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Novo sistema de escore ultrassonográfico (US10) musculoesquelético das articulações das mãos e punho para avaliação de pacientes com artrite reumatoide em fase inicial.

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Academic year: 2017

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(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Novo

sistema

de

escore

ultrassonográfico

(US10)

musculoesquelético

das

articulac¸ões

das

mãos

e

punho

para

avaliac¸ão

de

pacientes

com

artrite

reumatoide

em

fase

inicial

Karine

R.

Luz

a

,

Marcelo

M.

Pinheiro

a

,

Giovanna

S.

Petterle

a

,

Marla

F.

dos

Santos

a

,

Artur

R.C.

Fernandes

b

,

Jamil

Natour

a,

e

Rita

N.V.

Furtado

a

aDivisãodeReumatologia,UniversidadeFederaldeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

bDepartamentodeRadiologia,UniversidadeFederaldeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem29desetembrode2014 Aceitoem25demarçode2016

On-lineem8dejulhode2016

Palavras-chave:

Artritereumatoideemfaseinicial Mão

Ultrassom Escore

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Proporumnovosistemadeescoreultrassonográficodasarticulac¸õesdamãoe punho(US10)paraaavaliac¸ãodepacientescomartritereumatoide(AR)ecorrelacionaro US10comvariáveisclínicas,laboratoriaisefuncionais.

Métodos:Foramsubmetidos48pacientescomARemfaseinicialaavaliac¸õesclínicase labo-ratoriais,bemcomoaexamescegosdeultrassom(US)noiníciodoestudoecom3,6e 12meses.OsistemaUS10propostoenvolveuaavaliac¸ãodopunhoedasarticulac¸ões meta-carpofalângicaseinterfalângicasproximaisdosegundoeterceirodígitos.Oescoreconsistiu emparâmetrosinflamatórios(proliferac¸ãosinovial[PS],PowerDoppler[PD]etenossinovite [TN])eparâmetrosdedanosarticulares(erosãoóssea[EO]edanosnacartilagem[DC]).PS, PD,EOeDCforampontuadosqualitativamente(0a1)esemiquantitativamente(graus0a3). A tenossinovitefoipontuadacomopresenc¸a/ausência.Aavaliac¸ãoenvolveutambémo escore28-JointDiseaseActivity(DAS28),oHealthAssessmentQuestionnaire(HAQ)eonívelde proteínaC-reativa(PCR).

Resultados: Adurac¸ão média dossintomas foide 7,58±3,59meses. Foramencontradas correlac¸õesestatisticamentesignificativas(p<0,05)entreosparâmetrosdeinflamac¸ãoe aPCRnoiníciodoestudoeentreasmudanc¸asnessasvariáveisaolongodoestudo.Foram encontradastambémcorrelac¸õessignificativas(p<0,05)entreoescoreDAS28eaPDeTN noiníciodoestudoeentreasmudanc¸asnoescoreDAS28ePSeTNemtodooseguimento. Alémdisso,foramencontradascorrelac¸õessignificativasentreasmudanc¸asnoescoredos parâmetrosdeinflamac¸ãoenoescoreHAQaolongodoseguimento.

Conclusão:OsistemadeescoreUS10propostoprovouserumaferramentaútilpara moni-torara inflamac¸ãoeodanoarticularem pacientescomARemfaseinicial,demonstra correlac¸õessignificativascomasalterac¸õeslongitudinaisnaatividadedadoenc¸aenoestado funcional.

©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobuma licenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Autorparacorrespondência.

E-mail:jnatour@unifesp.br(J.Natour).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2016.03.007

(2)

A

new

musculoskeletal

ultrasound

scoring

system

(US10)

of

the

hands

and

wrist

joints

for

evaluation

of

early

rheumatoid

arthritis

patients

Keywords:

Earlyrheumatoidarthritis Hand

Ultrasound Score

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Toproposeanovelultrasoundscoringsystemforhandandwristjoints(US10)for evaluationofpatientswithearlyrheumatoidarthritis(RA)andtocorrelatetheUS10with clinical,laboratoryandfunctionalvariables.

Methods: Forty-eightearlyRApatientsunderwentclinicalandlaboratoryevaluationsas wellasblindedultrasound(US)examinationsatbaseline,three,sixand12months.The proposedUS10systeminvolvedtheassessmentofthewrist,secondandthird metacar-pophalangealandproximalinterphalangealjoints.Thescoreconsistedofinflammation parameters(synovialproliferation[SP],powerDoppler[PD]andtenosynovitis[TN])andjoint damageparameters(boneerosion[BE]andcartilagedamage[CD]).SP,PD,BEandCDwere scoredqualitatively(0-1)andsemi-quantitatively(grades0-3).Tenosynovitiswasscoredas presence/absence.Theevaluationalsoinvolvedthe28-JointDiseaseActivityScore(DAS28), HealthAssessmentQuestionnaire(HAQ)andC-reactiveproteinlevel(CRP).

Results: Mean duration of symptoms was 7.58±3.59 months. Significant correlations (p<0.05)werefoundbetweeninflammationparametersandCRPatbaselineandbetween thechangesinthesevariablesthroughoutthestudy.Significantcorrelations(p<0.05)were foundbetweenDAS28scoreandbothPDandTNatbaselineandbetweenthechangesin DAS28scoreandbothSPandTNthroughoutthefollowup.Moreover,significant correla-tionswerefoundbetweenthechangesininflammationparameterscoresandHAQscore throughoutthefollowup.

Conclusion: TheproposedUS10scoringsystemprovedtobeausefultoolformonitoring inflammationandjointdamageinearlyRApatients,demonstratingsignificantcorrelations withlongitudinalchangesindiseaseactivityandfunctionalstatus.

