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Repensando a relação ensinoaprendizagem em administração: argumentos teóricos, práticas e recursos.

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Academic year: 2017

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(1)

R

EPENSANDO

A

R

ELAÇÃO

E

NSINO

-A

PRENDIZAGEM

EM

A

DMINISTRAÇÃO

:

A

RGUMENTOS

T

EÓRICOS

, P

RÁTICAS

E

R

ECURSOS

Sy l v i a Co n st a n t V e r g a r a *

R

ESUMO

o def in ir a posição qu e assu m e qu an t o ao papel da edu cação, o ar t igo bu sca r epen -sar a r elação en sin o- apr en dizagem . Par a t an t o, pr ocu r a su st en t ação n a pedagogia da ação e n o con st r u t iv ism o e apr esen t a, ex am in a e su ger e pr át icas e r ecu r sos opt at iv os às t r adicion ais au las ex posit iv as.

A

BSTRACT

h e ar t icle defin es t h e r ole of edu cat ion assu m ed by t h e au t h or an d sear ch es r et h in k t he r elat ion t eaching- lear ning. For t hat , it sear ches back up in t he pr agm at ism and con st r u t iv ism an d ex poses, an aly ses an d su ggest s opt ion al pr act ice an d r esou r ces inst ead ex posit iv e t r adit ional classes.

A

T

(2)

I

NTRODUÇÃO

em sid o m ot iv o d e p r eocu p ação d e p r of essor es en con t r ar m od os d e p r at i-car a r elação en sin o- ap r en d izag em q u e p ossam r ealizar o p ap el d a ed u ca-ção, p r ep ar ar os est u d an t es p ar a o m er cad o d e t r ab alh o e p r ov ocar - lh es a m ot iv ação n o sen t id o d e en g aj ar em - se n o p r ocesso q u e d iz r esp eit o à su a p r óp r ia v id a. A t ar ef a j am ais f oi f ácil, n ot ad am en t e n os d ias d e h oj e, d e t an t os ap elos t ecn ológ icos f or a d a escola, d e t an t os q u est ion am en t os, in q u iet ações ou ap at ias p or p ar t e d os est u d an t es, d e t an t as cr ises n o cam p o ax iológ ico.

O pr esen t e ar t igo t em por obj et iv o apr esen t ar , ex am in ar e su ger ir , com base em ar g u m en t os t eór icos, alg u m as p r át icas e r ecu r sos n a r elação en sin o- ap r en d i-zag em q u e p od em ser ú t eis ao p r of essor . Ar g u m en t a- se q u e o m od elo d e en sin o p au t ad o em au las ex clu siv am en t e ex p osit iv as n em sem p r e é ad eq u ad o p ar a p r ov ocar a g er ação d e con h ecim en t o n o est u d an t e e, n at u r alm en t e, su a in d ep en -dên cia in t elect u al.

No con t ex t o or g an izacion al, r econ h ecer e v alor izar asp ect os com o r azão, em oção e ação d os in d iv íd u os é t ar ef a q u e se im p õe, n a m ed id a em q u e as or g a-n izações são coa-n st r u íd as p or p essoas. Se elas são cap azes d e ob j et iv a e r acio-nalm ent e analisar um a sit uação, decidir , adm inist r ar r ecur sos financeir os, logíst icos, m er cadológicos, t am bém con f r on t am - se em ocion alm en t e com aspect os su bj et i-v os com o, por ex em plo, solidar iedade, com pet ição, ou sadia, m edo. E agem n a in t er ação com ou t r as p essoas. A r elação en sin o- ap r en d izag em em ad m in ist r ação n ão p od e est ar d issociad a d a r ealid ad e n as or g an izações. Ad v og a- se, p or t an t o, q u e os m ét od os d e en sin o d ev em m ob ilizar o est u d an t e, lev á- lo à ação, p r ov ocar su a cu r iosidade. Com o su blin h a Fr eir e ( 1 9 9 6 , p. 9 6 ) , “ é ela qu e m e f az per gu n t ar , conhecer , at uar , m ais per gunt ar , r e- conhecer ” .

O ar t ig o com p r een d e seis seções, além d est a in t r od u ção. A seg u n d a seção ex p õe e j u st if ica a t ese d ef en d id a n o ar t ig o sob r e o p ap el d a ed u cação. A seção seg u in t e ab or d a a p ed ag og ia d a ação, com o p en sam en t o d e Jam es, Dew ey e seu s seg u id or es. Na q u ar t a, ap r esen t a- se o con st r u t iv ism o, t en d o com o f oco os t r ab alh os d e Piag et , Vy g ot sk y e Br u n er . As d u as seções seg u in t es, r esp ald ad as p el a t ese assu m i d a sob r e o p ap el d a ed u cação, e p el os ar g u m en t os d a p ed ag o-g ia d a ação e d o con st r u t iv ism o q u e lh e d ão su p or t e, d est aca alo-g u m as p r át icas p ossív eis n a r elação en sin o- ap r en d izag em , b em com o r ecu r sos à d isp osição d o p r of essor . A ú lt im a seção ap r esen t a as con clu sões a q u e o ex p ost o e an alisad o n o ar t igo per m it iu chegar .

P

ARA QUE

E

DUCAR

?

O ob j et iv o d a ed u cação é o d e f acilit ar o au t o- con h ecim en t o d o ed u can d o, com o ser p en san t e, con st r u t or d e su a v id a, su j eit o d e seu ex ist ir e d e seu p r oces-so h ist ór ico, p ar t icip an t e at iv o d a con st r u ção, r econ st r u ção e su st en t ação d a r ealid ad e social. Tal con h ecim en t o p r essu p õe a r ealização d e v alor es m or ais q u e con -d u zam o e-d u can -d o à ação r esp on sáv el. Pr essu p õe o of er ecim en t o -d e con -d ições qu e lh e per m it am apr en der a qu est ion ar , a dialogar , a cr it icar , a ser cr iat iv o, a cont r ibuir ; que lhe per m it am saber ident ificar um pr oblem a, com o colet ar , selecio-n ar e pr odu zir iselecio-n f or m ações qu e possam solu cioselecio-n á- lo, iselecio-n t er pr et ar t ais iselecio-n f or m ações e, f in alm en t e, ch eg ar a con clu sões. Pr essu p õe, p or t an t o, o d esen v olv im en t o d e con d ições q u e v iab ilizem p ar a o ed u can d o o sab er ser , o sab er , o sab er f azer e o f azer . Assim , d o p on t o d e v ist a m or al e em ocion al esp er a- se q u e o est u d an t e p au t e su as ações p ela ét ica, q u e b u sq u e au t o- con h ecer - se, em p en h e- se em co-n h ecer as m ot iv ações e r acioco-n alid ad es d os ou t r os e b u sq u e a h ar m oco-n ia co-n as r ela-ções; esp er a- se q u e ele saib a ser . Do p on t o d e v ist a in t elect u al, esp er a- se q u e ap óie su as d ecisões n o sab er con ceit u al, t eór ico, aq u ele q u e sist em at iza r ef le-x ões e d escob er t as e in d ica os p or q u ês; esp er a- se q u e ele saib a. Do p on t o d e v ist a d as h ab ilid ad es, esp er a- se q u e t r an sf or m e seu sab er t eór ico em sab er p r

