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Reflexões sobre o ensino da enfermagem e os primeiros contatos do aluno com a profissão.

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Academic year: 2017

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REFLEXÕES SOBRE O ENSI NO DA ENFERMAGEM

E OS PRI MEI ROS CONTATOS DO ALUNO COM A PROFI SSÃO

1

Zey n e Alv es Pir es Scher er2 Edson Ar t hur Scher er3 Ana Mar ia Pim ent a Car v alho4

Scherer ZAP, Scherer EA, Carvalho AMP. Reflexões sobre o ensino da enferm agem e os prim eiros cont at os do aluno com a profissão. Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m arço- abril; 14( 2) : 285- 91.

O ensino da enferm agem vem sendo caract erizado pela const ant e discussão de propost as pedagógicas e im plem ent ação de m udanças cur r icular es. O obj et iv o do pr esent e est udo foi r eflet ir sobr e a ex per iência do est u dan t e de en f er m agem r elacion ada aos pr im eir os con t at os com a pr of issão, con sider an do a per spect iv a t r adicional e as t endências at uais que im pr im em v alor es e at it udes ao ensino e à pr át ica. At ualm ent e, dent r o do cont ex t o biopsicosocial e econôm ico- cult ur al, t em - se consider ado a com plex idade do hom em e o m eio em que v iv e, v iabilizando r ecur sos par a a for m ação de pr ofissionais com pet ent es par a lidar com os desafios do século XXI . As escolas de enfer m agem devem , ent ão, seguir um a filosofia de ensino a fim de for m ar pessoas capacit adas par a at en der às dem an das locais e r egion ais, com com pr om isso social de m u dan ças. O qu e é alm ej ado é um aprendizado part icipat ivo, no qual professor e aluno, art iculados no processo de aprim oram ent o do saber , não per cam de v ist a as v isões hum anit ár ias.

DESCRI TORES: edu cação; edu cação su per ior ; edu cação em en fer m agem ; en sin o

REFLECTI ONS ON NURSI NG TEACHI NG

AND STUDENTS’ FI RST CONTACT W I TH THE PROFESSI ON

Nu r si n g t each i n g h as b een ch ar act er i zed b y co n st an t d i scu ssi o n s o n p ed ag o g i cal p r o p o sal s an d im plem en t at ion of cu r r icu lar ch an ges. Th e aim of t h is st u dy w as t o r eflect on n u r sin g st u den t s’ ex per ien ce r elat ed t o t heir fir st cont act s w it h t he pr ofession, consider ing t r adit ional per spect iv es and cur r ent t endencies t hat im print values and at t it udes in learning and pract ice. Now adays, t he com plexit y of hum an beings and t he en v ir on m en t t h ey liv e in is con sider ed w it h in a biopsy ch osocial, econ om ic an d cu lt u r al con t ex t , con st it u t in g r esour ces t hat allow for t he for m at ion of com pet ent pr ofessionals in or der t o deal w it h t he challenges of t he XXI st cent ur y. Thus, nur sing schools have t o follow a t eaching philosophy t o for m t r ained people t o at t end t o local and r egional dem ands and ar e socially com m it t ed t o change. What is aim ed for is par t icipat iv e lear ning, in which t eacher and st udent , art iculat ed in t he knowledge im provem ent process, do not forget about hum anit arian v iew s.

DESCRI PTORS: educat ion; educat ion, higher ; educat ion, nur sing; t eaching

REFLEXI ONES SOBRE LA ENSEÑANZA DE ENFERMERÍ A

Y LOS PRI MEROS CONTACTOS DEL ALUMNO CON LA PROFESI ÓN

La en señ an za d e en f er m er ía v ien e sien d o car act er izad a p or la con st an t e d iscu sión d e p r op u est as pedagógicas y la im plem ent ación de cam bios cur r icular es. El obj et iv o del pr esient e est udio fue r eflej ar sobr e la ex per iencia del est udiant e de enfer m er ía r elacionado con los pr im er os cont act os con la pr ofesión, en que est án pr esien t es la per spect iv a t r adicion al y las t en den cias act u ales qu e im pr im en v alor es y act it u des a la enseñanza y la práct ica. Act ualm ent e, dent ro del cont ext o biopsicosocial, económ ico y cult ural, se ha considerado la com p lej id ad d el h om b r e y el m ed io en q u e v iv e, p osib ilit an d o r ecu r sos q u e p osib ilit en la f or m ación d e pr ofesionales com pet ent es par a enfr ent ar los r et os del siglo XXI . Las escuelas de enfer m er ía deben, ent onces, segu ir u n a f ilosof ía de en señ an za con v ist as a f or m ar per son as capacit adas par a at en der a las dem an das locales e regionales, con com prom iso social de cam bio. Lo que es alm enado es un aprendizaj e part icipat ivo, en el cual pr ofesor y alum no, ar t iculados en el pr oceso de per feccionam ient o del saber , no per can de v ist a las v ision es h u m an it ar ias.

