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Fatores relacionados ao desenvolvimento de hipotermia no período intra-operatório.

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Academic year: 2017

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FATORES RELACI ONADOS AO DESENVOLVI MENTO DE HI POTERMI A NO

PERÍ ODO I NTRA-OPERATÓRI O

1

Vanessa de Br it o Pov eda2 Cr ist ina Mar ia Galv ão3 Claudia Benedit a dos Sant os4

A p esq u isa t ev e com o ob j et iv o an alisar os f at or es r elacion ad os às alt er ações d a t em p er at u r a cor p or al d o pacien t e su bm et ido à cir u r gia elet iv a n o per íodo in t r a- oper at ór io. Par a t al, r ealizou - se est u do cor r elacion al, prospect ivo, em um hospit al filant rópico. Foi elaborado um inst rum ent o e subm et ido à validação aparent e e de cont eúdo, o qual foi ut ilizado par a a colet a de dados de 70 pacient es. A t em per at ur a e um idade da sala de oper ação, a t em per at u r a cor por al do pacien t e em difer en t es m om en t os for am as v ar iáv eis m en su r adas. Na r egr essão linear m ult iv ar iada, as v ar iáv eis t ipo de anest esia, dur ação da anest esia, índice de m assa cor por al e a t em per at u r a da sala de oper ação est av am dir et am en t e r elacion adas à t em per at u r a cor por al m édia dos suj eit os inv est igados. Com pet e ao enfer m eir o o planej am ent o e im plem ent ação de int er v enções efet iv as que cont r ibuam par a m inim izar cust os e pr incipalm ent e r eduzir as com plicações associadas à hipot er m ia.

DESCRI TORES: h ipot er m ia; en f er m agem per ioper at ór ia; pesqu isa

FACTORS ASSOCI ATED TO THE DEVELOPMENT OF HYPOTHERMI A I N THE

I NTRAOPERATI VE PERI OD

This st udy aim ed t o assess fact ors associat ed t o body t em perat ure changes int raoperat ively in pat ient s undergoing elect ive surgery. A prospect ive st udy including 70 pat ient s was carried out in a charit y hospit al. A dat a collect ion in st r u m en t w as dev eloped an d it s f ace an d con t en t v alidit y w as est ablish ed. Th e v ar iables m easu r ed w er e operat ing room t em perat ure and hum idit y and pat ient body t em perat ure at different t im es. I n t he m ult ivariat e lin ear r egr ession , t h e v ar iables t y pe of an est h esia, du r at ion of an est h esia, body m ass in dex , an d oper at in g r oom t em per at u r e w er e dir ect ly associat ed t o m ean body t em per at u r e. Nu r ses ar e r espon sible for plan n in g and im plem ent ing effect iv e int er v ent ions t hat can cont r ibut e t o m inim ize cost s and m ost im por t ant ly r educe h y pot h er m ia com plicat ion s.

DESCRI PTORS: h y pot h er m ia; per ioper at iv e n u r sin g; r esear ch

FACTORES RELACI ONADOS AL DESARROLLO DE HI POTERMI A EN EL

PERÍ ODO I NTRAOPERATORI O

La in v est igación t u v o com o obj et iv o an alizar los f act or es r elacion ados a las alt er acion es de la t em per at u r a corporal del pacient e som et ido a cirugía elect iva en el período int raoperat orio. Para est o, se realizó un est udio de cor r elación, pr ospect iv o, en un hospit al filant r ópico. Fue elabor ado un inst r um ent o y som et ido a v alidación aparent e y de cont enido, el cual fue ut ilizado para recolect ar dat os de 70 pacient es. La t em perat ura y hum edad de la sala de oper ación y la t em per at ur a cor por al del pacient e, en difer ent es m om ent os, fuer on las v ar iables m en su r adas. En la r egr esión lin ear m u lt iv ar iada, las v ar iables: t ipo de an est esia, du r ación de la an est esia, ín d ice d e m asa cor p or al y t em p er at u r a d e la sala d e op er ación est ab an d ir ect am en t e r elacion ad as a la t em perat ura corporal prom edio de los suj et os invest igados. Es el enferm ero quien debe planificar e im plem ent ar int er venciones efect ivas que cont r ibuyan par a m inim izar los cost os y pr incipalm ent e r educir las com plicaciones asociadas a la hipot er m ia.

