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Chakras

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Este material \u00e9 uma colagem de v\u00e1rios textos encontrados em sites, livros e revistas, al\u00e9m pelos pr\u00f3prios assinantes das listas Voadores e Viagem-Astral, dando um panorama geral (vis\u00e3o ocidente) sobre a quest\u00e3o dos chakras. Em fun\u00e7\u00e3o disso, n\u00e3o seguem uma ordem esp colocados em sequ\u00eancia aleat\u00f3ria, respeitando-se os diversos pontos de vista. Apenas um resumo organizado, para facilitar o entendimento.

C H A K R A S - RE UMO

S

1\u00ba - B\u00c1SICO

Tarefas: Liga-nos ao mundo f\u00edsico, sexualidade, for\u00e7a vital, necessidades b\u00e1sicas do corpo. Funcionamento harm\u00f4nico (aberto): Liga\u00e7\u00e3o profunda e pessoal com a Terra, for\ estabilidade, for\u00e7a interior, confian\u00e7a, gratid\u00e3o.

Funcionamento desarm\u00f4nico (bloqueado): B sca de bens materiais e sensuais, dificuldade em dar e receberu reten\u00e7\u00e3o, irrita\u00e7\u00e3o, agress\u00e3o, falta de confian\u00e7a.

Hipofuncionamento (fechado): Fraca constitui\u00e7\u00e3o f\u00edsica e ps\u00edquica, pouca for problemas, \u201ca vida \u00e9 um fardo\u201d

2\u00ba - SACRO

Tarefas:C ntro das emo\u00e7\u00f5es e energia sexual, for\u00e7as criativas, a\u00e7\u00e3o desintoxicantee dos sentimentos.

Func. harm\u00f4nico: Franqueza e naturalidade, sentimentos espont\u00e2neos, a\u00e7\u00f5es criati pela vida.

Func. desarm\u00f4nico: Nega\u00e7\u00e3o ou recusa da sexualidade, sexualidade grosseira e viciante maravilhas da vida.

Hipofunc.: C istaliza\u00e7\u00e3o das emo\u00e7\u00f5es, falta de est\u00edmulo sensual, afeto e carinho. Falta de autor triste e pouco digna de ser vivida.

3\u00ba - PL XO SOL RE A

Tarefas: C ntro de for\u00e7a, vitalidade, relacionamento ativo com o exterior, sede da personalidade. Identidadee

pessoal, purificador dos instintos e desejos. Manifestador emocional, receptador e transmissor de vibra\u00 Func. harm\u00f4nico: Sensa\u00e7\u00e3o de paz e harmonia interior. Aceita\u00e7\u00e3o de s\u00

interior. Prote\u00e7\u00e3o de vibra\u00e7\u00f5es negativas e irradia\u00e7\u00e3o de positivas. Seus d Func. desarm\u00f4nico: C ntrolar com seu ponto-de-vista. Inquieta\u00e7\u00e3o e insatisfa\u00e7\uo

Dificuldade para relaxar. Nervosismo, irrita\u00e7\u00e3o, m\u00e1 digest\u00e3o de fundo nervoso. Hipofunc.: Des\u00e2nimo e abatimento. Esquiva, medo de novas experi\u00eancias. R press\u00e3o dos sentimentose

exagerada de reconhecimento. 4\u00ba - CORA\u00c7\u00c3O

Tarefas: C ntro do sistema dos C akras. Filtro dos C akras inferiores e superiores. C mpreens\u00e3o ee h h o

compartilhamento. Uni\u00e3o atrav\u00e9s do amor, centro do amor. C ra e abnega\u00e7\u00e3o.u Func. harm\u00f4nico: C nal do amor divino, compaix\u00e3o, solicitude. Sentimento de estar vivo. Transformaa

mundo, uni\u00e3o, reconcilia\u00e7\u00e3o, cura.

Func. desarm\u00f4nico: Espera de reconhecimento pelo amor dado. Incapacidade de receber amor. Embara do que \u00e9 meigo e suave.