©2016PublishedbyElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCC BY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Nos últimos anos, o ultrassom (US) musculoesquelético tem sido empregado para monitorar pacientes com artrite reumatoide (AR) quanto à atividade da doenc¸a e danos articulares.1–6Aatividadedadoenc¸aéavaliadacomaescala

decinzaeoPowerDoppler(PD)dasinoviteetenossinovite.4,5,7,8

Noentanto,nãoháconsensoemrelac¸ãoàavaliac¸ão ultras-sonográfica da sinovite (proliferac¸ão sinovial e PD) nas articulac¸ões, jáque apontuac¸ão é feita com umavariável binária (presenc¸a/ausênciade sinovite) oucom uma variá-vel semiquantitativa (normalmente com uma escala de 0 [ausênciadesinovite]a3[sinovitegrave]).9–14

OUStambémpodeserusadoparaavaliarosdanos articu-lareseprovousersensívelàdetecc¸ãodeerosãoóssea,oque éimportanteparaodiagnósticoeaavaliac¸ãodaAR, especial-mentenaspequenasarticulac¸õesdasmãosedospés.6,10Na

verdade,oUStemmaiorcapacidadededetectarerosõesnas articulac¸õesmetacarpofalângicas(MCF)empacientescomAR emfaseinicialdoquearadiografia.6 Talcomoasinovite,a

erosãoósseapodeser avaliadacom umsistemade escore semiquantitativo,comexcelenteconcordância interobserva-dores(CII=0,78ek=0,68).10

Diversosestudosavaliaramdiferentesescores simplifica-doserelataramcorrelac¸õessatisfatóriascomíndicesclínicos deatividadedadoenc¸a.15–18Asarticulac¸õesdasmãos

(inter-falângicaproximal[IFP]e[MCF])edospunhossãoasmais

afetadasnaARemfaseinicialesãosistematicamente avali-adaspormeiodeexamesfísicoseparadecisõesrelacionadas comotratamento.19–22Noentanto,nãoevidências

suficien-tessobrequaisarticulac¸õeserecessossinoviaissãomelhores paraadetecc¸ãoultrassonográficadasinovite.Ainvestigac¸ão prospectivadeumsistemasimplificadodeescoredoUSpara essasarticulac¸õesempacientesvirgensdefármacos antirreu-máticosmodificadoresdadoenc¸a (Dmard)comARemfase inicialpodeserútilparaoseguimentoclínicoeparao moni-toramentoterapêutico.

Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar um novosistemadeescoreultrassonográficoparaaavaliac¸ãoda inflamac¸ãoedosdanosarticularesnasarticulac¸õesdasmãos edospunhos,denominadoUS10,ecorrelacionaros parâme-trosultrassonográficosdainflamac¸ãoedanosarticularescom aavaliac¸ãoclínica,laboratorial,funcionaleachados radiográ-ficosempacientes comARemfaseinicialem12mesesde seguimento.

Pacientes

e

métodos

Pacientes

(3)

deReumatologiadaUniversidadeFederaldeSãoPaulo.Este estudorecebeuaaprovac¸ãodoComitêdeÉticaemPesquisa.

Oscritériosdeinclusãoforamosseguintes:diagnósticode ARcombasenoscritériosdeclassificac¸ãodoAmericanCollege ofRheumatology(ACR)de1987e2010ouumponto decorte

≥ 8,0 no escore do modelo de Leiden de validac¸ão preditiva.23,24OescoredeLeidenécompostopornove

variá-veisclínicaselaboratoriais,incluindoidade,sexo,localizac¸ão dos sintomas articulares, rigidez matinal, contagem das articulac¸õessensíveiseinchadas,níveisdePCRepresenc¸a deFReanticorposanti-CCP.Cadaitemtemumvaloreuma variac¸ãodeescorede0a14.Umpacienteéclassificadocomo ARemfaseinicialseapresentarumescore≥8.25

Os critérios de exclusão foram os seguintes: trata-mento prévio com Dmard, uso de glicocorticoides por via oral>10mg/dianasúltimastrêssemanasouglicocorticoide parenteral nas quatro semanas anteriores, nível de aspar-tatoaminotransferaseoualaninaaminotransferasetrêsvezes acimadolimitesuperior donormal,hipoplasia da medula óssea,sobreposic¸ãodequalqueroutra doenc¸adocolágeno, suspeitadedoenc¸alinfoproliferativa,sorologiapositivapara hepatiteBouCegravidez.

Todosos pacientesforam submetidosaexames clínicos e laboratoriais e a avaliac¸ões ultrassonográficas no início do estudo e com 3, 6 e 12 meses. Usou-se em todos os pacientesumprotocoloterapêuticobemcontroladoaplicado por um único reumatologista que era cego em relac¸ão à avaliac¸ão ultrassonográfica. Os pacientes comec¸aram com metotrexato(MTX) 15mg/semana,que foi aumentadapara 25mg/semana durante os primeirostrês meses.As etapas subsequentesparaospacientescomumaresposta insufici-ente(DAS28>3,2eavaliac¸ãoda atividadeglobalda doenc¸a pelo médico>4,0 [0-10cm]) foram leflunomida com MTX 15mg/semana,leflunomidaeMTX25mg/semana, adalimu-mabeMTX15mg/semanae,finalmente,MTX15mg/semana comumsegundoagentebiológico.

Avaliac¸ãoclínica

Ospacientesforamavaliadosclinicamenteemtodasas con-sultas.Avaliaram-se clinicamente 28articulac¸ões(IFP, MCF,

punhos,cotovelos,ombrosejoelhosbilateralmente)àprocura deinchac¸oesensibilidade.Tambémforamusadosos seguin-tesinstrumentos:avaliac¸ãodaatividadeglobaldadoenc¸apelo médico (0-10cm); avaliac¸ão da atividade global da doenc¸a pelopaciente(0-10cm);versãobrasileiradasubescala funci-onaldoStanfordHealthAssessmentQuestionnaire(HAQ)26;eo

28-JointDiseaseActivityScore(DAS28).

Exameslaboratoriais

AdosagemdoníveldeproteínaC-reativa(PCR)(mg/dL)ea velocidadedehemossedimentac¸ão(VHS)(mm/h)foram deter-minadasemtodasasconsultas.OfatorreumatoideIgMeos anticorpos antipeptídeo citrulinadocíclico (anti-CCP)foram avaliadosnoiníciodoestudo.

