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Coping em idosos com doença de Alzheimer.

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Academic year: 2017

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COPI NG EM I DOSOS COM DOENÇA DE ALZHEI MER

Juliana Ner y de Souza1

Elian e Cor r êa Ch av es2

Pau lo Car am elli3

A int ensidade da ex per iência do est r esse e a elabor ação do coping dependem , fundam ent alm ent e, da

av aliação cognit iv a feit a pelo indiv íduo. Consider ando o déficit cognit iv o de idosos com doença de Alzheim er

( DA) , est e est udo t ev e por obj et iv o ident ificar o est ilo de coping ut ilizado por eles. Par a isso, foi aplicado o

I n v en t ár io de Copin g de Jalow iec em 6 0 idosos, sen do 3 0 do gr u po con t r ole e 3 0 com DA. Os r esu lt ados

evidenciaram o predom ínio do coping focado na em oção no grupo DA e focado no problem a no grupo cont role,

porém , não houve diferença significat iva ( p= 0,124) . Além disso, observou- se que, quant o m elhor o desem penho

cognit ivo dos idosos com DA, m aior a t endência em ut ilizar est rat égias de coping focadas no problem a ( p= 0,0074) .

Assim , parece haver t endência à seleção de est rat égias evasivas e de cont role em ocional nos idosos dem ent es

com p ior d esem p en h o cogn it iv o, em d et r im en t o d a t en t at iv a d e solu cion ar o p r ob lem a ou m in im izar su as

con seq ü ên cias.

DESCRI TORES: enfer m agem ; idoso; adapt ação psicológica; est r esse; cognição; doença de Alzheim er

COPI NG I N AGED PEOPLE W I TH ALZHEI MER´ S DI SEASE

The int ensit y of st ress experiences and elaborat ion of coping essent ially depend on individuals’ cognit ive

assessm ent . Consider ing t he cognit ive im pair m ent of elder ly per sons w it h Alzheim er ’s disease ( DA) , t his st udy

aim ed t o ident ify t heir coping st yle. The Jalowiec Coping I nvent ory was applied t o 60 elderly, 30 in t he cont rol

group and 30 in t he DA group. The result s dem onst rat ed a predom inance of em ot ion- focused coping in t he DA

gr ou p an d pr oblem - f ocu sed copin g in t h e con t r ol gr ou p, bu t t h e dif f er en ce w as n ot st at ist ically sign if ican t

( p= 0 . 1 2 4 ) . I n addit ion, it w as obser v ed t hat indiv iduals w it h bet t er cognit iv e dev elopm ent in t he DA gr oup

select ed pr oblem - focused coping st r at egies ( p= 0. 0074) . Thus, it seem s t her e is a t endency t o select ev asiv e

and em ot ional cont rol st rat egies in dem ent ed elderly wit h worsened cognit ive perform ance, rat her t han at t em pt ing

t o solv e t he pr oblem or m inim ize it s consequences.

DESCRI PTORS: nur sing; aged; adapt at ion psy chological; st r ess; cognit ion; Alzheim er disease

COPI NG EN ANCI ANOS CON LA ENFERMEDAD DE ALZHEI MER

La elaboración de est rat egias de at aque a las sit uaciones est resant es depende de la evaluación cognit iva

hecha por el individuo. Considerando el déficit cognit ivo de los ancianos con la enferm edad de Alzheim er ( DA) ,

est e est udio t uv o por obj et iv o v er ificar el est ilo de coping pr edom inant em ent e ut ilizado por ellos. Par a est o,

fue aplicado el invent ario de Coping de Jalowiec en 60 ancianos, de los cuales 30 individuos eran cognit ivam ent e

salu d ab les ( g r u p o con t r ol) y 3 0 in d iv id u os con DA. Se ob ser v ó u n p r ed om in io d el cop in g en f ocad o en la

em oción en el g r u p o DA y en f ocad o en el p r ob lem a en el g r u p o con t r ol, au n q u e n o h u b o u n a d if er en cia

significat iv a. Así, par ece haber una t endencia, en los ancianos con dem encia, a elegir est r at egias ev asiv as y

de cont r ol em ocional, en det r im ent o de la t ent at iva de solucionar el pr oblem a o m inim izar sus consecuencias.

