• Nenhum resultado encontrado

Estado nutricional de grupamentos sociais da área metropolitana de São Paulo, Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Estado nutricional de grupamentos sociais da área metropolitana de São Paulo, Brasil."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Est ado nut ricional de grupament os sociais

da área met ropolit ana de São Paulo, Brasil

Nutritio nal status o f so cial g ro up s in g re ate r

me tro p o litan São Paulo , Brazil

1 Facu ldade de Saú de Pú blica, Dep artam en to d e N u trição,

Un iversid ad e d e São Pau lo. Av. Dr. Arn ald o 715, São Pau lo, SP 01246-904, Brasil.

Ign ez Salas M artin s 1

Gu stavo Velásqu ez -M elén d ez 1 An a M aria Cervato 1

Abst ract Th is p ap er focu ses on p revalen ce of n u trition al statu s (Bod y M ass In d ex, BM I) in so-cial grou p s in Greater Metrop olitan São Pau lo, in Sou th eastern Brazil. Th e p op u lation w as strat-ified in fou r socioecon om ic grou p s. Prev a len ce of m a ln u t rit ion (BM I < 18.5k g/m 2), low b od y m ass (BM I < 20.0k g/m 2), an d overw eigh t (BM I > 25.0 k g/m 2) an d obesity (BM I 30.0k g/m 2) w ere calcu lated . Prevalen ce of m aln u trition w as 3.9% in m en an d 6.2% in w om en . Prevalen ce of over-w eigh t ran ged from 27.5% to 34.1% in m en an d from 25.8% to 43.6% in over-w om en . Obesity ran ged from 2.5% to 11.1% in m en an d from 7.1% to 20.5 in w om en . Prevalen ce of overw eigh t an d obe-sit y w a s grea t er a m on g w om en t h a n m en (p <0.01). In rela t ion t o ex cess w eigh t (BM I > 25.0 k gm /2), th e stu d y sh ow ed th at p revalen ce in m en w as 43, 51, 35, an d 30% for strata I, II, III, an d IV, resp ectively. Am on g w om en , p revalen ce w as 12, 61, 55 an d 46% for strata I, II, III, an d IV, re-sp ectively. In w om en th ere w ere an abru p t in crease in excess w eigh t ju st before 40 years of age. A h igh p ercen tage of overw eigh t an d obesity w as observed in all p op u lation grou p s.

Key words Nu trition al Statu s; Bod y M ass In d ex; An th rop om etry; Ep id em iology

Resumo O p resen te trabalh o tem com o objetivo caracteriz ar a p revalên cia d e baixo p eso e obe-sid ad e em gru p am en tos (estratos) sociais d a Área Metrop olitan a d e São Pau lo, Brasil. O estad o n u t ricion a l foi d efin id o p elo Ín d ice d e M a ssa Corp ora l (IM C). As p reva lên cia s d e d esn u t riçã o en ergético-p rotéica foi d e 3,9% n os h om en s e 6,2% n as m u lh eres. O sobrep eso variou d e 27,5% a 34,0 %, n os h om en s e d e 25,8% a 43,6%, n as m u lh eres. A obesid ad e, n os h om en s, variou d e 2,5% a 11,1%.; n a s m u lh eres d e 7,1% a 28,5%. N est a s o ex cesso d e p eso a p resen t ou a u m en t o bru sco ap ós os 40 an os d e id ad e, com d iferen ciais estatisticam en te sign ifican tes (p <0,001), en tre os sxos. N os estratos sociais as p revalên cias d e IM C < 20,0 variaram en tre 8 e 24%. En tre as m u lh e-res, en tre 10% (estrato I) e 26% (estrato IV ). As p revalên cias d e sobrep eso e obesid ad e en tre os h o-m en s forao-m d e ap roxio-m ad ao-m en te 43, 51, 35 e 30% p ara as classes I, II, III e IV, resp ectivao-m en te. En tre as m u lh eres, os p ercen tu ais foram d e m ais ou m en os 12, 61, 55 e 46 % p ara os estratos I, II, III e IV, resp ectivam en te. O sobrep eso e obesid ad e en con tram -se em alta p revalên cia em tod a p o-p u lação.

(2)

Introdução

A ob esid ad e ap resen ta-se com o d oen ça d a m o-d ern io-d ao-d e, resu ltan te o-d o o-d esen volvim en to tec-n ológico qu e p rop orciotec-n ou m etec-n or escasse z d e alim en tos, aliad o às m u d an ças ob ser vad as n a com p osição d as d ietas com o au m en to n o con -su m o d e gord u ras, açú car, alim en tos refin ad os e red u ção n a in gestão d e carb oid ratos com p le-xos e fib ras-ten d ên cia d en om in ad a d e “tran sição n u tricion al”. A vid a sed en tária, ou tra con -sequ ên cia d a m od ern id ad e, ju n tam en te com a “tran sição n u tricion al” com p õem os p rin cip ais fa to res etio ló gico s d a o b esid a d e (Mo n teiro et al., 1995).

