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Diagnóstico da situação dos trabalhadores em saúde e o processo de formação no polo regional de educação permanente em saúde.

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Academic year: 2017

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DI AGNÓSTI CO DA SI TUAÇÃO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE E O PROCESSO DE

FORMAÇÃO NO POLO REGI ONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

1

Neide Tiem i Mur ofuse2 Mar ia Lúcia Fr izon Rizzot t o3 Ar lene Benini Fer nandes Muzzolon4 Anair Lazzar i Nicola2

A polít ica de educação perm anent e em saúde vem sendo operacionalizada pelos Polos de Educação Perm anent e, descent r alizadam ent e. Visando cont r ibuir par a a ident ificação das necessidades r egionais do set or , r ealizou- se lev ant am ent o da sit uação dos t r abalhador es da r ede pública de saúde de 22 m unicípios da 10ª Regional de Saúde do Par aná. A pesquisa ex plor at ór ia, com abor dagem qualit at iv a e quant it at iv a, ut ilizou de quest ionár io e an álise d ocu m en t al p ar a a colet a d e d ad os. Os r esu lt ad os r ev elar am q u e 3 5 , 6 % d os t r ab alh ad or es n ão par t icipar am de n en h u m a at iv idade de f or m ação en t r e 2 0 0 4 e 2 0 0 6 . Em r elação ao v ín cu lo em pr egat ício, 7 8 , 7 % , p ossu i ap en as u m v ín cu lo, 5 0 , 2 % são est at u t ár ios e 2 5 , 2 % são con t r at ad os d e f or m a p r ecár ia, evidenciando a incorporação da lógica da produt ividade e da flexibilização no set or. Conclui- se pela necessidade de definição clara do Polo de polít ica para o set or de saúde que envolva os órgãos form adores e de gest ão do sist em a de saúde em nív el r egional.

DESCRI TORES: r ecur sos hum anos; educação cont inuada; sist em a único de saúde

DI AGNOSI S OF THE SI TUATI ON OF HEALTH W ORKERS AND THE TRAI NI NG PROCESS AT A

REGI ONAL CENTER FOR PROFESSI ONAL HEALTH EDUCATI ON

The policy of pr ofessional healt h educat ion has been put int o oper at ion by t he cent er s of pr ofessional healt h educat ion in a decent ralized way. Aim ing t o ident ify t he needs of t he healt h sect or at a regional level, a survey w as car r ied out t o inv est igat e t he sit uat ion of w or k er s in t he public healt h net w or k of 2 2 cit ies in t he 1 0 t h Paraná Healt h Dist rict , Brazil. Quest ionnaires and docum ent analysis were used in t his qualit at ive and quant it at ive explor at or y st udy. Result s r evealed t hat 35.6% of t he w or ker s did not par t icipat e in any educat ional act ivit ies b et w een 2 0 0 4 an d 2 0 0 6 . I n t er m s of w or k con t r act s, 7 8 . 7 % h ad on ly on e j ob , 5 0 . 2 % w er e g ov er n m en t em p loy ees, an d 2 5 . 2 % h ad u n st ab le con t r act s, sh ow in g t h at t h e sect or in cor p or at ed t h e p r od u ct iv it y an d f lex ibilit y r at ion ales. Th e con clu sion is t h at t h e cen t er s of pr of ession al edu cat ion , j oin t ly w it h t each in g an d m anagem ent inst it ut ions, need t o clear ly define policies for t he healt h sect or at a r egional lev el.

DESCRI PTORS: hum an r esour ces; educat ion, cont inuing; single healt h sy st em

DI AGNÓSTI CO DE LA SI TUACI ÓN DE LOS TRABAJADORES DE LA SALUD Y EL PROCESO

DE FORMACI ÓN EN EL POLO REGI ONAL DE EDUCACI ÓN PERMANENTE DE LA SALUD

La polít ica de edu cación cont inuada en salud h a sido ej ecut ada por los Polos de Edu cación Per m an en t e, de m anera descent ralizada. Para ident ificar las necesidades regionales del sect or, se llevó a cabo el levant am ient o de la sit uación de los t rabaj adores de la red pública de salud de 22 m unicipios pert enecient e a la 10ª Región de Salud de Paraná. La invest igación explorat oria, con enfoque cualit at ivo y cuant it at ivo, se ut ilizó de cuest ionarios y del análisis docum ent al. Los r esult ados m ost r ar on que 35, 6% de los t r abaj ador es no par t icipó en ninguna act iv idad de f or m ación en t r e 2 0 0 4 y 2 0 0 6 . En r elación al v ín cu lo de t r abaj o, 7 8 , 7 % , t en ían solam en t e u n em pleo, el 50, 2% er an funcionar ios concur sados y 25, 2% t enían cont r at os pr ecar ios, poniendo de r eliev e la incorporación de la lógica de product ividad y flexibilización en el sect or. Se concluye por la necesidad de cont ar con una polít ica par a el sect or de la salud a niv el r egional, con par t icipación de los ór ganos for m ador es y de gest ión del sist em a de salud.