DESCRI PTORES: edu cación ; edu cación su per ior ; edu cación en en fer m er ía; en señ an za

1 Trabalho ext raído da Tese de Dout orado; 2 Enferm eira, Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Centro

Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , em ail: scherer@glet e.eerp.usp.br; 3 Médico Psiquiat ra, Assist ent e do Hospit al

das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pret o- USP, Dout orando da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo; 4

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I NTRODUÇÃO

A

form ação do profissional enferm eiro t em sido m ot ivo de preocupação dos est udiosos da área ao longo da hist ór ia da enfer m agem brasileira. Tal preocupação t ornou- se alvo de pronunciam ent os dos represent ant es das ent idades de classe em event os e publicações. Tam bém no m eio acadêm ico, ou sej a, no âm bito dos órgãos form adores, essas inquietações passam por discussões ent r e gr upos de docent es e discentes dos cursos de graduação e pós- graduação( 1). Conhecer os m ov im ent os de ex pansão das escolas de enfer m agem se faz opor t uno, um a v ez q u e a co m p r e e n sã o d e q u a l q u e r á r e a d o conhecim ent o se encont r a est r it am ent e r elacionada com suas origens, suas raízes, tornando- se pertinente à busca da com preensão dos fat os at uais a part ir da sua hist ória.

O e n si n o d a e n f e r m a g e m v e m se n d o ca r a ct er i za d o p el a co n st a n t e i m p l em en t a çã o d e m u dan ças cu r r icu lar es n os cu r sos de gr adu ação e d i scu ssõ es d e p r o p o st a s p ed a g ó g i ca s. As n o v a s dir et r izes cur r icular es par a o cur so de enfer m agem t ê m a d o t a d o p e r sp e ct i v a s m a i s h u m a n i st a s. É e sp e r a d o q u e a i n st i t u i çã o u n i v e r si t á r i a e st e j a com prom etida com o destino dos hom ens, associando o m áxim o de qualificação acadêm ica com o m áxim o de com pr om isso social, sin alizan do n a dir eção da su p er ação d a f r ag m en t ação d o con h ecim en t o at é ent ão pr esent e. Essa, por sua v ez, sob a égide do p e n sa m e n t o h e g e m ô n i co f a z co m q u e se j a m p r i v i l eg i ad o s o i n d i v i d u al i sm o , o d o g m at i sm o , o f a n a t i sm o , o co n su m i sm o e a a u sê n ci a d e solidar iedade( 2).

A socied ad e, n est e n ov o sécu lo, t en d e à globalização. Sendo assim , é r equer ido dos ór gãos for m ador es pr epar ar e for m ar u m in div ídu o capaz de incor por ar os aspect os iner ent es a esse m undo globalizado. A inser ção e incor por ação dos v alor es d a g l o b al i zação co m su as cr escen t es ex i g ên ci as requerem que o indivíduo faça um esforço para não per der de v ist a as v isões hum anit ár ias, am eaçadas pela pós- m oder nidade.

Os est udant es da Escola de Enferm agem de Rib eir ão Pr et o- USP ( EERP- USP) , f r eq ü en t em en t e, t r a ze m a o s e d u ca d o r e s a s d i f i cu l d a d e s q u e m anifest am ao se depar ar em com as at ividades da p r át ica p r of ission al d o en f er m eir o, n ov a p ar a os m e sm o s, e o s q u e st i o n a m e n t o s e d ú v i d a s q u e levant am em relação ao curso. Aliado a isso cham a

a t en çã o o r esu l t a d o d e u m a p esq u i sa( 3 ) q u e f o i r ealizada no cam pu s da USP de Ribeir ão Pr et o, em 1998, com alunos de gr aduação ( 1º e 2º anos) de diferent es cursos. Nessa, os aut ores concluíram que, em r elação aos est udant es de enfer m agem , houv e prevalência m aior de dificuldades pessoais e, dent re essas, queixas de se sentirem estressados e ansiosos. O ob j et iv o d o p r esen t e est u d o f oi r ef let ir sobr e a ex per iên cia do est u dan t e de en f er m agem relacionada aos prim eiros cont at os com a profissão, no contexto da form ação do enferm eiro no qual estão pr esent es a per spect iv a t r adicional e as t endências at uais que im prim em valores e at it udes ao ensino e à prát ica.