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t ico, o sab er p or q u ê, em sab er com o; esp er a- se q u e ele saib a f azer . Do p on t o d e v ist a com p or t am en t al, esp er a- se q u e o est u d an t e t r an sf or m e seu sab er ser , seu sab er e seu sab er f azer , em ações; esp er a- se q u e ele f aça.

Se assim é, n ão se p od e f alar em en sin o sem f alar - se em ap r en d izag em , u m a r elação q u e n ão p od e esg ot ar - se n a t r an sm issão d e “ v er d ad es ab solu t as” , in f or m ação, m odelos. Ao con t r ár io, t al r elação dev e con f igu r ar - se em pr ov ocações d a cu r iosid ad e e n a cr iação d e op or t u n id ad es, p ar a q u e o ed u can d o p ossa ad q u i-r ii-r in depen dên cia in t elect u al e h abilidades sociais qu e lh e pei-r m it am in t ei-r agii-r f e-cu n d am en t e com ou t r as p essoas.

A p ed ag og ia t r ad icion al p r iv ileg ia a ex p osição e a aq u isição d e con t eú d os. En con t r a em Du r k h eim ( 1 9 7 8 ) seu f u n dam en t o. Posit iv ist a e def in idor da edu ca-ção com o t eor ia p r át ica, Du r k h eim assev er a q u e est ad o social b om é aq u ele n os q u ais os ap et it es in d iv id u ais são r eg u lad os e lim it ad os p ela or d em m or al d a soci-ed ad e, p elo p r ocesso d e socialização. Aq u ilo q u e é social, é m or al. O sociólog o af ir m a q u e “ n em t od os são f eit os p ar a r ef let ir ” ( 1 9 7 8 , p . 3 4 ) e q u e “ o h om em q u e a ed u cação d ev e r ealizar [ . . . ] é o h om em q u e a socied ad e q u er q u e ele sej a ( 1 9 7 8 , p. 8 1 ) . Assim , v ê o est u dan t e com o u m r ecept ácu lo n o qu al o pr of essor in cu lca o q u e con sid er a n ecessár io ao con v ív io em socied ad e.

Em b or a n ão se p ossa n eg ar a in eg áv el con t r ib u ição d e Du r k h eim p ar a a r ef lex ão p ed ag óg ica, ela est á lon g e d o ob j et iv o d a ed u cação assu m id o n o p r e-sen t e ar t ig o. Se a p ed ag og ia t r ad icion al p r iv ileg ia ex p osições q u e, p or t an t o, p r es-su p õem u m p r of essor q u e f ala e u m est u d an t e q u e ou v e, aq u i p r op õe- se, com o Sim m el ( 1 9 8 3 ) , ou t r a com pr een são da pedagogia: ser u m a r elação, u m pr ocesso in t er at iv o, p or t an t o, est u d an t es d ev em t er n ele in t en sa p ar t icip ação.

Por ou t r o lado, n o cen ár io at u al de t an t as m u dan ças, m u it os dos con t eú dos qu e con f igu r am as ex posições se per dem . Pode se ar gu m en t ar qu e o con h ecim en -t o fu n dam en -t al, com o a m a-t em á-t ica, é du r adou r o. “ O qu e er a v er dade h á m il an os cont inua sendo v er dade hoj e” ( Lim a, 2 0 0 3 a, p. 1 1 5 ) . No ent ant o, na física, na quí-m ica, n a biologia acon t ecer aquí-m gr an des quí-m u dan ças n as cr en ças. Não é dif er en t e equí-m adm in ist r ação, sobr et u do n o qu e con cer n e às in f or m ações t écn icas, t ão ef êm er as, em bor a n ão se t r at e de n egar - lh es a im por t ân cia. Assim , a t ese defen dida pela au t or a do pr esen t e ar t igo é a de qu e con t eú dos pr ecisam ser u t ilizados com o ca-n ais, com o m eios par a qu e sej am deseca-n v olv idos v alor es, assim com o h abilidades de or dem in t elect u al e in t er pessoal. Ref let idos e apr opr iados pelo est u dan t e, v alo-r es e h abilidades m an t ealo-r ão acesa a ch am a das at u alizações in f oalo-r m acion ais, das elabor ações m en t ais e, dest a f or m a, con st r u ir ão e r econ st r u ir ão o con h ecim en t o.

No p r esen t e ar t ig o, d ois são os ar g u m en t os t eór icos q u e, r esg at an d o clás-sicos, d ão su p or t e à t ese aq u i ex p ost a: a p ed ag og ia d a ação e o con st r u t iv ism o. Cada u m deles ser á discr im in ado a segu ir .

A P

EDAGOGIA DA

A

ÇÃO

Em bor a t endo com o foco a educação de cr ianças ( LARROYO, 1970) , pr eocupa-ção p r im eir a d a ép oca em q u e f oi g er ad a, a p ed ag og ia d a aeocupa-ção, em su a essên cia, v ale t am bém par a adu lt os. William Jam es pode ser con sider ado seu f u n dador ( FRAI SSE e PI AGET, 1 9 6 8 ) . Par a ele, são os ser v iços que se pr est a à conser v ação da v ida qu e j u st ificam o con h ecim en t o h u m an o. O pr in cípio de t oda ação pedagógica é “ en ch er ” o est u dan t e do espír it o de cu r iosidade, de t al f or m a qu e ele pr ocu r e co-n h ecim eco-n t os su bseqü eco-n t es. Dom ico-n a em Jam es a idéia de “ at iv idade global da coco-n s-ciência” , font e de um a pedagogia em inent em ent e at iv a ( HUBERT, 1967, p. 311) .