DESCRI PTORES: r ecur sos hum anos; educación cont inua; sist em a único de salud

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I NTRODUÇÃO

A

n ov a d in âm ica d o m u n d o d a p r od u ção t e m p r o v o c a d o i n t e n s a s t r a n s f o r m a ç õ e s , e sp e ci a l m e n t e n o m u n d o d o t r a b a l h o , q u e , a o in cor por ar n ov as f or m as de gest ão e t ecn ologias, r eor gan iza o pr ocesso pr odu t iv o, r edu z os post os d e t r a b a l h o n a i n d ú s t r i a e c o n t r i b u i p a r a a ex p a n sã o d o set o r d e ser v i ço s( 1 ). No ca m p o d a

saúde, a par t ir da década de 1990, esse pr ocesso f o i f a v o r e c i d o p o r p o l ít i c a s p ú b l i c a s c o m o o Pr o g r a m a d o s Ag e n t e s Co m u n i t á r i o s d e Sa ú d e ( PA CS ) , a g e n t e s d e c o m b a t e à d e n g u e , e n t r e o u t r o s , c o n t r i b u i n d o p a r a a i n c o r p o r a ç ã o d e t r abalhador es dispensados de out r os set or es, sem q u alif icação esp ecíf ica. Esse p r ocesso, associad o à m er can t ilização d o set or, lev ou ao au m en t o d a r o t a t i v i d a d e d e p e sso a l n o s se r v i ço s d e sa ú d e p ú b lica, à p r ecar ização d as r elações d e t r ab alh o, im pedin do a cr iação de v ín cu los en t r e u su ár ios e t r a b a l h a d o r e s, o co n h e ci m e n t o d a r e a l i d a d e d e sa ú d e d a co m u n i d a d e e o p r ó p r i o t r a b a l h o e m eq u ip e( 2 ).

Além desses pr oblem as, out r os, discut idos d e s d e o i n íc i o d a r e f o r m a s a n i t á r i a , c o m o a necessidade de m udança do m odelo assist encial e a f or m ação dos t r abalh ador es em saú de, in dicam a ex ist ência de v ácuo ent r e a for m ação pr ofissional e a s n e ce ssi d a d e s d o Si st e m a Ún i co d e Sa ú d e ( SUS) , na m edida em que os cur sos de gr aduação con t in u am f or m an d o pr of ission ais sem con sider ar o a v a n ç o d o s e t o r p ú b l i c o n e s s e c a m p o , par t icular m ent e na ár ea da At enção Básica. Nesse a s p e c t o , o SUS a n d o u m a i s r á p i d o d o q u e a s m u dan ças n o en sin o( 3 ).

Dur ant e os anos de 1990, v ár ios países da Am ér i ca La t i n a , i n cl u si v e o Br a si l , p r o m o v er a m a m p l a s r e f o r m a s e m s e u s s i s t e m a s d e s a ú d e , p or ém , cen t r ad as n os asp ect os d e f in an ciam en t o e g e s t ã o d o s i s t e m a c o m p o u c a ê n f a s e n o s t r abalhador es em saúde, o que pode t er cont r ibuído par a a per sist ên cia de m u it os pr oblem as do set or com o: a iniquidade do acesso e a per m anência do m odelo h egem ôn ico de at en ção à saú de( 4 ).

É consider ando esse cont ex t o que se dev e an alisar a p r op ost a d e ed u cação p er m an en t e n o cam po da saúde no Br asil, est r ut ur ada a par t ir de t r ês set or es: público, conv eniado e pr iv ado; e em d i f e r e n t e s n ív e i s d e a s s i s t ê n c i a : p r i m á r i o ,

secu n d ár i o , t er ci ár i o e q u at er n ár i o , n o s q u ai s a o r g an i zação d o p r o cesso d e t r ab al h o é d i st i n t a, co m p o ssi b i l i d a d e s d e se r m e d i a d o p o r l ó g i ca s d if er en ciad as, t an t o q u an d o se d iscu t e os n ív eis d e a ssi st ê n ci a co m o q u a n d o se t r a t a d e se t o r pú blico e pr iv ado.