Avaliac¸ãoultrassonográfica

Foifeita porumreumatologistatreinado,comoitoanosde experiênciaemUS,quedesconheciatodososoutros resulta-dosdoestudo.OsexamesdeUSforamfeitoscomoaparelho MyLab60(Esaote,Biomedica–Gênova,Itália),equipadocom uma sonda linear de banda larga com frequência de 6 a 18MHz.

Foram feitos exames de US pela técnica de escala de cinza(Gsus)multiplanarsistemáticaePDem10articulac¸ões (punho, MCF2, MCF3, IFP2 e IFP3 em ambas as mãos) de modopadronizado,combasenasdiretrizesdaEuropean Lea-gueAgainstRheumatism.27Todasasregiõesarticularesforam

avaliadascomparâmetrosdeinflamac¸ãoededanos articula-res.

A. Parâmetrosdeinflamac¸ão(fig.1): 1. Proliferac¸ãosinovial(PS):

SinovitepeloGsus–proliferac¸ãosinovial,definidacomo um tecido intra-articular hipoecoico anormal que é nãodeslocávelefracamentecompressívelvisualizado nos planostransversal elongitudinal;28 foram

incluí-dosos20locaissinoviaisaseguirem10articulac¸ões: punhos (recessosdorsaleulnardocarpo);segundae

a

PP

SP

MH

b

d

c

(4)

a

b

d

c

PP

PP

PP

MH

MH

MH

USP

Figura2–ParâmetrosdedanosarticularesdoUS10:a,erosãoósseagrau2;b,erosãoósseagrau3(seta);c,danos nacartilagemdegrau2;d,danosnacartilagemdegrau3.

MH,cabec¸adometacarpal;PP,falangeproximal;USP,processoestiloidedaulna.

terceiraarticulac¸ões MCF(aspectos dorsal epalmar); segundaeterceiraarticulac¸õesIFP(aspectopalmar). Aproliferac¸ãosinovialfoianalisadaemtodososlocais, comosegue:

- Avaliac¸ãosemiquantitativa(PSSQ)–Grau 0 (ausên-cia),Grau1(pequenalinhahipoecoica/anecoicasob acápsulaarticular),Grau2(cápsulaarticularelevada paralelaàáreaarticular)eGrau3(grandedistensão dacápsulaarticular)10,14;

- Avaliac¸ão qualitativa (PSQ) – avaliac¸ão binária – 0 (ausente) ou 1 (presente, em caso de escore semiquantitativoGraus2ou3).

2. Fluxosanguíneosinovial:

Foiavaliado porPD emcadaum doslocaissinoviais intra-articulares.Asconfigurac¸õesdePDforam padro-nizadascomumafrequênciaderepetic¸ãodepulsode 750Hzeumafrequênciadomododecorde12MHz. Fil-trosdeparedeforamconfiguradoscomomenorvalor, enquantooganhodecorfoi aumentadoparaovalor maisalto,nãogerousinaisdePDsobocórtexósseo. Os sinais intra-articulares de PD foram avaliados e classificadosemescoresqualitativoesemiquantitativo: - Semiquantitativo (PDSQ) – Grau 0 (nenhum fluxo namembranasinovial);Grau1(sinaisdeumúnico vaso);Grau2(sinaisdevasosconfluentesemmenos da metade da área da membrana sinovial); Grau 3(sinais de vasosem maisda metade da área da membranasinovial);10

- Qualitativo(PDQ)–avaliac¸ãobinária–0(ausente)ou 1(presente,emcasodeescoresemiquantitativoGrau 1).

3. Tenossinovite

Definida como um tecido hipoecoico ou anecoico espessadocom ousemlíquido nointeriorda bainha tendínea.28 Foram avaliados os seguintes tendões:

extensor comum dos dedos; extensor ulnar do carpo; flexor comum dos dedos (tendões flexores do segundo e terceiro dígitos). A tenossinovite foi

avaliadaeclassificadaemumescorequalitativoGsuse PDUS:

- Qualitativo(TECQ)–avaliac¸ãobinária –0(ausente) ou1(presente);

- Qualitativo(TPDQ)–avaliac¸ãobinária–0(ausente) ou1(presente).

B. Parâmetrosdedanoarticular(fig.2): 1. Erosãoóssea

Foidefinidacomoumainterrupc¸ãonasuperfícieóssea emdoisplanosperpendiculares.28Alocalizac¸ãodecada

erosãofoiregistradacombasenoossoenvolvido,como segue:

- Quadrantedorsaldascabec¸asdosegundoeterceiro metacarpais;

- Quadrantelateraldacabec¸adosegundometacarpal; - Quadrantedorsaldasegundaeterceirafalanges; - Processoestiloidedaulna.

Aserosõesósseasforamclassificadasemescores qua-litativoesemiquantitativo:

- Semiquantitativo(EOSQ) –Grau 0(superfícieóssea normal); Grau 1 (superfície óssea irregular, sem formac¸ão de defeito visto em dois planos); Grau 2 (formac¸ão de defeitos na superfície óssea vistos emdoisplanos); eGrau3(defeitoósseoquecausa destruic¸ãoósseaextensa);10

- Qualitativo(EOQ)–avaliac¸ãobinária–0(ausente)ou 1(presente,seescoresemiquantitativoGrau2ou3). 2. Danosnacartilagem

OsexamesdeUSforamfocadosnaavaliac¸ãoda cartila-gemhialinaemvistadorsaldascabec¸asdosegundoe terceirometacarpais.Ascaracterísticasnormaisda car-tilagemhialinadacabec¸adometacarpalincluíramduas margenshiperecoicasnítidas,regularesecontínuasque delimitamumabandaanecoicahomogênea.29,30

Osdanosnacartilagemforamavaliadoscomos seguin-tessistemasdeescoresemiquantitativoequalitativo: - Semiquantitativo (DCSQ) – Grau 0 (cartilagem

(5)

Tabela1–US10:Intervalodeescoreparacadaparâmetro deultrassomdamão

Parâmetrosdeultrassom-US10 Intervalodeescore

10articulac¸ões(segundaeterceiraMCFeIFP,epunhos)