DESCRI PTORES: h ipot er m ia; en f er m er ía per ioper at or ia; in v est igación

1Artigo extraído de Tese de Doutorado; 2Enferm eira, Doutor em Enferm agem , Docente das Faculdades I ntegradas Teresa D’Avila, Brasil; 3Enferm eira,

Professor Associado da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o Desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem , Brasil, e- m ail: crisgalv@eerp.usp.br; 4Estatística, Professor Associado da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade

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I NTRODUÇÃO

A

hipot er m ia é ev ent o com um e acom et e a ci m a d e 7 0 % d o s p a ci e n t e s su b m e t i d o s a o p r o ce d i m e n t o a n e st é si co - ci r ú r g i co , p o d e n d o acar r et ar com p licações r elev an t es( 1 ). Esse ev en t o

ocorre principalm ent e devido à ação de anest ésicos na t erm orregulação e à dim inuição do m et abolism o do pacient e( 2).

Outro fator im portante consiste na exposição do pacient e ao am bient e fr io da sala de oper ação ( SO) , cu j a t em per at u r a v ar ia de 1 8 a 2 3 º C. Essa t em per at ur a m ant ém a equipe confor t áv el, a qual ut iliza os com ponent es da param ent ação cirúrgica e, além do confort o, ressalt a- se que um am bient e frio ev it a a pr olif er ação de m icr or gan ism os, por ém , o p a ci e n t e f r e q ü e n t e m e n t e e st á d e sn u d o e se r á subm et ido a diversas sit uações que acarret am perda de calor com o o uso de solução de ant issepsia fria, ex p o si çã o d e g r a n d e á r ea d e p el e, a b er t u r a d a cavidade t orácica ou abdom inal, infusão de soluções frias, inalação de gazes anest ésicos frios( 3).

D en t r e a s co m p l i ca çõ es r el a ci o n a d a s a o desenvolvim ent o da hipot erm ia ressalt a- se alt eração n o m e t a b o l i sm o d e f á r m a co s, a l t e r a çã o n o m et abolism o de prot eínas, que pode com prom et er a cicat rização, variações nos níveis séricos de pot ássio, calafrios e aum ent o da dem anda m et abólica no pós-oper at ór io, v asoconst r ição per ifér ica e r edução da tensão de oxigênio subcutâneo e inibição das reações e n zi m á t i ca s d a ca sca t a d e co a g u l a çã o e anorm alidades da coagulação, e da função plaquetária, aum ent ando, conseqüent em ent e, a perda de sangue no int ra- operat ório e a necessidade de t ransfusão no pós oper at ór io. Além dessas com plicações som am -se o u t r a s co m o a r r i t m i a s ca r d ía ca s e i sq u em i a , d i sf u n çõ es o r g ân i cas, au m en t an d o o p er ío d o d e hospit alização, aum ent o da m ort alidade, aum ent o da infecção do sít io cirúrgico, úlceras por pressão e da e st a d i a n a sa l a d e r e cu p e r a çã o p ó s- a n e st é si ca ( SRPA) . Salient a- se, t am bém , o desconfort o t érm ico que r eduz a sat isfação do pacient e ao v iv enciar o procedim ent o anest ésico- cirúrgico( 1,4- 5).

Ressalta- se, ainda, que o aum ento da estadia na SRPA, além de est ar associado às com plicações ad v in d as d a h ip ot er m ia, acar r et a o au m en t o d os cust os finais da est adia hospit alar do pacient e, não so m e n t e q u a n t o a o cu i d a d o i n t e n si v o a se r dispensado a ele com o, t am bém , a necessidade de

t ransfusões, adm inist ração de m edicações adicionais, exam es laborat oriais, dent re out ros it ens( 6).

Fr en t e ao ex post o, pode- se afir m ar qu e a m anut enção da norm ot erm ia do pacient e durant e o período perioperat ório pode acarret ar, principalm ent e, a dim in u ição do san gr am en t o in t r a- oper at ór io, da infecção do sít io cirúrgico e da perm anência na sala de recuperação anest ésica, m elhor confort o t érm ico e, conseqüent em ent e, m aior sat isfação do pacient e b e m co m o r e d u çã o d o s cu st o s h o sp i t a l a r e s; entretanto, consiste em desafio que o enferm eiro deve enfr ent ar um a v ez que, fundam ent ados na pr át ica p r o f i ssi o n a l , p o d e - se i n f e r i r q u e , n a r e a l i d a d e n a ci o n a l , h á p o u co i n v e st i m e n t o d i r e ci o n a d o à m anut enção da t em perat ura corporal do pacient e no período int ra- operat ório. At relado a essa quest ão, há escassez de publicações nacionais orient adas para a co m p r e e n sã o d a h i p o t e r m i a b e m co m o p a r a o s m ét odos eficazes par a a pr ev enção e o t r at am ent o d essa com p licação, j u st if ican d o a n ecessid ad e d o desenvolvim ento de pesquisas que ofereçam subsídios par a elu cidar a pr oblem át ica e con t r ibu am par a a m elhor ia da enfer m agem per ioper at ór ia( 7).