A p r o p o st a d e ed u ca çã o p er m a n en t e d o Mi n i st ér i o d a Sa ú d e ( MS) , em co n t r a p o si çã o a o co n cei t o d e ed u ca çã o co n t i n u a d a q u e t r a t a d a s at iv idades de ensino após a for m ação inicial e t em com o finalidade a at ualização e aquisição de nov as i n f o r m a çõ e s, a p r e se n t a - se co m o e st r a t é g i a d e r eest r u t u r ação e desen v olv im en t o dos ser v iços de saúde, a par t ir da análise de sit uações concr et as, v i s a n d o m u d a n ç a s d e v a l o r e s e c o n c e i t o s e a t r ansfor m ação das pr át icas dos ser v iços de saúde. A e d u c a ç ã o p e r m a n e n t e , n e s s a p e r s p e c t i v a , m ant ém est r eit a r elação ent r e o pr ocesso for m at iv o e o pr ocesso de t r abalho em saúde, com o uso de n o v a s m e t o d o l o g i a s d e e n s i n o / a p r e n d i z a g e m , sobr et u do a pr oblem at ização. Pr et en de- se, ain da, que sej a est r at égia de t r ansfor m ação da for m ação/ ensino e de gest ão do sist em a, m udando o pr ocesso de at en ção à saú de, de for m u lação de polít icas e de cont r ole social no set or da saúde( 5 ).

O Polo Region al de Edu cação Per m an en t e em Saúde do Oest e do Par aná ( PREPS/ Oest e) , que i n t e g r a e s t e e s t u d o , é r e f e r ê n c i a p a r a o s m u n icípios per t en cen t es à 1 0 ª Region al de Saú de do Par aná ( 10ª RS) e foi cr iado a par t ir de pr opost a d o MS, q u e t e m b u sca d o i n st i t u i r p o l ít i ca s d e for m ação e desen v olv im en t o de t r abalh ador es em s a ú d e c o m o u m a d a s e s t r a t é g i a s p a r a a con solidação do SUS. Essas polít icas est ão sen do o p e r a ci o n a l i z a d a s d e f o r m a d e sce n t r a l i z a d a , a par t ir da cr iação, em t odo o t er r it ór io nacional, de i n s t â n c i a s i n t e r i n s t i t u c i o n a i s e l o c o r r e g i o n a i s , d en om in ad as Polos d e Ed u cação Per m an en t e em Saú d e, q u e t êm com o at r ib u ições: id en t if icar as n e ce ssi d a d e s d o se t o r, e st a b e l e ce r n e g o ci a çõ e s i n t e r i n s t i t u c i o n a i s e i n t e r s e t o r i a i s e f o r m u l a r polít icas par a a for m ação e o desenv olv im ent o dos t r ab al h ad o r es d a saú d e, en t r e o u t r as. O Est ad o d o Pa r a n á f o i c o n t e m p l a d o c o m s e i s p o l o s am pliados nas m acr or r egionais de saúde e 22 pplos r egion ais, u m em cada r egion al de saú de( 6 ).

(3)

d o PREPS/ Oest e en t en d eu ser n ecessár io r ealizar diagnóst ico inicial do quadr o de r ecur sos hum anos ex i st en t es, t an t o d o p on t o d e v i st a q u an t i t at i v o quant o de out r os aspect os r efer ent es à for m ação, n o s d i f e r e n t e s n ív e i s d o e n s i n o f o r m a l , e d e at ualização, qualificação, t r einam ent o e cur sos que esses t r ab alh ad or es p ossam t er r eceb id o, ap ós a f or m ação in icial, n o per íodo est u dado.

N e sse se n t i d o , o p r e se n t e e st u d o t e v e com o ob j et iv o r ealizar lev an t am en t o d a sit u ação dos pr ofission ais de saú de qu e at u am n a r ede de ser v iços p ú b licos d os m u n icíp ios d e ab r an g ên cia da 10ª RS e ident ificar as at iv idades de for m ação fr equent adas en t r e 2 0 0 4 e 2 0 0 6 .

MATERI AI S E MÉTODOS

Tr a t a - s e d e e s t u d o e x p l o r a t ó r i o d e abor dagem quant it at iv a e qualit at iv a, desenv olv ido p o r m e i o d e a n á l i s e d o c u m e n t a l d o s p r o j e t o s ap r ov ad os e op er acion alizad os p elo PREPS/ Oest e e d e p esq u isa d e cam p o, sen d o q u e a colet a d e d a d o s f o i r e a l i z a d a p o r m e i o d e q u e s t i o n á r i o , cont endo per gunt as aber t as e fechadas, dist r ibuído aos t r ab alh ad or es, at u an t es n o set or p ú b lico d e saúde de 22 m unicípios* que int egr am a 10ª RS.

A colet a d e d ad os ocor r eu en t r e ou t u b r o de 2006 e m ar ço de 2007. For am dist r ibuídos 4000 q u e s t i o n á r i o s , o q u e c o r r e s p o n d e a o t o t a l d e t r a b a l h a d o r e s d a á r e a d a s a ú d e d o s r e f e r i d o s m u n icíp ios. Desses, ob t ev e- se o r et or n o d e 9 3 9 ( 23,5% ) , acom panhado do t er m o de consent im ent o l i v r e e e s c l a r e c i d o , d e v i d a m e n t e a s s i n a d o . O pr oj et o de pesquisa foi apr ov ado pelo Par ecer 097/ 2 0 0 6 do Com it ê de Ét ica em Pesquisa env olv endo ser es hum anos da Univ er sidade Est adual do Oest e d o Par an á.

