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Departamento de Arrecadação

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(2)

FUNDAÇÃO GETúLIO VARGAS

Comissão Ide Refomm do Ministério da Fazenda

Sr-:rOR DE DOCUMElfTAÇAO E ASSlSttNCIA TÉCNICA INTEIlNACIOIILU !luar da Quilmlc. 19 - llo cmdcu - TelefoDIIS 31-3140 • 31-3089

RIO DE JANE.lRO - GB

LISTA DE PUBLICAÇOES

F.sgotaclas

Maio /1964 - N0 1 - Relatório Preliminar N o vembro/1964 N° 2 - O Processo Tributário

Ab ril/1965 N0 3 - Anteprojeto de Código do Impósto de Renda Junho/1965 N 0 4, - O Sistema Tributário Brasileiro

Em distribuição

.Tunho/1965 .Tulho/ 1965

AgOsto/l965 AgOsto/1965

AgOsto/1965

No prelo

- N ° () - The Tax Sys tem of Brazil

- N . 6 - Refonna da Discriminação ConstitueloIUll

de Rendas

N9 7 - Lei do ImpOsto de Consumo

- N ' 9 - Serviço Federal d e P r ocessamento de Dados

- N ' 8 - Depart amento de A rrecadação

N' 1() - hnpôato do S êlo

IV

N' 11 - Regimento do D epartamento do Impôsto de Renda

N' 12 - Regulamento do Impôsto de R enda N0 13 - R egulamento do ImpOsto de Consumo N0 14 - Dicionário do Impôsto de Consumo

(3)

COMISSÃO DE REFORMA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

QUADRO DIRIGENTE

PttsIdentn

Lt:iz Slmões Lopes

Pxesldente Substituto

AJim Pedro

Coordenador-GeraI Gerson Augusto da Silva

- Presidente da Fundação Get'/ílio

Vargas

- Diretor-Executivo da Fundação Getúlio Vargas

- Técnico de Economia e Finanças - MF. Representante do

MinIs-t ério da Fazenda

OONTROI..E DA. EXECUÇAO DOS PROJETOS

Responsável

Benedicto Silva - Assessor pa!"a Assuntos Legisla-t ivv&gLegisla-t;! - DASP. Professor da Es-cola Brasileira de AdmInistra-ção Pública - FGV.

SETOlt DE AUTOMAÇAO

Coordenador

EL~n dos Santos Ma ttos - Técnico de Mec.anU:ação - IBGB'

SETOR DE DOCUMENTAÇAO E ASSISTI:NCIA T1JCNICA INTERNACIONAl ..

~rdenador

Benedicto Silva

SETOR DE INSTALAçoES E EQUIPAMENTOS

ÜOCIrdenador

(4)

SETOR DE LEGISLAÇAO Coordenador

Arthur Ribei1'o da Silva Filho - Oficial de Adminlstração - MP'

SmoR DE ORGANIZAÇãO E ~1ÉTODOS

CoordeDador

Werner Grau - Agente Fiscal de Rendas

Inter-nas

8J!1TOR DE RECURSOS HUMANOS Coordenador

Antônio Amilcar de Olt.veira. Lima - Técnico de AdmlnlBtração - Qo -vêmo do Estado de São Paulo

EQUIPE DE REFORMA DO IMPOSTO ADUANEIRO Coordenador

Oswaldo da Costa e Silva - Agente Fiscal do Iropõsto Adua -neiro - MF

EQUIPE DE REFORMA. DO IMPOSTO DE RENDA Coordenador

Guilherme dos Santos Deveza - Agente Fiscal do Iropôsto de

Renda - MF

EQUIPE DE REFORMA DOS IMPOSTOS DO

S1:I.0 E DE CONSUlUO Coordenador

Rossini Tha.lez Couto - Agente Fiscal de Rendas Inte

r-nas

ESCRITORIO REGIONAL EM SAO PAULO Coordenador

Astério Dardea.u Vieira. - Técnico de Administração DASP

SECRETARIA-EXECUTIVA.

Secretária.-Exeootlva - Agente Fiscal do Impôsto de Maria Joana de Almeida Fernandes Renda - MF

QUADRO ':t"l:)CNICO

OONTBõLE DA EXECUÇAO DOS PROJETOS Assess(lra

Maria. CleOnIa Macedo de Castro - Professõra da EBAP - FGV Freire

SETOR DE AUTO])1AÇAO Encarregados

Edmundo Massadar

Erton Pimenta Bastos Heitor da Câmara Vellozo Oswaldo Ney Soares Carneiro

VI

- Estatistico - IBGE

_ Escrevente-Datilógrafo - MF - Estatístico - IBGE

(5)

Msll!ltentes

Gllzele Lygia Tenõrio de Melo Lione Spivak

Norton Tavares da Cunha Melo

Programadores

AntOnio Sérgio de Freitas Leite Dumo Cameron

Eliane Bretas Estêves

Programador-AuxiUar

- Engenheiro - DASP

Luiz Carlos Borges Delgado - Escrevent.e-DaUl6gra.fo - MF

Desenhista

Everton Pimenta Bastos

Estatfstico

Francisco Alves de Sá.

AuxlUar

Cláudio Dantas Pinto Pessoa. - Esc:revente-Datllógrato - MF

SETOR DE DOCUMENTAÇAO E ASSISmNCIA T.eCNlCA INTERNACIONAL

Chefe do Subsetor de Documentação

Ana Maria Bernardes Goffi Marque- - Auxiliar de Pet!quisa - FGV sini

Assistentes

Ruy Vianna

Terezinha de Jesus Santos

- Redator da Rádio Nacional - Oficial de Administração

M.JNI

Chete do Subsetor de Assistêncla Técnica Internacional

Arthur Soares Xavier Ferreira - Fiel do T esouro - llF

Assistentes

Arlete MUller Giselle Müller

- Fiel do Tesouro - },{F - Fiel do Tesouro - MF

Lygia Mendes Corrêa

Neusa Timponi - Agente Fiscal do Impôsto de

Renda - MF

Pedro Novais Lima - Agente Fiscal de Rendas

Inter-nas - MF

Yedda Berlink do Rêgo Macedo - Fiel do Tesouro - MF

SETOR DE INSTALAÇQES E EQUlPAlIENTOS

Assistente

AntOnio José Arêas Ribeiro - Desenhista - ETUB

SETOR DE LEGlSLAÇAO

Consultor Especial

Pedrylvio Francisco Guimarães Fer- - Procurador da Fazenda

(6)

A88ess0r Jorlelioo Gilberto Câmara Moog

Chefe de Equipe

Luiza Villela de Andrade da Silva

Assistentes

Anna Luiza da Silva Barbosa Milton Acácio de Aralij o

Rubens Lopez Owelro

Auxillares

- Procurador de l ' Categoria Prefeitura do D.F.

- Oficial de Administração - MF

- Oficial de Administração - MF - Oficial de Administração

-MEC

- Oficial de Administração - MF

Maria Tatiana da Gama Barandier - Escrevente-Datilógrafa - MF

Sérgio Cardoso da Costa - Escrevente-Datilógrafo - MF

SETOR DE ORGANlZAÇAO E M.trODOS

Consultor Especial Alvaro Brandão

Assessôres

Daisy Florie Passarinho Pereira

Hélio Magalhães Escobar

Chefe de Equipe

Maria L1icia Baena Machado Silva

Ab"1Jlstentes

Carmem de Oliveira Santos Francisco Queiroz de Carvalho Gilberto Monteiro da Silva Liliana Weinberger Rosa Caroli

E tag1Arfo

Gerson Alves Cabral

- Contador - MF

-- Técnico de AdministL·ação - DASP. ProfessOra da EBAP. - FGV

- Técnico de Administ ração -DASP

- Agente Fiscal do ImpOsto de Renda - MF

- Arquivista - MF - Exator Federal - MF

- Exator Federal - MF

- Agente Fiscal do ImpOsto d E' Renda - MF

- Aluno da EBAP - FGV

SETOR DE RECURSOS HU!IANOS

Asses ôm Especial

Eloah Meirelles Gonçalves Barret o

As_or

Cid de Castro Freire

Chefes d e Equipe Júlio de Almeida França Marly Ferreira PInto SÔnia Celli

vm

- Diretora da Divisão de Seleção e Aperfeiçoamento do DASP

- Té cnico de Administração da

RFFSA

(7)