Par a d esen v olv er est e est u d o d escr it iv o-reflexivo foi realizada revisão bibliográfica, incluindo p u b licações em liv r os, em p er iód icos n acion ais e i n t er n a ci o n a i s ( f o n t es: LI LACS e MED LI NE) , em arquivos de teses da EERP- USP e Anais de Sem inários Nacionais de Enferm agem . As palavras- chave usadas p ar a acessar as p u b l i caçõ es f o r am : “ ed u cação ”, “ educação super ior ”, “ educação em enfer m agem ” e “ en sin o”. Tod as selecion ad as d os d escr it or es em ciências da saúde, indicados pela bibliot eca v ir t ual em saúde.

A d i scu ssã o se r á a p r e se n t a d a e m d o i s t ópicos: o e nsino de gr a dua çã o e m e nfe r m a ge m - a l g u m a s c o n s i d e r a ç õ e s e o a l u n o d e e n f e r m a g e m e o s p r i m e i r o s co n t a t o s co m a p r o f i ssã o.

O EN S I N O D E GR A D U A ÇÃ O EM

ENFERMAGEM - ALGUMAS CONSI DERAÇÕES

Revendo a hist ória da enferm agem , no que diz respeit o ao processo de const rução profissional, ocor r ido ent r e o per íodo colonial e início do século XX, foi possível constatar que na época da colonização a e n f e r m a g e m f o i e x e r ci d a co m b a se e m co n h e ci m e n t o s p u r a m e n t e e m p ír i co s e q u e o s cuidados àqueles que adoeciam eram prat icados por religiosos, volunt ários leigos e escravos selecionados. Com o cuidar nas m ãos das religiosas, em especial, fundam - se as prim eiras Santas Casas de Misericórdia, com o intuito de abrigar pobres, órfãos e os enferm os m i se r á v e i s, p r o p o n d o u m a t e n d i m e n t o exclusivam ent e cur at ivo( 4).

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elem entares e autom áticas, independente de qualquer a p r e n d i za d o , co m o b j e t i v o s m a i s cu r a t i v o s q u e prevent ivos. I sso se explica porque era dada pouca at en ção ou m esm o con sid er ad os sim p lif icad os os requisitos para o exercício das funções de enferm eiro, não havendo, port ant o, exigência de qualquer nível de escolarização para aqueles que as exerciam( 4- 5).

O e n si n o e r a o f e r e ci d o e m i n st i t u i çõ e s religiosas sem nenhum a preocupação efetiva com um pr ogr am a for m al de apr endizado t eór ico e pr át ico. Po r t an t o , acr ed i t av a- se q u e o cu m p r i m en t o d as t ar efas diár ias, r elacion adas com a assist ên cia ao d o e n t e , a s a t i v i d a d e s d e l i m p e za e h i g i e n e d o a m b i e n t e , m e r e ci a m m a i s a t e n çã o d o q u e o desenvolvim ent o int elect ual das alunas. Além disso, a s i n st i t u i çõ e s d e e n f e r m a g e m d a é p o ca est abelecer am , por m u it os an os, pr át icas com o o int ernat o obrigat ório para as alunas. Nesse esquem a d e a p r e n d i za d o , e r a m a ce i t a d a s, p o r p a r t e d a s e st u d a n t e s, o b e d i ê n ci a a o s se u s su p e r i o r e s, d e d i ca çã o , d i sci p l i n a e a b n e g a çã o , a t r i b u t o s idealizados pela enferm agem desde as suas origens( 4). As i n i ci a t i v a s d e p r o f i ssi o n a l i za çã o d a enfer m agem( 4) est ão ligadas à cr iação das escolas anexas aos hospitais. Portanto, a form ação do pessoal de enferm agem inicia- se, no Brasil, em 1890 na Escola Profissional de Enferm eiros e Enferm eiras, const ruída j unt o ao Hospit al Nacional de Alienados, no Rio de Ja n ei r o , cu j o en si n o cen t r a v a - se n a a ssi st ên ci a hospit alar, predom inant em ent e no aspect o curat ivo. Ap ó s a 1 ª Gu er r a Mu n d i a l , a á r ea d a ed u ca çã o profissional passou a priorizar a saúde pública, em bora a form ação continuasse sendo realizada no hospital( 5). Com a sep ar ação d a at en ção m éd ica d as associações religiosas e o processo de m edicalização, ocorreu a expansão dos program as de educação em enfer m agem . Assim , em 1923 é cr iada, no Rio de Janeir o, a Escola de Enfer m eir as do Depar t am ent o Nacional de Saúde Pública, at ual Escola Anna Nery, seguindo os “ princípios night ingalianos”, quais sej am : subm issão, espírito de serviço, obediência e disciplina. A h i st ó r i a d a e n f e r m a g e m m o d e r n a n o Br a si l , p o r t an t o , est á d i r et am en t e l i g ad a ao s i d eai s d e Florence Nightingale que veio redim ensionar o m odelo d a e n f e r m a g e m p a r a a s f u t u r a s e sco l a s. Essa s dev er iam seguir os cr it ér ios da escola consider ada m o d el o , t en d o a p r eo cu p ação q u an t o à co n d u t a pessoal das alunas, exigindo post ura física, m aneiras de se vestir e de se com portar. Havia recom endações para que fossem dirigidas por enferm eiras e não por