Os con t eú dos das qu est ões aber t as for am agr upados em unidades t em át icas( 7) e as falas dos

su j eit os id en t if icad as p or u m n ú m er o d e or d em , pr ecedido da let ra “ Q”. As r espost as das per gunt as fechadas foram sistem atizadas em frequência absoluta e percentagem . O agrupam ento das ocupações foi feito de acor do com a m et odologia( 8 ) qu e difer en cia as

ocupações do set or saúde, segundo a sua at ividade fim e as classifica em t r ês gr upos: nuclear, afins e dem ais. A análise t eve com o referência a lit erat ura relat iva à t em át ica em est udo.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Os p a r t i ci p a n t e s ca r a ct e r i z a r a m - se p o r ser em em su a m aior ia d o sex o f em in in o ( 7 8 % ) , co m esco l a r i d a d e d e n ív el m éd i o ( 5 5 , 2 % ) , co m j o r n a d a d e t r a b a l h o d e 4 0 h o r a s / s e m a n a i s ( 7 5 , 9 % ) , com único v ínculo em pr egat ício ( 7 8 , 7 % ) e com cinco anos de t em po de ser v iço ( 55,2% ) . O a g r u p a m e n t o d a s o cu p a çõ e s d o s e n t r e v i st a d o s pode ser acom pan h ado n a Tabela 1 .

A s o c u p a ç õ e s d o g r u p o n u c l e a r p r e d o m i n a r a m e m r e l a ç ã o à s d e m a i s , c o n s i d e r a n d o q u e d o t o t a l d e 5 0 o c u p a ç õ e s e n c o n t r a d a s , 2 0 d e l a s e r a m d o g r u p o n u c l e a r ( 68,9% ) , 25 do gr upo das ocupações afins ( 23,1% ) e cin co n as dem ais ( 3 , 1 % ) ( Tabela 1 ) . Den t r e as o c u p a ç õ e s d o g r u p o n u c l e a r, a e q u i p e d e enfer m agem ( enfer m eir o, t écnico de enfer m agem , au x i l i ar d e en f er m ag em e o ag en t e co m u n i t ár i o de saú de - ACS) foi m aj or it ár ia ( 5 1 , 5 % ) . Em bor a o ACS n ão a t en d a ao r eq u i si t o d a ex i g ên ci a d e f o r m a çã o esp ecíf i ca( 9 ), r eq u er i d o p el o g r u p o d a o c u p a ç ã o n u c l e a r, c o n s t i t u i u m n o v o m e m b r o int egr ado à equipe de saúde, a par t ir de polít icas sociais im plem ent adas pelo MS, na década de 1990. A div er sidade na com posição da for ça de t r abalho n a saú d e coloca a n ecessid ad e d e ações ef et iv as d o g ov er n o p ar a r eg u l ar a at u ação ocu p aci on al , v isan do a qu alidade da assist ên cia pr est ada, n ão deix an do a r egu lação pr ofission al som en t e par a o m er cad o( 1 0 ).

Re l a c i o n a n d o - s e a e s c o l a r i d a d e c o m a o cu p a çã o , v e r i f i co u - se q u e a m a i o r i a ( 5 5 , 2 % ) possu ía o n ív el m édio, e apen as 1 % m est r ado, o m a i o r n ív e l d e e s c o l a r i d a d e r e g i s t r a d o . Consider ando que o gr au de escolar idade exigido é o nív el fundam ent al, cham a at enção a quant idade de ACSs por t ador es de diplom a de n ív el su per ior ( 7,4% ) e de especialização ( 2,3% ) . Esse r esult ado p o d e e s t a r r e l a c i o n a d o à r e d u z i d a o f e r t a d e em pr egos e ao pr ópr io desem pr ego est r ut ur al que at in g e as socied ad es cap it alist as, sob r et u d o n os p aíses p er if ér icos. En t r e os su j eit os d a p esq u isa, v er ificou- se a pr esença de um secr et ár io de saúde com form ação de nível m édio e um coordenador com form ação som ent e do ensino fundam ent al. Ent re os profissionais de nível superior vários possuíam m ais de um a especialização.

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Ta b e l a 1 – Nú m e r o d e t r a b a l h a d o r e s, se g u n d o agr upam ent o das ocupações. Cascavel, 2007

No universo estudado, a estratégia da atenção b ásica, eix o r eor g an izad or d o sist em a d e saú d e, absorve o m aior contingente de trabalhadores do setor saúde ( Tabela 2) . As Secretarias Municipais de Saúde foram as principais em pregadoras. Quanto ao local de trabalho, os Centros de Saúde ( 33,2% ) , Unidades de Saúde da Fam ília (19,3% ) e Unidades Básicas de Saúde (17,5% ) concentram a m aioria das ocupações (70% ), sendo a expressão do processo de reorganização do sistem a de saúde que se opera no país.