Hipofunc.: Depend\u00eancia do amor e afeto alheio. Medo de recusa ao oferecer amor. Depress\u00e3o e vulnerabilidade. 5\u00ba - GARGANTA

Tarefas:C ntro da capacidade de express\u00e3o humana. C munica\u00e7\u00e3o e inspira\u00e7\u00e3o. Audie o C nsci\u00eancia do corpo mental.o

Func. harm\u00f4nico: Express\u00e3o livre dos sentimentos, pensamentos e conhecimentos. Honestidade interior.

C pacidade de ouvir os outros. Fidelidade a s\u00ed mesmo. Saber dizer n\u00e3o. N\u00e3o se deixar enva C munica\u00e7\u00e3o direta com os seres de outras dimens\u00f5es da exist\u00eancia. Independ\u00eao

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Func. desarm\u00f4nico: Dificuldade para refletir sobre os pr\u00f3prios sentimentos. Exprimir emo\u00

a\u00e7\u00f5es imponderadas. Enclausuramento na pr\u00f3pria intelectualidade e racionalismo. Palavre fria. Manipula\u00e7\u00e3o dos outros.

Hipofunc: Timidez, retra\u00e7\u00e3o, n\u00f3 na garganta, gaguejamento. Medo da opini\u00e3o alheia. Inse confian\u00e7a na intui\u00e7\u00e3o, rigidez quanto as mensagens da pr\u00f3pria alma. 6\u00ba - FRONTAL

Tarefas: Sede das for\u00e7as mentais mais elevadas, dicernimento intelectual, mem\u00f3ria, vontade, percep

do ser, for\u00e7a do pensamento. C ia\u00e7\u00e3o de novas realidades. C ra, clarivid\u00eancia, clariaur u Func. harm\u00f4nico: Intelecto desperto, destreza mental, habilidade de visualiza\u00e7\u00e3o mental

Mente aberta para as verdades m\u00edsticas. Idealismo. Materializa\u00e7\u00e3o de desejos, sonhos e p extra-sensorial.

Func. desarm\u00f4nico: Intelecto e raz\u00e3o ultra-valorizados. Arrog\u00e2ncia intelectual. Nega\u

Hipofunc.:Vida determinada por desejos materiais e necessidades f\u00edsicas. Esquecimento. Pensamentos obscuros e emaranhados, orientados por padr\u00f5es emocionais.

7\u00ba - CORON\u00c1RIO

Tarefas: Sede da perfei\u00e7\u00e3o maior do homem. R une todas as energias dos outros C akras. C ntro de lie h e infinito e ao divino. Irradia\u00e7\u00e3o de energias pr\u00f3prias.

Func. harm\u00f4nico: N\u00e3o existem bloqueios; apenas pode ser mais ou menos desenvolvido. C nsci\o

plena. C mpreens\u00e3o de sua origem divina. Unifica\u00e7\u00e3o com Deus. Liberdade de todos os meo Hipofunc.: sentimento de abandono, desamparo, separa\u00e7\u00e3o da plenitude do ser. Medo da morte. Influ

desarmonia dos outros C akras. Inseguran\u00e7a e desorienta\u00e7\u00e3o. Superatividade como formah pr\u00f3prio eu.

CHACRAS

OS CHAKRAS E NADIS \u2013 A VIS\u00c3O ORIE TAL

N

Descritos por Swami Satyananda Saraswati

Swami Satyananda Saraswati \u00e9 um guru indiano muito respeitado que escreveu in\u00fameros tr ioga t\u00e2ntrica e sobre os chakras. Nasceu no Himalaia em 1923 e tomou-se disc\u00edpulo de Swami S 1947. Depois de doze anos de pr\u00e1tica espiritual com seu mestre, passou nove anos peregrinando pela aperfei\u00e7oar seu sadhana. Em 1964, estabeleceu-se em Monghyr e fundou a B har School of Yoga. Assi orienta\u00e7\u00e3o surgiram muitos centros de ioga e ashrams por todo o mundo.i

Swami Satyananda extraiu a ess\u00eancia da pr\u00e1tica da ioga tradicional e criou seu pr\u00f3prio sis atender \u00e0s necessidades dos tempos modernos. Nosso Institute for R ligious Psychology (Instituto de Psie R ligiosa), em T\u00f3quio, mant\u00e9m um interc\u00e2mbio com sua organiza\u00e7\u00e3o, por meio doe iogues; al\u00e9m disso, ele tem plena liberdade para consultar nossas pesquisas cient\u00edficas.