(4)

pedagógi-ca: learning by doing” ( HUBERT, 1967, p. 314). Ações m an u ais e in t elect u ais p r om o-v em a ex per iên cia, et h os d a ed u cação, u m a con t ín u a con st r u ção e r econ st r u ção d e ex p er iên cias. Acr ed it a q u e só u m sist em a d e ed u cação p ú b lica in t elig en t e p od e com b at er as d esig u ald ad es sociais.

Dew ey t ev e in ú m er os seg u id or es. Den t r e eles é p ossív el d est acar William Kilpat r ick , Ger og Ker sch en st ein er , Edou ar d Clapar ède e W. Leh m an n .

Par a Kilp at r ick , n u n ca se sab e o q u e ocor r er á n a v id a e a ed u cação d ev e p r ep ar ar o in d iv íd u o p ar a lid ar com est a in cer t eza. Ap r en d e- se o q u e se v iv e e est a ap r en d izag em t or n a- se m elh or q u an d o r ealizad a em at iv id ad es q u e t en h am se n t i d o p a r a o e d u ca n d o e l h e p r o v o q u e m e n t u si a sm o ( LARROYO, 1 9 7 0 ) . Ker sch en st ein er , p or su a v ez, af ir m a q u e se d ev e d esp er t ar n o ed u can d o o g ost o p elo t r ab alh o colet iv o, o q u e é ú t il n o ex er cício d e u m a p r of issão. A t eor ia p ed ag ó-g ica d est e p en sad or f u n d a- se n u m a f ilosof ia d e v alor es, ó-g r aças a q u al o in d iv íd u o cr ia ben s cu lt u r ais, pr odu z at os t eór icos, est ét icos, r eligiosos, polít icos, sociais ( HUBERT, 1 9 6 7 ) . Par a Clap ar èd e, a v er d ad eir a ed u cação é aq u ela q u e of er ece ao educando opor t unidades de ex plor ar , obser v ar , t r abalhar , j ogar , v iv er ( LARROYO, 1 9 7 0 ) . Su st en t a, com o m ais t ar de o f ar ia Gar dn er ( 1 9 9 5 ) , qu e ex ist em div er sos t ip os d e in t elig ên cia: u n s r ev elam ap t id ão p ar a t r ab alh os m an u ais, ou t r os t êm t alen t o m at em át ico, ou t r os ain d a, p oét ico e assim p or d ian t e. Essas d iv er sas in t e-lig ên cias g er am n ecessid ad es e in t er esses d if er en t es n os ed u can d os. Con h ecê-los é t ar efa do edu cador . Leh m an n , por seu t u r n o, post u la a edu cação pela v iv ên cia, a q u al p od e ser p r ov ocad a p or ou t r a p essoa, p ela n at u r eza, p or u m t r ab alh o, p ela m ú sica e t an t os ou t r os d esen cad ead or es ( LARROYO, 1 9 7 0 ) .

Vale aq u i, n o en t an t o, u m a ob ser v ação. Com o San t o Ag ost in h o lá d a I d ad e Méd ia n os en sin ou , o sim p les f at o d e ex p er ien ciar , d e v iv en ciar n ão é ap r en d izagem . O cam in h o par a a t r an sf or m ação, o cr escim en t o, o desen v olv im en t o depen -d e, n ecessar i am en t e, -d a at en ção q u e a p esso a -d á ao s seu s p en sam en t o s e ao s seu s sen t im en t os, n o m om en t o m esm o em q u e v iv e u m a ex p er iên cia.

Foi com b ase n a p ed ag og ia d a ação q u e se d esen v olv er am os m ét od os at iv os de educação ( HUBERT, 1 9 6 7 ; LARROYO, 1 9 7 0 ) . Eles se fundam ent am , por t an t o, n a cr en ça d e q u e ap r en d izag em r eq u er ob ser v ação, r ef lex ão e ex p er im en t ação, d e q u e os p r ocessos ed u cacion ais d ev em at en d er às d if er en ças in d iv id u -ais, q u e a ed u cação d ev e ser in t eg r al, q u e a m at ér ia d e en sin o d ev e or a u n if icar a ap r en d izag em em t or n o d e u m ou m ais f at os d a ex p er iên cia d o ed u can d o, or a d ev e in t eg r ar as d if er en t es d iscip lin as. Baseiam - se n a cr en ça d e q u e é p r eciso socializar a ap r en d izag em p or m eio d a f or m ação d e eq u ip es, ao m esm o t em p o em q u e se r esp eit e a in d iv id u alid ad e d e cad a u m .

En t r e os m ét od os at iv os p od em ser d est acad os os cen t r os d e in t er esse, o m ét od o d e p r oj et os e os m ét od os in d iv id u alizad os.

Os cent ros de int eresse, m ét odo desenvolvido por Ovídio Decroly, buscam propi-ciar um a visão globalizada. Assim , t oda a aprendizagem int egra- se em um a det erm ina-da uniina-dade ina-da experiência do educando. O m ét odo de proj et os, de Kilpat rick, consist e em um a at iv idade int encionada, por m eio da qual possam ser t r at ados assunt os cor -respondent es à geom et ria, ao cálculo, à linguagem , à geografia. I nicialm ent e vinculado à exigência de um t rabalho m anual, o m ét odo de proj et os, com o t em po, am pliou- se. Abrigou proj et os de produção, de consum o, para resolver um problem a e para aperfei-çoar um a t écnica. Os m ét odos individualizados, sublinhados por Mar ia Mont essor i e Madam e A. Descham ps, ent r e out r os, sust ent am - se na cr ença de que o educando pode r ealizar sua pr ópr ia educação, cont ando com a aj uda de pr ofessor es e colegas, m as sendo o principal art ífice de sua própria form ação ( LARROYO, 1970) .

Com p at ív el com a p ed ag og ia d a ação est á a con st r u t iv ist a.