Reconhecendo, port ant o, a hipot erm ia com o algo deletério ao paciente cirúrgico, o presente estudo t em com o obj et iv o analisar os fat or es r elacionados às alt er ações da t em per at ur a cor por al do pacient e su b m e t i d o à ci r u r g i a e l e t i v a n o p e r ío d o i n t r a -oper at ór io.

METODOLOGI A

A abor dagem m et odológica quant it at iv a foi adot ada para o desenvolvim ent o do est udo, que t em d elin eam en t o d e p esq u isa n ão ex p er im en t al, t ip o cor r elacional, pr ospect iv o.

Um h o sp i t al f i l an t r ó p i co co m 1 0 9 l ei t o s, situado no interior do Estado de São Paulo, foi o local selecionado para o desenvolvim ent o da pesquisa.

O p r oj et o d e p esq u isa f oi ap r ov ad o p elo Co m i t ê d e Ét i ca e m Pe sq u i sa d a Esco l a d e Enfer m agem de Ribeir ão Pr et o da Univ er sidade de São Paulo e o hospit al selecionado aut or izou o seu desenv olv im ent o, e t odos os suj eit os par t icipant es do estudo assinaram o Term o de Consentim ento Livre e Escl a r eci d o , a p ó s o r i en t a çõ es o f er eci d a s p el o pesquisador.

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superior a 18 anos, subm etido à cirurgia eletiva, com du r ação da an est esia de, n o m ín im o, u m a h or a e ex cluiu- se aqueles com t em per at ur a cor por al igual ou su per ior a 3 8 º C, ou com t em per at u r a cor por al abaixo de 36º C, na chegada na SO.

Um inst rum ent o para a colet a de dados foi elabor ado e su bm et ido à v alidação apar en t e e de co n t e ú d o p o r t r ê s j u íze s. Na v e r sã o f i n a l , o inst rum ent o cont ém dados relacionados ao pacient e, ao procedim ent o anest ésico- cirúrgico, à t em perat ura am bient al e corporal do pacient e.

A m ensur ação da t em per at ur a cor por al do pacien t e f oi r ealizada em dif er en t es m om en t os, a saber: na recepção do cent ro cirúrgico, na chegada na SO, no início do procedim ento anestésico e a partir daí a cada 20 m inut os, at é o final do procedim ent o anest ésico- cirúrgico. Os dados foram verificados com o t e r m ô m e t r o t i m p â n i co p o r i n f r a v e r m e l h o , canadense, m arca ProCheck®, com precisão de leitura

em laboratório de ± 0,2º C. Esse m étodo não invasivo e fidedigno é recom endado pela Am erican Societ y of PeriAnest hesia Nurses ( ASPAN)( 8).

A t em p er at u r a e a u m id ad e d a SO f or am m ensur adas com a ut ilização do t er m o- higr ôm et r o n a ci o n a l , m a r ca Mi n i p a®, co m p r e ci sã o p a r a t e m p e r a t u r a i n t e r n a d e ± 1 º C e p a r a u m i d a d e am b i en t e ± 8 % RH ( r el at i v e h u m i d i t y - u m i d ad e r elat iv a) . Esse equ ipam en t o f oi posicion ado a u m m et ro aproxim adam ent e da cabeça do pacient e e do m esm o lado onde foi aferida a tem peratura tim pânica. As m en su r ações f or am r ealizad as n a en t r ad a d o paciente na sala, no início do procedim ento anestésico e a cada 2 0 m in u t os at é o f in al do pr ocedim en t o anest ésico- cir úr gico.

A colet a de dados foi execut ada por um dos pesquisadores, o qual realizou t odas as m ensurações com os m esm os equipam ent os j á m encionados e no período de agosto de 2006 a j unho de 2007.

Os r esult ados for am apr esent ados segundo a m édia aritm ética, o desvio padrão, a m ediana e os v alor es m ínim o e m áx im o. A análise de r egr essão m últ ipla foi pr opost a par a v er ificar a por cent agem da variância do m odelo explicada por cada um a das v a r i á v e i s p r e d i t o r a s, d e scr i t a s a se g u i r, n a v ar iab ilid ad e d a t em p er at u r a cor p or al m éd ia d os pacient es.