No Brasil o p rob lem a d a ob esid ad e vem se a gra va n d o n a s ú lt im a s d é ca d a s. A co m p a ra -çã o en tre d o is estu d o s d e a b ra n gên cia n a cio-n al, o p rim eiro em 1974 e o segu cio-n d o em 1989, d em o n stra a u m en to exp ressivo d a o b esid a d e a co m p a n h a d a d e d im in u içã o d o n ú m ero d e ca sos d e d esn u triçã o en ergético-p rotéica , em a d u ltos en tre 25 a 64 a n os d e id a d e. A “tra n si-çã o n u tricio n a l” e a red u si-çã o n a p ro p o rsi-çã o d e fa m ília s m u ito p o b res teria m sid o, en tre o u tros, fatores determ in an tes do aum en to da d en -sid a d e en ergética d a s d ieta s b ra sileira s e d a d isp on ib ilid ad e d e alim en tos (Mon d in i & Mon -teiro, 1995).

Por ou tro lad o, o p resen te estu d o, realizad o n a área m etrop olitan a d e São Pau lo, p rocu rou caracterizar p erfis de estado n u tricion al de gru -p am en tos tí-p icos d a socied ad e b rasileira d efi-n id o s p o r critério s só cio -eco efi-n ô m ico s e p elo m od o d e in serção n a vid a u rb an a. Faz p arte d e u m p rojeto sob re fatores d e risco p ara d oen ças card iovascu lares ateroscleróticas d esen volvid o em u m Mu n icíp io d a Gra n d e Sã o Pa u lo (Ma r-tin s et al., 1993). Foram d efin id as “áreas d e es-tu d o” q u e se co n sties-tu ía m em p eq u en a s á rea s geográficas, in serid as em d iferen tes p on tos d o m eio u rb an o.

Assim , co n segu iu -se a p reen d er a lgu n s a s-p ecto s rela cio n a d o s à gra n d e d iversid a d e d e qu alid ad es d e vid a qu e com p õem a gran d e São Pa u lo. Neste sen tid o, p ressu p õe-se q u e a d es-n u triçã o e a o b esid a d e se a p resees-n ta m co m o p rob lem as d e Saú d e Pú b lica n a região, n a m e-d ie-d a em qu e são situ ações fisiológicas e-d eterm i-n ad as p or coi-n d ições sócio-ecoi-n ôm icas.

Assim , é ob jetivo d este tra b a lh o ca ra cteri-za r esta d o s n u tricio n a is – o b esid a d e e b a ixo p eso – n os gru p am en tos sociais d efin id os n es-sa p esqu ies-sa.

M at erial e mét odos

Populacão e áreas de est udo

A localid ad e estu d ad a foi o Mu n icíp io d e Cotia, situ a d o a o este d a Área Metro p o lita n a d e Sã o Pau lo, en tre 1990 e 1991. A m etod ologia ad ota-d a b aseou -se n a ota-d elim itação ota-d e p eq u en os n ú-cleos u rb an os, d en om in ad os “áreas d e estu d o”, a tra vés d e critério s só cio eco n ô m ico s e geo -grá fico (Ca stells, 1971; Breilh & Gra n d a , 1980; La u rell, 1982; Lo m b a rd i et a l., 1988; Sin ger, 1981). Ca d a u m a d essa s á rea s era , n a m ed id a d o p ossível, h om ogên ea, rep resen tan d o m od os típ icos d e in serção n a socied ad e e, en tre as cin -co d efin id a s, p o d e-se o b ter u m gra d ien te d e qu alid ad e d e vid a.

A d elim ita çã o d a s “á rea s d e estu d o” teve d u a s fin a lid a d es: a d e p erm itir a d efin içã o d e á rea s h o m o gên ea s d o p o n to d e vista só cio -eco n ô m ico e a d e fa cilita r o en tro sa m en to d a eq u ip e com as associações e serviços locais d e saú d e, q u e p assariam a d eter in form ações so-b re o estad o d e saú d e d a p op u lação en volvid a e a se resp on sab ilizar p elo en cam in h am en to à aten ção clín ico-ed u cativa p ertin en te.

As “áreas d e estu d o” foram d efin id as a p ar-tir d o s seto res cen sitá rio s d o Mu n icíp io, n o s q u ais foram feitos levan tam en tos d as associa-ções com u n itárias, d os serviços d e saú d e e d os resp ectivos flu xos d e clien tela.

Fo ra m d e fin id a s cin co á re a s, Figu ra 1, lo -calizad as em d iferen tes p on tos geográficos d o Mu n icíp io, cu jo s p e rfis n o q u e ta n ge à in se rçã o n a vid a u rb a n a p o d em ser a ssim d elin ea -d os :

• Área 1: form ad a p or fam ílias assen tad as n a regiã o h á vá ria s gera çõ es e p o r m igra n tes re-cen tes, p rin cip am en te d a Bah ia. É con stitu íd a d e p equ en os com ercian tes e trab alh ad ores n ão q u a lifica d o s. Nesta p rim eira “á rea d e estu d o” fo i rea liza d o u m estu d o p ilo to, n o q u a l fo ra m testad os m étod os e técn icas a serem em p rega-d os n a p esqu isa.

• Área 2: lim ítrofe com u m b airro d e p op u la-ção d e alta ren d a e ab rigan d o, p rin cip alm en te, p ro fissio n a is lib era is, o p erá rio s q u a lifica d o s, m éd ios em p resários e com ercian tes.