O C

ONSTRUTIVISMO

(5)

Par a Piag et ( 1 9 7 2 ) , as f u n ções essen ciais d a in t elig ên cia são com p r een d er e in v en t ar - f u n ções in d issociáv eis - e con st r u ir est r u t u r as, est r u t u r an d o o r eal. Par a com pr een der u m f en ôm en o é pr eciso r econ st r u ir as t r an sf or m ações das qu ais ele é r esu lt an t e. Piag et ad v og a q u e as at iv id ad es ed u cacion ais d ev em p r ov ocar a d escob er t a e a con st r u ção d o con h ecim en t o. O p r ocesso d e t al con st r u ção, n o q u al o su j eit o é con sid er ad o elem en t o at iv o, d á- se p or m eio d a assim ilação e d a acom od ação. A p r im eir a d iz r esp eit o à in cor p or ação d e n ov os elem en t os à est r u -t u r a m en -t al d o in d iv íd u o. A acom od ação, p or su a v ez, r ef er e- se à al-t er ação d essa est r u t u r a, r esu lt ad o d a assim ilação. Ao f azer a cr ít ica à t eor ia b eh av ior ist a, d e est ím u lo- r espost a, en t ão pr edom in an t e, af ir m a Piaget : “ Qu an do u m coelh o com e u m r epolh o ( est ím u lo) , n ão se t r an sf or m a ( r espost a) em r epolh o; t r an sf or m a o r epolho em coelho ( LI MA, 1 9 7 0 , p. 4 3 4 ) .

Sob r e a ev olu ção d os m ét od os d e en sin o, Piag et ( 1 9 7 2 ) , r ef er in d o- se ao p er íod o q u e t em in ício em 1 9 3 5 , af ir m a q u e se est av a n a p r esen ça d e t r ês acon t e-cim en t os d et er m in an t es n a n ecessid ad e d e se r ev er os m ét od os d e en sin o: ( a) au m en t o v er t ig in oso d o n ú m er o d e alu n os; ( b ) d if icu ld ad e d e r ecr u t am en t o d e p essoal d ocen t e q u alif icad o; ( c) con j u n t o d e n ov as n ecessid ad es econ ôm icas, t éc-n icas e cieéc-n t íf icas das sociedades. Nada m ais at u al. Vej a- se qu e Belloéc-n i ( 2 0 0 1 ) , p or ex em p lo, ao f ocar a q u est ão d as t ecn olog ias d e in f or m ação, af ir m a ser u m a m eg at en d ên cia em ed u cação, n os d ias con t em p or ân eos, o at en d im en t o a n ú m er o cr escen t e d e alu n os, com m aior q u alid ad e.

Par a Piag et ( 1 9 7 2 ) , h á u m a lacu n a n a m aior ia d os m ét od os d e en sin o. Eles n eg lig en ciam a f or m ação e o d esen v olv im en t o d o “ esp ír it o ex p er im en t al” en t r e os alu n os. Sob r e a au la ex p osit iv a, assim se p osicion a: q u an d o se p r ocu r a t r an sm it ir con h ecim en t os j á est r u t u r ad os p ela lin g u ag em , im ag in a- se q u e h av er á assim ila-çã o p o r p a r t e d o e st u d a n t e , co m o se a t r a n sm i ssã o n ã o l h e e x i g i sse u m a r eest r u t u r ação; ap en as q u e in cor p or e p r ocessos j á d ig er id os p elo p r of essor . Os m ét odos at iv os, segu n do Piaget , ex igem m ais do pr ofessor do qu e au las ex posit iv as. Req u er em com p r een d er os com p or t am en t os esp on t ân eos d os alu n os e n ão con -sid er ar o q u e acon t ece, com o in sig n if ican t e ou p er d a d e t em p o.

Vy g ot sk y ( 1 9 8 8 ) , por seu t u r n o, v ê cada pessoa com o u m ser b iológico, social, r elacion al, par t icipan t e de u m pr ocesso h ist ór ico. A con st r u ção do con h ecim en t o se d á p or ecim eio d a t r oca en t r e in d iv íd u os, d a in t er ação. Ap r en d izag eecim sig -n if ica, p or t a-n t o, p r ocesso e-n si-n o- ap r e-n d izag em p or i-n clu ir q u em e-n si-n a, q u em ap r en d e e a r el ação en t r e el es.

Piag et e Vy g ot sk y t êm ab or d ag en s d if er en ciad as. Par a o p r im eir o, o d esen -v ol-v im en t o cogn it i-v o é u m pr ocesso de est r u t u r as lógicas, ex plicada por m ecan is-m os en dógen os e f acilit ada ou obst acu lizada pela in t er v en ção social. Par a Vy got sk y e su a t eor ia h ist ór ico- social, o in div ídu o é u m su j eit o social, at iv o e in t er at iv o. Piag et e Vy g ot sk y t êm em com u m , n o en t an t o, a ên f ase n a at iv id ad e d o ed u can d o n a aqu isição do con h ecim en t o ( CASTORI NA et al, 2 0 0 1 ) .

Br u n er ( 1 9 6 9 ) , p or su a v ez, ad v og a q u e o ap r en d izad o p od e ocor r er em q u alq u er id ad e e em q u alq u er m om en t o. Ressalt a a im p or t ân cia d a cu r iosid ad e d o est u d an t e n o p r ocesso, n a m ed id a em q u e est e ocor r e in t er n am en t e. Ar g u m en t a q u e o d esen v olv im en t o in t elect u al car act er iza- se p or “ in d ep en d ên cia cr escen t e d a r esp ost a em r elação à n at u r eza im ed iat a d o est ím u lo” ( p . 1 9 ) , p or “ ab sor v er ev en t os” , p or b asear - se n u m a in t er ação sist em át ica en t r e u m p r of essor e u m alu n o, p or “ cr escen t e cap acid ad e p ar a lid ar com alt er n at iv as sim u lt an eam en t e, at en d er a v ár ias seq ü ên cias ao m esm o t em p o e d ist r ib u ir t em p o e at en ção a t o-d as essas o-d em an o-d as m ú lt ip las” ( p . 2 0 – 2 1 ) .

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O pr agm at ism o e o con st r u t iv ism o af ir m am , por t an t o, o papel at iv o do est u -d an t e n o p r ocesso -d e ap r en -d izag em , o q u e en v olv e in t er ação, v iv ên cia, em u m a d iv er sid ad e d e m eios q u e g er am cap acid ad e d e ação. Alg u n s d esses m eios, aq u i d en om in ad os p r át icas d e en sin o- ap r en d izag em , são ar r olad os a seg u ir .