EQUIPE DE REFORi\IA DO IMPOSTO ADUANEIRO

Comultor Especlal A.rmlndo Corrêa da Costa

Assessôres

Augusto César cardoso

Edual'do Abl'ahAo

João Fernandes de Almeida Luiz Emygdio Pinheiro da Câmara Moacir de Matos Peixoto

Néa Lopes Monteiro Sacco

Assistente Débora Sampaio

- Agente Fiscal do Impôsto Adua-neiro - MF

- Funcionário da CACEX -

Ban-co do Brasil - Estatístico - MF - Estatístico - MF

- Agente Fiscal do ImpOsto Adua-neiro - MF

- Agente Fiscal do Impôsto Adua-neiro - MF

- Escriturário - MME

EQUIPE DE REFORMA DO DIPOSTO DE RENDA

As8es8ôres Especiais Léo Leite Costa

Noé Winkler

ASse8sõras

Este la Feijó Cardoso

Germânia Bastos

Helena da Costa RodrIgues

Maria do Carmo Almeida Rohr

- Agente Fiscal do ImpÕ8to Adua -neiro - MF

- Agente Fiscal do lmpôsto de Renda - MF

- Agente Fiscal do lmpôsto de Renda - MF

- Agente Fiscal do lmpôsto de Renda - MF

- Agente Fiscal do Impôsto de· Renda - MF

- Agente Fiscal do Impôsto de Renda - MF

EQUIPE DE REFOIU(A DOS DIPOSTOS DO Sfl;LO E DE CONSUl\:IO

Assess6res

Benjamin Segismundo de Jesus Roriz - Agente FIscal de Rendas In·

ternas - MF

Durva! Ferreira de Abreu - Agente Fiscal de Rendas In·

ternas - MF

EUo Rothe - Agente Fiscal de Rendas

In-ternas - MF

Hernandes de Araújo Pinto - Agente Fiscal de Rendas In·

ternas - 'MF

Manoel Jacintho da Rocha Ficher - A gen te Fiscal de Rendas

In-ternas - MF

Múc!o Tôrres Carrilho - Fiscal Auxiliar de Impostos

In-ternos - MF

OtacUio Silva da SllveLra - A "''''1 te F '~" A.I de Rendas In·

ternas - MF

Otto Garclndo de Sá. - Agente Fiscal de Rendas In·

(8)

ESCRIT()RlO REGIONAL EM SAO PAUL()

oOoJl8ultor Espec1al

Henrique Silveira de Almeida

<Jbele de Eqtüpe

Geraldo Pinheiro M.acha.do

- Assistente da Escola Pol1técnica de São Paulo

- Técnico de Admlnlstra.ç1'1.o DASP

Engenheiro EspeclaI1sta em ~I~o

Salvador perroU

Engenheiro A.mdllar Fukubara TfLkatika

Têcnicos de Organi~

Ernesto Lulgi Cannine de Arnbrosia Flávio Reis Cintra

Hélcio Ferreira Borba

Luiz Lorenzo Rlvera

Maria L l1cla Lorenzo Rlvera

Técnico AmiUar de Organ.l.zaçAo Fernando Castro Aguiar

Mslstente de Organl.za~

Cássio Mora.es

Técnicos de Pessoal Antônio Carlos Bernardo

-- Agente Fiscal d~ Rendas

Inter-nas - MF

Carlos Luiz Martins da SOva Gonçalves Evelyn Nalted Castro Sá.

Iêda Marques Brito

Assistente de In taJaçõe8 e Equipamentos

Gaspar Debellan - Engenheiro - MF

QUADRO ADMINISTRATIVO

SETOR DE ADMINISTRAÇAO GERAL NA FmmAÇAO GETtl'LlO VARGAS

Chefe da Divisão de Contabilldad<>-Lulz Sídney Vidal do Couto

Assessor ContábU

Gabriel Mamoré N. P. de Melo Chele dá Se~ de à1aterlal

Albertino Ferro da Silva

(9)

ECRETARIA-EXEOUTIVA

Chefes de Equipe

Waldemar Chamare1U - Oficial de AdnúniBtração MF

]\{aria de Lourdes RodrIgues D1nlz - Oficial de Administ.raçf.o

DASP

A88lstentM

Esther Silva Ramos

Ginette Pereira da Cunha

- Oficial de Admin1straç!o DASP

~ Oficial de Administraçl10 M.TNI

- Escrltur4rla - MF

Maria OrtUa Melo

Sabin~ Pereira da Silva - Escrevente-De.tUógrafo - MF

Taqofgrafu

!rene Pereira de Souza Yvonne de Moraes

OatU6grafoll

AnUa Sant' Ana

Atlr Valente Blttencourt Carmen Gomes

Celeste Serrano do Amaral

Cr ismélla Ribeiro Brasil Dalva Lima Costa Edna R odrigues Paixão Erimita Benevides Kolesza Jader Alcântara Vieira

Joana Silva Braga Luiza Costa

Rharla Diehl Travassos Therezlnha Bal"t!sta Costa

Vera Maria OmeIlas Chaves

- Taqulgrafa - MF - Taqulgrafa - MF

- Ellcrevente-Datilóaa1'a - MJNl - Datilógrafa - MF

~ Datilógrafa - DASP

- Oficial de Adminlstração - MF - Escrf'vente-Datil6l!Tata - MF

- Escriturária - MF

- Datil6grafa - MF - Datil6grafa - MF

_. Adjunto de Admlnlstração

FGV

- EMcriturárla - DASP - DatIlógrafa - DASP

- Escrevente-Datl1ógrafa - - l MF - Oficial de AdminlItraçJ.o - MF

SETOR DE DOOUl\IENTAÇAO E ASSISftNCIA TWN1OA. INTERNACIONAL

A.s!!Ilstente Administrativo Eunice MagalhAes Marques

'Recepcionlst.a

Elizabeth Helena Lamoglla Braga

Datilógrafa

Maria Neusa Brasll Quartin

SecretárlM

Maria Eunice Mureb Marques Marlene Gleizer

- Datilógrafa - MJNI

ESCRITORIO REGIONAL DE SAO PAULO

t\uxl1lar de Admlnlstração

(10)

SecreUrla

Maria Celeste :Martins Ferreira Gomes

DaWógrafas

carmem Lacerda Guaraciabn Charlotte Ursula Bernt Rilda Pietrykowski

CONSULTORES TÉCNICOS INTERNACIONAIS

Carl S. Shoup

Frederick :.1. Lawton

Jasper S . Costa

l\USSAO ESPECIAL

- Profeasor da Columbia Univer-slty, New York

- Ex-Diretor do Bureau de Orça-mento dos Esta dos Unidos

GRUPO PERMANENTE

(Tax AdmInlstratlon Advisory Team do Tesouro Americano, enviado 80b os auspicio8 da USAID)

Diretor

George :.1. Lelbowitz

Subdiretor Paul T . Maglnnis

As8iBtentes

Edward:.1. Lewis

Hyman P. Moldover

Patrick F . Keaney

StanIey Steln

XII

- Especialista em administração

fiscal

- Especialista em problemas de regulamentação de leis tribu-tárias

- Especialista em planejamento de sistemas de processamento eletrônico de dados

- Especialista em problemas de auditoria e investigação fiscal

- EspeciaJ!sta em problemas de arrecadação

(11)

FUNDAÇAO GETÚLIO VARGAS

COM1S$AO DE R.EFO RMA DO M1NlSTtRIO DA FAZENDA

DEPARTAMENTO

DE ARRECADACAO

(12)

APRE SEN TA ÇA O

Veicula esta p ublicação m ais alguns resultados p r áticos dos estudos e pesquisas realizados pela Comissão de Refonna do Ministério da F azenda . Tratase da legislação que criou o Cadastro Geral de Pessoas J u -r1dlcas e o D evartament o de Arrecadação do Ministério da. F azenda. A legisla ção compr eende o seguinte:

- Anteprojeto de Lei, que in stitui no Ministério d a Fazen da o Ca-dast r o Geral de Pessoas Jurldlcas, cria o D epartamento de Arre-cadação e dá outras providências;

- LeI nf 4.t50S, de 30 de novembr o de 1964. em que foi transfonuado

o Anteprojeto a cima indicado ;

- Regimento do Departamento de Arrecadação a provado pelo

De-c reto n' 55 . 771, de 19 de fevereiro de 1965.