• Área 3: fo rm a d a n o in ício d a d éca d a d e 70 p or m igran tes p roven ien tes d o in terior d e São Pa u lo e d e o u tro s esta d o s, p rin cip a lm en te d e Min as Gerais. É form ad a, b asicam en te, p or trab a lh a d o res n ã o q u a lifica d o s e p eq u en o s co -m ercian tes.

(3)

• Área 5: cen tro d o Mu n icíp io, fo rm a d a p o r p rofission ais lib erais, com ercian tes e trab alh ad o res ad e seto r terciá rio, p rin cip a lm en te fu n -cion ários p ú b licos.

A a m o stra u tiliza d a fo i o b tid a a p a r tir d e critérios qu e p ossib ilitariam a realização d e in qu éritos clín icob ioqu ím ico e alim en tar, fixan -d o-se u m coeficien te -d e variação/ an o su p erior a 5% p ara q u alq u er estim ativa a ser estu d ad a. Na s á rea s esta b elecid a s, o n ú m ero d e in d iví-d u os am ostraiví-d os foi iví-d e 1041, ten iví-d o siiví-d o estra-tificad os em cin co estratos, tom an d o-se com o b ase as categorias ren d a, ocu p ação e escolari-d aescolari-d e, com as segu in tes características:

Est rat os sociais

• Estrato 1: form ad a p or em p resários ou co-m e rcia n te s p ro p rie tá rio s, co co-m co-m a is d e cin co em p rega d o s e p ro fissio n a is d e n ível u n iversi-tário;

• Estrato 2: form ad a p or p eq u en os em p resários ou com ercian tes com m en os d e cin co em -p re ga d o s, co m n íve l m é d io d e e sco la rid a d e e re n d im e n to s m e n sa is m a io re s d e cin co sa lá-rios m ín im os;

• Estrato 3: form ad a p or em p regad os assala-ria d o s co m co n h ecim en to d e o fício, d e n ível p rim ário ou m éd io d e escolarid ad e;

• Estrato 4: form ada de su b-em p regados, sem co n h ecim en to d e o fício, p eq u en o s p ro p rietá -rios com ren d im en tos ab aixo d e cin co salá-rios m ín im os e n ível de escolaridade corresp on den -te ao p rim ário in com p leto ou an alfab eto.

Est ado nut ricional

O esta d o n u tricio n a l fo i m ed id o p elo “Ín d ice d e Massa Corp oral” (p eso/ altu ra2), ten d o sid o d efin id a s a s segu in tes ca tego ria s (Bra y, 1985; Ferro-Lu zzi et al., 1992; Jam es et al., 1988; Coi-tin h o et al., 1991).

Categoria kg/ m2 • d esn u trid o ≤18,49 • “b aixo p eso” 18,50-19,99 • n orm al 20,00-24,99 • sob rep eso 25,00-30,00 • ob eso > 30,00

O p a d rã o esta b elecid o p ela OMS em 1990 d efin e a d esn u triçã o en ergética crôn ica p elos valores d e IMC < 18,5. En tretan to, ju lgase im -p o rta n te m a n ter o s m esm o s -p o n to s d e co r te d o PNSN p a ra p erm itir a co m p a ra b ilid a d e d e p revalên cias d e d eterm in ad os Ín d ices d e Mas-sa Co rp o ra l en tre Sã o Pa u lo e o resta n te d o p aís. Assim , a categoria “b aixo p eso” está d en -tro d os lim ites d e n orm alid ad e.

Amostra

Os d om icílios foram as u n id ad es am ostrais d e sorteio e as u n id ad es elem en tares d e ob servação foram os in d ivíd u os com id ad e igu al ou su -p erior a 20 an os.

O ta m a n h o d a a m ostra foi esta b elecid o fi-xan d o-se u m coeficien te d e variação n ão su p erio r a 5% p a ra q u a lq u er estim a tiva a ser estu -d a -d a . Isto -d eterm in o u p a ra a s situ a çõ es -d e m aior variab ilid ad e, p igu al a 0,50, u m a am otra d e u n id ad es elem en tares igu al a 384. Aju s-tan d o esse n ú m ero à correção d evid o ao p ossí-vel efeito d e con glom erad o (d eff = 1,5), estab e-leceu -se q u e o n ú m ero m ín im o d e in d ivíd u os d a am ostra d everia ser igu al a 620. Pressu p on d ose u m a ta xa d e p a rticip a çã o d e 0,80, o n ú m ero seria igu al a 775. Con sid eran d ose o n ú

-Fig ura 1

Vale d o Municíp io d e Co tia, Estad o d e São Paulo , co m ind icação d as cinco áre as d e e stud o d a p e sq uisa.

1

5

4 3 2

São Paulo

Área 1 – Planalto de Caucaia – Jardim das O liveiras Área 2 – Parq ue São Jo rg e

Área 3 – Jardim Cláudio – Parq ue Alexandra – Jardim Belizário

(4)

m ero m éd io d e d u as p essoas p or d om icílio, en -co n tra d o em u m estu d o p ilo to rea liza d o n a “á rea d e estu d o 1”, con clu iu -se q u e o n ú m ero d e d om icílios sortead os d everia ser igu al a 388. Po r o u tro la d o, p o r se tra ta r d e u m a p esq u isa en vo lven d o in q u érito s clín ico -b io q u ím ico e n u tricion al esten d eu -se p ara 1000 o n ú m ero d e u n id a d es elem en ta res d e o b ser va çã o en vo l-ven d o, assim , 500 d om icílios.