DESCRI PTORES: enfer m er ía; anciano; adapt ación psicológica; est r és; cognición; enfer m edad de Alzheim er

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I NTRODUÇÃO

A

s i n ú m e r a s m u d a n ça s d o co t i d i a n o , decor r ent es das alt er ações cognit iv as, sej am as de or igem física, psíqu ica ou social, v iv en ciadas pelo i d o so co m d o e n ça d e Al zh e i m e r ( D A) , p o d e m r e p r e se n t a r a m e a ça à su a m a n u t e n çã o biopsicossocial, const it uindo, assim , fat or est ressant e n a m e d i d a e m q u e so l i ci t a m e st r a t é g i a s d e aj ustam ento( 1) e produzem forte im pacto em ocional( 2).

O est r esse p sicológ ico con sist e em “ u m a part icular relação ent re a pessoa e o am bient e, que é avaliada por ela com o excedendo seus recursos de enfrentam ento e am eaçando seu bem - estar” ( 2). Dessa

definição surge o conceit o de “ avaliação cognit iva”( 2)

com o um m ediador não biológico capaz de int er v ir na respost a ao est resse. Essa avaliação é com post a p o r d u a s e t a p a s ( p r i m á r i a e se cu n d á r i a ) in t er depen den t es e con sist e em u m pr ocesso qu e define porquê e em que m edida certo relacionam ento en t r e o in d iv íd u o e o am b ien t e q u e o cir cu n d a é e st r e ssa n t e( 2 ) .. Ne sse r e l a ci o n a m e n t o , n ã o é a q u a l i d a d e d o e v e n t o , m a s a m a n e i r a co m o é percebido que o classificará com o est ressor. Após as et apas avaliat ivas, inicia- se um a fase de j ulgam ent o, no qual a pessoa analisa se as dem andas am bientais ou int er nas ( m edo, ansiedade) são m aior es do que os esforços pessoais para m odular a experiência de est r esse. Esse co n f l i t o en t r e as d em an d as e o s esforços em it idos para agir sobre ela é denom inado

coping( 2).

Segundo o Modelo I nteracionista Cognitivo( 2),

o c o p i n g co n si st e em “ u m a co n st a n t e m u d a n ça cognit iva e esforços com port am ent ais para m anusear específicas dem andas externas e/ ou internas que são av al i ad as com o al g o q u e ex ced e os r ecu r sos d a pessoa” e pode ser classif icado em du as div isões d i st i n t a s: ce n t r a d o n o p r o b l e m a e ce n t r a d o n a em oção( 2). O c

oping centrado no problem a diz respeito

a t odas as t ent at ivas do indivíduo em adm inist rar ou m o d i f i car o p r o b l em a. Já, o co p i n g cen t r ad o n a em oção descreve a t ent at iva de subst it uir ou regular o i m p a ct o e m o ci o n a l d o e st r e sse n o i n d i v íd u o , der iv ando pr incipalm ent e de pr ocessos defensiv os, fazendo com que a pessoa evite confrontar, de form a realist a, a am eaça( 2).

Considerando o com prom et im ent o cognit ivo e funcional progressivo da DA, decorrente do processo fisiopat ológico neur odegener at iv o, a elabor ação de

est r at ég ias d e co p i n g e a p er cep ção d os ev en t os

conflit uosos podem ocorrer de form a diferent e, um a v e z q u e a f u n çã o co g n i t i v a e , p o r t a n t o , o planej am ento, o pensam ento abstrato e o j ulgam ento encont r am - se pr ogr essiv am ent e com pr om et idos.

Assim , de acordo com o pressupost o t eórico apresent ado( 2), os indivíduos com DA possivelm ent e

se encont rariam em dificuldades ou im possibilit ados, a depender da fase evolutiva da doença, de avaliar o p ot en cial d e am eaça d e u m d et er m in ad o ev en t o est ressor, bem com o j ulgar se os recursos pessoais d e e n f r e n t a m e n t o à s d e m a n d a s a m b i e n t a i s o u int ernas são suficient es para m odular a experiência do est r esse, um a v ez que, par a isso, é necessár io acessar regiões do sist em a lím bico e áreas cort icais r e l a ci o n a d a s co m a co g n i çã o , e m o çã o e com portam ento, cuj as funções estão prej udicadas nos idosos com DA.

