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Alterações da saúde e a voz do professor, uma questão de saúde do trabalhador.

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Academic year: 2017

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ALTERAÇÕES DA SAÚDE E A VOZ DO PROFESSOR, UMA QUESTÃO DE SAÚDE DO

TRABALHADOR

Liliana Am or im Alv es1 Mar ia Lúcia do Car m o Cr uz Robazzi2 Mar ia Helena Palucci Mar ziale2 Ana Clar a Naufel de Felippe3 Cr ist iane da Conceição Rom ano4

Fat or es de r iscos am bient ais e/ ou r efer ent es à or ganização labor al, ausência de noções básicas sobr e a v oz, seu u so in cor r et o e p r esen ça d e m od elo v ocal d ef icien t e p od em lev ar o p r of essor a ap r esen t ar d isf on ia r elacionada ao t r abalho. O obj et iv o dest e est udo foi analisar publicações sobr e alt er ações v ocais decor r ent es do t r abalh o, at r av és de r ev isão da lit er at u r a sobr e o t em a pr opost o. Com o m ét odo, bu scou - se ar t igos de per iódicos index ados na bibliot eca v ir t ual Scielo, por per íodo de onze anos, obedecendo- se aos cr it ér ios de in clu são e ex clu são pr é- det er m in ados. For am en con t r ados 2 0 ar t igos qu e con t em plar am alt er ações v ocais dos professores decorrent es do t rabalho. Discut e- se, aqui, que o uso vocal int enso não deve propiciar prej uízos à p r of issão; a v oz d ev e ser ag r ad áv el ao su j eit o e p r od u zid a cor r et am en t e con clu in d o- se q u e h á p ou cos ar t igos v eicu lados n a bibliot eca in v est igada r elacion ados às alt er ações v ocais do pr of essor , decor r en t es do uso da v oz no t r abalho. Nov as pesquisas dev em ser r ealizadas e div ulgadas par a aum ent ar o conhecim ent o sobr e o t em a.

DESCRI TORES: saúde do t r abalhador ; v oz; dist úr bios da v oz; docent es

HEALTH DI SORDERS AND TEACHERS’ VOI CES: A W ORKERS’ HEALTH I SSUE

En v ir on m en t al an d/ or w or k r isk f act or s, lack of basic k n ow ledge r elat ed t o v oice, it s in cor r ect u se, an d a def ect iv e v ocal m odel can lead t each er s t o dev elop occu pat ion al dy sph on ia. Th is st u dy aim ed t o an aly ze st udies focusing on occupat ional v ocal disor der s t hr ough a lit er at ur e r ev iew . Ar t icles published ov er a per iod of 11 y ear s in per iodicals index ed in t he ScieLO libr ar y w er e sear ched accor ding t o pr edet er m ined inclusion and ex clusion cr it er ia. Tw ent y ar t icles r elat ed t o t eacher s’ vocal occupat ional disor der s w er e found. We ar gue t hat int ense vocal use should not harm professionals; t he voice has t o be pleasant t o t he speaker and correct ly pr odu ced. Th e con clu sion is t h at t h er e is a scar cit y of ar t icles av ailab le at t h e st u d ied libr ar y r elat in g t o t eachers’ voice disorders. Furt her st udies need t o be developed and dissem inat ed so as t o increase knowledge in t he subj ect .

DESCRI PTORS: occupat ional healt h; v oice; v oice disor der s; facult y

ALTERACI ONES DE LA SALUD Y DE LA VOZ DEL PROFESOR, UN ASUNTO DE SALUD DEL

TRABAJADOR

Fact or es de r iesgos am bient ales y / o r efer ent es a la or ganización labor al, ausencia de nociones básicas sobr e la voz, su uso incorrect o y presencia de m odelo vocal deficient e pueden llevar al profesor a present ar disfonía r elacion ad a al t r ab aj o. El ob j et iv o d e est e est u d io f u e an alizar p u b licacion es sob r e alt er acion es v ocales pr ovenient es del t r abaj o, a t r avés de r evisión de lit er at ur a sobr e el t em a pr opuest o. Com o m ét odo, se buscó ar t ículos de per iódicos index ados en la bibliot eca v ir t ual Scielo, por un per íodo de once años, obedeciendo a cr i t er i o s d e i n cl u si ó n y ex cl u si ó n p r ed et er m i n ad o s. Fu er o n en co n t r ad o s 2 0 ar t ícu l o s q u e co n t em p l ar o n alt er aciones vocales de los pr ofesor es pr ovenient es del t r abaj o. Se discut e, aquí, que el uso vocal int enso no d eb e p r op iciar p er j u icios a la p r of esión ; la v oz d eb e ser ag r ad ab le al su j et o y p r od u cid a cor r ect am en t e; concluyéndose que hay pocos ar t ículos vehiculados en la bibliot eca invest igada r elacionados a las alt er aciones vocales del profesor, provenient es del uso de la voz en el t rabaj o. Nuevas invest igaciones deben ser realizadas y div ulgadas par a aum ent ar el conocim ient o sobr e el t em a.