Cabe esclarecer que o Anteprojeto que propunha a instituição, n o M1nJstério da Fazenda, do Cadastro Geral de Pessoas Juridlcas, subme-tido às autoridades competentes pela Comlssã() de Refonna do Ministério da Fazenda, não continha diapositivos IlÔbre a estrutura do Ministério. O

Capituio lI, que MIe figura e no qua l se cria o Departament o ce

Arre-cadação (artigos 10 a Ui) . bem como o artigo 19 das Disposições Gerais foram inc1uldos no Anteprojel() por inicia.tiva do próprio Ministélio.

Nada obstante, a referida Lei, com u mod11'1cações Introduzidas no

Min~rio e as feitas pelo Congresso Nacional, poucas, aliás. repregenta, como se disse de Inicio. mala um resultado das pesquisas e estudos la-vaOOs a efeito pela Comi&são de Reforma do Ministério da Fazenda.

o Anteprojeto de Regimento do Departamento de Arrecada.çãc) foi

originAriamente elaborado pela Comissão de Refonna do M!n1stério da Fazenda e submetido, na versão pré-final. sujeita a revisões e altera.ç6es, ao exame critico do órgão interessa.do. O Departamento de ArrecadaçA.o introduziu vá.rias modificações, algumas de forma, outras de fundo. no Anteprojeto da Comissão . O texto finalmente aprovado pelo Decreto n9 55.771, de 19 de fevereiro de 1965. foi o revisto pelo Departamento de Arrecadação.

A presente publicação tem por fim :

1. documentar e Iden t ificar as contribuições da Comissão de Re-fonua do Ministério da F azenda para o aperfeiçoamento dos servlÇ<lS ta,...

zendários federais;

(13)

2. propiciar Instrwnentos de trabalho e de consulta aos órgãos, autoridades e servidores do MJ.nLetériD da Fazenda responsáveis pela ad-ministração f iscal ;

3. colocar à disposição do público docwnentos e informações indispensáveis a os que estão obrigados a entender e Cl'.JIlprir, como con -t ribuin-tes, as leis trlbutártas do Pals .

(14)

I N D I CE

_Apresentação . . . xv

PARTE ( INSTITUIÇÃO DO CADASTRO GERAL DE PESSOAS JURlDIC .... S; CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO Anteprojeto d e Lei Cap. I - Do Cadastro Geral de P essoas J urídi cas .. . .. .. _ . . !'í Cap. II - Do Depa rtamento de Arrecadação ... .... ... .. .. 7

Cap . III - Disposi ções Gerais . . ... . ... . . . .. 9

·Lei 11' 4 . 50S, d e 80 de Do,-embro d e 1964 Cap . I - Do Cadastro Geral de Pessoas J uridicas. . . . . . . . 15

Cap . II - Do Departamento de Arrecadação ... .. .. . . .. 18

Cap. UI - Disposições G erais . . ... . ... . .. .. .. . ... . . 20

PARTE II BEGDIENTO DO DEPARTllIEI\'TO DE .. \RRECADAÇAO Decreto o' 55.771, de 19 de fevereiro de 1965 (Aprova o Regim ento do D epartamento de Arrecadação do Mi-nistério da Fazenda. cria e extingue funções gratificadas ) . . . 29

Cap . I - D a Finalidade ... . ... . . .. .. ... ... 32

Cap . U - Da Organização . . ... ... ... ... ... . 33

Cap. III - Da Competência dos Orgãos ... .. ... 38

Seção I' - Dos Orgãos Centrais ... . 38

Seção 2- - Das Delegacias Regionais . . . .... . 43

Seção 3' - Das Delegacias Seccionais .. . .. . .. 49

Seção 4 - - Das Exatorias Federais . ... 52

Seção 5' - Das Tesourarias .... . ... . .. . .. . .. 54

Cap . IV - Das A tribuições de Pessoal . . . . . . . . . . . . 55

Cap . V - Da Lotação . . .. .. ... ... ... . . 62

Cap . VI - Do Horário . . . . ... ... ... 64

Cap . VII - Das Substituições . . ... . ... . . 64

Cap. VIU - Disposições Gerais Transitórias .. . . ... . . 65

'btdlce Aualítl('o .

(15)

PARTE I

INSTiTUIÇÃO DO CADASTRO

GERAL

DE

PESSOAS

JURíDICAS; CRIAÇÃO 00

(16)
(17)

ANTEPROJETO DE LEI

Institui, no Ministério do,

F'a-zenda, o cadastro geral de pessoas

jU1·ídicas, cf·ia o Departamento de

A n ·ecadação· e dá outra,s pro7Ji

-dências.

CAPÍTULO I

DO CADASTRO GERAL DE PESSOAS JURíDICAS

Art. 1.0 É instituído, no Ministério da Fazenda, o ca-dast r o gera l de contribuintes, no qual obrigatoriamente se re-gistrarão as firma s individuais e demais pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as domiciliadas no exterior que pos-suam capitais aplicados no País.

§ 1.0 O cadastro geral centerá as informações indispen-sáveis à identificação, localização e classificação das pessoas jurídicas e seus estabelecimentos e será administrado pelo De-partamento de Arrecadação, na forma do Capítulo II desta Lei.

(18)

Art. 2.° O registro de que trata o artigo anterior ser á requerido cm formulário próprio, apresentado aos órgãos com-petentes do Ministério, com as indicações e nos prazos estabe-lecidos em Regulamento.

Parágrafo único. Os dados do registro serão atualizados, igualmente, mediante requerimento em formulário próprio, dentro de 30 (trinta) dias da ocorrência do fato determinan-t e da aldeterminan-te ração.

Art. 3.° O pedido de r egistro das pessoas jurídicas serâ instruído com os documentos comprobatórios de sua exist ên -cia legal .

Art. 4.° As pessoas jurídicas e seus estabelecimentos r e-ceberão um número cadastral básico, de caráter permanente, que as identificará em tôdas as suas relações com os órgãos do Minist ério da Fazenda.

Parágrafo único. O número referido neste artigo poderá ser adicionado de códigos numéricos complementares, quan -do indispensáveis à administração de determina-dos tributos .

Art. 5.° O número cadastral básico das pessoas jurídi-cas e seus estabelecimentos constará obrigatoriamente:

I - dos documentos que apresentarem às repartições públicas, autarquias e estabelecimentos de crédito da União;

II - dos contratos que firmarem no País;

III - das publicações de seus balanços e contas de

resul-tado;

IV - dos livros, notas fiscais e demais documentos exi -gidos pela legislação tributária federal;

v -

dos invólucros, rótulos e embalagens dos produtos gravados por impostos federais.

Parágrafo único. A cada um dos estabelecimentos das pessoas jurídicas será fornecido um "Certificado de Registro",

(19)

que será mantido no estabelecimento a que se referir, em lugar visível, à disposição ela fiscalização .

Art. 6.u Será requerida a baixa do r egistro das pessoas jurídicas quando de sua extinção.

Art. 7.° O Poder Executivo promoverá a celebração de convênios com os Estados e Municíp ios para intercâmbio de informa ções fiscais c gen eralização do sistema de número ca-da stral básico, previsto ne sta Le i.

Art . 8.° A falta de cumprimento das obrigações prevista:.; ne te capitulo sujeita o infrator às multas estabelecidas na le.gislação do Impôsto de Consumo para a inobse rvância de obri

-gações acessórias.

Parágrafo único. São competentes pal"a a imposição de penalidades as autoridades julgadoras de primeira instância -dos órgãos competentes do Minist ério da Fazend a .

Art . 9.° O sistema de r egistro estabelecido' nesta Lei substituirá, no que couber e à medida em que fôr sendo im-lllantado, a "Patente. de Registro", de qu~ trata Oi Regula-mento aprovado pelo Decreto n.O 45.422, de 12 de fevereiro

de 1959, a inscrição de pessoas jurídicas decorrente da aplica-ção da legislaaplica-ção do Impôsto de Renda e o registro de impor-tadores e exporimpor-tadores, previsto nas leis e regulamentos aduaneiros .

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO

(20)

I - dirigir e controlar os serviços de arrecadação e recolhimento dos tributos e demais rendas da União, salvo quan -do tais atribuições sejam conferidas, por lei, a outros órgãos não fazendários;

II - promover a arrecadação dessa s r endas, diretamen-te ou por indiretamen-termédio da rêde bancm'ia;

III - proceder à inscrição das pessoas ju r ídicas e admi-nistrar" o sistema de número cadastral básico, a que se refere o Capítulo I desta Lei;

IV - executar, nas localidad es não servidas por fiscali-zação específica, serviços auxiliares relacionados com o contrô-le e fiscalização de tributos federais, nos tênnos em Que tais funções vierem a ser delegadas aos órgã.os exatores pc1a Di-reção-Geral da Fazenda Nacional.