Para a seleção das variáveis int egrant es do m odelo final, ut ilizou- se análise bivariada, realizada por m eio dos t est es est at íst icos param ét ricos. Para a

análise das diferenças ent re as t em perat uras m édias d o s p a ci e n t e s, se g u n d o se x o , d o e n ça s cr ô n i ca s ( e x i st ê n ci a o u n ã o ) e t r a n sf u sã o sa n g ü ín e a ( realização ou não) ut ilizou- se o t est e t St udent .

Por m eio d o coef icien t e d e cor r elação d e Pear son, v er ificou- se a cor r elação ent r e a v ar iáv el t em p er a t u r a co r p o r a l m éd i a d o s p a ci en t es e a s seguint es v ar iáv eis: dur ação da anest esia, dur ação da cir ur gia, índice de m assa cor por al, t em per at ur a m édia da sala de operação e idade.

A ANOVA f oi u t ilizada par a v er if icação da diferença entre as tem peraturas m édias dos pacientes, se g u n d o t i p o d e a n e st e si a ( g e r a l , r e g i o n a l o u com binada) .

Foram selecionadas para a regressão m últipla aquelas variáveis cuj o valor de p foi m enor ou igual a 0, 20 ( m odelo conser v at iv o) . Após a seleção das variáveis, procedeu- se, ent ão, à análise de regressão m últ ipla.

O t am anho am ost ral foi definido segundo o núm ero de variáveis predit ivas inicialm ent e propost o, ut ilizando ent re cinco e dez suj eit os para cada um a das v ar iáv eis pr edit iv as in t egr an t es do m odelo de r eg r essão m ú lt ip la, g er an d o n ú m er o f in al p ar a a realização dest e est udo igual a 70 suj eit os( 9).

A norm alidade da dist ribuição de cada um a d a s v a r i á v ei s f o i v er i f i ca d a seg u n d o o t est e d e Kolm ogorov- Sm irnov ( 10- 11).

A técnica de dupla digitação foi utilizada e os d a d o s co l e t a d o s f o r a m a n a l i sa d o s p o r m e i o d o sof t w ar e St at ist ical Pack age Social Scien ce ( SPSS 10.0) . O nível de significância ut ilizado foi α= 0,05.

RESULTADOS

Caract erização da am ost ra, t em perat ura corporal dos pacient es, t em perat ura e um idade da SO

A m édia da idade dos 70 suj eitos foi de 53,6 a n o s, co m d esv i o p a d r ã o d e 1 5 , 4 a n o s. D esses pacient es, 46 ( 65,7% ) eram do sexo fem inino e 24 ( 34,2% ) do sexo m asculino ( Tabela 1) .

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Tabela 1 – Dist ribuição das variáveis cat egóricas dos 70 pacient es invest igados. Jacareí, SP, 2006- 2007

* Desvio padrão

Co n f o r m e d e m o n st r a d o n a Ta b e l a 2 , a duração m édia dos procedim ent os anest ésicos foi de 158,2 m inutos, com m ediana de 150 e desvio padrão de 53, 7 m inut os. Dos 70 suj eit os inv est igados, 54 ( 7 7 , 1 % ) p acien t es f or am su b m et id os à an est esia ger al, nov e ( 12,9% ) anest esia com binada ( ger al + r aq u ian est esia) e set e ( 1 0 % ) an est esia r eg ion al ( raquianest esia ou epidural) . A duração da anest esia foi m aior no grupo de pacientes subm etido à anestesia com bin ada, com m édia de 1 9 4 , 4 m in u t os ( DP= 2 9 m inut os) .

Os p r oced im en t os cir ú r g icos ob t iv er am a duração m édia de 111 m inutos, com m ediana de 100 e desvio padrão de 48,1 m inutos, duração m ínim a de 40 m inut os e m áxim a de 230 m inut os.

Os t ipos de pr ocedim en t os cir ú r gicos com m aior freqüência foram : a cirurgia de colecist ect om ia por v ia lapar oscópica, a qu al f oi r ealizada em 1 8 pacient es ( 25,7% ) , em segundo lugar, a cirurgia de co r r e çã o d e h é r n i a d e h i a t o , t a m b é m p o r v i a lapar oscópica, ex ecut ada em 7 pacient es ( 1 0 % ) e seguida da prost at ect om ia em 6 pacient es ( 8,6% ) .