DESCRI PTORES: salud labor al; v oz; t r ast or nos de la v oz; docent es

Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o Desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem , Brasil: 1Fonoaudióloga, Dout oranda, e- m ail: liliana@eerp.usp.br; 2Enferm eira, Professor Titular, e- m ail: avrm lccr@eerp.usp.br; m arziale@eerp.usp.br; 4Fonoaudióloga, Mestranda, e- m ail : cristianerom ano@yahoo.com .br.

(2)

I NTRODUÇÃO

P

ara o uso vocal int enso sem prej uízos da

p r of issão, a v oz d ev e ser ag r ad áv el ao su j eit o e p r o d u zi d a co r r e t a m e n t e . Al g u n s a sp e ct o s sã o apon t ados com o det er m in an t es e agr av an t es das d i sf o n i a s t a i s co m o a m b i en t e e o r g a n i za çã o d o t rabalho ( com o a necessidade de conseguir m inist rar o con t eú do pr ev ist o e r ealizar a gest ão escolar ) , d em a n d a v o ca l e co n d i çõ es d o u so d a v o z n o s co n t e x t o s co t i d i a n o s, sa ú d e g e r a l , q u e st õ e s r e l a ci o n a d a s a o g ê n e r o e p a p é i s so ci a i s desem penhados na sociedade, or ganização da v ida privada e represent ações acerca do processo saúde

e doença( 1).

São consider adas condições de t r abalho os aspect os do am bient e que podem , em int ensidade ou con cen t r ação elev ad as, in t er f er ir n o cor p o d o t r abalhador e ger ar doenças. Já a or ganização do trabalho inclui a divisão de tarefas e das pessoas. Na d i v i sã o d a s p e sso a s e n co n t r a m - se a s r e l a çõ e s hum anas que envolvem a execução do t rabalho, as q u a i s p o d e m se r d a n o sa s q u a n d o a l t e r a m o funcionam ent o m ent al do t rabalhador, levando- o ao

sofrim ent o e doenças m ent ais( 2).

O fonoaudiólogo deve analisar e considerar as condições e a or ganização labor ais r elacionadas às at ividades desenvolvidas por vários t rabalhadores que usam , cost um eir am ent e, a voz, e ent r e eles o professor, pois o am biente físico da sala de aula, com ag en t es d e r isco com o r u íd o, p oeir a, p ó d e g iz, ilu m in ação in ad eq u ad a, além d as r elações en t r e docentes, alunos e direção da escola podem interferir

negat ivam ent e em sua voz( 1). No am bient e laboral é

p r eciso ob ser v ar su a at iv id ad e em sit u ação r eal, con t ex t u alizad a, ob ser v á- lo em sala d e au la, em diferent es sit uações pedagógicas, invest igando com o faz sua t ar efa e com pr eender seu com por t am ent o

no t rabalho( 2).

O pr ofessor é um t r abalhador que, m uit as v ezes, se subm et e a longas j or nadas de t r abalho, tem com o responsabilidade transm itir o conhecim ento que possui a um cor po discent e nem sem pr e com v o n t a d e d e a p r e n d e r se u s e n si n a m e n t o s. Cot idian am en t e, pode h av er desav en ças en t r e os a l u n o s, a p a r t a d a s e co n ci l i a d a s p o r e l e , se u s int er v alos par a descanso e alim ent ação cost um am ser curt os, os salários que recebe, geralm ent e, não condizem com a quant idade de horas que se dedica ao trabalho. Muitas vezes pode ser vítim a de violência

dos alunos e/ ou de out r as pessoas. Essa gam a de si t u a çõ e s p o d e l e v á - l o a a d o e ci m e n t o s e a div er sificados ev ent os acident ár ios.

Estudo sobre a qualidade de vida, relacionada à s q u e st õ e s d e sa ú d e v o ca l d o s p r o f e sso r e s, i d e n t i f i co u q u e a m a i o r i a d e sse s t r a b a l h a d o r e s apresenta voz boa ( 42,2% ) , apesar de razoavelm ente sat isf eit os com a v oz e a q u alid ad e d e v id a, os professores m ost raram dificuldades na percepção do pr ocesso saúde- doença. Tor nou- se ev ident e que há asp ect o s d esf av o r eci d o s d a q u al i d ad e d e v i d a e necessidades de saúde que podem t er im plicações na voz e saúde vocal docente. Em relação às questões de condição e or ganização do t r abalho, 54,7% dos indivíduos consideraram o local onde t rabalham nada ou pouco saudável. Foram citadas: salas quentes, m al v ent iladas, pr esença de poeir a, suj eir a, pó de giz, r uído int er no e ex t er no, pr oblem as na or ganização d o t r a b a l h o , co m r el a çõ es so ci a i s est r essa n t es, p e r m e a d a s p o r se n t i m e n t o s n e g a t i v o s co m o agr essiv idade, indisciplina, desr espeit o e v iolência. Tais condições, adversas à saúde geral e vocal, podem predispor o suj eit o a irrit ações laríngeas, com pet ição son or a e u so abu siv o ou in adequ ado da v oz, qu e