Tabela 2 – Núm ero de t rabalhadores, segundo local de t rabalho. Cascavel, 2007

s o p u r

G Ocupações N %

) 4 4 6 ( r a e l c u

N AgenteComunitáriodeSaúde 258 27,5

m e g a m r e f n E e d r a il i x u

A 115 12,2

o r i e m r e f n

E 73 7,8

m e g a m r e f n E e d o c i n c é

T 38 4,0

o c i d é

M 30 3,2

a t s it n e d -o ã i g r u r i

C 28 3,0

s a i m e d n E e d e t n e g

A 21 2,2

o i r á t n e D o i r ó tl u s n o C e d r a il i x u

A 17 1,8

l a i c o S e t n e t s i s s

A 11 1,2

o c it u ê c a m r a

F 9 1,0

s o r t u

O 44 4,7

) 7 1 2 ( s n if

A AuxiilarOperacional 42 4,5

o v it a r t s i n i m d A r a il i x u

A 40 4,3

a t s i r o t o

M 35 3,7

a r o d a l e

Z 28 3,0

o v it a r t s i n i m d A o c i n c é

T 16 1,7

r o d a e r c e

R 10 1,1

s o r t u

O 46 4,9

) 9 2 ( s i a m e

D Coordenador 15 1,6

s o r t u

O 14 1,5

o c n a r b m

E 49 5,2

l a t o

T 939 100

o h l a b a r t e d l a c o

L Ocupações Total

r a e l c u

N Afins Demais

) S B U ( e d ú a S a c i s á B e d a d i n

U 131 24 6 161

) S C ( e d ú a S e d o r t n e

C 200 82 11 293

e d ú a S e d l a p i c i n u M a i r á t e r c e S ) S M S ( l a r t n e C l e v í

n 4 11 4 19

) F S U ( a il í m a F a d e d ú a S e d a d i n

U 163 8 - 171

l a t i p s o

H 56 42 1 99

) S R ( e d ú a S e d l a n o i g e

R 22 17 5 44

F S U e S

C 7 - - 7

o r t u o e S

C 2 3 - 5

F S U e S B

U 5 - - 5

l a t i p s o H e S

C 3 - - 3

l a t i p s o h e S B

U 3 - - 3

S B U e S

C 3 - - 3

F S U e S C , S B

U 1 - - 1

S R e S

C 1 - - 1

S R e S B

U 1 - - 1

o r t u o e F S

U 1 - - 1

S R e F S U , S M S , S

C - 1 - 1

* o r t u

O 33 24 - 57

o c n a r b m

E 8 5 51 64

l a t o

T 644 217 78 939

* Escolas, Am bulatórios, Pronto Atendim ento, SI ATE, Hem ocentro, CAPS I e I I I e CASM.

Em bora a m aioria dos trabalhadores estivesse contratada com o servidor público ( 50,2% ) , a presença da pr ecar iedade do t r abalho ficou ev idenciada pela exist ência de cont rat os t em porários ( 11,7% ) , out ros t ipos ( 7,6% ) e vínculos om it idos ( 5,9% ) ( Tabela 3) .

A m aioria dos respondentes ( 78,7% ) possuía som ent e um vínculo de t rabalho e a m inoria ( 9,2% ) dois a quat ro vínculos em pregat ícios. Ent re aqueles co m d u p l o v ín cu l o d e t r a b a l h o e n co n t r a v a - se m em bros da equipe de enferm agem ( 4,2% ) , o m édico ( 1 , 5 % ) e o dent ist a ( 0 , 8 % ) . Na ár ea da saúde, o t rabalho em t urnos favorece os m últ iplos vínculos de t rabalho e o m ult iem prego t ornou- se um a form a de com pensar as per das salar iais, apesar dos r iscos e p r e j u ízo p a r a a a ssi st ê n ci a e p a r a a sa ú d e d o t rabalhador( 11).

Rep r o d u zi n d o a t en d ên ci a m ai s g er al d a econom ia cont em porânea, o set or da saúde t am bém incorporou a lógica da flexibilização nas relações de t rabalho, reduzindo os cont rat os form ais, elim inando o s l i m i t es d a d u r ação d a j o r n ad a d e t r ab al h o e a u m e n t a n d o o v o l u m e d e co n t r a t o s p o r t e m p o d et er m in ad o. Est im a- se q u e h aj a, n o Br asil, u m contingente aproxim ado de 600 m il trabalhadores em saúde sem am par o legal, despr ot egidos de dir eit os t r a b a l h i st a s, o q u e t e m a f e t a d o d i r e t a m e n t e a qualidade dos serviços e a regularidade do t rabalho dos profissionais( 12).

o l u c n í v e d o p i

T Ocupações Total

r a e l c u

N Afins Demais

o i r á t u t a t s

E 276 154 21 471

T L

C 182 22 1 220

o i r á r o p m e

T 90 13 3 110

o i r á r o p m e t e T L

C 8 - - 9

o i r á r o p m e t e o i r á t u t a t s

E 2 1 - 3

* o r t u

O 54 10 3 71

o c n a r b m

E 32 17 1 55

l a t o

T 644 217 29 939

Ta b el a 3 – Nú m er o d e t r a b a l h a d o r es d a sa ú d e, segundo o t ipo de vínculo de t rabalho e o grupo das ocupações. Cascav el, 2007

* Refere- se a cargo com issionado, cooperat iva e est agiário.