P

RÁTICAS DE

E

NSINO

-A

PRENDIZAGEM

P

OSSÍVEIS

En t r e as m u it as p r át icas p ossív eis, j u st if icad as p elo p r ag m at ism o e p elo con st r u t iv ism o, n o p r esen t e ar t ig o são d est acad as oit o: est u d o d e caso, caso d e n eg ócios em t em p o r eal, est u d os d e casos h ip er t ex t u ais, est u d os d e casos ela-b o r ad o s p el o s est u d an t es, role playing, j og os d e n eg ócios, m on it or ia em p r oj et os sociais e d in âm icas d e g r u p o em g er al. Cad a u m a d elas t em su as p ossib ilid ad es d e g er ar con h ecim en t o p ela ação e t am b ém as su as f r ag ilid ad es, com o ser á v ist o. O estudo de caso é, em adm inist r ação, a pr át ica m ais popular izada. O pr ofes-sor apr esent a um caso efet iv am ent e acont ecido ou inv ent ado por alguém , lev a os est udant es a analisá- lo em gr upos, segundo o obj et iv o que o pr ofessor t em em v ist a, lev a à discussão do gr upo m aior e conduz a conclusões, sej a par a confr ont ar as solu ções dadas ao caso r eal qu an do ele acon t eceu , com as solu ções dadas agor a pelos est udant es, ou, sim plesm ent e, apr esent ar soluções par a o caso fict ício.

Est a p r át ica p er m it e p r ov ocar an álise cr it er iosa d os f at os n ar r ad os, est im u -lar ex p lor ação d e p ossív eis solu ções, p r ov ocar a p er cep ção d e q u e n ão ex ist e u m a só solu ção par a u m dado pr oblem a, est im u lar o debat e, ev iden ciar m ú lt iplas id éias e f or m as d e p er cep ção d os est u d an t es, p or t an t o, d e p essoas q u e com -p õem u m a eq u i-p e, f ocar a d iscu ssão n u m caso -p r át ico. Por ou t r o lad o, r em on t a- se ao p assad o, se f or u m caso r eal e a u m a f icção, se ele t iv er sid o cr iad o. Con sid e-r an d o- se a v elocid ad e d as m u d an ças e o m u n d o con ce-r et o n o q u al elas ocoe-r e-r em , o est u d o d e caso p od e t r an sf or m ar - se em u m a lan t er n a car r eg ad a às cost as.

O

ca so de ne gócios em t em po rea l é u m est u d o d e caso r eal, em t em p o

r eal. Ap r esen t ad o u m p r ob lem a or g an izacion al, os est u d an t es são in st ig ad os a buscar - lhe soluções, com o o far ia um consult or ( CAVALCANTI , CAVALCANTI e MARRA, 2002; LI SBOA, ESPI GÃO e SI LVA, 2003) .

Est a p r át ica t r az p ar a o p alco d as d iscu ssões u m caso r eal n o m om en t o m esm o em q u e ele est á acon t ecen d o, p r ov oca n os est u d an t es a sen sação d e est ar con t r ib u in d o p ar a a m elh or ia d e u m a or g an ização. No en t an t o, p od e h av er d if icu ld ad e, às v ezes cor r en t e, d e en con t r ar u m a or g an ização d isp ost a a d esn u d ar se p ar a p essoas q u e n ão p er t en cem aos seu s q u ad r os n em são seu s con su l -t or es, assim com o a au sên cia d e v on -t ad e d os es-t u d an -t es d e con -t r ib u ir p ar a a solu ção d e u m p r ob lem a d e u m a or g an ização d a q u al n em sem p r e f azem p ar t e.

Os est udos de ca sos hipert ex t ua is ( LI MA, 2 0 0 3 b) são u m a v ar ian t e dos est u d os d e casos t r ad icion ais. Tr at a- se d e u m a t écn ica q u e in cor p or a t ecn olog ias d e com u n icação e in f or m ação n a cr iação d e u m est u d o d e caso ou n o d iag n óst ico d e casos elab or ad os p or t er ceir os. A con st r u ção d e casos online p o d e se r b a se a -d a em seis elem en t os: m o-d elo -d e an álise a-d ot a-d o, t ex t o in t r o-d u t ór io, est r u t u r a or g an izacion al, sit u ações- p r ob lem a, p er son ag en s en v olv id as e p er cep ções d os per son agen s ( LI MA, 2 0 0 3 b) .

Dif er e d a p r át ica d e est u d os d e casos t r ad icion ais ao u t ilizar m od elos d e a n á l i s e e s t a b e l e c i d o s a pr ior i , b e m c o m o a p r e s e n t a r s i t u a ç õ e s - p r o b l e m a id en t if icad as p elo au t or d o caso. Pod em p er m it ir a or g an ização, a r eor g an ização, o ar m azen am en t o e a r ecu p er ação d os d ad os, d e acor d o com cr it ér ios d e b u sca escolh idos pelo leit or . Além disso, a I n t er n et dispon ibiliza a u t ilização de r ecu r sos d iv er sos com o som , v íd eo, an im ações, f ot os, b em com o o acesso sim u lt ân eo d e m ilh ar es de leit or es aos casos dispon ibilizados ( LI MA, 2 0 0 3 b) .

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pr of essor es com par em os r esu lt ados obt idos par a a solu ção do caso com os r esu l-t ad os p r op osl-t os p elos au l-t or es ou p or ou l-t r os esl-t u d an l-t es e p r of essor es em q u al-qu er par t e do m u n do. Por ou t r o lado, obser v a- se a r est r ição n o al-qu e se r ef er e à p ossib ilid ad e d e o est u d an t e v ir a d esen v olv er seu s p r óp r ios m od elos d e an álise.

Os est udos de casos elaborados pelos est udant es são ou t r a pr át ica possí-v el. Con sist e em t r an sfer ir par a os est u dan t es a t ar efa de elabor ação do caso ( CAM-POS e LI MEI RA, 2 0 0 3 ) . Assim , ao inv és de analisar e pr opor soluções par a um caso q u e lh es sej a d ad o, os est u d an t es assu m em o p ap el d e au t or es. Passam a ser r espon sáv eis pela: ( a) seleção e pelos pr im eir os con t at os com a or gan ização cola-bor ador a, ( b) iden t ificação de possív eis t em át icas par a o caso, ( c) colet a dos dados e ( d) r edação do caso. O t em a par a o desen v olv im en t o do caso pode ser discu t ido com os dem ais est u dan t es da t u r m a ou apen as com o pr ofessor . O r ot eir o par a a colet a d os d ad os, p or su a v ez, p od e ser f or n ecid o p elo p r of essor ou elab or ad o pelos pr ópr ios alunos, com a or ient ação do pr ofessor ( CAMPOS e LI MEI RA, 2 0 0 3 ) .