No p rocesso d e am ostragem foram u tiliza-d os m ap as tiliza-d as qu atiliza-d ras, tiliza-d as áreas tiliza-d e estu tiliza-d o se-lecio n a d a s, in d ica n d o o s lo tes d e ca d a u m a , n om e d a ru a e n ú m ero d o lote. No caso d e u m lote con ter m ais d e u m d om icílio, estes seriam n u m erad os d e u m até o total d os m esm os e u m d eles seria selecion ad o p or sorteio.

Defin iu -se u m a am ostra rep resen tativa p a-ra ca d a á rea d e estu d o e a a m o sta-ra fin a l fo i o som atório d as am ostras d e tod as áreas, p erfa-zen d o a qu an tia d e 1041 u n id ad es elem en tares d e ob servação.

In fo rm a çõ es d eta lh a d a s so b re o s in q u éritos e m ed id as clín ico, b ioqu ím icas e alim en ta res realizad as en con tram se d etalh ad as em p u -b licação a resp eito d a m etod ologia d a p esqu isa (Martin s et al., 1993).

Variáveis est udadas

Id ad e e sexo: ob tid os através d e en trevista; Peso: ob tid o através d e p esagem d o in d ivíd u o, com rou p as leves e sem sap atos, u tilizan -d o -se b a la n ça Filizo la , co m sen sib ili-d a -d e -d e 100g.

Altu ra: m ed id a com fita m étrica in elástica, co m sen sib ilid a d e d e 0,1cm , fixa d a em u m a p ared e p lan a e com a aju d a d e u m esqu ad ro.

Est at íst ica ut ilizada

Para a elab oração d o b an co d e d ad os foi u sad o o p rogram a Ep iin fo e a estatística u tilizad a n a com p a ra çã o d e p reva lên cia s en tre a s d iferen -tes categorias foi o m étod o χ2.

Result ados

A Ta b ela 1 a p resen ta o s p ercen tis d o s Ín d ices d e Massa Corp oral (IMC), segu n d o id ad e e se-xo. Verifica -se q u e n a s m u lh eres, a cim a d e 40 an os de idade, o sobrep eso já se faz p resen te n o P50 d a p op u lação, situ ação en con trad a ap en as n o P75 en tre os h om en s. Ain d a n o P75, ob esi-d aesi-d e ap arece n as m u lh eres esi-d e 50 a 59 an os. Por ou tro lad o, a d esn u trição ocorre n o p ercen til 5 d os id osos e n a faixa etária d e 40-49 an os en tre os h om en s e d e 20-39 an os en tre as m u lh eres.

A Tab ela 2 m ostra a d istrib u ição d as p reva-lên cias d e d esn u trição, “b aixo p eso”, sob rep eso e ob esid ad e, em h om en s e m u lh eres. Verifica-se en tre a s m u lh eres d e a té 39 a n o s, 8,5% d e d esn u triçã o e 9,6 % d e “b a ixo p eso”. Na s id o -sas, a p revalên cia é d e 8,1%. Na p op u lação fe-m in in a a p revalên cia d e “b aixo p eso” é d e 7,1% e d e d esn u trição 6,2%. Por su a vez, en tre os h o-m en s, va ria en tre 3,4%, p a ra a fa ixa etá ria d e 20-39 an os e 7,3%, p ara a d e 60-88 an os. O “b ai-xo p eso” (19,5%) atin ge p rin cip alm en te os id osos. Na p op u lação m ascu lin a, 3,9% corresp on -d em à p reva lên cia -d e -d esn u triçã o e 8,3% à -d e “b aixo p eso”. Na am ostra com o u m tod o as p re-valên cias d e “b aixo p eso” e d esn u trição são d e 8,3% e 5,3%, resp ectivam en te.

No q u e ta n ge a o sob rep eso, é a lta a p reva -lên cia n a p op ulação: 26,6%, 38%, 35,0% e 37,8%, resp ectiva m en te, p a ra a s fa ixa s etá ria s d e 20-39 a n os, 40-49 a n os, 50-59 a n os e a cim a d e 60 an os. Nos h om en s é d iscreta a variação d e p re-valên cias en tre os gru p os etários: 27,5% (20-39 an os), 30,9% (40-49 an os), 31,5% (50-59 an os) e 31,4% (60 a n o s e m a is). Em rela çã o à s m u lh e-res con stata-se q u e ao atin girem a faixa d os 40 an os a p revalên cia au m en ta sen sivelm en te, d e 25,8 % p ara 43,6%, p erm an ecen d o alta n as d é-ca d a s p osteriores (p <0,001). Até essa id a d e a s p revalên cias en tre h om en s e m u lh eres são p ró-xim a s. Ap ós esse p eríod o, h á u m a u m en to ex-p ressivo d o sob reex-p eso e ob esid ad e n as m u lh e-res e os d iferen ciais en tre os sexos p assam a ser estatisticam en te sign ifican tes (p <0,001).