Segundo Satyananda, a palavra chakra refere-se a um centro de energia ps\u00edquica no corpo astral, ce que controla certas habilidades elevadas ou paranormais. Tamb\u00e9m afirma que cada chakra se relaciona com um determinado sistema ou \u00f3rg\u00e3o do corpo f\u00edsico, inclusive o c\u00e9rebro. Muitos dess num estado de atividade m\u00ednima nos seres humanos comuns. No curso natural da evolu\u00e7\u00e3o, gradualmente mais ativos at\u00e9 atingir todo seu potencial. C ntudo, a ci\u00eancia da ioga oferece um m\uo encurtar, de forma extraordin\u00e1ria, este longo processo de evolu\u00e7\u00e3o - o desenvolvimento siste dos chakras.

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Satyananda enfatiza que o principal objetivo de se desenvolver os chakras \u00e9 justamente esta acele processo evolutivo.

O CHAKRA AJNA

Satyananda aconselha ao praticante ativar o chakra ajna antes de qualquer outro. Justifica dizendo que, um vez desperto, este chakra tem o poder de anular o carma; dessa forma ele ajuda a diminuir os perigos que pode surgir quando o carma dos chakras inferiores \u00e9 ativado. A seguir, apresento um resumo de seu parecer so chakra ajna.

Derivada originalmente das ra\u00edzes s\u00e2nscritas, com o sentido de \u201csaber\u201d e de "se \u201ccomandar\u201d. Por esta raz\u00e3o, o termo ajna \u00e9 freq\u00fcentemente utilizado como \u20 orienta\u00e7\u00f5es de um guru (veja a seguir). Localiza-se no ponto em que os tr\u00eas nadis principa sushumna) se fundem para formar uma \u00fanica passagem, que continua a subir at\u00e9 o chakra sahas combina\u00e7\u00e3o da energia vital aqui reunida, provinda dos tr\u00eas nadis, flui para o sahasrara, e dispersa pelos corpos f\u00edsico, astral e causal. No chakra ajna os tr\u00eas nadis formam o R

Shiva\u201d, o terceiro dos \u201cn\u00f3s\u201d ps\u00edquicos que devem ser desatados para que a ku corpo f\u00edsico, o ajna relaciona-se diretamente com a gl\u00e2ndula pineal e com o ponto entre as sobr freq\u00fcentemente escolhido para a concentra\u00e7\u00e3o neste chakra.

O chakra ajna localiza-se na extremidade oposta do sushumna com rela\u00e7\u00e3o ao chakra muladha altera\u00e7\u00e3o ocorrida num reflete instantaneamente o mesmo efeito sobre o outro. Os s\u00edmbolos chakras tamb\u00e9m se assemelham: ambos possuem um tri\u00e2ngulo invertido, o s\u00edmbolo da for\u0

A concentra\u00e7\u00e3o no ajna coloca o praticante em contato com grandes for\u00e7as existentes sushumna, levando-o a profundas altera\u00e7\u00f5es ps\u00edquicas e \u00e0 purifica\u00e7\u00e3o da o iogue pode praticar com seguran\u00e7a a concentra\u00e7\u00e3o nos demais chakras. Entretanto, se e cumprido com rigor, o praticante correr\u00e1 grandes perigos devido \u00e0 ativa\u00e7\u00e3o do carm chakras, especialmente no muladhara, considerado o maior dep\u00f3sito de carma, C