ocasionam alt erações vocais( 3). Sit uações de est resse

podem con t r ibu ir par a as con dições de m al- u so e ab u so d a v oz, g er an d o esf or ços e ad ap t ações d o a p a r e l h o f o n a d o r, d e i x a n d o o p r o f i ssi o n a l m a i s propenso ao desenvolvim ent o de disfonia. No cenário da saúde ocupacional pode ex ist ir, ent ão, diver sas situações ligadas ao estresse em docentes. Dem issão d e coleg as, m ed o d e p er d er o em p r eg o, f alt a d e r ealização econôm ica e pr ofissional são alguns dos f a t o r e s a p o n t a d o s co m o ca u sa s i n e v i t á v e i s d o problem a. Além disso, o assédio m oral t am bém t em

influência sobre os casos de est resse ocupacional( 4).

Al t e r a çõ e s v o ca i s o ca si o n a d a s, p r i n ci p a l m e n t e , p e l a s q u e st õ e s r e l a ci o n a d a s à or ganização do t r abalho lev am fr equent em ent e às sit u ações d e af ast am en t o e in cap acid ad e p ar a o desem penho das funções, ainda não reconhecidas pelo I n st it u t o Nacion al d o Seg u r o Social com o d oen ça relacionada ao t rabalho. Dist úrbios vocais podem t er d i v e r so s i m p a ct o s n a v o z p r o f i ssi o n a l , g e r a n d o lim it ações na expressão vocal e em ocional, causando e st r e sse e a n si e d a d e a o t r a b a l h a d o r, p o d e n d o

propiciar riscos à sua at uação( 5).

(3)

artigos publicados a partir de 1990. De 3.186 citações, 15 art igos preencheram os crit érios de inclusão para a discussão da prevalência da disfonia em professores. Nov e ar t igos definir am disfonia com base som ent e na presença de sint om as vocais, com variações em r elação ao t ipo, n ú m er o, f r equ ên cia e per íodo de r e f e r ê n ci a . Ro u q u i d ã o e ca n sa ço v o ca l f o r a m m en cion ados em t odos os est u dos qu e av aliar am si n t o m a s v o ca i s. So m e n t e t r ê s a n a l i sa r a m a p r e v a l ê n ci a d a d i sf o n i a b a se a d a n a a v a l i a çã o pr ofission al. As pr ev alên cias v ar iar am con for m e o per íodo de r efer ência e a fr equência dos sint om as

pesquisados( 6).

Professores apresent am agravant es e fat ores de r isco em seu pr ocesso labor al que fav or ecem o aparecim ent o de disfonias. Eles aum ent am o t om de v oz, f alam o t em po t odo, com pet em com o r u ído am bient e, apresent am post uras inadequadas, t ensão da m u scu lat u r a cer v ical, n ão possu em h ábit os de h i g i en e v o cal , f u m am e en f r en t am si t u açõ es d e angúst ia, ansiedade e est resse relacionado a cargos e funções, j or nadas duplas e t r iplas de t r abalho. A au t oav aliação v ocal, n a m aior ia das v ezes, in dica sat isfação com a voz, dem onst rando que a cat egoria docen t e apr esen t a dificu ldade par a iden t ificar t ais alterações. Durante sua form ação, os professores não são o r i en t ad o s q u an t o ao s cu i d ad o s co m a v o z, m i n i st r a n d o a u l a s se m a p r e se n t a r o s cu i d a d o s m ínim os e básicos para a ocorrência de disfonias.

Quanto às práticas dos docentes em nível de planej am ent o, execução e avaliação de at ividades e de ensino- apr endizagem ut ilizadas por pr ofessor es de alguns cursos da área de saúde, no Brasil, com 29 p r o f esso r es i n scr i t o s em u m a d i sci p l i n a d e p ó s-g r ad u ação em D i d át i ca, q u e r esp o n d er am a u m qu est ion ár io com post o por qu est ões sem iaber t as, obt ev e- se r espost as car act er izadas por ên f ase n a t r ansm issão de infor m ações, car gas hor ár ias m uit o gr an des, pou ca in t egr ação das disciplin as e au las e x p o si t i v a s( 7 ). Em n e n h u m m o m e n t o , n e sse s

e st u d o s( 7 - 8 ), f o r a m i n v e st i g a d a s q u e st õ e s d e

conhecim entos sobre a saúde e preparação vocal dos docent es, dem onst r ando a car ência de infor m ação sobre o t em a invest igado, relacionado às alt erações v ocais do pr ofessor, decor r ent es do uso da voz no t r abalho. Nov as pesquisas dev em ser r ealizadas e div ulgadas par a aum ent ar o conhecim ent o sobr e o assunt o.