Dessa form a, não se sabe se a avaliação com r elação à pr ópr ia capacidade de desem penho est á acessível de form a a ident ificar os recursos int ernos e ex t er nos disponív eis, per m it indo a elabor ação de estratégias de enfrentam ento eficientes para lidar com a sit uação conflit ant e, ou se o cop in g passa a ser pr edom inant em ent e defensiv o, no qual o indiv íduo evit a confront ar- se conscient em ent e com a realidade am eaçad or a.

Co n si d e r a n d o a i n f l u ê n ci a q u e o com pr om et im ent o cognit ivo pode ocasionar sobre a a v a l i a çã o , r e a çã o e m a n e j o f r e n t e a si t u a çõ e s adv er sas, em indiv íduos com dem ência, lev ant a- se a hipótese de que o coping nos indivíduos com DA de int ensidade lev e é pr edom inant em ent e cent r ado na em oção, cuj as estratégias de enfrentam ento derivam , principalm ent e, de processos defensivos, dim inuindo o pot encial de ação sobre o problem a.

A ca r ê n ci a si g n i f i ca t i v a d e e st u d o s co m en f oq u e n os r ecu r sos d isp on ív eis p or id osos em p r ocesso d eg en er at i v o p ar a o en f r en t am en t o ou m anej o das situações estressantes, bem com o de sua r eação a elas, con st it u i- se f at or r elev an t e par a a explor ação do t em a.

Assim , este estudo tem o objetivo de identificar o est ilo de copin g predom inant em ent e ut ilizado por

(3)

CASUÍ STI CA E MÉTODO

O est udo foi desenvolvido no am bulat ório de Neurologia Cognitiva e do Com portam ento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ( HC- FMUSP) , sendo os dados colet ados após análise e apr ov ação dos Com it ês de Ét ica em Pesq u isa d o r ef er id o am b u lat ór io e d a Escola d e Enferm agem da USP.

For am in clu íd os n o est u d o 6 0 in d iv íd u os, su b d i v i d i d o s em d o i s d i f er en t es g r u p o s: Gr u p o co n t r o l e - com p ost o p or t r in t a ( 3 0 ) id osos com a u t o n o m i a co g n i t i v o - f u n ci o n a l , e sco l h i d o s al eat o r i am en t e, a p ar t i r d e u m g r u p o d e i d o so s cad ast r ad os n a Secr et ar ia d e Cu lt u r a e Ex t en são Universitária da Escola de Enferm agem da USP ( SCEU - EEUSP) em função de t erem , em algum m om ent o, par t icipado de pelo m en os u m a at iv idade cu lt u r al dessa instituição; Grupo DA: com posto por trinta ( 30) idosos com diagnóst ico m édico de DA de int ensidade lev e, escolh id os aleat or iam en t e a p ar t ir d e u m a p o p u l a çã o d e i d o so s co m D A, a co m p a n h a d a s clinicam ent e pelo Gr upo de Neur ologia Cognit iv a e do Com port am ent o do HC- FMUSP ( GNCC- HC- FMUSP) , se n d o i n cl u íd o s n o e st u d o a p e n a s a q u e l e s cu j a int ensidade da doença fosse classificada com o leve, const it uindo um a am ost ra de conveniência.

Cabe ressaltar que o diagnóstico de DA, bem com o a det er m inação da int ensidade dos sint om as f o r a m r ea l i za d o s p el a eq u i p e m éd i ca d o GNCC-HCFMUSP, baseados, r espect ivam ent e, nos cr it ér ios est abelecidos pelo Nat ion al I n st it u t e of Neu r ological a n d Co m m u n i c a t i v e D i s o r d e r s a n d S t r o k e –

Alzheim er’s Disease and Relat ed Disorders Associat ion

( NI NCDS- ADRDA)( 3) e pelo DSM- I I I - R( 4).