Parâmetrosinflamatórios

PSQ 0a16

PSSQ 0a48

PDQ 0a16

PDSQ 0a48

TECQ 0a10

TPDQ 0a10

Parâmetrosdedanosarticulares

EOQ 0a12

EOSQ 0a36

DCQ 0a4

DCSQ 0a16

DCQ,danosnacartilagemqualitativos; DCSQ,danosna cartila-gemsemiquantitativos;EOQ,erosãoósseaqualitativa;EOSQ,erosão óssea semiquantitativa;IFP,articulac¸ãointerfalângica proximal; MCF, articulac¸ãometacarpofalângica; PDQ, PowerDoppler quali-tativo; PDSQ, Power Doppler semiquantitativo; PSQ, proliferac¸ão sinovialqualitativa;PSSQ,proliferac¸ãosinovialsemiquantitativa; TECQ,tenossinoviteemescaladecinzaqualitativa;TPDQ, tenossi-novitePowerDopplerqualitativa;US10,Escoreultrassonográficodas articulac¸õesdasmãosepunhos.

superficialdacartilagemhialina);Grau2(defeitode espessuraparcialdacamadadecartilagem);Grau3 (defeitodeespessuratotaldacamadadecartilagem comperfildoossosubcondralnormal);Grau4(perda completada camadadecartilagem eenvolvimento ósseosubcondral).31,32

- Qualitativo(DCQ)–avaliac¸ãobinária–0(ausente)ou 1(presente,seescoressemiquantitativosGrau2ou3). O sistema de escore US10 analisou 10 parâmetros ultrassonográficos e cada parâmetro foi subdividido nas classes qualitativa e semiquantitativa. Os parâ-metros foram analisados separadamente, tal como indicado na tabela 1. Esses 10 parâmetros e as 10 articulac¸õesconstituíramosistemaUS10,comasoma detodasaspontuac¸ões(tabela1).

Confiabilidadeinterobservador

Avaliou-se a confiabilidade interobservador entre os dois operadores de US em imagens coletadas de 20 pacientes escolhidos aleatoriamente em relac¸ão aos parâmetros de inflamac¸ãoedanosarticularesdasarticulac¸õesincluídasno escoreUS10.Foramavaliadasasimagenscapturadasdecada itemdoUS10de 20pacientes,produziram-se200imagens. Aavaliac¸ãodasimagensultrassonográficasfoifeitaporum reumatologistacomcincoanosdeexperiênciaem ultrasso-nografiamusculoesquelética.

Avaliac¸ãoradiográfica

Foramfeitasradiografiasemincidênciaposteroanteriordas mãos dospacientes no iníciodo estudoe após 12 meses. As imagens foram analisadas no fim do estudo por um

radiologistaqueeracegoemrelac¸ãoàsoutrasavaliac¸ões.A avaliac¸ãodasradiografiasdemãofoifeitaporumradiologista com 30 anos de experiência que desconhecia as caracte-rísticas clínicas,resultados deultrassom eidentificac¸ãodo paciente. Na avaliac¸ãoradiográfica,foi considerada apenas a erosãoóssea.Apresenc¸a deerosões foi avaliadacom os escorespropostosporvanderHeijdeetal.33Nãofoianalisada

a correlac¸ãoentre oestreitamento do espac¸oarticular nas radiografiaseosdanosnacartilagemarticularnoUS.

Análiseestatística

Foi feita com o auxílio do programa SPSS, versão 17.0 (SPSS,Chicago,IL,EUA). Osdadossãoexpressoscomo a média±desvio padrão. A Anova foi feita para comparar as variáveis numéricas repetidas ao longo do tempo. As correlac¸õesentreasmudanc¸as nasdiferentesmodalidades deexame(clínicos,laboratoriaiseultrassonográficos)durante todo o períodode seguimento foram avaliadaspor coefici-entesdecorrelac¸ãobicaudaisdeSpearman.Aconcordância interavaliadoreintravaliadorfoicalculadacomocoeficiente kappa entre os avaliadores. Os coeficientes kappa foram divididos do seguinte modo:<0,0=concordância ruim, 0 a 0,20=baixa, 0,21 a 0,40=razoável, 0,4 a 0,60=moderada, 0,6 a 0,80=substancial e 0,81 a 1,0=quase perfeita.34 As

comparac¸ões entrea erosão óssea vista nasradiografias e ultrassonografiasforamfeitascomotestedequi-quadrado, ajustado pelométododeMcNemar.Oníveldesignificância estatística foi definido como 5% (p<0,05). Os dados foram analisadoscomoprincípiodaintenc¸ãodetratar.

Resultados

Característicasdospacientes

Foram examinadas em quatro ocasiões (inicial, 3, 6 e 12 meses)48pacientes(100%mulheres)commédiade47,7±11,6 anos(intervalo:22a65)eumadurac¸ãomédiadadoenc¸ade 7,5±3,5meses(intervalo:2a12)Ofatorreumatoideeo anti--CCP foram positivos em20 (41,7%)e21 pacientes (43,8%), respectivamente.Noiníciodoestudo,30pacientes(62,5%) pre-encheramoscritériosdoACRe35(72,9%)tinhamescore≥8 nomodelodeLeidendevalidac¸ãopreditiva(tabela2).Após

Tabela2–Parâmetrosdemográficosiniciais,variáveis relacionadascomadoenc¸aem48pacientescomAR

Pacientescom AR(n=48)

Idade,anos(média± DP) 47,7 ± 11,6

Sexo(mulheres/homens) 48/0

Durac¸ãodadoenc¸a,meses(média± DP) 7,5 ± 3,5 Fatorreumatoide(positivo)(%) 20(41,7%) Anti-CCP(positivo)(%) 21(43,8%) CritériosdoACRde1987(%) 30(62,5%) CritériosdoACRde2010(%) 48(100%) EscoredomodelodeLeiden(%) 35(72,9%)

(6)

12mesesdeseguimento,setepacientes(14,5%)continuavam ausarMTX,41(85,4%)recebiamMTX+leflunomida,25(52%) tinhammudadoparaterapia biológica ecinco (10,5%) tive-ramindicac¸ãoparareceberumsegundoagentebiológicona avaliac¸ãofinal(12meses).