§ 1.0 O Departamento de Arrecadação contará para o exercício de suas atribuições, com Delegacias e Inspetorias, re-gionais e seccionais" cuja competência, sede e j urisdição serão estabelecidas em Regimento.

§ 2.° Passam a integrar o Departamento de Arrecada-ção os serviços de sua competência que estejam a cargo da

Di-retoria de Rendas Internas, Delegacias Fiscais, Recebedorü:.s Federais e Alfândegas.

§ 3.° As atuais Coletorias Federais passam ao denomi-nar-se Exatorias Federais.

§ 4.° Fica o Poder Executivo autorizado a instalar as Exatorias que se tornarem necessárias, assim como a extin-guir aquelas cuja manutenção não mais se justifique.

Art. 11. Fica criado, na Parte Permanente do Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda, o cargo em comissão de Diretor do Dep'artamento de Arrecadação, símbolo 2-C.

Art. 12. Os cargos ocupados e vagos, das séries de classe de Coletor e Escrivão de Coletoria, observada a situação

(21)

decorrente daa plicação da Lei n.O 3.780, de 12 de julho de 1960, passam a constituir uma única série de classes denomi-nada Exator Federal.

Art. 13. A série de classes de Auxiliar de Coletoria. passa. a denominar-se Auxiliar de Exatorià, assegurado o acesso à série de classes de Exator Federal.

Art. 14. Às Delegacias e Inspetorias, regionais e seccio-nais, e às Exatorias corresponderão funções gratificadas a.

serem preenchidas por designação do Diretor do Departamen-to de Arrecadação.

Parágrafo único. As Exatorias Federais serão chefiadas por funcionários da série de classes de Exator Federal e, na sua ausência, da de Auxiliar de Exatoria, recaindo a primeira designação, prioritàriamente, nos seus atuais titulares.

Art. 15. A lotação do pessoal do Departamento de Ar. recadação será fixada, por decreto, obedecidas as seguintes' normas:

I - a lotação dos cargos de Exator e Auxiliar de Exa-toria será feita por Estado;

II - os demais cargos integrarão a lotação única do De-partamento .

Parágrafo único. A movimentação do pesso,~l será feitá. pelo Diretor do Departamento de Arrecadação, d,entro do

li-mite das respectivas lotações.

CAPÍTULO III

DISPOSIÇõES GERAIS

(22)

bancário ou Exatoria Feder al, às agências do Departamento N a cionaI de Correios e Telégrafos .

Art . 17 . F ica o Poder E x ' cutivo a utorizado a a br ir um

cr édito especial de Cr$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de cruzeiros ) destinado a atend-er, n os exercícios de 1965 e 1966, às despesas indispensáveis ao r ea p arelhamento dos ser viços do Ministério da Fazenda e à reestruturação de seus órgãos, inclusive a s d-ecorrentes do provimento das funções grat if ica· das de chefia, assessoramento e secretariado a ser em cri a das em conseqüência da referida reestruturação, vedada a a dmis· são de pessoal à conta do mencionado crédito.

Parágrafo único. A aplicação dos r ecur sos pr evistos neste artigo far-se-á de conformidade com planos a provados pelo Presidente da República.

Art. 18. Ressalvados os processos instaurados antes da vigência desta L ei e mantida a forma de distribuição prevista na legislação vigente, a participação de qualquer pessoa , fun-cionário ou não, no produto de leilão de mercadorias ou em multas aplicadas em virtude de infração das leis tributári a::: federais, passará a ser feita nas seguintes bases :

Até Cr$ 1.000.000,00 ... . ... .. ... 40 ~~ Pelo que exceder de Cr$ 1.000.000,00 até .... .. ... .

Cr$ 5.000.000,00 . . ... .. ... 30

í é

Pelo que exceder d-e Cr$ 5.000.000,00 até ... . . . Cr$ 10.000.000,00 . . . ... . . ... . . .... 20 0/0 'Pelo que exceder de Cr$ 10.000.000,00 .... . ... . . . 10 %

§ 1.° Aos valôres constitutivos das classes prevista s neste artigo será aplicada a correção monetária anual de que -trata o art. 3.° da Lei TI.O 4.357, de 16 de j ulhd de 1964.

§ 2.° Não se aplica à participação referida neste a rtigo, ·0 disposto no art. 18 da Lei n.O 4.345, de 26 de junho de

(23)

'1964, salvo quando ve rificado, em relação a determinado tri-buto, que a respectiva arrecadação tenh a apresentado um in-cremento, em têrmos reais, inferior a 2

%

(dois por cento) .

Art. 19. O P oder E xecutivo baixará o Regimento do De-partamento de Arrecadação e

°

Regulamento desta Lei dentro dos prazos, respectivamente, de 120 (cento e vinte) e 30 (trin-t a ) dias, con(trin-tados a pa r(trin-tir ,da da(trin-ta de Rua publicação.

(24)

LEI N? 4 . 503, d~

(25)

LEI N .o 4.503 - DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964

Institui, no Ministério da

Fazen-da, o cadastro ge1-al de pessoas

ju-1'ídicas, cria o Departamento de Ar-recadação e dá outras providências.

O Presidente da República:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-ciono a seguinte L ei:

CAPÍTULO I

DO CADASTRO GERAL DE PESSOAS JURíDICAS

Art. 1.0 É instituído, no Ministério da Fazenda, o ca-dastro geral de contribuintes, no qual obrigatoriamente se re-gistrarão as firmas individuais e demais pessoas jurídicas de' direito privado, inclusive as domiciliadas no exterior que pos-suam capitais aplicados no País.

(26)

§ 2.0 O cadastro geral previsto neste r1rtigo não exclui a existência de cadastros especiais, nos órgãos compet entes, com -as informações complementares que se tornem indispensáveis à administração, contrôle e fiscalização de cada um dos tri-butos federais.

Art. 2.° O registro de que trata o artigo anterior será requerido em formulário próprio, hpresentado aos órgãos com-petentes do Ministério, com as indicações e nos prazos esta-belecidos em Regulamento.

Parágrafo único. Os dados do registro serão atualiza-,dos, igualmente, mediante requerimento em formulário pró-prio, dentro de 30 (trinta) dias da ocorrência do fato deter-minante da alteração.

Art. 3.° O pedido de registro das pessoas jurídicas será instruído com os documentos comprobatórios de sua existência legal.

Art. 4.° As pessoas jurídicas e seus estabelecimentos re-ceberão um número cadastral básico, de caráter permanente, que as identificará em tôdas as suas relações com os órgãos do Ministério da Fazenda.

Parágrafo único. O número referido neste artigo pode-rá ser adicionado de códigos numéricos complementares, quan-do indispensáveis à administração de determinados tributos.

Art. 5.° O número cadastral básico das pessoas jurídicas e seus estabelecimentos constará obrigatoriamente:

I - dos documentos que apresentarem às repartições públicas, autarquias e estabelecimentos de crédito da União;

II - dos contratos que firmarem no País;

(27)

IH - das publicações de seus balanços e contas de re-sultado;

IV - dos livros, notas fiscais e demais documentos exi-gidos pela legislação tributária federal;

v -

dos invólucros, rótulos e embalagens dos produtos gravados por impostos federais.

Parágrafo único. A cada um doa estabelecimentos das pessoas jurídicas será fornecido um "Certificado de Regis-tro", que será mantido no estabelecimento a que se referir, em lugar visível, à disposição da fiscalização.

Art. 6.° Será requerida a baixa do registro das pessoas jurídicas quando de sua extinção.

Art. 7.0 O Poder Executivo promoverá a celebração de convênios com os E stados e Municípios para intercâmbio de informações fiscais e generalização do sistema de número ca-dastral básico, previsto nesta Lei.

Art. 8.° A falta de cumprimento das obrigações previs-tas neste capítulo sujeita o infrator às mulprevis-tas estabelecidas na legislação do Impôsto de Consumo para a inobservância de obrigações acessórias.

Parágrafo único. São competentes para a imposição de penalidades as autoridades julgadoras de primeira instância dos órgãos competentes: do' Ministério da Fazenda.