Fo r a m e x cl u íd o s d o e st u d o i d o so s co m diagnóst ico de qualquer out ra doença neurológica ou neur odegener at iv a, hist ór ia de abuso de álcool, ou de drogas, no últ im o ano ou, previam ent e por longo p er íod o, in d iv íd u os an alf ab et os, id osos d o g r u p o con t r ole em u so d e m ed icações p sicoat iv as, com diagnóst ico m édico de t r anst or no depr essiv o ou de ansiedade ou, ainda, que apresent assem evidências d e a l t e r a çõ e s co g n i t i v a s i n co m p a t ív e i s co m a norm alidade para a idade.

I n i ci a l m e n t e , a p ó s l e v a n t a m e n t o d o s pr ont uár ios dos pacient es com DA lev e do r efer ido am bulat ório e dos idosos cadast rados na Secret aria SCEU- EEUSP, f oi aplicado du r an t e u m a en t r ev ist a in d iv id u al, em am b os os g r u p os, q u est ion ár io d e

caract erização pessoal, um inst rum ent o de avaliação cognit iva ( MEEM)( 5- 6) e

coping ( I nvent ário de Coping

d e Jalow iec)( 7 ). Aos id osos d o g r u p o con t r ole, f oi

t am bém aplicada um a escala de avaliação funcional ( I QCODE)( 8), para exclusão de alt eração cognit iva e/

ou presença de dem ência, um a vez que, a associação de um instrum ento de avaliação cognitiva e funcional, essa últ im a aplicada a um cuidador ou responsável, apr esen t a boa sen sibilidade e especif icidade par a det ecção de um quadro dem encial( 9).

O MEEM( 5- 6) é um inst rum ent o com post o por

div er sas qu est ões t ipicam en t e agr u padas em set e cat egorias, com o obj et ivo de avaliar globalm ent e a função cognit iva. O escore do MEEM pode variar de um m ínim o de 0 até um total m áxim o de 30 pontos. As pont uações de cort e para indivíduos sem queixas cognit ivas são: > 28 para suj eit os com escolaridade m ai o r d o q u e set e an o s, > 2 4 p ar a aq u el es q u e est udaram de 4 a 7 anos, > 23 para os que t iverem entre um e três anos de estudo( 10). Esse instrum ento

t e v e , n e sse e st u d o , a f i n a l i d a d e d e a v a l i a r o desem penho cognit ivo dos idosos norm ais, além de co n f i r m a r e f u n d a m e n t a r a i n cl u sã o a p e n a s d e pacient es com DA leve.

O I nvent ário de Coping( 7), t em por obj et ivo identificar as característ icas individuais de est rat égias para enfrent am ent o de est ressores. É com post o por 60 afir m ações, div ididas em oit o est ilos de copin g,

b a se a d o s e m e l a b o r a çã o co g n i t i v a e d e com por t am ent os, sendo eles: confr ont iv o, ev asiv o, ot im ist a, fat alist a, em ot ivo, paliat ivo, sust ent at ivo e aut oconfiant e.

(4)

no estudo, estando cientes de que a recusa não lhes t raria qualquer ônus.

RESULTADOS

O gr u po DA foi con st it u ído por 3 0 idosos, predom inant em ent e do sexo fem inino ( 70% ) , idade m édia de 78,9 anos, com predom ínio da faixa et ária dos 83 aos 90 anos, escolar idade m édia 5,5 anos, dist ribuídos predom inant em ent e ent re 1 e 6 anos de est udo. O grupo cont role foi form ado por 30 idosos, sendo que 25 eram do sexo fem inino ( 83,3% ) , com m édia de idade de 72, 6 anos, com pr edom ínio da faixa et ária dos 69 aos 75 anos, escolaridade m édia de 6,5 anos, dist ribuídos predom inant em ent e ent re 1 e 6 anos de estudo ( Tabelas 1 e 2) .

Tabela 1 – Distribuição dos grupos de idosos segundo a idade. São Paulo, SP, 2005

caract eríst icas sociodem ográficas, o que represent ou m aior confiabilidade nas com parações e correlações feit as ent re eles.