(5)

tam bém pela ausência de concurso público para cargo perm anent e ou em prego público no SUS( 12).

A redução do corpo de trabalhadores fixos e o au m en t o d o n ú m er o d e p r of ission ais em car át er provisório( 13) im pact am a qualidade da assist ência de

saúde prestada, especialmente pela ocupação progressiva desses com o prestadores de serviços com participação pon t u al n o desen v olv im en t o das ações de saú de, fr agm ent ando o cuidado e fr agilizando os pr oj et os assentados na integralidade e na equidade. Portanto, a discussão das práticas de form ação ligadas a projetos de educação perm anente não pode estar desvinculada do cont ex t o em que se configur am as polít icas de desenvolvim ento da força de trabalho em saúde.

As p r á t i ca s d e f o r m a çã o , v i sa n d o a t r an sf o r m ação d a assi st ên ci a à saú d e, t êm si d o discut idas nas Conferências Nacionais de Saúde e de Re cu r so s Hu m a n o s, q u e co n st i t u e m m a r co s d e definição de polít icas par a o set or saúde( 9). Desde

ent ão, difer ent es iniciat iv as no cam po da for m ação em saú d e t êm sid o d esen v olv id as, com d est aq u e especial às ações de educação cont inuada e às da educação perm anente em saúde. Enquanto a prim eira pretende contribuir para a reorganização dos serviços d e sa ú d e , a se g u n d a v i sa a t r a n sf o r m a çã o n o pr ocesso de t r abalh o, dir igido par a a m elh or ia da qualidade dos serviços e para a equidade no cuidado e no acesso aos serviços de saúde.

No processo de socialização nas inst it uições de saúde, com o cam po da prática e com o instituições cult urais e educat ivas, é que se com plet a e afirm a a form ação das diferent es profissões, sendo m oldadas a s p r á t i ca s p r o f i ssi o n a i s e a s co m p e t ê n ci a s necessár ias ao m undo do t r abalho( 6). As pr incipais

form as de at ualização cit adas pelos ent revist ados da pesquisa, num conj unt o de nov e opções, for am : o r epasse de infor m ações pela inst it uição ( 26,6% ) , a part icipação em event os ( 18,3% ) e os inform at ivos ( 13,8% ) . E as m enos citadas foram : biblioteca ( 4,5% ) e per iódicos ( 4,9% ) . Esses r esult ados confir m am a im portância da iniciativa institucional para atualização dos t rabalhadores da saúde.

O lev an t am en t o das at iv idades edu cat iv as fr equent adas r ev elou que 35,6% dos t r abalhador es não par t icipar am de nenhum a at iv idade no per íodo in v est ig ad o ( 2 0 0 4 a 2 0 0 6 ) . Den t r e eles, o m aior cont ingent e concent r ou- se nas ocupações do gr upo “ afins” ( 46,5% ) , seguido pelo grupo “ nuclear” ( 31,7% ) e “ dem ais” ( 27,6% ) . Dent re os que part iciparam de capacit ação e at ualização, a m aior ia ( 40,6% ) t inha

frequent ado ent re um e dois event os no período de t r ês anos, por t ant o, um r egist r o de m enos de um a part icipação/ ano, índice considerado baixo, devido à v elocid ad e d as m u d an ças ocor r id as n o cam p o d a saú de.

Em r e l a çã o à s a t i v i d a d e s d e f o r m a çã o prom ovidas pelo PREPS/ Oest e, no período de 2004 a 2 0 0 6 , for am apr ov adas e r ealizadas 4 0 at iv idades entre cursos, eventos, oficinas e treinam entos, sendo 1 1 em 2 0 0 4 , 1 7 em 2 0 0 5 e 1 2 em 2 0 0 6 . Desse con j u n t o d e at iv id ad es, 1 2 ( 3 0 % ) t iv er am com o obj et ivo doenças específicas, nove ( 22,5% ) visavam discut ir aspect os do SUS ( princípios e diret rizes ou a g est ão d o sist em a) e a ed u cação p er m an en t e f oi obj et o de quat ro at ividades ( 10% ) . As at ividades do Polo result aram de dem andas de set ores da 10ª RS, com o obj etivo de treinar e/ ou sensibilizar as equipes m unicipais par a ações específicas. As m et odologias d e e n si n o e m p r e g a d a s e st i v e r a m v i n cu l a d a s, principalm ent e, à est rat égia de problem at ização, com m om entos de discussão, estudo em grupo e exposição dialogada.