m é d i c o s e q u e d e v e r i a s e r m i n i s t r a d o e n s i n o t eó r i co si st em at i zad o d e au t o n o m i a f i n an cei r a e pedagógica( 4 - 5 ).

O planej am ento curricular adotado pela escola Anna Nery não se preocupava em aj ust ar o cont ext o de for m ação à r ealidade das inst it uições de saúde br asileir a. Tinha com o obj et iv o for m ar enfer m eir os par a o t r abalh o in t elect u al, ou sej a, o en sin o. As at ividades t écnicas ficavam sob responsabilidade dos, ent ão denom inados, at endent es de enferm agem( 5).

Nos anos 40, com a am pliação do núm ero de hospit ais, surgiu a necessidade de criar m ais escolas par a for m ar r ecur sos hum anos. Em 1946, a União p assou a leg islar sob r e as Dir et r izes e Bases d a Ed u cação Nacion al e f oi ap r ov ad o o Est at u t o d a Un i v e r si d a d e d o Br a si l . Assi m , a s e sco l a s d e e n f e r m a g e m p a ssa r a m a se r i n t e g r a d a s à s univer sidades. Som ent e em 1961, fica det er m inada a ex ig ên cia d o ciclo secu n d ár io com p let o p ar a o i n g r e sso e m q u a l q u e r i n st i t u i çã o d e e n si n o superior( 4,6).

O cur r ículo m ínim o, elabor ado em 1962( 7), segundo norm as da Lei de Diret rizes e Bases para a Ed u ca çã o ( LD B) , v i sa v a o s a sp e ct o s cu r a t i v o s, voltados para o atendim ento individual, com o intuito de for m ar pr ofission ais par a at u ar em em ser v iços esp eci a l i za d o s, co m d o m ín i o d a s t écn i ca s. Esse m odelo curricular, baseado no paradigm a t ecnicist a, p r o cu r a v a d e se n h a r u m m o d e l o p a d r ã o d e p r o f i ssi o n a l . Em 1 9 7 2 , o cu r r ícu l o m ín i m o f o i est rut urado em dois t roncos: o pré- profissional e o profissional, incluindo a habilit ação.

O que se pode verificar na legislação sobre o ensino da enfer m agem , desde a cr iação da Escola Anna Nery, com preendendo os Program as de Ensino de 1923, 1926 e 1949, é que esses enfocav am as doenças de m assa, privilegiando as disciplinas da área pr ev ent iv a. A at uação do pr ofissional se pr endia a procedim entos de cuidados para o conforto da “ alm a” d o d oen t e e a asp ect os sociais. Já, os cu r r ícu los m ínim os de 1962 e 1972 dav am ênfase às clínicas especializadas, de caráter curativo. Nesses, o m odelo h eg em ôn ico er a, p or t an t o, cen t r ad o em p r át icas cu r at iv as, alicer çado n o r efer en cial biológico e n a v isão car t esiana. A for m ação do enfer m eir o est ev e centrada, dessa form a, no pólo indivíduo- doença- cura e na assist ência hospit alar( 4,7).

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exigências das diversas áreas de atuação profissional, su r g i u a n e ce ssi d a d e d a co n st r u çã o d e n o v a s co n ce p çõ e s e p e r ce p çõ e s n o ce n á r i o d a sa ú d e v i g e n t e( 5 , 8 ). O m a r co co n ce i t u a l d o e n si n o d e e n f e r m a g e m ce n t r a - se , e n t ã o , n a f o r m a çã o d o en f er m eir o p ar a as n ecessid ad es d o m er cad o d e t r abalho com ênfase na t écnica, na eficiência e na eficácia dos procedim ent os( 8- 9) .