praticante \u00e9 capaz de manter a calma sem ser afetado quando essas for\u00e7as s\u00e3o desencadeo Ao ativar-se o chakra ajna, o praticante entra em contato com a consci\u00eancia superior atrav\u00e9 grande ac\u00famulo de energia latente na gl\u00e2ndula pineal. (Observe que Satyananda associa o ajna pineal, enquanto Leadbeater o associa com a gl\u00e2ndula pituit\u00e1ria.) \u201cC ntato com a consci\u parecer uma concep\u00e7\u00e3o um tanto vaga, e de fato trata-se de um assunto um pouco dif\u00edcil contato direto com o \u201cguru interior\u201d - ou seja, uma fonte inata de profundos conhecimentos e um existente no interior do chakra ajna de todas as pessoas. Tamb\u00e9m \u00e9 poss\u00edvel entrar em co exterior\u201d - o anjo da guarda das pessoas. Quando o praticante entra num estado de concentra\u00e7\ autopercep\u00e7\u00e3o e a consci\u00eancia do ego desaparecem temporariamente; assim, ele pode ouv do exterior. Por esta raz\u00e3o, o chakra ajna \u00e9 conhecido como \u201ccentro de comando\u201d. C percep\u00e7\u00e3o de clarivid\u00eancia tamb\u00e9m podem ser desenvolvidas com o despertar do ch

o

No interior do c\u00edrculo do diagrama que representa o chakra ajna existe um tri\u00e2ngulo inverti criador, a for\u00e7a m\u00e3e, a for\u00e7a material e a manifesta\u00e7\u00e3o. Em contrapartida, o tri yantra do chakra anahata, representa a consci\u00eancia-percep\u00e7\u00e3o inativa. Dentro do tri\ existe uma forma de coluna, conhecida como linga. Embora o linga seja convencionalmente visto como um s\u00edmbolo f\u00e1lico, Satyananda afirma que na ioga t\u00e2ntrica ele \u00e9 primariamente um s\u0 denominado linga sharira em s\u00e2nscrito. O c\u00edrculo simboliza o shunya, o vazio.

\ue000

Trata-se de um dos tr\u00eas atributos do samadhi, o estado de superconsci\u00eancia. Os outros s\u00 chaitanya(consci\u00eancia completamente ativa) e ananda (gl\u00f3ria). O estado de shunya permanece i aqueles cuja consci\u00eancia esteja confinada aos limites de tempo e espa\u00e7o.

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O corpo astral pode ser observado extra-sensorialmente em três formas, representado por Shiva-lingas chakras muladhara, ajna e sahasrara. No muladhara, ele é visto como uma coluna de gás cinzento inconsta medida que nossa concentração se aprofunda, o corpo astral aparece bem escuro (preto) no chakra ajna. C concentração contínua, este Shiva-linga toma-se iluminado, como uma luz brilhante no sahasrara. Esses trê estágios são conhecidos como consciência astral indistinta, escurecida e luminosa, o que representa a purifi a evolução progressiva da mente.

A sílaba OM, o mantra bija do chakra ajna, localiza-se no interior do círculo; trata-se do símbolo da

superconsciência. Acima da lua sobreposta e do bindu (um ponto) existe a cauda esguia, que representa a p mais sutil da consciência. As duas pétalas localizadas a cada lado do circulo encerram as sílabas Ham e Ksh mantras bija de Shiva e de Shakti, respectivamente.

Satyananda vê a aura do chakra ajna de cor cinzenta, apesar de admitir que os outros pesquisadores a descreveram como transparente. Leadbeater, por outro lado, afirma que o ajna emite uma aura de cor viole escura. Tais descrições assemelham-se no que diz respeito às cores escuras; as ligeiras diferenças podem s atribuídas ao fato de Satyananda referir-se à aura existente na dimensão astral, ao passo que Leadbeater d aura etérica.

O CHAKRA MUL DHARA

A

A palavra muladhara tem o sentido de “raiz” (mula) e de “base” (adhara); é, portanto, a raiz, o fundame dos sete chakras.

Satyananda sugere que mula é entendido melhor como mula-prakriti, a base transcendental da natureza fís tradição Sankhya da filosofia indiana. (Prakriti é a matéria caracterizada como feminina, em contraste com masculino purusha - espírito., prakriti é a origem primordial de todo o processo de evolução natural, o prin qual a matéria retoma depois de desintegrada. responsável por todos os aspectos do homem - tanto

material e psicológico - inclusive pela consciência e inconsciência. O muladhara é a sede de mula-prakriti, a Shakti; ali jaz a força transcendental pronta para ser ativada.