Co m r e l a çã o a o d e se m p e n h o co g n i t i v o , observou-se escore m édio de 20,6 no grupo DA, com pont uação m ínim a de 14 e m áxim a de 28. No grupo controle, a m édia obtida foi de 27,4 pontos, com escore m ínim o de 23 e m áxim o de 30. A diferença encontrada ent re os dois grupos at ingiu significância est at íst ica ( p < 0 , 0 0 1 ) o q u e er a esp er a d o , u m a v ez q u e a dist r ibuição dos idosos em duas cat egor ias se deu exatam ente pela sua diferença na habilidade cognitiva. No t ocant e ao est ilo de cop in g, obt ev e- se, no gr upo DA, pr edom ínio do est ilo ot im ist a nos 21 idosos que foram capazes de responder às quest ões do inst rum ent o, o que significa que esses indivíduos ut ilizam pensam ent os ot im ist as, elabor ação m ent al e com parações positivas sobre o problem a. No grupo co n t r o l e , o b se r v o u - se a o co r r ê n ci a d o e st i l o co n f r o n t i v o , e v i d e n ci a n d o q u e o s i d o so s se m alt erações cognit ivas pat ológicas resolvem a sit uação de form a com bat iva, confront ando- se com a sit uação e st r e sso r a . No e n t a n t o , e ssa d i f e r e n ça n ã o f o i est at ist icam ent e significant e, ( Tabela 3) .

Tabela 3 – Distribuição dos grupos de idosos segundo os est ilos de coping. São Paulo, SP, 2005

e d a d I o p u r G r e m i e h z l A e d a ç n e o

D Controle

N % N %

9 6 – | 2

6 2 6,7 8 26,7

6 7 – | 9

6 9 30,0 12 40,0

3 8 – | 6

7 9 30,0 9 30,0

0 9 | – | 3

8 10 33,3 1 3,3

l a t o

T 30 100 30 100

Tabela 2 – Distribuição dos grupos de idosos segundo a escolaridade. São Paulo, SP, 2005

e d a d i r a l o c s E o p u r G r e m i e h z l A e d a ç n e o

D Controle

N % N %

6 – |

1 20 66,7 16 53,4

2 1 – |

6 8 26,7 10 33,3

8 1 – | 2

1 1 3,3 3 10,0

2 2 | – | 8

1 1 3,3 1 3,3

l a t o

T 30 100 30 100

Em bora se t enha observado dist ribuição dos idosos de am bos os grupos em diferent es faixas de idade e escolaridade, opt ou- se por analisar os dados utilizando as m édias dessas variáveis, j á que algum as f aix as p ossu íam n ú m er o r ed u zid o d e in d iv íd u os, dificu lt an do ou im possibilit an do as com par ações e correlações est at íst icas dos dados.

Dessa f or m a, com p ar an d o as m éd ias d as v ar i áv ei s sex o, i d ad e e escol ar i d ad e, n ão f or am encont radas diferenças est at ist icam ent e significat ivas e n t r e o s g r u p o s, e x ce çã o f e i t a a p e n a s à i d a d e ( p< 0 , 0 0 1 ) , per m it in do con sider ar qu e os m esm os f o r a m p r a t i ca m en t e h o m o g ên eo s em r el a çã o à s

g n i p o c e d o li t s E o p u r G r e m i e h z l A e d a ç n e o

D Controle

N % N %

o v it n o r f n o

C 4 19,2 12 40,0

o v i s a v

E 0 0,0 1 3,3

a t s i m it

O 7 33,4 7 23,4

a t s il a t a

F 0 0,0 1 3,3

o v it o m

E 1 4,8 3 10,0

o v it a il a

P 1 4,8 0 0,0

o v it a t n e t s u

S 2 9,3 1 3,3

e t n a if n o c o t u

A 4 19,2 1 3,3

o v it a il a p e e t n a if n o c o t u

A 0 0,0 1 3,3

o v it a t n e t s u s e o v it o m e , o v it n o rf n o

C 0 0,0 1 3,3

o v it a t n e t s u s e o v it n o r f n o

C 2 9,3 2 6,8

l a t o

T 21* 100 30 100

p = 0.341. * Dos 30 indivíduos dest e grupo, 9 apresent aram dificuldade de com pr eensão das per gunt as dir igidas, não sendo possív el, por t ant o, prosseguir com a aplicação do invent ário durant e a ent revist a

(5)

Assim , após esse reagrupam ent o obt eve- se predom ínio do coping focado na em oção pelo grupo DA ( 61,9% ) e focado no problem a pelo grupo controle ( 40% ) , porém , não se at ingiu significância est at íst ica ( p= 0,124) .