Pa r t i ci p a çã o e m a t i v i d a d e s d e f o r m a çã o co n st i t u i - se n u m a f o r m a d e d em o cr at i zação n as relações inst it ucionais e pode ser est rat égica para a r ecom p osição das r elações en t r e a popu lação, os t rabalhadores de saúde e os gest ores. Para t ant o, é necessário superar a cult ura organizacional, baseada n a cen t r alização d as d ecisões e v er t icalização d e p r og r am as e p r oj et os, com o p r op õe a p olít ica d e ed u cação p er m an en t e( 6 ). A p ar t icip ação en t r e os

m em bros dos grupos das ocupações da saúde ocorre de m aneira desigual e desproporcional com privilégios p a r a a q u e l e s q u e o cu p a m ca r g o s d e g e st ã o n a est r ut ur a bur ocr át ica.

Os q u e p a r t i ci p a r a m d a s a t i v i d a d e s d e form ação consideraram que foi um a oport unidade de at u alização t écn ico- cien t íf ica, t an t o n o sen t ido de desenvolvim ent o de habilidades t écnicas quant o para com pr een der os m ecan ism os de oper acion alização do SUS com o, por exem plo, o controle social e o pacto de gest ão.

Pr e d o m i n a , n a r e g i ã o p e sq u i sa d a , f o r t e d issociação en t r e a p r át ica d os t r ab alh ad or es d a saúde e os pr incípios do SUS, cont r ibuindo par a a m anut enção da relação vert icalizada e desigual ent re os que sabem e os que supost am ent e nada sabem , com o ilust r a o depoim ent o: [ . . . ] a m aior dif icu ldade é

(6)

At i v i d a d e s co m f o co n o r e l a ci o n a m e n t o pessoal, na qualidade do serviço, na m ot ivação e na hum anização dos at endim ent os est iveram present es n a s a t i v i d a d es d e f o r m a çã o d o s t r ês g r u p o s d e ocu p ações. Esse f oco coad u n a com o m od elo d a gest ão flexível o qual, dent re out ras caract eríst icas, pressupõe a capacidade relacional do t rabalhador( 1).

Dele se ex ige escolar idade m ínim a, com o no caso dos ACSs( 9), m as, ao m esm o t em po, se requer fort e

capacidade r elacional par a o t r abalho em equipe e com a população at endida, o que exige capacidade de adequação, resolução de problem as e interpretação d a s i n f o r m a çõ e s r e ce b i d a s. Po r t a n t o , a t r i b u t o s relacionais com o cordialidade, bom hum or e sorriso são t om ados com o sinônim os de m aior hum anidade e g an h am p r im azia em r elação ao con h ecim en t o t écnico específico da área da saúde.

O discurso, aparent em ent e hum anizador, foi incorporado pelos part icipant es do est udo: [ ...] client e

devem ser bem at endidos (Q910). [ ...] e ao falar com as pessoas, d ar or ien t ação, t em os q u e d em on st r ar am or ( Q382) . [ . . . ] t rabalhadores devem sorrir m ais. Ser bem - hum oradas aj udando um as às out ras. Ser m ais hum anas, ser gent il ( Q663) .

A ê n f a se , e n t r e t a n t o , d a d a a o a sp e ct o relacional perm eado pela cordialidade, bom hum or e ex p r essões d e aleg r ia t êm sid o in su f icien t e p ar a super ar dificuldades com o, por exem plo, as vividas p elos ACSs q u e in clu ír am o p ou co con h ecim en t o t é cn i co e sp e cíf i co , a f a l t a d e r e co n h e ci m e n t o profissional, tanto pelos m em bros da equipe de saúde qu an t o pelos u su ár ios. Além disso, f or am cit adas out ras dificuldades relat ivas às condições de t rabalho com o a au sên cia d e est r u t u r a f ísica ad eq u ad a, o r eduzido núm er o de t r abalhador es e a insuficiência de m at eriais e equipam ent os.

Verifica- se, port ant o, que as dificuldades de d iv er sas or d en s q u e con f ig u r am os am b ien t es d e t rabalho na saúde não são superadas som ent e com m e d i d a s d e o r d e m r e l a ci o n a l . Al é m d e se r e m i n su f i ci en t es p a r a ef et i v a r m u d a n ça s n a p r á t i ca pr ofissional, t r at a- se apenas de est r at égia r efinada q u e v isa ob t er d esem p en h os m aior es à cu st a d a qu ebr a da solidar iedade en t r e os t r abalh ador es( 1 ).

Out ra caract eríst ica requerida pela gest ão flexível é o t r a b a l h a d o r p o l i v a l en t e( 1 ), ca p a z d e a t u a r em

difer ent es set or es pelo desem penho de [ . . . ] div er sas

funções dent ro do seu cargo, evit ando- se assim o engessam ent o do funcionário em um a m esm a t arefa ( Q328) .

