (87)

1,11 0,92 1 ,O O

(111) (92)

4 , O 5 4,87 4 , 84 4,68 5, O O

(81 ) (97) (97) (94)

(a) FAO/OHS (1973), entre parê n teses. ( b) Farinha 11 da Tabela 11 (proteín<l não corr i gid a ). (c) Ce f alotórax . (d) Fa rinh a

d e re síduos (proteína cor r igida) , (e) Fa rinha de re síd uos. (f) Cisti na e tirosina consi d eradas não

esse ncia is.

(5)

TENUTA fセ@ & ZUCAS: Cefalotórax de camarao-rosa.

45

da. Das 25,65 g de proteína ingerida (Tab. IV), cerca de 2,48 g corresponde-ram ã "proteína aparente" (9,66%, Tab. 11). Desse modo, o Coeficiente de

Efi-cácia Protéica experimental sofre um au-mento de 11,11%, ou seja, de 1,980 (Tab. IV) para 2,200, correspondendo a 67,32% do constatado para a caseína.

Eggum (1970) encontrou um Valor Bio-lógico de 65,7% para a proteína de fa-rinha de camarão, o que, de certa for-ma, concorda com os resultados do pre-sente trabalho.

Segundo os resultados obtidos, a fa-rinha de cefalotórax de camarão-rosapo-de ser útil na alimentação animal, em combinação com outras fontes de proteí-na. Conforme discutido anteriormente, em função da presença de uma fração pro-teica sem expressão nutricional, quiti-na e carboquiti-nato de cálcio, torquiti-na-se in-teressante a remoção de maior quantida-de possível quantida-de exoesqueleto (carapaça) da referida farinha.

Tabela IV- Resultados doensaio biológico

Grupo controle Grupo experimental

M O . P M u. P

Pe so dos animais (g)

I n i c i a I 38. 10 3. O 3 37.52 I .72

F i na 1 160.67 21.27 88.50 8. 15

Ganho 122.57 20.75 50.98 8. 18

Consumo (g)

Ração 327.a 40.43 227.23 27.02

Pr o teína 37.32 4.61 25.65 3. O 5

C. E . A (,,) 0.373 O • O 2 I O .223 O • O I O

C. E . P (* ) 3.268 O • I 85 I .980 0.085

Fez es (g)

To tal 25.31 3. 71 27.89 4. I 4

Pro te tna(%) 14.63 O .94 19.55 0.92

Pr o teína total 3.68 O • 46 5.45 0.82

C. 0( %) (* ) 90. 02 1 . 61 78.71 2.71

M= Mé dia. op= Desvio padrão. C.E.A= Coeficiente de Eficâcia

A l i men tar. C.E.P= Coeficiente de Eficãcia Protéica. C.D=Coe-f ic i e nte de Digestibilidade. (*) Valores e s tatisti c a mente di-f e re n t es entre os grupos de animais (P < l %).

Tabe 1 a V - Co r reção dos Coe fi c i en tes de

Eficácia Protéica (C.E.P) em função dos res pect i vos Coe-ficientes de Digestibil idade

(C. D)

Gru po Proteína C.O Proteína Peso C. E . P ingerida ( %) absorvipa ganho corr i 9 i do

(g) (g) ( g)

Con t r o 1 e 37 • 32 9 O • O 2 33.60 122.57 3.648

Expe ri men tal 25.65 78.71 20. I 9 50.98 2.525

Conclusões

A farinha de cefalotórax de camarão-rosa exibiu オセ@ relativo alto teor em

proteí-na, fraçao esta, constituída de bonsní-veis em aminoácidos essenciais, compara-da

ã

"proteína de referência" da FAO/OMS

e em relação ã qual apresentou uma qua-lidade nutricional de 81%, motivada pe-la sua limitação primaria em triptofano. Avaliada biologicamente, a proteína es-tudada mostrou uma qualidade nutricio-nal inferior

ã

da caseína, sendo a

di-gestibilidade um dos fatores que limi-tou parcialmente sua utilização bioló-gica.

Referências bibliográficas

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Imagem

Tabe l a  I I  - Compos ição  química  de  fari- fari-nhas  semidesengorduradas  de  cefalo t órax  de  camarão-rosa,  em  g/100  9 de  amostra  Fra çõ es  Umidade  Cinza  Proteí n a  Proteína   apa-ren te  (b)  Proteína  cor&#34;  rigida  (c)  Extrato   e
Tabela  IV- Resultados  doensaio  biológico

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