Parâmetrosclínicos,laboratoriaisedoUS10

Atabela3mostraosdadosultrassonográficos,clínicose labo-ratoriais.Encontrou-seumareduc¸ãosignificativanamédiado escoreDAS28em12meses(de6,5para3,9;p<0,05).Amédia doescoreHAQtambémdiminuiusignificativamente(de1,4 para0,7;p<0,05).Nãoforamencontradasdiferenc¸as estatis-ticamentesignificativasnamédiadosníveisde PCR(de14 para6,9mg/dL;p>0,05)ouVHS(de30,6para24,3mm/hora; p>0,05) ao longo de 12 meses. Todos os parâmetros de inflamac¸ãodoUS10diminuíramsignificativamenteaolongo doano.Amédiadaspontuac¸õesnoPSQeSPQSQforamde, respectivamente,12,9e29,1naavaliac¸ãoinicialediminuíram significativamenteapós12meses(7e14,2,respectivamente) (p<0,05). As pontuac¸ões médias no PDQ e PDSQ iniciais foram de6,7 e14,2,respectivamenteediminuíram signifi-cativamentedepoisde12meses(0,7e1,2,respectivamente) (p<0,05). AsmédiasnosescoresTECQeTPDQdiminuíram de2,9e2,3inicialmente,respectivamente,para0,6e0,3após 12 meses (p<0,05). A médiadas pontuac¸õesqualitativas e semiquantitativasdaerosãoósseaaumentaram significativa-menteaolongode12meses(de4,7para6ede9,7para12,7, respectivamente)(p<0,05).Houveumaumentosignificativo namédiadoescorequalitativodosdanosnacartilagemao longode12meses(0,2para1,1;p<0,05).Nãohouvediferenc¸a significativanamédiadoescoresemiqualitativodosdanos nacartilagemaolongode12meses(1,2para2,5;p=0,14).

Correlac¸ãodaavaliac¸ãoinicialelongitudinal entreosparâmetrosdoUS10

Noiníciodoestudo,todas aspontuac¸õesdoparâmetrode inflamac¸ãodoUS10apresentaramcorrelac¸õessignificativas (p<0,05)entresi(variac¸ãodorentre0,33e0,95). Observou--seumacorrelac¸ãosignificativa(p<0,05)entreasmudanc¸as noescorePSSQemudanc¸asnosescoresPDQ(r=0,43)ePDSQ (r=0,42)eescoresTECQ(r=0,47)eTPDQ(r=0,40)aolongodos 12meses.

Correlac¸õesnasavaliac¸õesiniciaiselongitudinais entreosparâmetrosdoUS10,clínicoselaboratoriais

Todososparâmetrosultrassonográficosdeinflamac¸ão(PSQ, PSSQ,PDQ,PDSQ,TECQeTPDQ)demonstraramcorrelac¸ões significativas com os níveis de PCR no início do estudo (r=0,31, r=0,29, r=0,38, r =0,39, r=0,34 e r=0,33, respec-tivamente) (p<0,05). Todas as pontuac¸ões de PD (PDQ e PDSQ) e tenossinovite (TECQ e TPDQ) se correlacionaram significativamente (p<0,05) com o DAS28 (r=0,34, r=0,34, r=0,35,r=0,31,respectivamente).Aspontuac¸õesde tenossi-noviteGSePDsecorrelacionaramsignificativamente(p<0,05) comaVHS(r=0,50,r=0,40,respectivamente).Nãofoi obser-vada correlac¸ão entrea alterac¸ão no escore qualitativo da proliferac¸ãosinovial(PSQ)eoDAS28aolongodotempo.No

entanto,observou-secorrelac¸ãoentreo escore semiquanti-tativodaproliferac¸ãosinovial(PSSQ)eosescoresdoDAS28. Alterac¸õesnoPDenaspontuac¸õesdetenossinovitese cor-relacionaramsignificativamente com asmudanc¸asnoHAQ aolongodos12meses(r=0,32,r=0,34,r=0,40,r=0,32, res-pectivamente,comp<0,05).Alterac¸õesnaspontuac¸õesnoPD tambémsecorrelacionaramcomasalterac¸õesnaPCR(r=0,34, r=0,29,respectivamente).Mudanc¸asnaspontuac¸ões qualita-tivasdeproliferac¸ãosinovialetenossinovite(TECQeTPDQ) secorrelacionaramcomasmudanc¸asnaVHS(r=0,29,r=0,48, r=0,49,respectivamente,comp<0,05).Nãohouvecorrelac¸ão entreosparâmetrosultrassonográficosdedanos articulares (cartilagemeerosão)easvariáveisclínicaselaboratoriais.As correlac¸õesentreosparâmetrosultrassonográficoseas variá-veisclínicaselaboratoriaissãomostradasnatabela4.

Confiabilidadeinterobservadoremrelac¸ãoaosparâmetros doUS10

Osvaloresmédiosdekappaparaaspontuac¸õesqualitativae semiquantitativadeproliferac¸ãosinovialforamde0,49e0,21, respectivamente(p<0,05).Osvaloresmédiosdekappapara osescoresPDQ,PDSQ,TECQeTPDQnasimagens armazena-dasforamde0,49,0,56,0,55e0,32,respectivamente(p<0,05). Amédiadosvaloresdekappaparaaspontuac¸ões qualitati-vasesemiquantitativasdeerosãoósseaforamde0,42e0,47, respectivamente(p<0,05).Foiencontradaumaconcordância substancialentreosobservadoresparaaspontuac¸ões quali-tativasesemiquantitativasdosdanosnacartilagem(k=0,79 e0,82)(p<0,05).

Comparac¸ãodaradiografiaconvencionaleultrassom emrelac¸ãoàerosãoósseainicialeapós12meses

Nos480locaisanalisadosnoiníciodoestudo,aradiografia encontrouerosõesem54locais(11,3%)eoUSencontrou ero-sões em150locais (31,3%).O US detectou 2,81vezes mais erosõesósseasdoquearadiografiaconvencionalnos10locais examinados(p<0,001).Após12 meses,oUS encontrou171 (39,80%)erosõesósseasearadiografiaencontrou44(10,20%) erosõesnos430locaisexaminados.OUSdetectou3,88vezes maiserosõesósseasdoquearadiografiaconvencionalnos10 locaisanalisadosapós48 semanasdeavaliac¸ão.Aserosões foram avaliadaspelos dois métodosdescritos nosmesmos locaisenosmesmospacientes.