Na d é ca d a d e 8 0 , i n t e n si f i ca r a m - se a s d i scu ssõ e s a ce r ca d o p r o ce sso d e f o r m a çã o d o pr of ission al en f er m eir o. Em 1 9 9 4 , o Min ist ér io da Educação e do Despor t o, at r av és da Por t ar ia 1721 ( d e 1 5 d e d e ze m b r o d e 1 9 9 4 ) , a t e n d e n d o à s ex p ect at i v as p o l ít i cas d a saú d e v o l t ad as p ar a a at en ção pr im ár ia, pr opôs a m u dan ça n o ch am ado cu r r ícu l o m ín i m o d e en f er m ag em , en f at i zan d o a for m ação de um pr ofissional “ generalist a”, ou sej a, co m v i sã o h o l íst i ca p a r a a t u a r n a s á r e a s d e assist ência, ger ência, ensino e pesquisa( 10- 11). Essa form ação im plicava na com pet ência t écnico- cient ífica e polít ica decorrent e de um a reflexão crít ica acerca do hom em na sociedade, do processo saúde- doença, a par t ir de abor dagem m u lt idisciplin ar e n o saber pr ópr io da en fer m agem , com ên fase n os aspect os a d m i n i st r a t i v o s d e se n v o l v i d o s n o s se r v i ço s d e saúde( 8).

No f i n a l d o ú l t i m o sé cu l o , o ca m p o d a educação na área da saúde esteve m arcado por um a visão t r ansfor m ador a com base em t eor ias cr ít icas, na concepção const rut ivist a, na problem at ização das p r á t i ca s e d o s sa b e r e s, o p o n d o - se à s p o si çõ e s co n se r v a d o r a s, su st e n t a d a s p o r co n v i cçõ e s posit iv ist as, b iologicist as, cent r adas no pr ofessor e na t r ansm issão do conhecim ent o em det r im ent o da qualidade do processo de aprendizagem( 9).

Na at ualidade, os est udiosos adv er t em , no ent ant o, que as escolas t êm que buscar at ravés de seu s cu r r ícu l o s, o u q u a l q u er m u d a n ça q u e n el e f i ze sse m , o a t e n d i m e n t o à s n e ce ssi d a d e s con t em por ân eas de saú de da popu lação “ à lu z de u m a r ef lex ão cr ít ica sob r e a su a r ep er cu ssão n a pr át ica pr of ission al”. Salien t am qu e as escolas de enferm agem devem seguir um a filosofia de ensino a fim de form ar pessoas capacit adas para at ender às dem andas locais e regionais, com com prom isso social de m udanças( 12).

Dessa f or m a, é esp er ad o q u e os cen t r os form adores assum am , de form a art iculada ao m undo do t r abalho, sua r esponsabilidade na for m ação de r e cu r so s h u m a n o s n e ce ssá r i o s à v i a b i l i za çã o e

consolidação do Sist em a Único de Saúde ( SUS) , que v isa a univ er salidade, descent r alização e eqüidade n o acesso aos ser v iços d e saú d e e a ab or d ag em integral da pessoa inserida na fam ília e na sociedade. Assim , a for m ação do enfer m eir o dev e at ender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no SUS e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e hum anização do at endim ent o( 10).

Mer gu lh ada n esse cen ár io de in sat isfação, decepção e crít icas ao m odelo de ensino t radicional, a en f er m ag em p asso u a d i scu t i r a r ef o r m u l ação cur r icular e suas pr át icas pedagógicas. Apesar das in iciat iv as d e d iscu ssão e con st r u ção d o p r oj et o p o l ít i co - p e d a g ó g i co p a r a a e n f e r m a g e m v i r e m ocor r en d o h á m ais d e d u as d écad as, ain d a h oj e, enfrentam políticas econôm icas, de ensino e de saúde n e m se m p r e f a v o r á v e i s a o s p r o ce sso s d e t r a n sf o r m a çã o n o s se r v i ço s d e sa ú d e e n a enfer m agem( 12).