I nv est igação sobr e a qualidade de v ida no t rabalho do docent e de enferm agem evidenciou que

é im portante a im plem entação de política institucional que apont e valores e int eresses básicos e que reflit a

o investim ento em m elhores condições de trabalho( 8).

Est e est u d o t r az im p or t an t e con t r ib u ição, p ois o desgaste no trabalho pode ser entendido com o a perda da pot encialidade física e psíquica, det erm inada pela exposição dos t rabalhadores às cargas de t rabalho e com possibilidade para gerar danos à saúde.

Mediante esse fato, nota- se a im portância da at uação fonoaudiológica ocupacional nas escolas e f acu ldades con t r ibu in do par a a discu ssão sobr e o t rabalho do professor, levando à sua t ransform ação. Pod e- se ev it ar, en t ão, q u e sit u ações d e t r ab alh o alterem sua saúde e propiciem o m elhor exercício de su a s co m p e t ê n ci a s, a l ca n ça n d o o s o b j e t i v o s educacionais da escola e os obj et iv os pr ofissionais d o d ocen t e, p ois os d ist ú r b ios v ocais p od em ser det er m in ados ou agr av ados por f at or es ex t er n os, or ganizacionais, am bient ais ou com por t am ent ais do indiv íduo, em que a sobr ecar ga no labor pode ser

um desses fat ores( 6).

O obj et ivo do est udo foi, ent ão, analisar as p u b licações d as alt er ações v ocais d ecor r en t es d o trabalho, através de revisão da literatura sobre o tem a propost o, em um período de onze anos.

METODOLOGI A

Foi r ealizado lev ant am ent o bibliogr áfico de publicações index adas ou cat alogadas na bibliot eca eletrônica SciELO, porque o seu uso perm ite o acesso a diversos art igos cient íficos, de t ext o com plet o, em diversos países, part icularm ent e aqueles da Am érica Lat ina.

Com o et apa ant er ior, foi r ealizada consult a às t erm inologias a serem ut ilizadas no levant am ent o das publicações na base de Descrit ores em Ciências da Saúde – DeCS - da BI REME. A busca resultou nas seguint es palav r as const ant es nos DeCS: saúde do

trabalhador e sua versão em espanhol (salud laboral)

e em in g lês (o ccu p at i o n al h eal h) , associad os aos

descr it or es em por t uguês ( v oz, dist úr bios da v oz e

docente) , em inglês (voice, disorders e facult y) e em

espanhol (v oz, t r anst or nos de la v oz e docent e) .

(4)

pelo m enos, dois dos descritores selecionados, outros cuj os resum os apresentavam o professor com o suj eito e d e scr e v i a m su a s a l t e r a çõ e s v o ca i s e o s d isp on ib ilizad os em lín g u a p or t u g u esa, in g lesa e espanhola. Utilizou- se, tam bém , os seguintes critérios d e ex clu são: ar t ig os q u e n ão est av am n o id iom a português, espanhol ou inglês, aqueles cuj os resum os não apresentavam o professor com o suj eito e/ ou não d e scr e v i a m su a s a l t e r a çõ e s v o ca i s e o s n ã o disponíveis na ínt egra.

Após a leit u r a in icial dos r esu m os obt idos p a r a co n st a t a r a co e r ê n ci a co m o t e m a a se r pesquisado e obedecendo- se aos critérios explicitados anteriorm ente, foram encontrados, no total, 20 artigos

indexados na bibliot eca SciELO. Todos foram lidos na

íntegra e, após essa etapa, constatou- se que os tem as

identificação de problem as vocais e alteração de saúde vocal no t rabalho apareceram com m aior frequência nos art igos selecionados.

O e st u d o n ã o f o i e n ca m i n h a d o p a r a apreciação de Com it ê de Ét ica em Pesquisa, por não ser inv est igação que env olv esse dir et am ent e ser es h u m an os.

RESULTADOS

Na Tabela 1 foram distribuídos os 20 artigos, a m aioria em língua portuguesa, quanto ao título, ano da publicação, idiom a encontrado e periódico em que foi publicado. o l u t í

T Ano Idioma Local

s ó p a , z o v a d o s u o m o c s o d a n o i c a l e r s o t n e m a t r o p m o c m e s a ç n a d u M . 1 e h c e r c e d s a r o d a c u d e a o t n u j a c i g ó l o i d u a o n o f o ã ç n e v r e t n

i 2008 Português Pró-FonoR.Atual.Cient.

s e r o s s e f o r p e d l a c o v l i f r e p o d a i r o h l e m e d a t s o p o r p : l a c o v e d ú a s m e s e õ ç A .