Discussão

Opresenteestudoavaliouumnovosistemadeescore ultras-sonográficoqueenvolveudezarticulac¸ões(segundaeterceira MCF e IFP epunhos) denominado US10. Aescolha dessas articulac¸õesfoi baseadaprincipalmente nafrequênciacom que são afetadas nos primeiros anos de AR.19–21 Estudos

anteriores também propuseram sistemas de escore base-ados nessas articulac¸ões e demonstraram confiabilidade e correlac¸ãocomachadosclínicoselaboratoriais.15–18

(7)

Tabela3–Escoresclínicos,laboratoriaisedoUS10aolongodotempoemrelac¸ãoàavaliac¸ãoinicial

Momentonotempo (semanas)

Parâmetrosclínicos

DAS28(n=48) (Média± DP) HAQ(n=48) (Média± DP)

T0 6,5 (± 1,3) 1,4 (± 0,7)

T12 4,5 (± 1,7) 0,7 (± 0,5)

T24 4,7 (± 1,6) 0,8 (± 0,7)

T48 3,9 (± 1,4) 0,7 (± 0,6)

pa 0,000 0,000

Parâmetroslaboratoriais

VHS(n=48) (Média±DP) PCR(n=48) (Média±DP)

T0 30,6 (±3,5) 14,0 (±18,0)

T12 21,9 (±2,8) 8,4 (±11,4)

T24 24,0 (±2,6) 7,8 (±8,9)

T48 24,3 (±2,3) 6,9 (±12,1)

pa 0,058 0,325

ParâmetrosdoUS10

PSQ(0-16) (Média±DP) PSSQ(0-48) (Média±DP)

T0 12,9 (±2,9) 29,1 (±8,4)

T12 4,2 (±3,4) 10,3 (±8,7)

T24 8,4 (±3,7) 17,3 (±6,8)

T48 7 (±3,9) 14,2 (±7,9)

pa 0,000 0,000

PDQ(0-16) (Média±DP) PDSQ(0-48) (Média±DP)

T0 6,7 (±4,1) 14,2 (±8,9)

T12 2,7 (±2,5) 5 (±5,1)

T24 2,3 (±2,1) 4,2 (±3,9)

T48 0,7 (±1,3) 1,2 (±2,3)

pa 0,000 0,000

TECQ(0-10) (Média±DP) TPDQ(0-10) (Média±DP)

T0 2,9 (±2,5) 2,3 (±2,2)

T12 1,2 (±2,0) 1,1 (±2,0)

T24 1,7 (±2,0) 1,4 (±1,9)

T48 0,6 (±2,4) 0,3 (±1,0)

pa 0,00 0,000

EOQ(0-12) (Média±DP) EOSQ(0-36) (Média±DP)

T0 4,7 (±1,8) 9,7 (±3,8)

T12 5,1 (±2,0) 10,9 (±4,4)

T24 5,9 (±1,4) 12,1 (±2,9)

T48 6 (±1,9) 12,7 (±3,8)

pa 0,003 0,010

DCQ(0-4) (Média±DP) DCSQ(0-12) (Média±DP)

T0 0,2 (±0,5) 1,2 (±1,8)

T12 0,6 (±1,1) 1,7 (±3,1)

T24 1,0 (±1,4) 2,4 (±3,3)

T48 1,1 (±1,4) 2,5 (±3,6)

pa 0,001 0,14

DCQ,danosnacartilagemqualitativos;DCSQ,danosnacartilagemsemiquantitativos;DP,desviopadrão;EOQ,erosãoóssea qualitativa; EOSQ,erosãoósseasemiquantitativa;HAQ,HealthAssessmentQuestionnaire;PCR,proteínaC-reativa(mg/dL);PDQ,PowerDopplerqualitativo; PDSQ,PowerDopplersemiquantitativo;PSQ,proliferac¸ãosinovialqualitativa;PSSQ,proliferac¸ãosinovialsemiquantitativa;VHS,velocidadede hemossedimentac¸ão(mm/hora);TECQ,tenossinoviteemescaladecinzaqualitativa;TPDQ,tenossinovitePowerDopplerqualitativa.

(8)

Tabela4–Correlac¸õesiniciaiselongitudinaisentreosparâmetrosUS10eachadosclínicoselaboratoriais

Correlac¸ãonaavaliac¸ãoinicialentreosparâmetrosUS10eachadosclínicoselaboratoriais

US10 DAS28 HAQ PCR VHS

r P r p r p r p

PSQ 0,06 0,683 -0,09 0,532 0,31 0,029 0,12 0,381

PSSQ 0,06 0,687 -0,06 0,657 0,29 0,039 0,08 0,155

PDQ 0,34 0,017 0,20 0,162 0,38 0,007 0,15 0,303

PDSQ 0,34 0,015 0,22 0,126 0,39 0,006 0,15 0,291

TECQ 0,35 0,014 0,14 0,320 0,34 0,015 0,50 0,000

TPDQ 0,31 0,030 0,17 0,244 0,33 0,019 0,40 0,004

EOQ -0,15 0,280 -0,25 0,081 0,16 0,264 -0,05 0,692

EOSQ -0,12 0,387 -0,23 0,107 0,14 0,333 -0,10 0,472

DCQ -0,14 0,344 0,02 0,878 0,08 0,558 -0,19 0,194

DCSQ -0,19 0,190 -0,09 0,501 0,04 0,787 -0,19 0,190

Correlac¸õesemrelac¸ãoàsalterac¸õeslongitudinaisentreosparâmetrosdoUS10eachadosclínicoselaboratoriais