Em r e l a çã o a o s d a d o s d a t e m p e r a t u r a cor p or al d os p acien t es, salien t a- se, aq u i, q u e n a ch eg ad a n a SO a t em p er at u r a co r p o r al m éd i a e m ediana er am de 36, 4º C, dim inuindo par a 36, 2º C no início do procedim ent o anest ésico e, no início da

s i e v á i r a

V N %

o x e S o n i n i m e

F 46 65.7

o n il u c s a

M 24 34.2

* A S A o ã ç a c if i s s a l C 1 A S

A 13 18.5

2 A S

A 49 70

3 A S

A 7 10

a d r e

P 1 1.4

s i e v á i r a

V N(%) Média±DP* Mediana Intervalo o d i t b o ) s o t u n i m ( a i s e t s e n a a d o ã ç a r u

D 158.2±53.7 150 75-280 a i s e t s e n a e d o p i T l a r e

G 54(77.1) 151±54.2 140 75-280 l a n o i g e

R 7(10) 167.1±59.9 170 80-270 a d a n i b m o

C 9(12.9) 194.4±29 195 150-250 ) s o t u n i m ( a i g r u r i c e d o ã ç a r u

D 111±48.1 100 40-230

* Am erican Societ y of Anest hesiologist s

Tabela 2 – Caract er ização da duração e do t ipo de a n e st e si a e d a d u r a çã o d a ci r u r g i a d a a m o st r a invest igada. Jacareí, SP, 2006- 2007

cirurgia, a t em perat ura m édia e a m ediana eram de 35,6º C. No final do procedim ento anestésico- cirúrgico, a m édia da t em per at ur a cor por al dos pacient es foi de 33,6º C, com m ediana de 33,7º C e desvio padrão de 0,2º C.

Na ch egada dos pacien t es, a t em per at u r a m édia da SO er a de 2 4 , 6 º C e, na quar t a hor a de procedim ent o anest ésico- cirúrgico, foi de 22,4º C. Em relação à um idade da sala na chegada dos pacientes, a m édia foi de 48,6% e na quarta hora foi para 49,3% .

Associação ent re a m edida da t em perat ura corporal dos pacient es e as variáveis invest igadas

Ao se aplicar os testes estatísticos pertinentes às variáveis analisadas, obt eve- se os result ados que se seguem .

A norm alidade para a distribuição da variável tem peratura corporal para o grupo m asculino ( variável sexo) , para o grupo que recebeu transfusão sangüínea ( variável t ransfusão sangüínea) e para o grupo que recebeu anestesia regional e com binada ( variável tipo d e a n e st e si a ) f o i co n f i r m a d a p e l o t e st e d e Kolm ogor ov - Sm ir n ov.

Os r esu lt ados do t est e est at íst ico Pear son d e m o n st r a r a m co r r e l a çõ e s e st a t i st i ca m e n t e significativas e negativas entre a variável tem peratura m édia corporal dos pacientes e a duração da anestesia ( r= - 0,45; p≅0) e a duração da cirurgia ( r= - 0,43; p≅0) , ou sej a, qu an t o m aior a du r ação da an est esia ou dur ação da cir ur gia m enor a t em per at ur a cor por al do pacient e.

De for m a posit iv a, o I MC e a t em per at ur a m édia da sala foram correlacionados à t em perat ura cor por al m édia dos pacien t es ( r = 0 , 3 0 ; p= 0 , 0 1 4 e r= 0,43; p≅0, respect ivam ent e) , ist o é, quant o m aior o ín d i ce d e m a ssa co r p o r a l d o p a ci e n t e . o u a t em per at ur a da sala. m aior a t em per at ur a cor por al do pacient e.

A t ransfusão sangüínea foi realizada em 14 ( 2 0 % ) d o s p aci en t es i n v est i g ad o s, sen d o q u e a dif er en ça en t r e as t em per at u r as cor por ais m édias ent re o grupo subm et ido à t ransfusão e o grupo não su b m e t i d o à t r a n sf u sã o f o i e st a t i st i ca m e n t e significant e ( t = 2,41; p= 0,019) .

(5)

e st a b e l e ci d o q u e se r i a m se l e ci o n a d a s p a r a a regressão m últ ipla as variáveis cuj o valor de p fosse m enor ou igual a 0,20 ( m odelo conservat ivo) .

Em r elação ao t ipo de anest esia, a ANOVA m ost rou diferença est at ist icam ent e significant e ent re as tem peraturas corporais m édias e os grupos ( geral, regional e com binada) ( F( 2; 67)= 8,221; p= 0,01) , sendo q u e o g r u p o su b m e t i d o à a n e st e si a co m b i n a d a ap r esen t o u t em p er at u r as m éd i as co r p o r ai s m ai s baix as.