Essa f a l a r e v e l a q u e a i n co r p o r a çã o d o discur so da m ult ifuncionalidade e da poliv alência é

própria do at ual processo de reprodução do capit al. As con seq u ên cias d a “ n ov a” f or m a d e g est ão d o t rabalho t êm influenciado o relacionam ent o ent re os m em b r os d a eq u ip e, com o f oi m en cion ad o p elos en t r ev i st a d o s, a o l i st a r em co m o d i f i cu l d a d es: a com petitividade, a desunião, a falta de dem ocracia no am biente de trabalho, ausência de respeito por parte do superior hierárquico, dos colegas e usuários, e o comportamento pouco ético por parte da chefia em relação à eq u ip e e aos p acien t es. São ob st ácu los p ar a o desenvolvimento do trabalho coletivo e contribuem para os conflitos no ambiente de trabalho, especialmente por se t rat ar de relações sociais que envolvem diversos trabalhadores, com diferentes intencionalidades, em que cada um at ua de form a coerent e com sua visão do mundo, do trabalho e das práticas sociais.

A prát ica, ainda com um nas inst it uições de saúde, de indicar pessoas para ocuparem cargos, a partir de critérios com o a aliança política estabelecida durante o pleito eleitoral, resulta em problem as, pois, m u i t a s v ezes, p esso a s sem o d ev i d o p r ep a r o e conhecim ent o acabam ocupando cargos de decisão. Al ém d as f r eq u en t es i n t er r u p çõ es d e p r o j et o s e program as que inviabilizam o planej am ent o a m édio e longo prazo, o cotidiano do trabalhador da saúde é m arcado pelas const ant es cobranças t ant o por part e dos usuários quanto da coordenação, sendo expresso com o um de seus desej os que o [ ...] funcionário público

sej a vist o de um a form a m ais hum ana e não com o um a m áquina de t rabalho ( Q758) .

D e n t r e a s su g e st õ e s p a r a su p e r a r a s dificuldades v iv idas, os ent r ev ist ados m encionar am a ofert a de cursos visando a form ação, a m ot ivação do trabalhador e a m elhoria do local de trabalho. São falas que evidenciam um am biente de trabalho pouco condizent e com quem deveria prom over a saúde.

A p en osid ad e d o t r ab alh o r ealizad o p od e e x p l i ca r a r e i v i n d i ca çã o d a r e d u çã o d a j o r n a d a sem anal de t rabalho para um a carga horária de [ . . . ]

30 hor as, est e t r abalho é desgast ant e, est r essant e e r equer concent ração ( Q326) . [ ...] e disponibilizar um profissional na área de psicologia para at ender os funcionários ( Q651, Q676, Q8 3 1 , Q3 9 1 ) . [ . . . ] v i sa n d o f a ze r sa ú d e m e n t a l co m o s

funcionár ios ( Q100) .

(7)

CONCLUSÃO

Est e est u do ev iden ciou qu e a m aior ia dos trabalhadores que atua na Atenção Básica frequentou algum t ipo de at ividade de form ação/ capacit ação no p er íod o av aliad o. No en t an t o, os con h ecim en t os adquir idos nem sem pr e for am im plem ent ados, em r azão dos pr oblem as or gan izacion ais e ger en ciais ex ist en t es. Con st at ou - se a ex ist ên cia de con f lit os ent re t rabalhadores e usuários e ent re os m em bros da equipe decorrent es de at it udes ant iét icas.

A m aior ia ( 5 0 , 2 % ) d os t r ab alh ad or es er a cont rat ada com o servidor público, porém , const at ou-se a pr eou-sença de v ínculos de t r abalho inst áv eis, o q u e p o d e se t o r n a r u m co m p l i ca d o r p a r a o

d e se n v o l v i m e n t o d o s p r o j e t o s d e e d u ca çã o perm anent e pela adesão reduzida, alt a m obilidade e r o t a t i v i d a d e d o s t r a b a l h a d o r e s e m p r o j e t o s inst it ucionais.

O d iag n óst ico, cu j os p r in cip ais r esu lt ad os foram apresent ados nest e t rabalho, deverá orient ar o Colegiado de Gestão do PREPS/ Oeste da 10ª RS do Pa r a n á n a f o r m u l a çã o d e p o l ít i ca d e e d u ca çã o p er m an en t e em sa ú d e e n o est a b el eci m en t o d e prioridades para sua at uação a curt o, m édio e longo pr azo. Além disso, ev idenciar á par a as inst it uições f or m ad or as e p ar a os g est or es p ú b licos as r eais necessidades do sist em a de saúde no que se refere à f o r m a çã o e d e se n v o l v i m e n t o p r o f i ssi o n a l d o s t rabalhadores do set or.

REFERÊNCI AS

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