Art. 9.° 0 , sistema de registro estabelecido nesta Lei substituirá, no que couber e à medida em que fôr sendo im-plantado, a "Patente de Registro" de que trata o Regulamento aprovado pelo Decreto n.O 45.422, de 12 de fevereiro de 1959,

(28)

CAPíTULO II

DO DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO

Art _ 10 _ Fica cl'iado, no Ministério da Fazenda, direta-mente subordinado à Direção-Geral da Fazenda Nacional, o Departamento de Arrecadação, competindo-lhe especifica-m ente:

I - dirigir e controlar os serviços de arrecadação e re-colhimento dos tributos e demais rendas da União, salvo quan-do tais atribuições sejam conferidas, por lei, a outros órgãos não fazendários;

n -

promover a arrecad ação dessas r endas diretamen-te ou por indiretamen-termédio da rêde bancária;

In -

proceder à inscrição das pessoas jurídicas e admi-nisb-ar o sistema de número cadastral básico, a que se refere o Capítulo I desta Lei;

IV - executar, nas localidades não servidas por fiscali-zação específica, serviços auxiliares relacionados _com o con-trôle e fiscalização de tributos fed erais, nos têrmos em que tais funções vierem a ser atribuídas aos órgãos exatores, no Regimento do Departamento de Arrecadação_

§ 1.0 O Departamento de Arrecadação contará, para o

exercício de suas atribuições, com- Delegacias e, Inspetorias, regionais e seccionais, cuja competência, sede e jurisdição serão estabelecidas em Regimento_

§ 2_0 Passam a integrar o Departamento de Arrecada-ção os serviços de sua competência que estejam a cargo da Di-retoria de Rendas Internas, Delegacias Fiscais, Recebedorias Federais e Alfândegas_

(29)

§ 3.° As atuais Coletorias Federais passam a denomi-nar-se Exatorias Federais.

§ 4.° Fica o Poder Executivo autorizado a instalar as Exatorias que se tornarem necessárias, assim como a extin-guir aquelas cuja manutenção não mais se justifique .

Art . 11. Fica criado, na Parte Permanente do Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda, o cargo em comissão de Direto r do Departamento de Arrecadação, símbolo 2-C .

Art. 12. Os cargos .ocupados e vagos, das séries de clas-se de Coletor e Escrivão de Coletoria, obclas-servada a situação decorrente da aplicação da Lei n.O 3.780, de 12 de julho de 1960, e do Decreto n.O 51.913, de 24 de abril de 1963, passam a constituir uma única série de classes denominada Exator Fe-deral.

Art. 13. A série de classes de Auxiliar de Coletoria pas-sa a denominar-se Auxiliar de Exatoria, assegurado o acesso à série de classes de Exator Federal.

Art. 14. Os Fiéis do Tesouro do Ministério da Fazen-da passam a integrar o Grupo Ocupacional AF -300 - Fisco - , de que trata o Anexo I da Lei n.O 3.780, de 12 de julho de 1960, com a codificação AF -310.

Art. 15. Às Delegacias e Inspetorias, regionais e seccio-nais, e às Exatorias corresponderão funções gratificadas a serem preenchidas por designação do Diretor do Departamen-to de Arrecadação.

§ 1.0 As Exatorias Federais serão chefiadas por fun -cionários da série d e classes de Exator Federal e, na sua au-sência, da de Auxiliar de Exatoria, recaindo a primeira de-signação, prioritàriamente, nos seus atuais titulares .

(30)

e Lei n.O 1. 741, de 22 de novembro de 1952, o tempo de ser-viço efetivamente prestado pelo Exator Federal ou Auxiliar de Exatoria, à data da vigência desta Lei, nas chefias das Coletorias .

Art. 16. A lotação do pessoal do Departamento de Ar-recadação, será fixada por decreto, obedecidas as seguintes n<lrmas:

I - a lotação dos cargos de Exator e Auxiliar de Exa-toria será feita por Estado;

II - os demais cargos integrarão a lotação única do De-partamento.

Parágrafo único. A movimentação do pessoal será feita pelo Diretor do Departamento de Arrecadação, dentro do

li-mite >das respectivas lotações.

CAPÍTULO UI

DISPOSIÇõ~S GERAIS

Art. 17. Fica o Poder Executivo autorizado a cometer a arrecadação das rendas federais a estabelecimentos bancá-rios oficiais e privados e, onde não houver estabelecimento bancário ou Exatoria Federal, às agências do Departamento N acionaI de Correios e Telégrafos.

Art. 18 Fica o Poder Executivo autorizado a abrir um crédito especial de Cr$ 5. 000.000.000,00 (cinco bilhões de cruzeiros) destinado a atender, nos exercícios de 1965 e 1966, às despesas indispensáveis aQ r eaparelhamento dos serviços do Ministério, da Fazenda e à reestruturação de seus órgãos, inclusive as decorrentes do provimento das funções

gratifica-20

FUNDAÇÃO CETULJO VARGAS

(31)

das de chefia, assessoramento e secretariado a serem criadas em conseqüência da referida reestruturação, vedada a admis-são de pessoal à conta do mencionado crédito.

Parágrafo umco . A aplicação dos recursos previstos neste artigo far-se-á de conformidade com planos aprovados pelo Presidente da República .

Art. 19. VETADO. ( * )

§ 1.0 VETADO. ( * ) § 2.° VETADO. ( * )

Art. 20. As sociedades por ações, cujos balanços anuais sejam' encerrados a 31 de dezembro, poderão apresental'l a su~ declaração de rendimentos durante' o mês de maio, do exercício financeiro em que o impôsto fôr devido, observada a escala estabelecida, na forma da lei, pela repartição lança-dora competente.

Art. 21. O Poder Executivo baixará o Regimento do Departamento de Arrecadação e o Regulamento desta Lei

dentro dos prazos, r espectivamente, de 120 (cento e vinte) e 30 (trinta) dias, contados a partir da data de sua publicação.

Art. 22. Esta Lei entrará em vigor a partir de 1.0 de janeiro de 1965, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 30 de novembro de 1964; 143.° da Independên-cia e 76.° da República.

H. CASTELLO BRANCO

Octávio Gouveia de Bulhões

(') Os veIos foram rej eita dos, conforme publicado no Diario Oficial da União, de

"o d e abril de 1\165. IJ texto d o 01'1. 1:1 c sous ~S. llulU l"J O pelO I..ongrcs.o, COIlSla

(32)

LEI N.o 4.503, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964

o

Presidente da República:

Faço saber que o Congresso Nacional manteve e eu pro-mulgo, nos têrmos do § 3.°, do art. 70, da Constituição Fe-deral, as seguintes partes da Lei n.O 4.503, de 30 de novembro de 1964, que institui, no Ministério da Fazenda, o cadastro geral de pessoas jurídicas, cria o Departamento de Arrecada-ção e dá outras providências.

Art. 19. Visando à fiscalização das mercadorias es-trangeiras em qualquer ponto do País, a Diretoria das Rendas Aduaneiras, do Ministério da Fazenda, organizará, dentro de 120 (cento e vinte) dias, um Serviço de âmbito nacional, constituído, exclusivamente, de Agentes Fiscais do Impôsto Aduaneiro, lotados nas repartições aduaneiras.

§ 1.0 Os autos de infração referentes a fraudes contra os direitos aduaneiros serão da competência exclusiva dos Agentes Fiscais do Impôsto Aduaneiro.

§ 2.0 As características de classe da série de Agente Fiscal do Impôsto Aduaneiro, de que trata a Lei n.O 3.780, d e 12 de julho de. 1960, n o Anexo I, passam a ter a mesma dis-posição das demais séries de Agentes Fiscais do Ministério da Fazenda, mantendo-se as lotações atuais das repartições aduaneir as.

Brasília, 29 de abril de 1965; 144.° da Independência e

77.° da República.

H . CASTELLO BRANCO

(33)

PARTE 11

R E GIM ;E N T O D O

DEPARTAMENTO

(34)

DECRETO N ~ 55 .771,

(35)

DECRETO N.o 55.771 - DE 19 DE FEVEREIRO DE 1965

Aprova o Regimento do

Departa-mento de Arrecadação do Minist é-rio da Fazenda, cria e extingue

fun-ções gratificadas.

o

Presidente da República, no uso da atribuição que lhe eonfere o art. 87, item l, da Constituição, e nos têrmos do art. 21 da Lei n.o 4 .503, de 30 d e novembro de 1964, decreta:

Art. 1.0 Fica aprovado o Regimento do Departamento de Arrecadação do Ministério da Fazenda, que com êste baixa.