Os v alor es par a a sign if icân cia est at íst ica e n co n t r a d o s p a r a a s v a r i á v e i s i d a d e e d o e n ça s crônicas foram superiores a 0,20 ( r= - 0,07; p= 0,55 e t= - 0,31; p= 0,75, respectivam ente) e, portanto, essas variáveis não foram incluídas no m odelo final.

Dessa form a, a regressão linear m ult ivariada foi aplicada consider ando- se as seguint es v ar iáv eis p r ed i t o r as: sex o , t r an sf u são san g ü ín ea, t i p o d e anest esia, duração da anest esia, duração da cirurgia, I MC e a t em perat ura m édia da SO.

Ao se considerar o m odelo com plet o, ist o é, i n cl u i n d o - se t o d a s a s v a r i á v e i s p r e d i t o r a s, a por cent agem da v ar iância ex plicada foi de 53, 8% , contribuindo para esse total as variáveis tem peratura m édia da sala (β= 0 , 4 5 ; p≅0 ) , I MC (β= 0 , 3 4 ; p≅0 ) , dur ação da anest esia (β= - 0, 61; p= 0, 03) e t ipo de a n e st e si a (β= - 0 , 2 3 ; p = 0 , 0 1 ) . Em u m se g u n d o , t er cei r o e q u a r t o m o d el o s, co m a ex cl u sã o d a s variáveis m enos significativas, isto é, sexo no prim eiro m odelo, t ransfusão sangüínea no segundo m odelo e duração da cirurgia no t erceiro, os result ados foram o s m esm o s, ev i d en t em en t e, co m m u d an ças n o s v alor es de b e p, ou sej a, t em per at u r a m édia da sala (β= 0,43; p≅0) , I MC (β= 0,35; p≅0) , duração da a n e s t e s i a (β= - 0 , 3 7 ; p≅0 ) e t i p o d e a n e s t e s i a (β= - 0,22; p= 0,014) , com essas variáveis explicando 55,3% da variância t ot al do m odelo.

Fr e n t e a o e x p o st o , co n st a t a - se q u e a s v ar iáv eis t ipo de anest esia, dur ação da anest esia, I MC e a t e m p e r a t u r a m é d i a d a SO e st a v a m d ir et am en t e r elacion ad as à t em p er at u r a cor p or al m édia dos suj eit os invest igados.

DI SCUSSÃO

Na present e pesquisa, a duração da cirurgia ob t ev e cor r elação est at ist icam en t e sig n if ican t e e n eg at iv a com a t em p er at u r a cor p or al m éd ia d os pacientes, ou sej a, quanto m aior a duração da cirurgia

m en or a t em per at u r a cor por al do pacien t e. Esses r esult ados cor r obor am as dir et r izes da ASPAN, nas quais o t ipo e a duração do procedim ent o cirúrgico sã o a p o n t a d o s co m o f a t o r e s d e r i sco p a r a o desenvolvim ent o de hipot erm ia( 8).

Baseados na lit er at ur a, est udiosos indicam q u e é m a i s f r e q ü e n t e o p a ci e n t e a p r e se n t a r h ipot er m ia em cir u r gias de lon ga du r ação, pois a q u ed a m a i s a cen t u a d a n a t em p er a t u r a co r p o r a l ocorre, de fato, dentro dos prim eiros 40 a 60 m inutos após o início da anest esia( 1).

Nest a invest igação t am bém houve diferença e st a t i st i ca m e n t e si g n i f i ca n t e e n t r e a v a r i á v e l transfusão sangüínea e a tem peratura corporal m édia dos pacient es.

Dent r e os r esult ados ev idenciados em um a m et an ál i se d e 1 8 ar t i g o s r ef er en t es ao s ef ei t o s adversos ao paciente, devido à hipoterm ia, os autores sa l i e n t a r a m o a u m e n t o d o sa n g r a m e n t o e , con seq ü en t em en t e, a n ecessid ad e d e t r an sf u são san g ü ín ea, b em com o o au m en t o d a est ad ia em Unidade de Terapia I nt ensiva ( UTI ) e m aior período de hospit alização. Nos est udos incluídos na revisão, o n ú m er o de u n idades de san gu e t ot al, plasm a e plaquetas necessários para a transfusão dos pacientes cir ú r g icos au m en t ou sig n if icat iv am en t e n o g r u p o hipot érm ico( 12).