Est u d os d e casos elab or ad os p elos est u d an t es en sej am o d esen v olv im en t o d e h ab ilid ad es r elacion ad as à colet a d e d ad os, p r ov ocam a d iscu ssão p ar a a elab o-r ação do caso com base no m at eo-r ial colet ado, peo-r m it em ident ificao-r e aplicao-r concei-t os r elaconcei-t iv os ao concei-t em a em esconcei-t u do, assim com o possibiliconcei-t am desen v olv er h abilidades de ex pr essão escr it a. Às v ezes, n o en t an t o, é possív el en con t r ar obst ácu los par a obt er a colabor ação de u m a or gan ização par a o desen v olv im en t o do caso, além da p ossív el r esist ên cia d os est u d an t es d ian t e d e d if icu ld ad es p ar a a r ed ação.

Outra prática possível é o

r ole pla y in g. Tr at a- se de u m a dr am at ização, n a q u al est u d an t es assu m em p ap éis d e ch ef e, m em b r o d a or g an ização, m em b r o d o gov er no, client e, for necedor e out r os ( CAVALCANTI , CAVALCANTI e MARRA, 2 0 0 2 ) ; de pessoa h ar m on izador a ou con f lit u osa ou det alh ist a ou ex t r em am en t e con ceit u al ou p r át ica, en t r e ou t r as car act er íst icas. Su a con d u t a ob ed ecer á ao q u e f or d esig -n ad o p elo p r of essor ou p od er á ser liv r e. A p eça e-n ce-n ad a p od e ser u m a -n eg ocia-ção, u m a r eu n ião, u m a apr esen t ação or al ou ou t r a at iv idade sim ilar .

O role playing p od e p r ov ocar n o est u d an t e em p at ia, ou sej a, a cap acid ad e d e co l o car - se n o l u g ar d o o u t r o , ev i d en ci ar q u e açõ es n o co t i d i an o d a v i d a or g an izacion al d ev em - se n ão som en t e a v on t ad es in d iv id u ais, com o t am b ém às ex p ect at iv as or g an izacion ais e ao car g o q u e se t em n a or g an ização, f acilit ar p ar a o est u d an t e a p er cep ção d e seu s p on t os f or t es e os f r acos n a in t er ação com o ou t r o, est im u lar a com p r een são d o q u e m ov e os g r u p os d e in t er esse, p r ov ocar n o est u d an t e a con v icção d e q u e d ev e est ar at en t o ao ou t r o, p ois o m u n d o é r elacion al. Por ou t r o lad o, p od e acon t ecer d e n em sem p r e os p ap éis ser em in cor -p or ad os com o t al, sej a -p or in ca-p acid ad e d r am at ú r g ica d o est u d an t e, sej a -p or n ão qu er er fer ir su scet ibilidades. Além disso, est u dan t es podem n ão per ceber o feedback q u e lh es é d ad o, sej a p or car ên cia cog n it iv a ou r esist ên cia em ocion al.

Os j ogos de negócio, p o r su a v ez, são u m a sim u lação d e f at os e p r ocessos or g an izacion ais, p or d if er en t es g r u p os d e est u d an t es q u e, em g er al, r ep r esen t am d if er en t es or g an izações. É u m est u d o d e caso com feedback im ediat o, post o qu e o j ogo ch ega a u m r esu lt ado ( ABT, 1 9 7 4 ) . At u alm en t e, j ogos de n egócios são r eali-z a d o s c o m o a u x íl i o d e c o m p u t a d o r e s , o f e r e c e n d o m a i o r c a p a c i d a d e d e p r o c e s s a m e n t o d e d a d o s e d e i n f o r m a ç õ e s , b e m c o m o m a i o r v e l o c i d a d e ( CAVALCANTI , CAVALCANTI e MARRA, 2002) .

Jog os d e n eg ócios p ossib ilit am d em on st r ar q u e f er r am en t as d e ap oio à d e-cisão são f u n d am en t ais, lev ar o est u d an t e a b u scar e a sist em at izar d ad os e in f or m ações, v aler - se d e ap ar at os m at em át icos, en sin ar a n ecessid ad e d e av alia-ção d o d esem p en h o, en sej ar u m alt o g r au d e en v olv im en t o d os est u d an t es. Tod av ia, essa p r át ica p oTod e g er ar m u it o est r esse e p r ov ocar f r u st r ação Tod os est u Tod an -t es p or n ão -t er em alcan çad o os r esu l-t ad os esp er ad os.

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o-j et o. Os alu n os são, in icialm en t e, pr epar ados par a at u ar com o m on it or es, por m eio d a r ealização d e leit u r as p r év ias e d iscu ssão sob r e p r át icas d e ed u cação e d e g est ão d e p r oj et os com u n it ár ios. Em seg u id a, os r ep r esen t an t es d as d if er en t es com u n id ad es são d iv id id os em g r u p os. Os alu n os- m on it or es p ar t icip am d os t r ab a-lh os em g r u p o com os p ar t icip an t es, b em com o d e d iscu ssões sob r e as at iv id ad es r ealizadas e f u t u r as com o pr of essor ( TENÓRI O et al 1 9 9 8 ) .

A m on it or ia em p r oj et os sociais p r om ov e p ar cer ia en t r e a acad em ia e a so-ciedade. Além disso, per m it e ao est u dan t e in t egr ar t eor ia e pr át ica, bem com o d esen v olv er h ab ilid ad es d e ex p r essão or al. Tod av ia, r eg ist r a- se o f at o d e q u e n em t od os os est u d an t es t êm in t er esse e sen sib ilid ad e p ar a p ar t icip ar d e at iv id a-d es com com u n ia-d aa-d es car en t es.

As dinâm icas de grupo em geral t êm encont r ado lar ga aceit ação em pr ogr am as de t r einaam ent o e desenv olv iam ent o e podeam , coam sucesso, ser usadas eam cur -sos r egular es. Com põem - se de ex er cícios com pr opósit os e for m at os div er -sos, m as que t êm em com um a incor por ação das dim ensões em oção, pr azer e ação aos pr o-cessos de apr endizagem ( COREY et al, 1983) . A lit er at ur a é r ica na sugest ão de inúm er os desses ex er cícios, logo, acessá- los é t ar efa fácil. Quando as dinâm icas de gr upo pr ov ocam discussão, est ão inst igando a análise de um pont o de v ist a, o pr o-cesso de cooper ação in t elect u al qu e con du z est u dan t es a n ão aceit ar em passiv a-m ent e ua-m posicionaa-m ent o, ao cont r ár io, a consider ar os difer ent es ângulos de ua-m fenôm eno e subm et ê- lo à análise. Quando as dinâm icas de gr upo pr ov ocam debat e, est ão inst igando um pr ocesso de com pet ição int elect ual que põe o est udant e diant e de pont os de v ist a difer ent es e, fr eqüent em ent e, fazem sur gir nov os pont os de v ist a. Debat es aj udam o est udant e, por ex em plo, a ent ender com o difer ent es escolas de pensam ent o t endem a apr esent ar um a v isão par cial da r ealidade.