A o b esid a d e, n a p o p u la çã o a m o stra d a , é verifica d a com p erfil d e p reva lên cia d iferen te a o d o so b rep eso : a u m en to b ru sco d e 5,5 a 13,1%, en tre os p eríod os d e 20-39 e 40-49 an os, a tin gin d o a s m a io res ta xa s a o s 50-59 (21,3%), voltan d o a d im in u ir ap ós os 60.

A Tab ela 3 trata d a p rop orção d e h om en s e m u lh eres co m Ín d ice d e Ma ssa Co rp o ra l m e -n o r d o q u e 20 kg/ m2, segu n d o estra to so cia l, p ad ron izad as em relação à id ad e, p elo m étod o d ireto. As p orcen ta gen s situ a m -se en tre, m a is ou m en os, 15 e 18%. En tre as m u lh eres as p re-valên cias en con tram -se en tre 11,8 e 26,5 % n os estra to s d e m a is a lto e d e m a is b a ixo p o d er aqu isitivo, resp ectivam en te. No qu e d iz resp ei-to aos h om en s os p ercen tu ais situ am -se en tre 11,8% (classe II) e 20,0% (classe IV).

(5)

Tab e la 1

Distrib uição d o índ ice d e massa co rp o ral e m p e rce ntis d e aco rd o co m o se xo e id ad e . Municíp io d e Co tia 1990-91.

n percent il

5 10 25 50 75 90 95

Homens

20-39 236 18,73 19,31 21,13 23,20 25,46 28,32 29,05

40-49 97 18,17 19,10 21,51 24,15 26,78 29,70 32,17

50-59 54 19,96 20,75 23,24 24,79 27,70 30,18 32,87

60-88 41 18,24 18,80 20,58 24,50 26,91 30,06 31,62

20-88 428 18,73 19,34 21,34 23,69 26,37 28,71 30,12

M ulheres

20-39 364 18,18 18,97 21,05 23,53 26,37 29,24 30,89

40-49 124 20,61 21,78 23,42 26,33 28,91 31,70 35,16

50-59 63 20,70 21,56 24,05 27,41 30,30 32,89 35,70

60-88 62 17,35 19,63 21,98 25,68 29,44 34,68 37,39

Tot al

20-88 613 18,43 19,58 21,76 24,53 27,59 30,84 33,91

Tab e la 2

Distrib uição d e e stad o s nutricio nais, se g und o id ad e e se xo . Municíp io d e Co tia, 1990-1991.

N desnut rido baixo peso normal sobrepeso obesidade

≤18,49 18,50-19,99 20,00-24,99 25,00-30,00 > 30,00

n % n % n % n % n %

Tot al

20-39 600 39 6,5 55 9,2 314 52,3 160 26,7a 32 5,3a1

40-49 221 7 3,2 12 5,4 89 40,3 84 38,0b 29 13,1b 1

50-59 117 1 0,9 4 3,4 46 39,3 42 35,9c 24 20,5c1

60-88 103 8 7,8 11 10,7 28 29,5 39 37,8d 17 16,5d 1

20-88 1041 55 5,3 82 8,3 477 46,8 325 31,2 102 9,8

M ulheres

20-39 364 31 8,5 35 9,6 178 48,0 94 25,8a2 26 7,1a3

40-49 124 1 0,8 4 3,2 45 36,5 54 43,6b 2 20 16,1b 3

50-59 63 1 2,5 1 1,6 19 30,2 24 38,1c2 18 28,5c3

60-88 62 5 8,1 3 4,8 16 25,8 25 40,3d 2 13 20,9d 3

20-88 613 38 6,2 43 7,1 258 42,1 197 32,1 77 12,6

Homens

20-39 236 8 3,4 20 8,5 136 57,6 65 27,5 6 2,5

40-49 97 6 6,2 8 8,3 44 45,3 30 30,9 9 9,3

50-59 54 0 0,0 3 5,6 27 50,0 17 31,5 6 11,1

60-88 41 3 7,3 8 19,5 12 29,2 14 34,1 4 9,8

20-88 428 17 3,9 39 9,1 219 51,2 126 29,4 25 5,8

a.b < 0,025

a1.b 1.c1.d 1 – p < 0,005; a1.b 1- p < 0,01; a1.c1- p < 0,005; a1.d 1- p < 0,005 a2.b 2.c2.d 2 – p < 0,03; a2.b 2-p < 0,005

(6)

altas d o q u e n o I. Tem -se a m en or p revalên cia n o estrato I e a m aior n o II (p <0,005). En tretan -to, os estra tos III e IV ta m b ém a p resen ta m a ltos p ercen tu ais de obesidade, ap roxim adam en -te 55 e 46%, resp ectivam en -te. No côm p u to ge-ral, as m u lh eres ap resen taram p revalên cias, es-tatisticam en te sign ifican tes, m ais altas q u e os h om en s (p <0,05).