2 2008 Inglês Pró-FonoR.Atual.Cient.

s a r o s s e f o r p m e s i a c o v s e õ ç a r e t l a a s o d a i c o s s a s e r o t a F .

3 2008 Português CadernosdeSaúdePúbilca

s ó p a , z o v a d o s u o m o c s o d a n o i c a l e r s o t n e m a t r o p m o c m e s a ç n a d u M . 4 e h c e r c e d s a r o d a c u d e a o t n u j a c i g ó l o i d u a o n o f o ã ç n e v r e t n

i 2008 Português Pró-FonoR.Atual.Cient.

s e r o s s e f o r p o ã n e s e r o s s e f o r p e d a c i s í f e d a d i v i t a e z o v , o t n e m i c e h l e v n E .

5 2008 Português Rev.soc.Bras.Fonoaudiologia

s e t n e c o d e r t n e a i n o f s i d e a d i v e d e d a d il a u q , o h l a b a r t e d s e õ ç i d n o C .

6 2007 Português CadernosdeSaúdePúbilca

s r e h c a e t n i e c n e l a v e r p d n a n o i t i n i f e d e s a c : r e d r o s i D e c i o V .

7 2007 Inglês RevistaBrasileiradeEpidemiologia

s o v i t i d u a s e t n e i c i f e d e d s e r o s s e f o r p e d l a c o v o ã ç u d o r p e d s e õ ç i d n o C .

8 2007 Português Rev.CEFAC

s e r o s s e f o r p s o d l a c o v e d ú a s e a d i v e d e d a d il a u Q .

9 2007 Português RevistadeSaúdePúbilca

o r t n e c m u m e s o d i d n e t a s i a c o v s a x i e u q m o c z o v a d s i a n o i s s i f o r p s o d l i f r e P . 0 1 e d ú a s e d o i r á i c r e

t 2007 Inglês RevistaBrasileiradeOtorrinolaringologia

s e r o s s e f o r p e d s e õ ç p e c r e p : e t n e c o d o h l a b a r t e e d ú a s e r t n e s e õ ç a l e R . 1 1 l a c o v e d ú a s e r b o

s 2007 Português

e d a r i e l i s a r B e d a d e i c o S a t s i v e R a i g o l o i d u a o n o F a i c n ê l a v e r P : o c i s á B o n i s n E o d o l c i C o r i e m i r P o d s a r o s s e f o r P m e a i n o f s i D . 2 1 o c s i R e d s e r o t c a F

e 2006 Português ArquiMéd

a m o c o ã ç a l e r a u s e s a r o d a c u d e m e l a c o v o ã ç a r e t l a e d a i c n ê l a v e r P . 3 1 o ã ç p e c r e p o t u

a 2006 Inglês RevistadeSaludPúbilca

o n i s n e o d s ) a ( e r o s s e f o r p e d a d i v e d e d a d il a u q a n z o v a d o t c a p m I . 4 1 l a t n e m a d n u

F 2005 Português Pró-FonoRevistadeAtuailzaçãoCientífica

s o n a b u c s e r o d a c u d e n e l a n o i s e f o r p a c i n ó r c r a l u d o n s i t i g n i r a l r o p d a d il i b r o M . 5

1 2005 Espanhol UnidadNacionaldeSaludAmbientaldel

a c il b ú P d u l a S e d o i r e t s i n i M -a j a c a y a T s a p m a P e d o t i r t s i d l e d s e r o s e f o r p n e s a í n o f s i d e d a i c n e l a v e r P . 6 1 a c il e v a c n a u

H 2004 Espanhol RevistaMedHered

s a i n o f s i d a r a p r a n il p i c s i d i t l u m o t n e m i d n e t a e d o l e d o m e d a t s o p o r P . 7 1 r a n i m il e r p o d u t s e : o h l a b a r t o a s a d a n o i c a l e

r 2004 Português RevistaBrasileiradeOtorrinolaringologia

m e g a m r e f n e m e e t n e c o d o h l a b a r t o n a d i v e d e d a d il a u Q . 8

1 2004 Português Rev.Latino-Am.Enfermagem

e d s e r o t a f e a i c n ê l a v e r p : l a p i c i n u m o n i s n e o d s e r o s s e f o r p m e a i n o f s i D . 9 1 o c s i

r 2003 Português RevistaBrasileiradeOtorrinolaringologia

. a z n a ñ e s n E a l e d s e r o d a j a b a r t n e s a e g n í r a l s e n o i c c e f A . 0

2 2000 Espanhol RevCubanaHigEpidemiol

Tabela 1 - Art igos publicados sobre alt erações vocais em professores no período de 1998 a 2008 ( n= 20)