A m aioria dos suj eit os nesse est udo recebeu anestesia geral ( 54 pacientes- 77,1% ) e os resultados apresent aram correlação est at ist icam ent e significat iva e negat iva ent re as variáveis duração da anest esia e a tem peratura corporal m édia dos pacientes, ou sej a, q u a n t o m a i o r a d u r a çã o d a a n e st e si a m e n o r a t em p er at u r a cor p or al d o p acien t e. Os r esu lt ad os ev id en ciar am t am b ém d if er en ça est at ist icam en t e si g n i f i ca n t e e n t r e o s t i p o s d e a n e st e si a e a tem peratura corporal m édia dos pacientes, sendo que o grupo subm etido à anestesia com binada apresentou t em per at ur as m édias cor por ais m ais baix as. Esses dados cor r obor am a lit er at ur a quando indica que a associação da anestesia geral com a regional acarreta m aior r isco de hipot er m ia, um a v ez que o pr ej uízo na t erm orregulação cent ral acrescido da inabilidade de um a respost a t erm orregulat ória nas pernas pode gerar hipoterm ia m ais severa do que quando os tipos de anest esia são em pregados sozinhos( 2- 3).

(6)

ocorre a fase de redução linear da t em perat ura ( 0,5 a 1 º C p or h or a) . Essa f ase se m an t ém en q u an t o houv er difer ença ent r e a pr odução m et abólica e a p e r d a d e ca l o r p a r a o a m b i e n t e . A p a r t i r d e det erm inada t em perat ura ocorre a vasoconst rição e a redução do fluxo de calor entre os com partim entos cent ral e periférico, isso leva à m enor redist ribuição int er na de calor e per da par a o am bient e ( fase de plat ô da t em perat ura) . Um n ov o equ ilíbr io t ér m ico o c o r r e e n t r e o s c o m p a r t i m e n t o s c e n t r a l e p er i f ér i co , en t r et a n t o , co m v a l o r es m en o r es d e t em per at ur a ( 2 - 3 ).

Na a n e st e si a r e g i o n a l , a r e d i st r i b u i çã o int er na de calor é r est r it a aos m em br os infer ior es, port ant o, de m enor int ensidade, assim a fase linear da h ipot er m ia ocor r e n a pr esen ça de t em per at u r a m ais elevada. Essa fase é desencadeada em m enor velocidade um a vez que, nesse t ipo de anest esia, a p r o d u çã o m e t a b ó l i ca d e ca l o r p e r m a n e ce m a i s p r ó x i m a d o n o r m al . Em co n t r ap ar t i d a, d ev i d o à ex t en são dos bloqu eios sim pát ico e m ot or, a f ase linear não é int errom pida, pois esse t ipo de bloqueio im pede a presença do m ecanism o de vasoconst rição t er m or r egulador a( 2- 3).

A m o n i t o r i za çã o e a m a n u t e n çã o d a t e m p e r a t u r a co r p o r a l d o p a ci e n t e n o p e r ío d o p e r i o p e r a t ó r i o sã o a sp e ct o s r e l e v a n t e s, i n d e p e n d e n t e m e n t e d a e sco l h a a n e st é si ca , o s pacien t es t êm r isco sign ificat iv o par a desen v olv er h i p o t er m i a e d ev em t er a t em p er at u r a co r p o r al cuidadosam ent e avaliada( 13).

Na p r e se n t e i n v e st i g a çã o , o I MC d o s pacient es est ava dent ro da faixa considerada norm al a t é o so b r e p e so( 1 4 ). Essa v a r i á v e l a p r e se n t o u cor r elação posit iv a, ou sej a, quant o m aior o índice de m assa corporal m aior a t em perat ura corporal do pacient e.

Em u m a p esq u isa os au t or es t est ar am a hipót ese de que a t em perat ura cent ral não dependia da gor dur a cor por al ou do I MC, dur ant e a fase de r e d i st r i b u i çã o i n t e r n a d e ca l o r. An a l i sa r a m 4 0 pacient es subm et idos à cirurgia elet iva de ressecção de cólon. Os result ados evidenciaram que a redução da t em per at ur a cent r al dur ant e a pr im eir a hor a de cirurgia foi inversam ent e proporcional à porcent agem de gor dur a cor por al ou ao I MC, ou sej a, pacient es obesos requerem m enor período de aquecim ento com um sistem a ativo de aquecim ento cutâneo, do que os m ais m agr os, especialm ent e em cir ur gias de cur t a

d u r a çã o , n a s q u a i s a h i p o t e r m i a g e r a l m e n t e é result ado da redist ribuição int erna de calor( 15).