Discussão

Su b n u triçã o n ã o u ltra p a ssa 5% d a p op u la çã o, atin gid a p or alta p revalên cia d e excesso d e p e-so. Estes d ad os con trad izem , ap aren tem en te, o estu d o d e Cervato et al. (1995), qu e d em on stra co n su m o d e en ergia a b a ixo d a s reco m en d a -ções em qu ase 50%, d esta am ostra. Essa d isp a-rid ad e con d u z à qu estão sob re as avaliações d e con su m o en ergético em estu d os ep id em iológico s, q u e sã o feita s a tra vés d e ta b ela s d e reiológico -m en d ações esti-m ad as p ara a -m éd ia d as n eces-sid a d es o b ser va d a s d e cla sses d e in d ivíd u o s

sa u d á veis. Co m isso, a s n ecessid a d es rea is d e p arte d a p op u lação p od em estar su p erestim ad as. Assim , esp erase q u e os com itês, n o fu tu -ro, se p reocu p em com a con stru ção d e tab elas d irigid a s à a d eq u a çã o d e co n su m o p a ra estu -d os p op u lacion ais. Por ou tro la-d o, existem m e-can ism os adap tativos p ara a econ om ia de en er-gia a d q u irid o s em situ a çõ es d e d esn u triçã o p regressa e a ob esid ad e p od eria ser resu ltan te tan to d essa ad ap tação qu an to d e u m con su m o excessivo d e en ergia . Ain d a n esta p o p u la çã o, Velásq u ez-Melén d ez et al. (1998), en con tra associação en tre baixa estatu ra e obesidade, p rin -cip alm en te em m u lh eres. Ou tro d eterm in an te d a ob esid ad e é o sed en tarism o, en con trad o em 37% d a p op u lação. Ab ran ge qu ase 50% d os h o-m en s d o s estra to s d e o-m a io r p o d er a q u isitivo ; os d em ais variam en tre 36% (III) e 40% (II e IV). En treta n to, n o q u e ta n ge à s m u lh eres, m en o s d e 20% d o estra to I a p resen ta vid a sed en tá ria ao con trário d as d em ais, cu jas p revalên cias va-riam , ap roxim ad am en te, d e 31 a 40% (Martin s et al., 1995).

Os m aiores p ercen tu ais d e ob esid ad e e se-d en ta rism o fo ra m en co n tra se-d o s n o estra to II, n o qu al está ad strita a classe m éd ia p ou co ilu s-trad a, form ad a p or p equ en os p rop rietários, ge-ralm en te ligad os ao com ércio.

Por ou tro lad o, os p ad rões alim en tares d eli-n eiam -se eli-n a p op u lação am ostrad a com o fator d e risco im p ortan te d a ob esid ad e. Em trab alh o a n terio r (Ma rtin s et a l., 1994), o n d e sã o a p re-sen tad os o con su m o d e n u trien tes en ergéticos n o s estra to s so cia is, registra se, en tre o s h o -m en s p erten cen tes ao estrato II, -m aior p rop or-ção d e con su m o e en ergia e d e n u trien tes. Nas d ieta s d o estra to d e m a io r n ível só cio eco n ô -m ico, p reva lece o co n su -m o d e p ro teín a s d e origem a n im a l, d e form a m a is m od era d a o d e go rd u ra s e em m en o r p ro p o rçã o o d e ca rb o i-d ra tos. En tre a s m u lh eres, o con su m o i-d e p ro-teín as é m aior n os estratos I e II, verifican d o-se u m n ítid o au m en to d e d ietas ricas em carb oi-d ratos n os estratos oi-d e m en or p ooi-d er aq u isitivo. O con su m o relativo d e lip íd ios, p rin cip alm en -te d e origem vegetal, é alto em tod os os estra-tos. O estu d o realizad o p or Matos (1997) agre-ga ou tras in form ações sob re a aterogen icid ad e d a d ieta d essa p o p u la çã o d em o n stra n d o, em geral, b aixo con su m o d e fib ras. Assim , n os gru -p a m en to s m a is -p o b res en co n tra -se u m a a li-m en ta çã o à b a se d e ca rb o id ra to s e go rd u ra s, altam en te in d u toras d a ob esid ad e.

A Área Metrop olitan a d e São Pau lo (AMSP) situ a -se em u m co n texto h istó r ico q u e so freu m u d an ças p rofu n d as n os p ad rões alim en tares n a s ú ltim a s d éca d a s. O estu d o d e Mon teiro et a l. (1995), co m d a d o s d e três in q u ér ito s a

li-Tab e la 4

Pre valê ncia d e so b re p e so e o b e sid ad e e m ho me ns e mulhe re s, se g und o classe s so ciais. Municíp io d e Co tia, 1990-1991.

Est rat os homens mulheres

n c % p d n c % p d

I 35 15 43,3 43 7 11,8

II 90 44 50,7 96 49 61,5

III 219 70 34,5 336 155 54,7

IV 84 24 29,5 138 63 45,6

To tal 428 153 35,7 613 274 44,7

II.III p < 0,05 I.II.III.IVp < 0,005 II.III p < 0,005 II.IV p < 0,05 I.II p < 0,005 II.IV p < 0,005

I.IV p < 0,005 Tab e la 3

Pre valê ncia d e b aixo p e so e m ho me ns e mulhe re s se g und o classe s so ciais. Municíp io d e Co tia, 1990-1991.