O ALUNO DE ENFERMAGEM E OS PRI MEI ROS

CONTATOS COM A PROFI SSÃO

A enferm agem é um a das profissões da área de saúde cuj a essência e especificidade é o cuidado ao ser hum ano, indiv idualm ent e, na fam ília ou na com unidade. Na concepção at ual, a enferm agem faz part e de um a equipe que busca, enquant o exercício d o s se u s p r o f i ssi o n a i s, p r o d u zi r e a p l i ca r con h ecim en t os em p ír icos e p r essu p ost os t eór ico-m et odológicos eico-m saúde, par a ico-m elhor dir ecionar e fundam entar a sua atuação. A eficácia desse trabalho, ou sej a, a m elhoria na qualidade de saúde vislum bra m a i o r es h o r i zo n t es e o p o r t u n i d a d es p a r a q u e o enferm eiro possa im plem entar, executar e avaliar suas at ividades assist enciais. At ualm ent e, os profissionais de enferm agem t êm se esforçado para a prát ica do cu i d a d o n u m a v i sã o h o l íst i ca , o b j e t i v a n d o a valorização do hom em com o ser total tanto no cam po da saúde com o quando exercem funções de ensino, pesquisa e ext ensão, considerando as m udanças no sist em a educacional. Cont udo, o próprio processo de enferm agem t ende a persist ir hierárquico, disciplinar, ou sej a, “ vert icalizado”( 13).

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instrum ental que continua tendo a m aior atenção por part e do enferm eiro( 14). Em com plem ent o a isso, um g r u p o d e est u d iosos d a ár ea af ir m a q u e, m esm o h a v e n d o u m m o v i m e n t o d e t r a n sf o r m a çã o n a co n ce p çã o d o s cu r r ícu l o s d e e n f e r m a g e m , p r e o cu p a d o s co m o s a sp e ct o s f i l o só f i co s e p e d a g ó g i co s, e x i st e , a i n d a , ê n f a se m a i o r n a com pet ência t écnica- pr ofissional em det r im ent o do p r ocesso d e cr escim en t o in t er n o d e cad a u m( 1 5 ). Repensar essas post uras, possivelm ent e influenciará as at it udes frent e às pessoas assist idas, na m edida em que se fundam ent a no m odelo biopsicosocial e econôm ico- cultural que valoriza o cuidado ao indivíduo nos diferent es cont ext os das organizações.

O co r p o d i sce n t e d a s i n st i t u i çõ e s u n i v er si t á r i a s, p el a i n ex p er i ên ci a e i m a t u r i d a d e próprias da fase de vida em que se encontram , pouco ou nada percebem ou ent endem acerca da realidade d a p r o f i ssão q u e esco l h er am e est ão al h ei o s às peculiar idades do que ser ia um cur r ículo essencial para sua form ação. O am bient e da escola const it ui, por si só, um a transição em estilos de vida, exigindo dos alunos um período de adapt ação. Para a m aioria dos j ov ens o ingr esso na v ida acadêm ica acont ece no m om ent o de um a m udança de fase do ciclo da v ida, ou sej a, na t r ansição da adolescência par a a vida adult a. Essa fase aparece, em geral, replet a de dúvidas e incert ezas. Cabe, assim , às inst it uições de ensino, represent adas pelos professores, o papel de f a ci l i t a r o e n f r e n t a m e n t o d e ssa t r a n si çã o e , conseqüentem ente, a inserção dos j ovens nessa nova realidade que é a universidade.

As i n st i t u i çõ e s u n i v e r si t á r i a s b r a si l e i r a s adot am , em su a m aior ia, o m odelo da pedagogia t r adicional. Essa t endência pedagógica( 16- 17) cent r a-se n ã o só n a e x p o si çã o d o co n h e ci m e n t o p e l o professor e na passividade com que os educandos o r e ce b e m , m a s n a d e sa r t i cu l a çã o e x i st e n t e d o s co n t eú d o s e p r o ced i m en t o s r el a ci o n a d o s co m o cotidiano e a realidade social no qual os alunos estão inser idos. Por t ant o, t or na difícil par a os est udant es entender a função transform adora dos conhecim entos adquiridos, j á que esses são transm itidos para serem a p e n a s a b so r v i d o s e m e m o r i za d o s. Ca u sa p r e o cu p a çã o , e n t r e o u t r o s a sp e ct o s, q u e o s est u d an t es som en t e v êem a r elev ân cia d a t eor ia ret rospect ivam ent e e que isso é percebido de form a i d e a l i za d a e “ d e sco n t e x t u a l i za d a ”( 1 8 ). Pa r a o apr endizado efet iv o, é necessár io que per cebam a relevância do que lhes est á sendo ensinado e sej am capazes de aplicá- lo no “ aqui- e- agora”( 19).