Art. 2.° Ficam criadas na Parte Permanente do Qua-dro de Pessoal do Ministério da F azenda, nos têrmos do art. 11 da Lei n.O 3.780, de 12 de julho de 1960, as seguintes fun-ções gratificadas, lotadas no Departamento de Arrecadação:

4 Assessôres do Diretor do DAr. . . 2-F

I Secretário do Diretor do DAr ... . . . 9-F 2 Chefes de Divisão do DAr.. . .. . . l -F 6 Chefes de Serviço do DAr ... 2-F 10 Delegados Regionais .... . . ... l -F

(36)

13 Delegados Seccionais 2-F 13 Assessôres dos Delegados Seccionais ... 4-F 13 Secretários dos Delegados Seccionais .... , . . .. 16-F 52 Chefes de Seção das DSAr . . . .. . . . 5-F 78 Chefes de Turmas das DSAr .. , . . .... . . ,. ... 8-F 107 Chefes de Exatorias de 1.a classe ... , . . . . 2-F 601 Chefes de Exatorias de 2.a classe .... . .. , .. , . 3-F 1.460 Chefes de Exatorias de 3.a classe . . ... , . , . . 4-F

4 Tesoureiros das Delegacias Regionais de Arre-cadação (Guanabara, São Paulo, Belo Horizonte e Distrito Federal) . . ... , .. .. . . ... '.. . . 2-F 6 T esoureiros-Assistentes das Delegacias

Regio-nais de Arrecadação (Guanabara, São Paulo e Belo Horizonte) . . . .. ... . ... ,.. 4-F Art. 3.0 São mantidas as demais funções gratificadas de Tesoureiro previstas no Decreto n.O 54.006,' de ~ de julho de 1964.

Art. 4.° Ficam extintas as seguintes funções gratifica-das da Parte Permanente do Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda :

30

1 Chefe do Serviço de Coletorias F ederais (D.R.!.) 3-1" 2 Chefes do Serviço Regional de Coletorias

(Mi-nas e São Paulo) ... , .. , o •• • o • o o o • • • , o o o • • 3-F 1 Chefe da Seção de Administração do Serviço de

Coletorias Federais ... o • o • • • • o • • o • • • o • , • • • • 1 Chefe da Seção de Contrôle e E statística do

S.

C. F . . . . o • • • o . o • • , • • o o o ' • • • • •• • • • • • • • o . . 6-F 1 Chefe da Seção de Orientação e Inspeção do

S. C. F . . o ' o . o . o o • •• o o o . . . .. . . 6-F 2 Chefes de Seção de Administração do S. R . C .

(Minas e São Paulo) .. . . . ... . . . ... . . o. • 6-F 1 Chefe de Seção de Contrôle e Estatística do

(37)

1 Chefe de Seção de Contrôle e Estatística do

S.R.C. (Minas Gerais) ... . .. . .. . ... 6-F 1 Chefe de Seção de Orientação e Inspeção do

S.R.C. (São Paulo) . . ... . ... 5-F 1 Chefe de Seção de Orientação e Inspeção do

S.R.C. (JHnas Gerais) ... 6-F 9 Chefes de Seção Regional de Coletorias

(Esta-dos de: Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraná, P ernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina) . . . 4-F 9 Chefes de Seção Regional de Coletorias (E

sta-dos de: Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Mara-nhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) .... .. ... ... .. .. . 5-F 18 Encarregados da Turma de Administração da

Seção Regional de Coletorias (Estados de : Ala-goas, Amazonas, Bahia, Ceal'á, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Perna mbuco, Piauí, Rio Grande do Nor-te, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa

Ca-tarina e Sergipe) ... . ... . .... .... 17-F 9 Encarregados da Turma de Contrôle e

Estatís-tica da Seção Regional de Coletorias (Estados de: Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina) . . . 8-F 9 Encarregados da Turma de Contrôle e Estatís·

tica da Seção R egional de Coletorias (Estados de : Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). . . . 9-F 9 Encarregados da Turma de Orientação e Insp

e-ção da See-ção Regional de Coletorias (Estados de : Amazonas, Bahia, Ceará, Paraná, Pernam-buco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e

(38)

9 Encarregados da Turma de Orientação e Inspe-ção da SeInspe-ção Regional de Coletorias (Estados de: Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) . . ... . . 9-F 81 Inspetores de Coletorias ... . .. . . 2-F Parágrafo único. Tôdas as funções gratificadas existen-tes atualmente nas Recebedorias Federais na Guanabara, São Paulo e Belo Horizonte, face o que dispõe a Lei n.O 4.503, de 30 de novembro de 1964, ficam também extintas.

Art. 5.° Êste Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 19 de f evereiro de 1965; 144.° da Independência e 77.° da R epública .

H . CASTELLO BRANCO

Octávio Gouveia de Bulhões

REGIMENTO DO D EPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1.0 O Departamento de Arrecadação (DAr), dire-tamente subordinado à Direção-Geral da Fazenda Nacional, tem por finalidade:

I - superintender os serviços de arrecadação e recolhi-mento dos tributos e demais rendas da União, salvo quando tais atribuições sejam conferidas, por lei, a outros órgãos não fazendários;

(39)

II - promover a arrecadação dessas rendas diretamen-te, por intermédio da rêd e bancária e "Agências do Departa-mento Nacional de Correios e Telégrafos";

lU - proceder à inscrição das pessoas jurídicas e admi -nistrar o sistema de número cadastral básico:

IV - executar, nas localidades não servidas por fiscali-zação específica, serviços auxiliares relacionados com o contrôle e fiscalização de tributos federais, de acôrdo com o dis -posto no art. 26.

CAPiTULO 11

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2.° O Departamento de Arrecadação compõe-ae de :

A - órgãos Centrais:

I - Gabinete d{) Diretor, constituído de:

a) Assessoria Técnica (AT);

b) Secretaria (S) ;

II - Divisão Técnica (DT), constituída de:

a) Serviço Técnico de Arrecadação (STA):

b) Serviço de Estatística (SE) :

c) Serviço de Cadastro (Se);

III - Divisão de Administração (DA). constituída de :

a) Serviço do Pessoal (SP); b) Serviço do Material (SM) ;

(40)

B - órgãos Regionais:

I - Delegacias Regionais de Arrecadação (ORAr) , t'onstituídas de:

a,) Gabinete do Delegado, compreendendo:

1 - Assessoria Técnica (ATR); 2 - Secretaria (SR);

b) Seção de Contrôle de Arrecadação (SCAR) ; c) Seção de Estatística (SER) ;

d) Seção de Cadastro (SCR);

e ) Seção de Administração (SAR), compreendendo :

1 - Turma de Pessoal (TPR);

2 - Turma de S erviços Auxiliares (TSAR); 3 - Turma de Comunicações;

f) Seção E xatorial:

1 - Turma de Inscrição;

2 - Turma Auxiliar de Arrecadação;

g) Tesouraria (TR) ;

II - Delegacias Seccionais de Arrecadação (DSAr), cons-tituídas de:

a) Gabinete do Delegado, compreendendo:

1 - Assessoria Técnica (ATS); 2 - Secretaria (SS);

(41)

c) Seção de Cadastro;

d) Seção de Administração (SAS): 1 - Turma de Serviços Auxiliares ; 2 - Turma de Comunicações;

e ) Seção Exatorial:

1 - Turma de Inscrição;

2 - Turma Auxiliar de Arrecadação;

f) Tesouraria (TS) .

C - Órgãos Locais:

I - Exatorias Federais ; II - Tesourarias.

Art. 3.° As Delegacias Regionais de Arrecadação, em nú..:. mero de 10 (dez ), terão sede nas Capitais abaixo indicaàas e' jurisdição nos seguintes Estados e Territórios, constituídos

em Regiões:

l .a Região: Distrito F ederal, Goiás e Mato GrosSo; . cqe - Brasília ;

2,a Região: Acre, Amazonas, Pal'á, Roraima, Rondônia e Amapá; sede - Belém;

3.a Região: Maranhão, Piauí e Ceará; sede - Fortaleza; 4.a Região; Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,

Alagoas e Fernando de Noronha; sede Recife;

5.a Região: Sergipe e Bahia; sede - Salvador;' 6.a Região: Minas Gerais; sede - Belo Horizonte ;

7 ,a Região: Espírito Santo, Rio de Janeiro e Guanabara ;

sede - Guanabara;

s.a

Região: São Paulo ; sede - São Paulo; ,

(42)

Art. 4.0 As Delegacias Seccionais de Arrecadação são subordinadas às Delegacias Regionais e instaladas nas Capi-tais dos Estados que compõem a Região, exceto na Capital sede da DRAr e terão jurisdição sôbre todo o território do Estado.