PSQ 0,26 0,071 0,21 0,171 0,16 0,250 0,29 0,042

PSSQ 0,34 0,018 0,26 0,079 0,14 0,334 0,27 0,060

PDQ 0,24 0,089 0,32 0,023 0,34 0,016 0,22 0,133

PDSQ 0,27 0,057 0,34 015 0,29 0,041 0,22 0,123

TECQ 0,54 0,000 0,40 0,004 0,21 0,136 0,48 0,000

TPDQ 0,45 0,001 0,32 0,023 0,34 0,106 0,47 0,001

EOQ 0,02 0,879 0,04 0,772 -0,05 0,696 -0,09 0,522

EOSQ 0,04 0,758 0,07 0,633 -0,03 0,796 0,02 0,879

DCQ -0,07 0,607 -0,07 0,612 0,18 0,203 0,09 0,513

DCSQ -0,09 0,538 -0,02 0,862 0,19 0,188 0,16 0,272

DCQ,danosnacartilagemqualitativos;DCSQ,danosnacartilagemsemiquantitativos;EOQ,erosãoósseaqualitativa;EOSQ,erosãoóssea semiquantitativa;HAQ,HealthAssessmentQuestionnaire;PCR,proteínaC-reativa(mg/dL);PDQ,PowerDopplerqualitativo;PDSQ,PowerDoppler semiquantitativo;PSQ,proliferac¸ãosinovialqualitativa;PSSQ,proliferac¸ãosinovialsemiquantitativa;TECQ,tenossinoviteemescaladecinza qualitativa;TPDQ,tenossinovitePowerDopplerqualitativa;VHS,velocidadedehemossedimentac¸ão(mm/hora);r,correlac¸ãodeSpearman.

sinovial, PDedanos articulares.Apontuac¸ão qualitativa é maissimplesemaisrápidaparaapráticaclínica.Noentanto, deacordocomoOutcomeMeasuresinRheumatology(Omeract), ousodeumsistemadepontuac¸ãosemiquantitativaoferece maiorsensibilidade paraaavaliac¸ãodealterac¸õesaolongo dotratamentoedemonstrareprodutibilidadenasdiferentes pesquisas.35Nopresenteestudo,atenossinovitetambémfoi

avaliadacomumapontuac¸ãoqualitativaemescaladecinza ePD.Foifeitasomenteumaanálisequalitativa,jáquenãohá pontuac¸ãosemiquantitativaainda validadaparaesse parâ-metro.Assim,oUS10éoprimeirosistemaglobaldeescore ultrassonográficoparaaanáliseprospectivadasmudanc¸asna inflamac¸ãoedanosarticularesempacientescomARemfase inicialsemusopréviodeDmard.

Doisestudosavaliaramalterac¸õesinflamatóriascomoUS empacientes comARemfase inicialesem usopréviode Dmard.Oprimeiroinvestigouasensibilidadeeovalor pre-ditivo dasmudanc¸as noPD em28 articulac¸õesemrelac¸ão a desfechos clínicos, laboratoriais e radiológicos ao longo de um 1 ano.36 No entanto, não foi encontrada alterac¸ão

estatisticamentesignificativanoPDenãohouveuma estra-tégiadetratamentopredeterminadaaplicadoaopaciente,ao contráriodopresenteestudo.Osegundo estudoanalisou a proliferac¸ãosinovialeoPDem44articulac¸õesempacientes comARemfaseinicialqueobtiveramremissãoclínicaapós ummesmoprotocolodetratamento.Noentanto,nãoforam descritasalterac¸õesultrassonográficasemparâmetros infla-matórioscomotratamentoaolongodotempoemcomparac¸ão

àavaliac¸ãoinicial.37 Alémdisso,nenhum dosestudos

cita-dosusouumsistemadeescoreultrassonográficoglobalnem investigouapresenc¸adetenossinovite.

Estudosanterioresavaliaramasalterac¸ões ultrassonográ-ficasaolongodotempocomumsistemadeescoreglobalem pacientescomARestabelecidaououtrasdoenc¸asarticulares inflamatórias crônicas.15–18 Um sistema de escore

simplifi-cadode12articulac¸õespropostoporNaredoetal.(2008)foi aplicadoempacientescomARcomtempomédiodedoenc¸a de111meses.15Dougadosetal.(2010)investigaram

diferen-tessistemasdeescoreultrassonográficoparaaproliferac¸ão sinovialePDem20,28e38articulac¸õesdepacientescomAR comumadurac¸ãomédiadadoenc¸ade10anos;17encontraram

alterac¸õesnosparâmetrosinflamatóriosaolongodotempo em relac¸ão à avaliac¸ão inicial (como no presente estudo), masnãoinvestigaramatenossinovite.Backhausetal.(2009) empregaramumescoreultrassonográficodesetearticulac¸ões para acompanhar mudanc¸as em diferentes doenc¸as infla-matóriasarticulares(AR,artritepsoriática,espondiloartrites) e encontraram melhoria estatisticamente significativa nos parâmetrosdesinovite(proliferac¸ãosinovialePD)e tenossi-noviteapóstrêseseismeses,emcomparac¸ãocomaavaliac¸ão inicial.16

Aavaliac¸ãodatenossinovitenasarticulac¸õesestudadasno sistemaUS10(punhoeMCF)revelouumamelhoria estatis-ticamente significativaaolongode48semanas.Umestudo recente38 relatouqueasomadaspontuac¸õesemescalade

(9)

ulnardocarpoerasensívelamudanc¸as,comumareduc¸ãono escoreapós12mesesempacientescomARemusode ada-limumab.Noentanto,aocontráriodopresenteestudo,não foifeitaavaliac¸ãodostendõesdomúsculoflexorcomumdos dedoseospacientestinhamdoenc¸adedurac¸ãoprolongada. Háevidênciasdequeospacientesemestágioinicialdadoenc¸a experimentammaiortenossinovite,especialmentenoflexor comumdosdedos.7,8

Alémdacorrelac¸ãoentreoescoredotendãoeaatividade dadoenc¸a,esteestudomostrouumacorrelac¸ãoentrea melho-rianoescoredotendãocomamelhorianafunc¸ãodopaciente, analisadapeloHAQ.Assim,pode-sepostularqueostendões dasmãosedospunhosdevemserincluídosnoseguimento depacientescomAR,conformedemonstradopelospresentes achadosultrassonográficos.