Realizar d in âm icas d e g r u p o en sej a est im u lar a in t eg r ação en t r e os est u -d an t es, os q u est ion am en t os, as -d escob er t as, a cr iat iv d a-d e, a p er cep ção -d as -d i-f er en ças in div idu ais, pr ov ocar a r ei-f lex ão sobr e a t em át ica em i-f oco, per m it ir a av aliação d os t r ab alh os e a au t o- av aliação d e cad a est u d an t e. Por ou t r o lad o, alg u m as d in âm icas p od em cau sar con st r an g im en t o aos p ar t icip an t es, g er an d o d escon f or t o e r esist ên cia p ar a p ar t icip ação em at iv id ad es f u t u r as. Além d isso, se o p r of essor n ão est iv er f am iliar izad o com as d in âm icas, as in st r u ções p od em n ão ser su f icien t em en t e clar as, ocasion an d o at iv id ad es con f u sas e, con seq ü en t em en -t e, au sên cia d e in -t er esse n os es-t u d an -t es, assim com o d esv io d os p r op ósi-t os p ar a os q u ais elas f or am escolh id as.

As p r át icas aq u i ap r esen t ad as en t r e t an t as ou t r as, p od em con t r ib u ir p ar a q u e o est u d an t e em sit u ação d e t r ab alh o n as or g an izações, p er ceb a- o com o ele é: u m a pr át ica social. As com u n idades de pr át ica en t ão possív eis de su r gir , ist o é, as op or t u n id ad es p ar a a r elação en sin o- ap r en d izag em esp on t ân ea, n o d ia- a- d ia d as at iv id ad es, p od em p er m it ir g er ação d e n ov as id éias, n ov os in sigh t s. A r elação b aseia- se n as ex p er iên cias, ações, p en sam en t os, em oções d e cad a p essoa, m as con f igu r a- se socialm en t e em u m pr ocesso dialét ico.

Às p r át icas aq u i su g er id as p od e- se ag r eg ar o u so d e in ú m er os r ecu r sos au diov isu ais, v isu ais, t ecn ológicos en t r e ou t r os, qu e per m it em am pliar as pr át i-cas, in d o além d as t r ad icion ais au las ex p osit iv as.

R

ECURSOS

P

OSSÍVEIS

En t r e os m u it os r ecu r sos d isp on ív eis, q u at r o são d est acad os a seg u ir : f il-m es, f ot og r af ias, sof t w ar es e il-m ú sica, cad a u il-m d eles coil-m p ossib ilid ad es d e p r o-v ocar a g er ação d e con h ecim en t o, m as t am b ém ap r esen t an d o f r ag ilid ad es. Eo-v i-d en t em en t e, os r ecu r sos aq u i ap r esen t ai-d os n ão esg ot am o acer v o ex ist en t e, m as sin alizam p ar a a su a ex ist ên cia.

Film e s p od em ser os con h ecid os com o v íd eos d e t r ein am en t o, ou os com er

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As socied ad es, d esd e as m ais r em ot as, sem p r e p er ceb er am q u e con t ar h is-t ór ias er a u m a m an eir a f ecu n da de is-t r an sm iis-t ir in f or m ações, desper is-t ar v alor es, r e-alizar cr en ças. Mit os, par ábolas, con t os de f ada, f ábu las, pan t om im as m ediev ais ilust r am essa afir m ação. Film es t am bém cont am hist ór ias ( DUARTE, 2 0 0 2 ) . I ncen-t iv am d iscu ssões a r esp eincen-t o d o q u e é v isncen-t o. A con f r on ncen-t ação d e in ncen-t er p r encen-t ações p r o-v oca a p er cep ção d e d io-v er sid ad es, o-v alor es, cr en ças, sen t im en t os, est r at ég ias, o-v i-sõ es d e m u n d o .

A u t ilização d e f ilm es p od e p r ov ocar n o est u d an t e a r ef lex ão e, p ost er ior -m en t e, a d iscu ssão d os t e-m as n eles ab or d ad os e su a r elação co-m os con t eú d os p r op ost os p ar a a d iscip lin a. Por ou t r o lad o, a ex ib ição d e f ilm es lon g os p od e v ir a ser u m a at iv id ad e can sat iv a p ar a os est u d an t es, d ep en d en d o d o m om en t o em q u e f or em u t ilizad os. Além d isso, se ex ib id os f ilm es f r eq ü en t em en t e u t ilizad os em t r ein am en t os, p od e h av er d esin t er esse d os est u d an t es, can sad os d e v ê- los. Tais f ilm es p od em , ain d a, car ecer d e d en sid ad e.

Fot ogr a fia s, p or seu t u r n o, são r ecu r sos v isu ais, f or m as d e ex p r essão q u e

per m it em ilu st r ar det er m in ada sit u ação ou con t ex t o social. No âm bit o da pesqu i-sa, d iscu t e- se a f ot og r af ia t an t o n o con t ex t o d a colet a d e d ad os, ou sej a, d a d escob er t a, q u an t o n o d a ex p licação ( CAVEDON, 2 0 0 1 ) . Com o r ecu r so p ar a a p r á-t ica n a r elação en sin o- ap r en d izag em , a f oá-t og r af ia é u m a alá-t er n aá-t iv a p ar a com p le-m en t ar as lin g u ag en s or al e escr it a. Fot og r af ias p od ele-m ser selecion ad as e lev a-d as p ar a a sal a a-d e au l a p el o p r o f esso r o u p el o s p r ó p r i o s est u a-d an t es.