Ao se com parar os estilos de coping utilizados pelos indivíduos com suas respect ivas escolaridades, pôde- se observar que, em am bos os grupos, os idosos co m e sco l a r i d a d e s m é d i a s m a i o r e s u t i l i za m o p r ob lem a com o f oco est r at ég ico n a t en t at iv a d e a d m i n i st r a r o u m o d i f i ca r a si t u a çã o est r esso r a , em bor a essa difer ença não t enha sido significat iv a para nenhum dos grupos ( Tabela 4) .

Tabela 4 – Distribuição das m edianas de escolaridade dos gr upos segundo o est ilo de copin g. São Paulo, SP, 2005

d esem p en h o cog n it iv o t en d em a eleg er a p r óp r ia si t u a çã o est r esso r a co m o f o co d e a çã o p a r a a s est rat égias de enfrent am ent o.

DI SCUSSÃO

A “ av aliação cog n it iv a” est á associad a às experiências vividas, vicárias e ao aprendizado. Além disso, a efet iv idade e qualidade do copin g t am bém est abelecem r elações, t eor icam ent e, dir et as com a capacidade de apr endizado e de elabor ação m ent al dos indivíduos. Assim , a eleição pelo estilo de coping

focado no problem a ou na em oção irá depender não apenas da interpretação do indivíduo sobre a am eaça, com o t am bém sobr e os seu s r ecu r sos dispon ív eis p a r a e l a b o r a r e st r a t é g i a s co e r e n t e s co m su a ca p a ci d a d e i n d i v i d u a l d e r e a g i r e e n f r e n t a r det er m inada sit uação adv er sa.

D e ssa f o r m a , co n si d e r a n d o e sse s pr essu post os t eór icos, h ipot et icam en t e, os idosos co m D A t e n d e m a e l a b o r a r e st r a t é g i a s predom inant em ent e defensivas e de resignação, um a vez que o com prom et im ent o cognit ivo decorrent e da d o e n ça p o d e p r e j u d i ca r a e l a b o r a çã o d e enfrentam ento confrontivo com a situação estressora. Nest e est udo, na análise das est rat égias de enfrent am ent o elencadas pelos indivíduos no m anej o das situações percebidas com o conflituosas, observou-se o pr edom ínio do cop in g focado na em oção nos indivíduos com DA, e do coping focado no problem a no grupo cont role, em bora essa diferença não t enha alcançado significância est at íst ica.

Além disso, encont r ou- se, nos dois gr upos, pr edom ínio de m ais de um est ilo de est r at égia de

coping, resultado que corrobora estudo realizado com um grupo de idosos sem alt erações cognit ivas, cuj os d ad os r ev elar am u m a r ed e d e r elações en t r e os diferentes estilos com predom ínio de alguns, m as não a utilização de um único( 11).

No present e est udo, verificou- se predom ínio do estilo de coping otim ista ( foco na em oção) no grupo D A e co n f r o n t i v o ( f o co n o p r o b l e m a ) n o g r u p o cont r ole.

Essa diferença na seleção de est rat égias de e n f r e n t a m e n t o , e m b o r a n ã o t e n h a si d o estatisticam ente significante, nos leva à reflexão sobre o esfor ço com por t am ent al que esse gr upo faz par a m an ej ar dem an das específicas qu e são an alisadas com o alg o q u e am eace su a in t eg r id ad e p essoal.

g n i p o C e d o li t s E

) A D o p u r g

( E(gsrtulipoodecoCnotrpoilneg) e

d a d i r a l o c s

E Emoção Problema Emoção Problema a

i c n ê ü q e r

F 13,0 8,0 12,0 18,0

a i d é

M 4,2 7,3 5,3 7,7

o ã r d a p -o i v s e

D 2,2 6,9 3,1 4,7

a n a i d e

M 4,0 4,0 4,0 7,5

Test e não- param ét rico de Mann- Whit ney, p = 0,5207 grupo DA; p = 0,1376 grupo controle

Considerando o envolvim ento da cognição na elabor ação das est r at égias de en f r en t am en t o e a definição do estilo de coping, optou- se por analisar o com por t am ent o dessa v ar iáv el nos indiv íduos com D A, cu j o d e se m p e n h o co g n i t i v o e n co n t r a - se pat ologicam ent e com prom et ido, com parado ao grupo cont r ole.