Quando as inst it uições form adoras valorizam as at it udes hum anit árias, considerando a im port ância d a b u sca d o a u t o co n h e ci m e n t o , t a n t o p a r a o s pr ofessor es com o par a os est udant es, em qualquer m om ent o do apr endizado t eór ico ou pr át ico, est ão v alor izan d o as d im en sões af et iv as e sociais q u e i n t eg r am essas p esso as n a su a t o t al i d ad e. Essa valor ização do desenvolvim ent o global e holíst ico é t ão im p or t an t e q u an t o a d im en são in t elect u al ou cognitiva do processo ensino- aprendizagem , ainda tão present e nos dias at uais( 16).

A com u n icação p r of essor - alu n o t or n a- se, p o r t an t o , a b ase d o p r o cesso d e en si n o e so f r e i n f l u ê n ci a s d o co t i d i a n o d e ca d a u m d e se u s prot agonist as. É im port ant e que o professor valorize o diálogo, a troca, a relação interpessoal, acreditando que é possív el apr ender conv er sando, discut indo e t r ocando idéias com seus apr endizes. Já, da par t e dos est udant es, é esperada um a at it ude m ais at iva em busca do saber, com a ex t ração da infor m ação do am bient e, int egrando- a a out ras arm azenadas na m em ória, fundam ent ando assim seu quest ionam ent o j u n t o a o p r o f esso r. Po r t a n t o, o co n h eci m en t o é con st r u ído, é cr iado e é dado com o fr u t o de u m a assim ilação at iva do suj eit o.

Os edu cador es n ão apen as in st r u em , m as e st i m u l a m o a l u n o a t o m a r d e ci sõ e s, f a ze r o b ser v açõ es, p er ceb er r el açõ es e t r ab al h ar co m h i p ó t e se s. D e ssa f o r m a , o p r o f e sso r f a ci l i t a a o e st u d a n t e q u e i n cr e m e n t e o se u p o d e r (em pow er m en t) , ou sej a, desenv olv a habilidades e at it udes, conducent es à aquisição de poder t écnico ( saber ) e polít ico par a at uar em pr ol da sociedade ( no caso da enfer m agem , pela saúde hum ana) . O que não se pode é perder de vist a as diferenças de sa b er en t r e esses d o i s su j ei t o s d o a p r en d i za d o ( h i e r a r q u i a n a t u r a l p r o f e sso r - a l u n o ) . Se e sse s pressupost os não t iverem significado, o pot encial da t ecnologia não ser á r econhecido, per pet uando- se o m o d e l o d e e n si n o t r a d i ci o n a l , d e sl o ca d o d a realidade( 17,20).

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e n f e r m a g e m , su g e r e m q u e a e sco l a d e v e com preender o significado das prim eiras experiências clínicas para o aluno( 21).

Quando o est udant e é colocado em cont at o dir et o com a r ealidade, é esper ado que dem onst r e su a s h a b i l i d a d e s p r á t i ca s a sso ci a d a s a o s con h ecim en t os t eór icos adqu ir idos. Esse m om en t o t ende a ser considerado pelo aluno com o replet o de i n ce r t e za s, a m e a ça s e i n se g u r a n ça s f r e n t e à s sit uações vivenciadas. O fat o de est ar em um local nov o com o, por ex em plo, o hospit al, e o encont r o com um a pessoa desconhecida, o pacient e, r equer do aluno a habilidade para lidar não só com as suas em oções, m as t am bém com as do out ro ( pacient e) . Nessa int er ação, por t ant o, am bos est ão liv r es par a expressarem seus sent im ent os e valor es( 22). Dent r o desse cont ext o, o est udant e est á suj eit o a se sent ir d e sp r e p a r a d o e m o ci o n a l m e n t e p a r a p r e st a r assist ência e relacionar- se com o enferm o e acessar int elect ualm ent e os conhecim ent os cient íficos de que pr ecisa. Essas sit u ações de am eaça, con cr et as ou sim bólicas, com que o aluno está suj eito a se deparar n o cot idian o p od em d esen cadear d esequ ilíbr io ou crise int erna.

Já é sa b i d o q u e cr i se s i n t e r n a s sã o necessárias para que ocorram m udanças( 23). Portanto, a s m u d a n ça s v ê m a co m p a n h a d a s p o r cr i se s e r u p t u r as. O d eseq u i l íb r i o p r o p i ci a al t er açõ es d e per cepção, sen t im en t os, an siedade e dú v idas das cer t ezas ant er ior es. O cont at o com o nov o, com o d if er en t e, com o con t r ad it ór io é p er ceb id o p elos j ovens com m uit a int ensidade( 24).