Art. 5.0 As Exatorias são subordinadas às Delegacias Regionais ou Seccionais que exerçam j urisdição imediata sôbre a área de sua localização.

§ 1.0 Poderão ser criadas Exatorias em cidades sede de Delegacia Regional ou Seccional de Arrecadação, quando ne -cessárias para descentl'alização de serviços.

§ 2.0 Para atender a necessidade dos serviços, poderão ser criadas Turma de Inscrição e Turma Auxiliar de Arreca-dação nas Exatorias que tenham sob sua jurisdição mais de 500 contribuintes inscritos e manipulem média mensal de 300 documentos.

§ 3.0 As Exatorias serão classificadas, anualmente, nas três classes seguintes:

l.a classe - as que pt-ecncham as condições pre vistas no

§ 1.0 do artigo 6.0;

2. a classe - as que arrecaqarem diretamente importân-cia mensal superior a Cr$ 25.000. 000 (vinte e cinco milhões de cruzeiros), obedecida a correção monetária, e manipularem, em média, mais de 3.01)0 guias de recolhimento por mês;

3.a classe - as demais.

Art. 6.0 As Tesourarias previstas no inciso 11 da letra C serão criadas junto às Exatorias ou a qualquer órgão fazen-dário não integrante do Departamento de Arrecadação.

(43)

§ 1.° Somente poderá ser instalada a Tesouraria j unto à

Exatoria que arrecade, diretamente, importância mensal supe-rior a Cr$ 50. 000 . 000 (cinqüenta milhões de cruzeiros), obe-decida a correção monetária, e manipule, em média, mais de 6 . 000 guias de recolhimento por mês.

§ 2.° As Tesourarias criadas em Exatorias poderão con-tar com um Fiel do Tesouro para cada grupo de 300 documen-tos operados .

§ 3.° As Tesourarias junto 81 Exatorias terão um

Tesou-reiro-Chefe.

Art. 7.° As Tesourarias previstas nos incisos I e II da letra B do art. 2.° poderão ser suprimidas, desde que, na loca-lidade, exista Tesouraria anexada a órgão fazendário não in-tegrante do Departamento de Arrecadação, a qual, por sua localização e capacidade disponível de trabalho, possa, com

I

eficiência, desempenhar os serviços de arrecadação.

Parágrafo único. As Tesourarias que funcionarem junto a órgãos do Departamento de Arrecadação serão subordinadas, técnica e administrativamente, aos chefes dêstes; as que fun-cionarem j unto a órgãos fazendários não integrantes do De-partamento de Arrecadação serão administrativamente subor-dinadas aos chefes dêstes e tecnicamente aos órgãos regionais do Departamento em cuj a área de jurisdição estiverem loca-lizadas.

(44)

CAPíTULO III

DA COMPET~NCIA D08 óRGÃOS

SEÇÃO La

DOS ÓRGÃOS CENTRAIS

Art. 9.° Ao Gabinete do Diretor compete :

I - Pela Assessoria Técnica:

a) colaborar.. com o Diretor na solução dos processos sub· metidos a despacho;

b) assessorar o Diretor na formulação de diretrizes para <>rientação e contrôle da arrecadação;

c) realizar estudos e tarefas que forem determinadas pelo Diretor.

II - Pela Secretaria:

a) manter em ordem o expediente do Gabinete e a cor-respondência do Diretor;

b) atender às pessoas que desej arem comunicar-se com & Direção e diligenciar para a boa ordem do expediente diário do Gabinete;

c) executar as tarefas administrativas do Gabinete.

Art. 10. À Divisão Técnica compete: I - Pelo Serviço Técnico de Arrecadação:

a) sugerir a adoção de meios e processos para melhoria do sistema de arrecadação dos tributos e seu contrô~e;

(45)

b) opinar, quando determinado, sôbre alterações da le -gislação tributária relativamente à arrecadação e ao recolhi

-mento de tributos;

c) orientar os órgãos centrais, regionais e locais sôbrt> a legislação fi scal no que disser respeito à arrecadação e re colhimento dos tributos;

d) propor a expedição de ínstruções e normas de servi ços a os órgãos subordinados;

e) apreciar e informar processos provenientes dos ór· gãos subordinados;

f) analisar as decisões dos órgãos regionais e sugerir providências para a sua uniformização;

g) apreciar os' r elatórios enviados pelos órgãos regia nais e opinar a respeito;

h) opinar sôbre as ~ondições de funcionamento e méto-<ias de trabalho dos órgãos subordinados sugerindo providên-ci as para aperfeiçoamento dos serviços;

i ) promover o contrôle da arrecadação e recolhimento d a receita pública, segundo os métodos e processos aprovados.

quer aquela se pr ocesse pelas T esourarias e Exatorias, quer a que se efetue por intermédio de bancos e órgãos do Depor tamento dos Correios e Telégrafos (DCT) ;

j) propor a instituição de modelos padronizados de r e Intórios de inspeção.

II - Pelo Serviço de Estatistica:

a) proceder à apur ação, crítica e interpretação de dados e ~tatÍ::;ticos sôbre a arrecadação da receita pública, à vista do~ elementos f orneci dos pelos órgãos regionais;

b) comparar e analisar dados estatísticos, a fim de

re-gistrar as oscilações da arrecadação da receita pública, faz

en-do as devidas comunicações às autoridades competentes, para as providências cabíveis;

(46)

con-sumo c do impôsto de renda, na forma da legislação em vigor, submetendo ao Diretor o expediente necessário à sua distri-buição;

d) apreciar e registrar os relatórios apr ese ntado~ pelos Municípios sôbre a aplicação, em benefícios de ordem rural , de metade da quota que lhes é adjudicada sôbre a arrecadação do impôsto de renda nos têrmos da legislação e instruções vi-g entes.

In -

Pelo Serviço de Cadastro:

a) organizar o Cadastro Geral de Contribuintes, insti -tuído pela. Lei n.O 4.503, de 30 de novembro de 1964;

b) dirigir, supervisionar e orientar, na forma que fôr estabelecida, os serviços de inscrição no Cadastro Geral das firmas individuais e demais pessoas jurídicas de direito pri-vado, inclusive as domiciliadas no exterior, que possuam capi-tais aplicados no País;

c) articularse com outros órgãos fazendários para in -tercâmbio de informações fiscais e generalização do sistema de número cadastral básico;

d) fornecer aos órgãos regionais dados apurados de outras fontes para atualização de seus cadastros;

e) elaborar modelos de formulários para inscl'lçao e atualização desta no Cadastro Geral de Contribuintes;

f) executar os demais atos de administração do cadas-tro que lhe forem cometidos pelo Diretor.

Art. 11. À Divisão de Administração compete: I - Pelo Serviço do Pessoal:

a) orientar os órgãos centrais, regionais e locais subor-dinados sôbre a aplicação da legislação de pessoal;

b) manter atualizados os assentamentos do pes 'oal do Departamento ;

(47)

c) preparar os atos r eferentes à designação e movimen-tação do pessoal de competência do Diretor;

d) emitir os document os de identificação dos servidore e submetê-los à assinatura do Diretor;

e) controlar a freqüência do pessoal do D epartamento ;

f) opinar sôbre questões relativas a direitos, vantagens, deveres e responsabilidades dos servidores ;

g) preparar para r emes. a aos órgãos competentes, ex-pedientes r elativos a pagamento do pessoal;

h) executar os demais atos de administração do pessoal Que lh e forem cometidos pelo Diretor .