Quanto ao tipo de estudo realizado, a m aioria f oi ob ser v aci on al t r an sv er sal ( 5 0 % ) , seg u i d a d e q u an t i t at i v o co m p ar at i v o ( 1 0 % ) , ep i d em i o l ó g i co t r ansv er sal ( 10% ) , r ev isão bibliogr áfica sist em át ica ( 5 % ) , e p i d e m i o l ó g i co ( 5 % ) , o b se r v a ci o n a l r et r ospect ivo ( 5% ) , t r ansver sal r et r ospect ivo ( 5% ) , q u a l i t a t i v o co m g r u p o f o ca l ( 5 % ) e a n á l i se

ret r ospect iv a dos pr ont uár ios ( 5% ) . Dos 20 ar t igos invest igados, nove ( 45% ) est udaram professores do en si n o f u n d a m en t a l , t r ês ( 1 5 % ) p r o f esso r es d a educação infant il, t rês ( 15% ) do ensino m édio, t rês ( 15% ) de universidade e dois ( 10% ) não especificaram os pr ofessor es est udados.

(5)

Tabela 2 - Caract eríst icas de professores com alt erações vocais nos art igos publicados no período de 1998 a 2008 ( n = 20)

Nos 20 artigos identificados, evidenciou-se que a idade dos sujeitos ficou entre 19 e 60 anos (53,28% ), e em alguns est udos foram calculadas as m édias das idades, sendo essas 35 (5% ), 38 (10% ) e 39 anos (5% ).

As al t er açõ es v o cai s ex i st en t es en t r e o s p r o f esso r es f o r am v ar i ad as e são m o st r ad as n a Tabela 3.

Tabela 3 - Alt erações vocais encont radas em professores, no período de 1998 a 2008 ( n= 20)

s e r o s s e f o r p e r t n e o h l a b a r t o d s e t n e i n e v o r p s i a c o v s e õ ç a r e t l a e d s o p i

T F %

o s o c u m o t n e m a s s e p s e e s a c it ó l g s a d n e

F 1 5

l a n o i c n u f o n a g r o e l a n o i c n u f a i n o f s i d e s a e g n í r a l s e õ ç c c e f n i , a c i n ô r c e t i g n i r a

L 1 5

l a c o v a g e r p e d s o l u d ó n , o h l a b a r t e d a i d m u s ó p a z o v a n a z e u q a r f , o ã d i u q u o r , z o v a d a i r á r o p m e t a d r e p , r a l a f o a o ç a s n a

C 1 5

o r r a g i p e s i a c o v s a g e r p s a n r o d u o o t r e p a e d o ã ç a s n e s , r o d r a , a r i e c o c , o t n e m a c e s s e

R 1 5

o s o i c c e f n i e o c i g r é l a o s s e c o r p , r a l a f o a o ç a s n a

C 1 5

) o c i g á f o s e o r t s a g o x u lf e r e a c i g r é l a e t i n i r ( s e t n a t i m o c n o c s e õ ç c e f a e l a c o v a g i d a f , e t n e u q e r f e l a u t n e v e a i n o f s i

D 1 5

s e t n e i b m a m e a d a t n e m u a l a c o v e d a d i s n e t n i , r a l a f a r a p e d a d l u c if i d , a d a u q e d a n i a i r ó t a l u c it r a o n o f o m u e n p o ã ç a n e d r o o C s o s o d i u

r 1 5

o p il ó p e e k i e R e d a m e d e , s a m i n í m s i a r u t u r t s e s e õ ç a r e tl

A 1 5

, z o v a d a d r e p , a i c n ê u q e r f e d e d a d e i r a v ,l a c o v a g i d a f , o ã d i u q u o r , o d í u r e d a ç n e s e r p a n r a l a f a r a p e d a d l u c if i D s e r o i r e p u s s a e r é a s a i v s a d s a m e l b o r p , s i a c o v s a g e r p s a n o r r a g i p e r o d r a , r o d , o t n e m a c e s s e

r 1 5

a c if ó r t a e t i g n i r a l e o p il ó p , a i s a l p o c u e l , a c i n ô r c e t i g n i r a l ,l a n o i c n u f a i n o f s i

D 1 5

, e t i r t s a g , e t i s u n i s , a c i g r é l a e t i n i r , ) s i a c o v s o l u d ó n ( l a n o i c n u f o n a g r o a i n o f s i d ,l a c o v a g e r p e d o t s i c , e k n i e R e d a m e d E r a l u b i d n a m o r o p m e t m e d r o s e d , o m s i d i o e r it r e p i

h 1 5

o ã d i u q u o r e e g n i r a l e d r e c n â c u o s e r o m u t , s i a c o v s o l u d ó