De um a m aneir a ger al, as pessoas sent em m edo do novo, do desconhecido, do que não lhes é fam iliar. Na enferm agem , a relação vivenciada ent re o aluno e o pacient e e as descobert as provenient es d o cu i d a r n o i n íci o d a p r á t i ca p r o f i ssi o n a l sã o consideradas com o “ algo nov o”( 22). Tal sit uação do novo se insere porque transform a a fase de aquisição d e co n h eci m en t o em m o m en t o s d e ap r een são e m e d o . Essa p e r ce p çã o v e m a co m p a n h a d a d e sent im ent os de am eaça à sit uação j á or ganizada e seg u r a em q u e a p essoa se en con t r a, q u e p od e par ecer r eal ou im aginár ia, por ém seus efeit os são concr et os e v êm acom panhados por m anifest ações f i si o l ó g i ca s, p si co l ó g i ca s e so ci a i s. As r e a çõ e s fisiológicas e psicológicas podem propiciar transtornos com o insônia, irrit abilidade, inapet ência, ansiedade, alergia, tosse, entre outros e podem expressar defesas cont ra sit uações de am eaça e est resse( 23).

Re su l t a d o s d e e st u d o s r e ssa l t a m a im portância da im plantação e m anutenção de espaços t e r a p ê u t i co s, d e r e f l e x õ e s, d e p r o g r a m a s co m o p r ecep t or ia e t u t or ia. Tod os esses, ser v em com o r ecur sos de apoio ao est udant e, num a per spect iv a de com pr eendê- lo com o suj eit o at iv o de ex pr essão d e se u s se n t i m e n t o s, t a n t o d a e l a b o r a çã o d o co n h e ci m e n t o t e ó r i co , q u a n t o d a s e x p e r i ê n ci a s práticas, partindo de vivências pessoais, de grupo ou d e t u r m a . Ta i s e sp a ço s p o d e m , t a m b é m , se r i m p l e m e n t a d o s co m o p r o p o st a s a l t e r n a t i v a s n a m e l h o r i a d a q u a l i d a d e d o p r o ce sso e n si n o -aprendizagem( 15,22,25).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Ao se olh ar p ar a a h ist ór ia d o en sin o d a enferm agem , não se pode deixar de reconhecer que e l a so f r e u i n f l u ê n ci a s d o s d i f e r e n t e s co n t e x t o s próprios a cada época. É, port ant o, possível afirm ar q u e h á m o d e l o s i m p l íci t o s n a s r e l a çõ e s d e det erm inados períodos hist óricos, que se m anifest am em diferentes form as de expressão cultural, refletindo o cot idiano. Na at ualidade, v iv e- se o m om ent o da p ó s- m o d e r n i d a d e , co m se u s d e sd o b r a m e n t o s paradigm át icos de um m undo globalizado. A cert eza e a ordem t êm sido subst it uídas por um a cult ura de i n cer t ezas e i n d et er m i n ação , g er an d o m u d an ças acom panhadas por crises e rupt uras.

No m om en t o em qu e as u n iv er sidades se e n co n t r a m e st i m u l a d a s a r e v e r se u s p r o j e t o s pedagógicos, t an t o pela div u lgação das dir et r izes curriculares quanto pelos estím ulos que os Ministérios d a Ed u ca çã o e d a Sa ú d e e st ã o o f e r e ce n d o , é f u n dam en t al qu e se r ef lit a sobr e a con st r u ção da su b j et i v i d a d e d o f u t u r o p r o f i ssi o n a l . Pa r ece ser con sen so a n ecessidade de se t r abalh ar v alor es e habilidades no educando para o aprender durante toda a vida e não som ente na escola. Recuperando, assim , o “ eu social” m ais que o “ pessoal”, reprodut ível nos out r os.

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vist as ao desenvolvim ent o do “ aprender a aprender”, o “ aprender a ser”, o “ aprender a fazer” e o “ aprender a co n v i v er ”, q u e se co n st i t u e m co m o a t r i b u t o s in d isp en sáv eis à f or m ação d o en f er m eir o( 2 6 ). Em sín t e se , o q u e é a l m e j a d o é u m a p r e n d i za d o p ar t icip at iv o, n o q u al p r of essor e alu n o est ej am

art iculados no processo de aprim oram ent o do saber, se m , n o e n t a n t o , p e r d e r d e v i st a a s v i sõ e s hum anit árias, am eaçadas pela pós- m odernidade com suas relações virt uais e cada vez m ais dist ant es do t oque e do calor hum ano.

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