Na p r e se n t e i n v e st i g a çã o , a m é d i a d a s t em perat uras da SO apresent ou variações discret as m ant endo- se ent re 22,4 e 24,1º C durant e o período in t r a- op er at ór io. Esses r esu lt ad os cor r ob or am as d i r e t r i ze s d a ASPAN, a s q u a i s i n d i ca m q u e a t em p er at u r a d a SO d ev e p er m an ecer en t r e 2 0 e 2 4 º C( 8 ). Essa v a r i á v e l a p r e se n t o u co r r e l a çã o

est at ist icam ent e significant e e posit iva à t em perat ura corporal m édia do pacient e, ou sej a, quant o m aior a t em perat ura da SO m aior a t em perat ura corporal do pacient e.

A Associat ion of Per iOp er at iv e Reg ist er ed Nu r ses ( AORN)( 1 6 ) in dica qu e a per da de calor do

pacient e pela pele, por r adiação e conv ecção, bem com o p or ev ap or ação d ev id o ao u so d e solu ções ant issépt icas no preparo da pele, será det erm inada pela t em perat ura da SO.

Em u m a r ev isão de lit er at u r a, os au t or es i n d i ca r a m q u e a t e m p e r a t u r a d a SO é f a t o r significativo para a perda de calor do paciente, pois o d ecr éscim o d a t em p er at u r a am b ien t al con d u z ao aum ent o da perda de calor por radiação do pacient e para o am bient e( 17).

A p r e v e n çã o d a h i p o t e r m i a , n o p e r ío d o perioperat ório, além de evit ar as com plicações para o pacient e, pode result ar em dim inuição dos cust os para a instituição hospitalar. A m anutenção do paciente nor m ot ér m ico na sala de cir ur gia pode r esult ar em econom ia de $ 2 500,00 a $ 7 000,00 por pacient e( 12) . O r et or no à nor m ot er m ia, fr eqüent em ent e, r equer d e 2 a 5 h o r a s, d e p e n d e n d o d a se v e r i d a d e d a hipoterm ia e da idade do paciente. Os custos de um a hora de cuidados na SRPA são est im ados em $ 100, sugerindo ent ão cust o adicional para a recuperação da norm ot erm ia do pacient e hipot érm ico de $ 200 a $ 500( 18).

CONCLUSÃO

Fr e n t e a o s r e su l t a d o s e v i d e n ci a d o s n a present e pesquisa conclui- se que:

- não houv e difer ença est at ist icam ent e significant e ent re a t em perat ura corporal m édia dos pacient es e as variáveis sexo, idade e doença crônica;

(7)

v ar iáv eis dur ação da anest esia, t ipo de anest esia, duração da cirurgia, tem peratura da sala de operação, I MC e t ransfusão sangüínea;

- n a r e g r e ssã o l i n e a r m u l t i v a r i a d a a s v ar iáv eis t ipo de anest esia, dur ação da anest esia, I MC e a t em per at u r a da SO est av am dir et am en t e r el a ci o n a d a s à t em p er a t u r a co r p o r a l m éd i a d o s suj eit os invest igados.

O e n f e r m e i r o t e m p a p e l i m p o r t a n t e n a p r e v e n çã o o u t r a t a m e n t o d a h i p o t e r m i a n o perioperat ório. A m anut enção da norm ot erm ia pode dim inuir cust os para o hospit al e pacient e, sendo a r edu ção de r isco de com plicações o aspect o m ais r e l e v a n t e . A i m p l e m e n t a çã o d e m é t o d o s q u e protej am o paciente da hipoterm ia pode ter profundo efeit o na sua segur ança e o enfer m eir o deve ser o

líder de t odos os m em bros da equipe cirúrgica para tornar essa com plicação um problem a do passado( 19).

Pa r a t a l , o co n h e ci m e n t o d o s f a t o r e s r elacionados ao desenv olv im ent o da hipot er m ia na r e a l i d a d e n a ci o n a l p r o p o r ci o n a e v i d ê n ci a s q u e cont ribuem para a t om ada de decisão do enferm eiro na im plem ent ação de m ét odos para a prevenção ou tratam ento da hipoterm ia, sendo que o sistem a passivo d e aq u eci m en t o ( u s o d e l e n ç o l d e a l g o d ã o o u c o b e r t o r ) n ã o é s u f i c i e n t e e h á e x i g ê n c i a d a u t i l i za çã o d e u m si st em a a t i v o d e a q u eci m en t o cu t â n eo ( p o r ex em p l o , o si st em a d e a r f o r ça d o a q u e c i d o ) e m e d i d a s a d j u v a n t e s c o m o o aq u ecim en t o d as solu ções in f u n d id as e d aq u elas u t i l i z a d a s n a i r r i g a ç ã o d e c a v i d a d e s c o m o o abdom e, pelv es ou t ór ax( 16, 20).

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