N 1 5

o ã d i u q u o r ,l a c o v o ç a s n a c , a i n o f s i

D 2 10

e d a d i s n e t n i e a i c n ê u q e r f e d o ã ç a li c s o ,l a t n e i b m a o d í u r e t n a i d e m a l a f a d o ç r o f s e , o r r a g i p e d o l u m ú c

A 1 5

a c if í c e p s e n

I 5 25

l a t o

T 20 100

s o d a g i t s e v n i s e r o s e f o r p e d o r e m ú

N F %

2

1 1 5

5

1 3 15

6

2 2 10

2

4 1 5

7

4 1 5

4

7 1 5

5

7 1 5

0

8 1 5

3

9 1 5

0 2

1 1 55

3 6

1 1 5

8 3

2 1 5

1 5

4 1 5

7 4

7 1 5

1 4

8 1 5

2 2

9 1 5

3 3 1

2 1 5

o x e S o n il u c s a

M 1 5

o ã ç a c if i c e p s e m e

S 3 15

o n i n i m e

F 5 25

s o b m

A 11 55

l a t o

(6)

DI SCUSSÃO

Em r e l a çã o à Ta b e l a 1 , a m a i o r i a d a s publicações ocor r eu nos anos 2007 e 2008, sendo q u e seis são d ir et am en t e r elacion ad os à ár ea d e fonoaudiologia e ot orrinolaringologia. A m aioria dos aut or es são fonoaudiólogos e esse fat o é explicado quando se consider a que é esse o pr ofissional que at u a co m a co m u n i cação h u m an a. El e p o d e ser int egrant e de pr ogr am as de saúde do t rabalhador, pois, cert am ent e, poderá cont ribuir para a m elhoria da linguagem oral e escrit a, audição, fluência e voz da população, principalm ent e daquelas pessoas com m aior r isco par a desenv olv er pr oblem as, com o é o caso dos pr ofessor es.

Das 20 publicações apresent adas na Tabela 3 , e m ci n co ( 2 5 % ) o s su j e i t o s i n v e st i g a d o s apresent avam nódulos ou pólipos em pregas vocais, em out r as cinco ( 25% ) est avam com disfonias, em m ais cinco ( 33,33% ) com cansaço/ fadiga vocal, em quat ro ( 20% ) apresent avam rouquidão, ent re out ras alt er ações. Dos su j eit os in v est ig ad os n o est u d o, r ealizado em Por t o ( Por t ugal) , com pr ofessor as do pr im eir o ciclo de ensino básico, houv e pr ev alência de disfonia ( 10,6% ) que crescia, significat ivam ent e, com a idade ( p= 0,004) e com o núm ero de anos de p r o f i ssã o ( p = 0 , 0 0 2 ) . As q u e i x a s v o ca i s m a i s percebidas foram alt erações da sensibilidade laríngea ( dor laríngea - 62,8% , secura - 61,9% ) e a rouquidão ( 64,3% ) . Todas ( exceto a dor e o ardor) associam - se si g n i f i ca t i v a m e n t e à p r e v a l ê n ci a d e d i sf o n i a

( p< 0 , 0 0 1 )( 9). Em out r a inv est igação, as alt er ações

encont radas foram rouquidão ( 54,1% ) , cansaço vocal ( 51,4% ) , variação grave/ agudo ( 25,7% ) e/ ou perda de v oz ( 18, 9% ) . Os pr incipais sint om as sensor iais negativos foram : secura na garganta ( 58,1% ) , pigarro ( 48,6% ) , dor ao falar ( 29,7% ) e/ ou ardor ( 25,7% ) ,

num a população de 93 educadoras( 10).

Fo i r e a l i za d a , e m Sã o Pa u l o , a a n á l i se percept ivo- audit iva dos parâm et ros vocais e o t em po de prát ica de at ividade física de 47 suj eit os, hom ens e m ulheres, com idade acim a de 65 anos, sendo 23 professores ( GP) e 24 não professores ( GNP) . Os dois gr u pos av aliados apr esen t ar am par âm et r os v ocais se m e l h a n t e s. A d i f e r e n ça e n co n t r a d a e st e v e r elacionada às v ar iáv eis idade cr onológica e t em po de prát ica de at ividade física, de m odo que, para os professores, quant o m aior a idade cronológica m enor

a v ar iação de lou dn ess, enquant o que par a os não

professores, quant o m aior a idade cronológica m enor

a v elocidade de fala. O m aior t em po de pr át ica de at ividade física foi relacionado à qualidade vocal com m e n o s d e sv i o s, a p e n a s p a r a o s su j e i t o s n ã o pr ofessor es( 11).