O único sistema de escore ultrassonográfico anterior a avaliaraserosões ósseasfoiosistemadesete articulac¸ões propostoporBackhausetal.(2009);essesistemanãorevelou alterac¸õesaolongodeseismeses(aocontráriodopresente estudo).16 Noentanto,como mencionadoacima,osautores

avaliarampacientescomdiferentesdoenc¸asarticulares infla-matórias,incluindoaARestabelecida,emvezdepacientes comARemfaseinicial.

Ao longo de 48 semanas, a alterac¸ão na pontuac¸ão semiquantitativa de proliferac¸ão sinovial se correlacionou moderadamentecomasmudanc¸asnoPDetenossinovitee asalterac¸õesnessasduasúltimasvariáveisse correlaciona-ram.Essesachadoscorroboramahipótesedequeocorreuma reduc¸ãoemtodooprocessoinflamatóriointra-articulare peri--articularapósoestabelecimentodotratamentoadequadoe ressaltamaimportânciadaavaliac¸ãodatenossinovitecomo umamedidaultrassonográficanopacientecomARemfase inicial.

O US10 provou se correlacionar com parâmetros de atividadeda doenc¸a (PCReDAS28).Essascorrelac¸ões tam-bém foram demonstradas em outros sistemas de escore ultrassonográfico.12,15–18,36 Naredoet al. (2005)encontraram

umafortecorrelac¸ãoentreaPCReonúmerodearticulac¸ões comproliferac¸ãosinovialesinaisdePDem60articulac¸õesem pacientescomARestabelecida.Osmesmosautores descobri-ramumacorrelac¸ãosatisfatóriaentreaproliferac¸ãosinovial eaPCR(r=0,33)eoDAS28(r=0,43),bemcomoentreoPDe aPCR(r=0,33)eoDAS28(r=0,48)em28articulac¸õesde paci-entescomARcommenosdeumanodesintomasnoiníciodo tratamentocomDmard.12Essascorrelac¸õessãosemelhantes

àsencontradascomo sistemadeescoreUS10 nopresente estudo.O sistemade escoreultrassonográfico global de 12 articulac¸õesvalidadoporNaredoetal.(2008)identificouuma correlac¸ão satisfatória entre a proliferac¸ão sinovial eo PD (r=0,55)eoDAS28 (r=0,38).15 Perruconi etal. (2012)

tam-bémencontraramcorrelac¸õesmoderadasentreonúmerode articulac¸õescomsinoviteeoDAS28(r=0,53)eaPCR(r=0,51) emumsistemade escoresimplificadode seis articulac¸ões administradoapacientescomARestabelecida.18Ressalta-se

queosistemadeescoreUS10foiadministradoaumpequeno númerodearticulac¸õesempacientescomARemfaseinicial equenãoestavamemusopréviodeDmardedemonstraram umaestreitarelac¸ãoentreosachadosultrassonográficoseos critériosdeatividade dadoenc¸a,possibilitaramummelhor manejodessespacientesnaclínicaprática.

Ascorrelac¸õesencontradasnopresenteestudoestãoem desacordocomasrelatadasemcoortesanterioresde pacien-tes comARemfaseinicial. Naredoetal. (2007)detectaram correlac¸ões transversais moderadas entre a contagem de articulac¸õesevariáveisdeatividadedadoenc¸a(PCReDAS28) noiníciodoestudo,bemcomo noseguimentode6,9e12 meses,masnãoencontraramcorrelac¸õeslongitudinaisentre alterac¸ões na avaliac¸ão ultrassonográfica e alterac¸ões nos achadosclínicoselaboratoriais.

No presente estudo, também foi encontrada correlac¸ão entreaalterac¸ãonasinoviteativa(avaliadacombaseem parâ-metrosdePD)ealterac¸õesnapontuac¸ãodoHAQ.Esseachado apoiafortementeahipótesedequeháumaassociac¸ãoentre amelhorianoprocessoinflamatóriosinovialeamelhoriana func¸ãoequalidadedevida.

Poucosestudosinvestigaramaconfiabilidade interobserva-doresnossistemasdeescoreultrassonográficos.Nosistema de12articulac¸õespropostoporNaredoetal.(2008),os auto-resencontraramconcordânciamoderada(k=0,5)emrelac¸ãoà presenc¸adeproliferac¸ãosinovial(queésemelhanteà concor-dânciaencontradanopresenteestudo)eumacorrelac¸ãomais fortedoquearelatadanopresenteestudoentreaproliferac¸ão sinovial e o PD (r=0,8).15 No sistema de sete articulac¸ões

proposto porBackhaus etal. (2009), foi encontrada concor-dânciamoderadaemrelac¸ãoàidentificac¸ãodeproliferac¸ão sinovial(k=0,62), comumaconcordânciaumpoucomenor (k=0,55) emrelac¸ão àpontuac¸ãosemiquantitativa (0-3)16 e

umaconcordânciamelhor(k=0,67)emrelac¸ãoàvariávelPD qualitativa, que é semelhante à do presente estudo. Esse estudofoioúnicotrabalhoanterioraabordaraconfiabilidade interobservadoresnadetecc¸ãodeerosãoóssea,paraaqual foiencontradaconcordânciamoderada(k=0,56).16Emrelac¸ão

aosdanosarticulares,oUS10éoprimeirosistemadeescore globalaabordaressaavaliac¸ão,comexcelenteconcordância encontradaparaasvariáveisqualitativasesemiquantitativas (k=0,79e0,82,respectivamente).

OsresultadosdopresenteestudoindicamqueoUS10 pro-posto éumsistemadeescoreválidopara oseguimentoda inflamac¸ãoedanosarticularesempacientescomARemfase inicial,demonstracorrelac¸ãosignificativacomachados clíni-coselaboratoriais,bemcomocorrelac¸õesentreasalterac¸ões neste escoree medidasclínicas efuncionaisda doenc¸a de acordocomumprotocolodetratamentoespecífico.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

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