II - Pdo Serviço do Material:

a) requisitar, adquirir, receber, conferir, registrar, guar-dar e distribuir material permanente e de cons umo para uso dos órgãos do Departamento;

b) propor normas para a delegação de competência aos órgãos regionais para compra de material e equipamento de uso restrito;

c) elaborar instruções gerais sôbre requisição, uso e COll -servação do material, por parte dos órgãos do Departamento;

d) controlar as compras delegadas a outros órgãos do Departamento;

e) administrar as dotações orçamentál'ias destinadas à

compra de material e equipamento para o Departamento, man-tendo atualizados os necessários registros;

f) orientar os órgãos subordinados na fixação das quan -tiuades de material distribuído ;

g) manter con trôle do material distribuído;

h) manter registro central do material p ermanente em uso nos órgãos do Departamento;

(48)

j) propor a padronização de material a ser usado pelos 6rgãos do Departamento;

l) catalogar os modelos impressos em uso no Departa-mento;

m) manter contrôle do estoque mínimo de material de uso mais freqüente;

n) apresentar ao Chefe da Divisão de Administração, tendo em vista os pedidos dos demais órgãos do Departamento,

a estimativa de material de uso corrente que deva ser adqui-rido ;

o) propor a troca, cessão ou venda do material conside-rado em desuso bem como a baixa de r esponsabilidade do mesmo;

p) processar pagamento à conta de créditos destinado/\ a material ;

q ) executar os demais atos de administração de material que lh e f orem cometidos pelo Diretor;

r) instruir os processos de a lugu el, compra c construção de imóveis.

lU - Pelo Serviço Auxiliar:

a ) receber, numerar, registrar e distribuir os papéis, do-cumentos e processos que transitarem p elos órgãos centrais do Departa mento, controlar sua movimentação e arquivá-los quando fôr o caso;

b) prestar informações sôbre o andamento dos expedien-tes;

c) expedir a correspondência oficial , r eceber e distribuir a que fôr encaminhada .ao Departamento;

d) elaborar, em articulação com os demais órgãos cen-t rais e s ubordinados, a proposcen-ta de orçamencen-to do Deparcen-ta- Departa-mento;

e) manter o registro dos servidores dos órgãos centl"ais responsáveis por n,diantamentos. contr ola r os prazos de

(49)

provação, examinar as comprovações feitas e propor seu en-caminhamento ao órgão competente;

f) manter, devidamente classificados, livros, revistas e outras publicações para consulta dos servidores do

Departa-mento;

g) promover a divulgação de atos, quando de interêssf' do Departamento;

h) processar despesas à conta dos créditos próprios;

i) zelar pela limpeza e conservação das dependência dos órgãos centrais do Departamento;

j) executar outros serviços de natureza auxiliar que lhe forem atribuídos pelo Diretor .

SEÇÃO 2.a

DAS DELEGACIA~ REGIONAIS

Art. 12. Ao Gabinete do Delegado compete: I - PeJa Assessoria Técnica:

a) colaborar com o Delegado na solução dos processos -submetidos a despacho;

b) auxiliar o Delegado na prestação de informações so-licitadas pelo Poder Judiciário;

c) realizar estudos e, tarefas que forem determina~ pelo Delegado.

II - Pela Secretaria:

a) atender às pessoas que desejarem comunicar-se com o Delegado, marcar audiências e diligenciar para a boa ordem do expediente diário do Gabinete;

(50)

Art. 13. À Seção de Contrôle da Arrecadação compete:

a) executar o contrôle da arrecadação e do recolhimen· to da receita efetuada por intermédio das Exatorias, Tesoura-rias, estabelecimentos bancários o u órgãos do DCT localizados na área de jurisdição da Delegacia;

b) velar pela' observância dos m étodos e processos' de arrecadação c recolhimento, que t iverem sido- aprovados;

c) fornecer à Seção de Estatística dados para elabora-ção de mapas e gráficos que possibilitem aos órgãos centrais o contrôle geral da :urecadação e recolhimento da receita fe -deral;

d) orientar os serviços de arrecadação e recolhimento da receita a cargo das Delegacias Seccionais, Exatorias,

Tesou-rarias subordinadas, órgãos arrecadadores do DCT e estabe-lecimentos bancários;

e) supervisionar os serviços de inspeção das Delegacias Seccionais, Exatorias, Tesourarias, estabelecimentos bancários e órgãos arrecadadores do DCT;

f) coordenar os trabalhos d e inspeção na área de juris-dição da Delegacia, organizn.ndo planos, roteiros e rotinas de inspeção ;

g) apreciar relatórios de inspeção, instruindo-os e pro-pondo providências para sanar irregularidades constatadas;

h) propor a remessa de r e latórios de inspeção ao De· partamento, com parecer conclusivo sôbre a situação das re· partições inspecionadas ;

i ) sugerir, justificadamente, a criação ou extinção de órgãos locais, a transferência de suas sedes, ou a alteração de suas áreas de jurisdição;

j) classificar a receita total arrecadada na área de sua j urisdição;

l) expedir instruções para a fiel execução das normAs e métodos de trabalho aprovados por aut oridade superior e ins-truir consultas que lhe forem f eitas pelos ól"gãos subordinados;

(51)

m) sugerir ao Delegado medidas tendentes à UnifOl"mi-zação dos processos de inspeção e ao aperfeiçoamento dos ser-viços;

n) propor a instituição de mo~elos padronizados de re-latórios de inspeção e rere-latórios anuais de atividades dos ór-gãos subordinados;

o) auxiliar' o Delegado na uniformização das decisões proferidas, mantendo para êsse fim arquivos e fichários das soluções por êle adotadas;

p) apreciar os relatórios de Htividades dos órgãos subor-dinados;

q) exercer atividades tendentes à boa execução dos ser-viços de inspeção das Delegacias Seccionais, Exatorias, Tesou-rarias, estabelecimentos bancários e órgãos arrecadadores do DCT, bem como outras que lhe forem cometidas pelo Delegado ; '") executar outros serviços relacionados com o contrôle da arrecadação, que lhe forem atribuídos pelo Delegado, deter-minados pelo órgão central, inclusive a demonstração diária da receita e despesa e o preparo das guias de recolhimento da rend.a diária e dos depósitos ao Banco do Brasil.

Art. 14. À Seção dp. Estatística compete:

a) coligir e fornecer ao órgão central competente dados estatísticos sôbre a arrecadação da receita pública;

b) organizar mapas mensais e anuais da arrecadação;

c) fornecer aos órgãos centrais, em coordenação com a Seção de Contrôle da Arrecadação, outros elementos necessá-rios ao contrôle geral da arrecadação;

d) executar outros trabalhos de estatística que lhe forem atribuídos pelo Delegado determinado pelo órgão central.

Art. 15 . À Seção de Cadastro compete:

(52)

b) fornecer aos órgãos centrais dados para atualização do Cadastro Geral de Contribuintes;

c) executar outros serviços relacionados com a

instru-ção de contribuintes e manutenção de cadastro, na forma das instruções emanadas do Diretor.

Art. 16. A Seção de Administração compete: I - Pela Turma de Pessoal :

.a) organizar e manter atualizados os assentamentos in -divid uais dos ser vidores da Delegacia e órgãos subordinados ;

b) orientar os órgãos subordinados em assuntos de ad-ministração de seu pessoal;

c) instruir e encaminhar ao órgão central os processos relativos à movimentação dos servidores da Delegacia e órgãos subordinados;

d) organizar os mapas de freqüência dos servidores;

e) opinar sôbre questões relativa3 aos servidores, inclu-sive quanto à ação disciplinar que sôbre os mesmos possa in-cidir;

f) preparar, para remessa ao órgão' competente,' expe-diente relativo ao pagamento do pessoal i

g) executar os demais atos de administração de pessoal que lhe forem cometidos pelo Delegado.

II - Pela Turma de Serviços Auxiliares:

a) requisitar ao órgão central o material permanente e de consumo necessário aos serviços da Delegacia e Exatorias

diretamente subordinadas;

b) manter contrôle quantitativo do material distribuído às Exatorias e aos órgãos integrantes da Delegacia;

c) manter estoque mínimo de material de uso mais fre-qüente;

(53)

d) organizar o inventário dos bens sob a responsabili-dade das Delegacias Regional, Seccional e Exatorias subordi-nadas e zelar pela conservação dos mesmos;

e) coligir, para encaminhamento ao órgão, próprio do Departamento, os elemelltos necessários à elaboração da pro-posta orçamentária do Departamento, relativamente à Delega-cia e órgãos subordinados;

f) controlar os adiantamentos concedidos a serVidores da Delegacia;

g) manter ementários de leis, decretos. e outros atos, bem assim da jurisprudência judiciária e administrativa, para consulta dos servidores da Delegacia;

h) processar despesas à conta de créditos próprios;

i) zelar pela limpeza e conservação das dependências dlJ Delegacia;

j) executar outros serviços -de natureza auxiliar que lhe forem atribuídos pelo Delegado,

UI - Pela Turma de Comunicações:

a) receber, numerar, registrar e distribuir papéis e pro-cessos que tramitem pe!a Delegacia, controlar sua movimenta-ção e arquivá-los, se fôr o caso;

b) receber e encaminhar, quando não existir órgão pró-prio na localidade, petições, defesas e documentos apresenta-dos por pessoas, contribuintes ou não, relativos a qualquer as-sunto da competência do Ministério da Fazenda;

c) prestar informações sôbre o andamento de processos; d) expedir a correspondência oficial, receber e distribuir a que fôr encaminhada à Delegacia;

Referências

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