Est rat os homens mulheres

n c* % p d ** n* c** % p d

I 35 3 16,1 43 5 11,8

II 90 9 14,6 92 12 17,1

III 219 29 13,8 336 45 17,6

V 84 15 18,1 138 19 26,5

To tal 428 56 13,1 613 81 13,2

* caso s

(7)

m en tares, realizad os en tre 1961 e 1988, con sta-ta au m en to n o con su m o d e gord u ra d e origem vegetal, carn e, leite e d erivad os. Ap on ta ain d a, au m en to exp ressivo n a p rop orção d e gord u ras em relação às calorias totais d a d ieta. Dem on s-tra , ta m b é m , q u e n a AMSP e ssa p ro p o rçã o sem p re foi alta, u ltrap assan d o, em 1988, as rcom en d ações estab elecid as. Nesse m esm o p eríod o, ob servou se n a p op u lação b rasileira au m en to exp ressivo d a ob esid ad e qu an d o se con -fron tam os d ad os d o ENDEF e PNSN (Coitin h o et al., 1991).

Po r o u tro la d o, co m p a ra n d o se a p o p u la -ção d o p resen te estu d o com a d a PNSN, verifi-cam -se p revalên cias d e IMC < 20 ligeiram en te m en o res n a AMSP d o q u e n o Bra sil co m o u m tod o, 13,6% e 15,9%, resp ectivam en te. Para os h o m en s a p reva lên cia é d e 15,4% (Bra sil) e 13,0% (AMSP); p ara as m u lh eres, 16,5% (Brasil) con tra 13,4% (AMSP). Con stata-se tan to n o es-tu d o d a AMSP com o n o d a PNSN ten d ên cia si-m ilar n a d istrib u ição d as p revalên cias d e d es-n u triçã o e IMC < 20 kg/ m2: a p resen ta m -se m ais altas en tre os m ais joven s e n os id osos.

Em relação às p revalên cias d e sob rep eso e o b esid a d e, d esta ca m -se o s segu in tes p o n to s:

os p ercen tu ais d e sob rep eso e ob esid ad e atin -ge m a 35,9% e 44,7% (AMSP) co n t ra 28,0% e 38% (PNSN) d os h om en s e m u lh eres, resp ecti-va m en te. Em a m b o s o s estu d o s, o excesso d e p eso é ob servad o en tre as m u lh eres, p rin cip alm en te a p ó s o s 40 a n o s d e id a d e. As p reva lên -cias n a AMSP p ara am b os os sexos são m ais al-tas, varian d o d e 40-44% con tra 34-36% (PNSN). Ve r ifica -se a in d a q u e n a AMSP a s t a xa s d e p re va lê n cia s sã o a in d a m a is e le va d a s d o q u e a s e n co n t ra d a s p a ra a Re giã o Su l Bra sil d a PNSN.

Por ou tro lad o, os estad os n u tricion ais, se-gu n d o n ível só cio -eco n ô m ico, a p resen ta m a s m esm as ten d ên cias n a AMSP e PNSN (área u r-b a n a ): en tre a s m u lh eres a té 40 a n os d e id a d e IMC < 20 é m a io r n a s cla sses d e m en o r n ível sócio-econ ôm ico; o excesso d e p eso gu ard a rela çã o d ireta co m o estra to so cia l en tre o s h o -m en s e in versa en tre as -m u lh eres.

Assim , n os estratos sociais qu e com p õem a p o p u la çã o d este estu d o, co n sta ta -se a lta p re-va lên cia d e so b rep eso e o b esid a d e. Po ssivel-m en te a vid a sed en tá ria e u ssivel-m a a lissivel-m en ta çã o aterogên ica se ap resen tem com o os p rin cip ais fatores d e risco n a p op u lação.

Referências

BRAY, G. L., 1985. Ob esity d efin itio n , d ia gn o sis a n d d isad evan tages. Medical Jou rn al of Au stralia, 142: 52-58.

BREILH , J. & GRANDA, E., 1980. In vestigación d e Salu d en Socied ad : Gu ia Ped agógico Sobre u n Nu evo En foqu e del Método Epidem iológico. Qu ito: Ed icion es C.E.A.S.

CASTELLS, M., 1971. Qu e é s so cio lo gia u rb a n a ? In :

Problem as de In vestigación en Sociologia Urban a

(M. Castells, ed .), p p. 15-45, Mad rid : Siglo Vien te-u n o d e Esp añ a.

Agradeciment os

(8)

CERVATO, A. M.; MAZZILLI, R. N.; MARTINS, I. S. & MARUCCI, M. F. N., 1995. Dieta h ab itu al e fatores d e risco p a ra d o en ça s ca rd iova scu la res. Revista de Saú de Pú blica, 31:227-231.

COITINH O, D. C.; LEÃO, M. M.; RECINE, E. & SICHIERI, R., 1991. Con dições Nu tricion ais da Po-pu lação Brasileira: Adu ltos e Idosos.Brasília: INAN (In stitu to Nacion al d e Alim en tação e Nu trição). FERRO-LUZZI, A.; SETTE, S.; FRANKLIN, M. &

JA-MES, W. P. T., 1992. A sim p lie d a p p ro a ch to a s-se ssin g a d u lt ch ro n ic e n e rgy d e ficie n cy. Eu ro-pean Jou rn al of Clin ical Nu trition ,46:173-186. JAMES, W. P. T.; FERRO-LUZZI, A. & WATERLOW, J. C.,

1988. Defin itio n o f ch ro n ic en ergy d eficien cy in a d u lts. Re p o rt o f wo rkin g p a rty o f th e In te rn a -tio n a l Die ta ry En e rgy Co n su ltive Gro u p. Eu ro-pean Jou rn al of Clin ical Nu trition ,42: 961-981. LAURELL, A. C., 1982. La salu d – en ferm ed ad com o

p roceso social. Cu ad ern os M éd ico Sociales, 19:7-20.