O u so in t en siv o da v oz f oi in f or m ado por 9 1 , 7 % d e p r of essor as, e em 2 5 , 6 % h ou v e p er d a t e m p o r á r i a d a v o z. Os si n t o m a s e sp e cíf i co s r e l a ci o n a d o s à g a r g a n t a m a i s f r e q u e n t e m e n t e referidos foram : sensação de ressecam ent o ( 66,5% ) , coceira ( 51,5% ) , pigarro ( 49,7% ) , dor ( 43,6% ) , ardor

( 39,4% ) e sensação de apert o ou bolo ( 30,7% )( 12).

A Ta b e l a 3 m o st r a a l t e r a çõ e s v o ca i s e n co n t r a d a s e n t r e o s p r o f e sso r e s. Em e st u d o t r a n sv e r sa l r e t r o sp e ct i v o , f o r a m r e v i sa d o s o s prontuários de pacientes atendidos pelo Grupo de Voz de um serviço terciário de saúde entre 1990 e 2003. Foi constatada elevada prevalência de tabagistas, que a p r e se n t o u co r r e l a çã o co m e d e m a d e Re i n k e , leucoplasia e laringite por refluxo. Cerca de 70% dos pacientes apresentavam sintom as vocais com até dois anos de duração ( 11% até 3 m eses, 16% entre 3 e 6 m e se s e 4 1 % e n t r e 6 m e se s a t é 2 a n o s) e continuavam sem diagnóstico preciso. Muitos estavam a f a st a d o s d e su a s a t i v i d a d e s o u a p r e se n t a v a m

lim it ações para o desem penho profissional( 9).

No desem penho do t rabalho, os professores adoecem por qu est ões v ocais por descon h ecer em noções básicas sobr e com o cuidar adequadam ent e de sua voz; por outro lado, o afastam ento do trabalho p o d e r ep r esen t ar g r an d e d i f i cu l d ad e p ar a esses t r a b a l h a d o r e s. A d e ci sã o d e a f a st a r e sse s pr ofissionais dev e ser baseada na possibilidade de agravam ento da lesão das pregas vocais e seus riscos e os p r og r am as d e p r ev en ção são im p or t an t es e devem focar a conscient ização dos problem as pelos profissionais, reconhecim ent o dos sint om as precoces, m as, t am bém , na orient ação sobre um a boa higiene v ocal.

Pr o f esso r es co n h ecem o s si n t o m a s e a s alterações vocais e apresentam necessidade de ações p ed ag óg icas ed u cat iv as acer ca d o u so d a v oz n o t r ab alh o. Foi ev id en ciad a t am b ém a p r esen ça d e d e sg a st e e a p e r d a d a q u a l i d a d e v o ca l , se n d o su g er id as ações d e p r om oção d e saú d e v ocal n o

am bient e de t rabalho( 13). O t rabalho de prom oção de

(7)

prom oção da saúde desses t rabalhadores, visando o

bem - estar e prazer na execução do trabalho vocal( 14).

CONCLUSÃO

O o b j e t i v o d e st e e st u d o f o i a n a l i sa r a s publicações sobr e as alt er ações v ocais decor r ent es do t rabalho, evidenciando- se que há poucos art igos na bibliot eca invest igada. Focalizou- se o aspect o da saúde vocal do professor no t rabalho, considerando-se que a voz é fundam ent al na com unicação oral e na relação int erpessoal, im port ant e para a prom oção da saúde e da qualidade de vida das pessoas e que problem as a ela relacionados podem int erferir nesse processo. Nos art igos pesquisados, pôde- se observar que os sinais e sintom as m ais facilm ente interpretados em sua pr ov áv el r elação com pr oblem as de saúde v ocal são aqueles que pr ov ocam sensações físicas

de desconfort o com o o ardor, a t osse e as infecções de laringe, além da rouquidão. Assim , os professores m o st r am - se p o u co sen sív ei s p ar a i n t er p r et ar o s indicat iv os de car act er íst ica per cept iv o- audit iv a da voz no trabalho, o que é prej udicial para a prevenção d e alt er ações v ocais f u t u r as. Par a m in im izar t al si t u a çã o , a a t u a çã o f o n o a u d i o l ó g i ca p o d e se r ofer ecida, em oficinas, gr upos de v iv ência de v oz, e n ca m i n h a m e n t o s p a r a e x a m e s e sp e cíf i co s e a co m p a n h a m e n t o d o s p r o f e sso r e s d u r a n t e se u t rabalho. Cuidados com a voz requerem at enção no aparelho fonador, m as t am bém na form a corret a de o pr of essor se com u n icar en qu an t o m in ist r a su as a u l a s o u o r i e n t a se u s a l u n o s, o s q u a i s se r ã o b en ef i ci a d o s p el a s t r a n sf o r m a çõ es d a s r el a çõ es dialógicas e no apropriado uso da linguagem , t endo e n t ã o o f o n o a u d i ó l o g o o co m p r o m i sso co m a prom oção da saúde e m elhoria da qualidade de vida desse t rabalhador e da sua saúde.

REFERÊNCI AS

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