Assim , obser v ou - se dif er en ça sign if icat iv a ent r e o desem penho cognit iv o e o est ilo de copin g

som ent e no grupo DA

Tabela 5 – Dist ribuição das m edianas dos escores do MEEM dos gr upos segundo o est ilo de cop in g. São Paulo, SP, 2005

g n i p o C e d o li t s E

) A D o p u r g

( E(gsrtulipoodceoCnotrpoilneg) M

E E

M Emoção Problema Emoção Problema a

i c n ê ü q e r

F 13,0 8,0 12,0 18,0

a i d é

M 19,4 23,5 26,7 27,8

o ã r d a p o i v s e

D 3,0 2,7 2,0 1,4

a n a i d e

M 20,0 23,0 27,0 28,0

Test e não- param ét rico de Mann- Whit ney, p = 0,0074 grupo DA; p = 0,1602 grupo controle

(6)

Assim , ao eleger priorit ariam ent e o coping focado na em oção, o gr u po DA ex plicit a su a dif icu ldade em r e cr u t a r r e cu r so s q u e p e r m i t a m a m u d a n ça d a sit u ação, n a t en t at iv a de r em ov er o pr oblem a ou d i m i n u i r su a cap aci d ad e d e i m p act o co m o f o n t e est r essor a.

D i an t e d a l i m i t ação n eu r o p si co l ó g i ca em elaborar estratégias com bativas, esses idosos elegem , com o est r at égia de copin g, pr ocessos defensiv os e de dist anciam ent o do pr oblem a, focando sua ação na regulagem ou subst it uição do im pact o em ocional d o e st r e sse . Já , n o g r u p o co n t r o l e , o co r r e u o co n t r á r i o . D i a n t e d a p o ssi b i l i d a d e d e e l e g e r est r at égias adapt at iv as qu e se con f r on t am com a si t u a çã o e st r e sso r a , e sse s i d o so s u t i l i za m predom inant em ent e o coping focado no problem a.

Um determ inado estilo de coping adot ado não é i n e r e n t e m e n t e b o m o u r u i m . Ao co n t r á r i o , a avaliação da eficácia do estilo de coping, adot ado por um indiv íduo, pr ecisa ser analisada consider ando o contexto em que o evento estressor ocorre, um a vez que um det er m inado est ilo de enfr ent am ent o pode ser eficaz em um a situação, m as não em outra. Num p r e p a r a t ó r i o p a r a u m a p r o v a , p o r e x e m p l o , é ad ap t at iv o f ocalizar a ação d e en f r en t am en t o n o pr oblem a. No en t an t o, ao agu ar dar o r esu lt ado é interessante direcionar as ações de coping ao controle d o im p act o em ocion al d ecor r en t e d a esp er a. Da m esm a for m a, ao lidar com sit uações inex or áv eis, com o, por exem plo, a m ort e do com panheiro, pode ser m ais ad ap t at iv o in icialm en t e se en g aj ar n u m

cop in g paliat iv o n o m an ej o da sit u ação focada n a em o ção e en t ão , d ep o i s, ap ó s a r est au r ação d o e q u i l íb r i o e m o ci o n a l , e l e g e r u m c o p i n g m a i s inst rum ent al na elaboração dos planos fut uros( 12- 13).

Al ém d i sso , n a a v a l i a çã o d a ef i cá ci a d o

c o p i n g, co n st i t u i - se n e ce ssá r i o v e r i f i ca r a possibilidade não apenas da resolução do problem a, m as t am bém de cont r olá- lo( 13- 14). Essa abor dagem

r ef er e- se p r in cip alm en t e a sit u ações in solú v eis e per m an en t em en t e est r essor as, com o n o caso das d o e n ça s cr ô n i ca s, n a s q u a i s a a u sê n ci a d e perspect ivas de cura requer m uit o m ais est rat égias de controle das em oções e da situação do que ações confront ivas( 13- 15).