LOMBARDI, C.; BRONFMAN, M.; FACCH INI, L. A.; VICTORA, C. G.; BARROS, F. C.; BÉRIA, U. J. & TEIXEIRA, A. M., 1988. Op eracion alização do con -ceito d e classes sociais em estu d os ep id em iológi-cos. Revista de Saú de Pú blica, 22:253-265. MARTINS, I. S.; COELH O, L. T.; MAZZILLI, R. N.;

SINGER, J. M.; SOUZA, C. U.; ANTONIETO Jr., A.; PASINI, U.; NIETO, R. A.; ÁLVAREZ, E. D. & OKA-NI, E. T., 1993. Doen ças card iovascu lares ateros-cleróticas, d islip id em ias, h ip erten são, ob esid ad e e d ia b etes m elittu s em p o p u la çã o d a regiã o su -d este -d o Brasil: I. Meto-d ologia -d a Pesqu isa. Revis-ta de Saú de Pú blica, 27:250-261.

MARTINS, I. S.; MAZZILLI, R. N.; NIETO, R. A.; AL-VAREZ, E. D.; OSH IRO, R.; MARUCCI, M. F. N. & CASAJUS, M. I., 1994. Háb itos alim en tares atero-gên icos d e gru p os p op u lacion ais d a em área m e-trop olitan a d a região su d este d o Brasil. Revista de Saú de Pú blica, 28:349-356.

MARTINS, I. S.; COELH O, L. T.; CASAJUS, M. I. & OKANI, E. T., 1995. Sm okin g, con su m p tion of al-co h o l a n d se d e n ta ry life style in p o p u la tio n grou p in g an d th eir relatin sh ip s with lip em ic d is-ord ers. Revista de Saú de Pú blica, 29:38-45. MATOS, L. L., 1997. Con su m o d e Fibras Alim en tares

em Popu lação Adu lta da Região Metropolitan a de São Pau lo. Disserta çã o d e Mestra d o, Sã o Pa u lo : Facu ld ad e d e Econ om ia e Ad m in istração e Facu l-d al-d e l-d e Ciên cias Farm acêu ticas l-d a Un iversil-d al-d e d e São Pau lo.

MONDINI, L. & MONTEIRO, C. A., 1995. Mu d a n ça s n o p ad rão d e alim en tação. In : Velh os e Novos Ma-les d a Saú d e n o Brasil: A Evolu ção d o País e d e su as Doen ças (C. A. Mon teiro, org.), p p. 79-89, São Pau lo: Hu citec.

MONTEIRO, C. A.; MONDINI, L.; SOUZA, A. L. M. & POPKIN, B. M., 1995. Da d esn u trição p ara a ob e-sid a d e: a tra n siçã o n u tricio n a l n o Bra sil. In : Ve-lh os e Novos Males da Saú de n o Brasil: a Evolu ção d o País e d e su as Doen ças (C. A. Mo n teiro, o rg.), p p. 248-255, São Pau lo: Hu citec.

OMS (Organ ización Mu n d ial d e la Salu d ), 1990. Die-ta, Nu trición y Preven ción d e En ferm ed ad es Cró-n icas. In form es Técn icos, 797. Gin eb ra: OMS. SINGER, P. I., 1981. Dom in ação e Desigu ald ad e:

Es-tru tu ra de Classes e Distribu ição de Ren da n o Bra-sil. Rio d e Jan eiro: Paz e Terra.

Imagem

Fig ura 1

Referências

Documentos relacionados

A decisão de integração do mHealth nos sistemas de saúde levanta questões relacionadas com a natureza dos serviços a serem fornecidos, viabilidade financeira das

Pensando a importancia da arte no fazer humano, podemos dizer que na cidade de Catalao a atividade artistica encontra-se em estado de constru&lt;;:ao, em processo

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

Para Dehaene (1997) o transtorno de aprendizagem em Matemática é causado por um déficit no senso numérico, com substrato em regiões cerebrais intraparietais,

Kelly Cristina Vaz de Carvalho Marques 2018, na dissertação A literatura infantil e a formação cidadã: o fazer docente da Educação Infantil, teve por objetivo analisar de que forma

Dessa forma, quanto maior a hipertrofia miocárdica do septo interventricular, mais restrição ao enchimento ventricular esquerdo e menor a excursão do septo

Se dispuser de uma peça de mão X-Smart IQ ® , você pode operar o localizador apical Propex IQ ® no modo combinado para o monitoramento simultâneo da progressão da lima

Desde o início da previdência no Brasil, ou seja, do final do século XIX, com esboços de seguros, até a Constituição de 1934 e o então já sistema tripartite, os vários