O u so d e f ot og r af ias p er m it e a ab or d ag em d e con t eú d os p or m eio d e d esco-b er t as, d a in t er p r et ação, d e q u est ion am en t os e d iscu ssões. Além d isso, q u an d o as f ot og r af ias são selecion ad as p elo est u d an t e, v alor iza- se su a su b j et iv id ad e, p er m it in d o- se a m an if est ação d e p er cep ções d iv er sas sob r e o m esm o t em a. Por ou t r o lad o, p od e n ão ser u m r ecu r so ad eq u ad o p ar a a d iscu ssão d e d et er m in ad as t em át icas, além de qu e f ot ogr af ias t êm o seu pr ópr io lim it e com o, por ex em plo, a ilu st r ação d e u m a sit u ação d e acor d o com a p er cep ção d o f ot óg r af o.

Os soft w a r e s ou p r og r am as d e com p u t ad or são r ecu r sos t ecn ológ icos q u e p od em ser u t ilizad os p ar a a ex p lor ação d o con t eú d o d e d iscip lin as d iv er sas. Tr a-t a- se d e u m a f or m a d e r ealizar o p r ocesso en sin o- ap r en d izag em q u e lev a p ar a a sala d e au la u m a p r át ica com p at ív el com a sociedade da in f or m ação. Sin t on izada com o q u e v em ocor r en d o aq u i- e- ag or a, p od e aj u d ar o est u d an t e a r ev er t er a ob solescên cia d e d et er m in ad as in f or m ações, a com p r een d er com o as or g an iza-ções op er am e a u sar as m ais r ecen t es t ecn olog ias p ar a con ect ar - se com q u em pr ecisar , em qu alqu er par t e do m u n do.

A u t ilização d e sof t w ar es n a ár ea d e ad m in ist r ação p od e p er m it ir o con t at o d o est u d an t e com o t em a em est u d o p or m eio d e u m r ecu r so alt er n at iv o, est im u -lar a bu sca e a associação de in f or m ações, bem com o per m it ir a pr át ica de ex er cí-cios e d escob er t as p or m eio d e sim u lações. Tod av ia, d et er m in ad os sof t w ar es p o-dem n ão ser su f icien t em en t e “ am igáv eis” , ou sej a, a lin g u ag em d e com p u t ação u t ilizad a p od e ser p ou co com p r een sív el e, n esse caso, d if icu lt ar a in t er ação d o est u d an t e com o p r og r am a.

A m úsica é u m a das m u it as f or m as de m an if est ação ar t íst ica cu j o im pact o in cide f or t em en t e sobr e a em oção dos in div ídu os. Ut ilizar a m ú sica com o r ecu r so em sala de au la im plica con sider ar aspect os com o a let r a, a m elodia, o est ilo, o r it m o, o v olu m e, en t r e ou t r os.

A m ú sica p od e p r ov ocar a im ag in ação, a r ef lex ão, associações, p en sam en -t os m e-t af ór icos. Além d isso, a m ú sica es-t im u la sen sações d e p r azer , d esp er -t an d o o in t er esse d os est u d an t es p ar a a d iscu ssão p r op ost a. No en t an t o, a m ú sica p od e p r ov ocar sen sações d e d esp r azer ou d escon f or t o, se associ ad a a f at os d esag r ad áv eis v iv id os p elo est u d an t e ou p or alg u n s asp ect os a ela in er en t es, com o est ilo, v olu m e, en t r e ou t r os.

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P

ARA

C

ONCLUIR

O p r esen t e ar t ig o d ef en d eu su a p osição q u an t o ao p ap el d a ed u cação: f a-cilit ar o au t ocon h ecim en t o d o ed u can d o e a su a p ar t icip ação at iv a n a con st r u ção, r econ st r u ção e su st en t ação d a r ealid ad e social. Vê a p ed ag og ia, p or t an t o, com o u m a r elação: en sin o- apr en dizagem .

Se, com o aq u i d ef en d id o, con t eú d os d ev em ser u m m eio p ar a o d esen v olv im en t o d e h ab ilid ad es sociais, d a cr iat iv id ad e, d a cr ít ica r ef let id a, d a in d ep en d ên -cia in t elect u al, os ar g u m en t os t eór icos ap r esen t ad os - p ed ag og ia d a ação e con st r u t iv ism o - d ão su p or t e a essa d ef esa. Ar g u m en t se q u e v alor es, h ab ilid a-d es e ações p oa-d er ão m an t er acesa a ch am a a-d as at u alizações in f or m acion ais, a-d as elabor ações m en t ais, da r ef lex ão sobr e a pr ópr ia ex per iên cia e, dest a f or m a, con s-t r u ir ão e r econ ss-t r u ir ão o con h ecim en s-t o.

Oit o f or am as p r át icas n a r elação en sin o- ap r en d izag em ap r esen t ad as: es-t u d o d e caso, caso d e n eg ócios em es-t em p o r eal, eses-t u d o d e casos h ip er es-t ex es-t u ais, est u d o d e caso el ab or ad o p el os al u n os, role playing, j ogos de n egócio, m on it or ia em pr oj et os sociais, din âm icas de gr u po em ger al. A possibilidade de am pliação d essas p r át icas p od e ser p er ceb id a n o u so d e r ecu r sos com o f ilm es, f ot og r af ias, sof t w ar es e m ú sica, aq u i d est acad os. Ao of er ecer se com o op ções a au las ex clu -siv am en t e ex p osit iv as, as p r át icas e os r ecu r sos aq u i ex p ost os n ão esg ot am as m ú lt ip las p ossib ilid ad es q u e a cr iat iv id ad e e o b om sen so d e p r of essor es p od em r ealizar . Elas são, ap en as, sin alizad or as.

A sala d e au la é u m a r elação, n a q u al p r of essor e est u d an t es se p er ceb em n o q u e se id en t if icam e n o q u e se n eg am . É local d e d esaf ios, d e en con t r os e d e s e n c o n t r o s . É u m e s p a ç o p e d a g ó g i c o , d e c o n v ív i o , d e c o n h e c i m e n t o s d escon st r u íd os, con st r u íd os e r econ st r u íd os em at iv id ad es q u e colocam p r of es-sor e est u d an t es f r en t e a f r en t e, in t er ag in d o com su as ob j et iv id ad es e su b j et iv i-d ai-d es. A t ar ef a i-d o p r of essor é r em ex er a ex p er iên cia i-d o est u i-d an t e, p r ov ocar - lh e o con h ecim en t o d e si p r óp r io n a in t er ação com o ou t r o e, d est a f or m a, of er ecer -lh e op or t u n id ad es d e sab er ser , d e sab er , d e sab er f azer e d e f azer . En f im , d e t er p ap el at iv o n o q u e d iz r esp eit o à su a p r óp r ia v id a.

B

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Referências

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