Adem ais, há dados na literatura que apontam o cont r ole em ocional, alcançado a par t ir do copin g

focado na em oção, com o estratégia favorável e eficaz n o en f r en t am en t o d as sit u ações est r essor as, n as quais há pouca capacidade de cont role( 13).

D essa f o r m a , b a sea d o n o s p r essu p o st o s t eór icos apr esent ados, pode ser que o pr edom ínio do cop in g f ocado n a em oção, n o gr u po de idosos com DA, t enha sido, considerando o cont ext o crônico d e s u a s i t u a ç ã o , u m a e s t r a t é g i a a d a p t a t i v a e d e f e n s i v a d e s s e s i n d i v íd u o s , e l a b o r a d a c o m a f i n a l i d a d e d e m i n i m i z a r o i m p a c t o e m o c i o n a l decorrent e da percepção de suas lim it ações e perdas, u m a v ez q u e, d i a n t e d el a , co n f r o n t a r - se co m a s i t u a ç ã o p o d e r i a r e s u l t a r e m e m o ç õ e s m a i s am eaçadoras do que o próprio event o originário do est r esse.

Alguns aut or es, no ent ant o, suger em que, em bor a a est r at égia focada na em oção par eça ser adapt at iv a a cur t o pr azo, se o indiv íduo pr olongar seu uso por m uito tem po, poderá tender à passividade e r ep et id am en t e f ocalizar su a ação em em oções n eg at i v as e n as p o ssív ei s co n seq ü ên ci as d essas sensações( 13).

Com r elação à escolar idade, obser v ou - se, n o s d o i s g r u p o s, q u e o s i n d i v íd u o s co m m a i o r escolaridade tenderam a eleger o problem a com o foco estratégico de enfrentam ento das situações adversas, em b or a essa d if er en ça n ão sej a est at ist icam en t e significant e.

Assim , é possível que a escolar idade t enha exercido influência posit iva no m anej o do problem a, j á que os indiv íduos t ender am a eleger est r at égias com b at iv as, cu j a elab or ação r eq u er u t ilização d o co n h e ci m e n t o a d q u i r i d o e d a s e x p e r i ê n ci a s v iv en ciadas.

N o q u e d i z r e s p e i t o a o d e s e m p e n h o cognit ivo, observou- se que, no grupo DA, os idosos c o m m e l h o r d e s e m p e n h o n o MEEM e l e g e m pr ior it ar iam en t e est r at égias de co p i n g f ocadas n o problem a, em det rim ent o da em oção. Essa diferença foi est at ist icam ent e significant e. Esse dado par ece novam ent e indicar que, a depender da evolução da doença, esses indivíduos fazem uso do conhecim ent o adquir ido e ar m azenado na m em ór ia sem ânt ica na t ent at iva de com bat er o problem a. Em bora o coping

(7)

CONCLUSÃO

Neste estudo, os idosos com DA tenderam a u t ilizar a em oção com o est r at ég ia ad ap t at iv a n o enfrentam ento das situações adversas, buscando agir sobre o im pacto em ocional que as dificuldades diárias p r o m o v em em seu co t i d i an o , u m a v ez q u e seu com prom etim ento cognitivo prejudicou a elaboração de ações confront ivas e de resolução do problem a. No en t an t o , en t r e o s i d o so s co m DA, aq u el es q u e apresentam com prom etim ento cognitivo m enos intenso tendem a enfrentar a situação estressora selecionando

est r at égias de copin g confr ont iv as, na t ent at iv a de solucionar o problem a ou m inim izar suas conseqüências. Em bor a os dados encont r ados per m it am a e l a b o r a çã o d a s co n cl u sõ e s a n t e r i o r m e n t e m en cion adas, su ger e- se, em est u dos post er ior es, gr upos com núm er o m aior de indiv íduos, o uso de inst rum ent os m ais refinados de avaliação cognit iva e d e c o p i n g, a l é m d a i n cl u sã o d e i n d i ca d o r e s d e avaliação de estresse na análise das correlações entre e sse s f a t o r e s, p a r a q u e se p o ssa a v a n ça r n a con st r u ção do con h ecim en t o dessa com plex a r ede de int erações que se const it ui a m ent e hum ana.

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