No corpo físico, o chakra muladhara localiza-se no períneo (a região entre o ânus e os órgãos genitais). Ligado diretamente aos testículos, está associado aos nervos sensoriais que os alimentam. No corpo femini localiza-se no colo do útero. As antigas escrituras iogues associam o muladhara ao elemento terra, cujo atr principal é o olfato; assim, no nível físico o muladhara está ligado ao sentido do olfato e com o nariz.

Segundo a tradição, o muladhara é representado por um lótus de quatro pétalas vermelhas; cada uma d contém uma letra sânscrita (Sam, Vam, Sham e Sam); cada letra representa as vibrações individuais dos na correspondentes. O mantra bija deste chakra é Lam, o som que representa o elemento terra. A divindade fe reinante é Dákini, terrível e de olhos vermelhos; seu correlativo masculino é Ganesha, encarnado na forma elefante .1

O triângulo invertido no diagrama do muladhara simboliza shakti, a energia criadora. C

anteriormente, o Shiva-linga ou a forma fálica no interior do triângulo representa o corpo astral. À serpente enrolada em volta dele é o símbolo da kundalini. A kundalini apoia-se num elefante, cujas sete trombas

representam os sete minerais indispensáveis para o sustento do corpo físico. O quadrado amarelo dentro do pericarpo que abriga esses símbolos é o yantra - símbolo de uma energia psíquica especial - do chakra mula Esta configuração significa o elemento terra e seu tipo correspondente de energia.

Satyananda explica a importância dos yantras da seguinte maneira: a existência humana compõe-se de corpos, cada um contendo diversos centros nervosos, hemoglobina, oxigênio, carbono, etc.; o corpo astral -psíquico, o grande inconsciente - compõe-se de muitos aspectos ou dimensões; uma delas é um agregado d símbolos geométricos; outra compreende vibrações sonoras - o mundo dos mantras. Quando uma pessoa en estado de meditação profunda, através da concentração num determinado chakra, ela transcende a consciê

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ego; entra realmente num reino onde existem apenas vibrações sonoras de um único mantra, nada mais. Da forma, é possível experimentar a dimensão onde não há mais nada além do padrão geométrico - o mundo d yantras.

C m base em tal experiência, Satyananda fala da realidade do mantra e do yantra. "Yan" significa "conc e "tra" significa "liberar"; ambas têm o mesmo significado essencial. C ncentrando-se num determinado ya indivíduo percebe sua consciência conforme um padrão preestabelecido. À medida que aumenta a concentr yantra é ativado e a consciência assume gradualmente sua forma simbólica. Uma vez ocorrida a unificação libera-se então a mente. C da um dos sete chakras possui um yantra, Através da concentração sobre um determinado chakra, experimenta-se a dimensão mística da personalidade onde existem os yantras e, mais especificamente, o princípio do próprio chakra.

o

o a

Uma das mais importantes funções do guru é escolher o chakra apropriado para o indivíduo se concent que se executa pronunciando-se o mantra correspondente e visualizando-se o yantra. Em minha opinião, o baseia esta sua escolha nas características cármicas da pessoa. O calma das vidas passadas cria uma série padrões de elementos físicos e psicológicos. Na dimensão do yantra, esses padrões podem ser observados e forma geométrica. O carma da pessoa tende a ser alterado e purificado de uma forma mais eficiente atravé ativação do chakra adequado com sua penetrante influência em todos os níveis do ser humano. Um dos me métodos de ativar o chakra é a estimulação direta do reino yãntrico da consciência através da visualização yantra.

C nforme já verificamos, a kundalini está adormecida, feito uma cobra enrolada no chakra muladhara. do muladhara existe uma formação semelhante a um nó, conhecida como o B ahma granthi. Quando este n desfeito, shakti, o poder da kundalini, começa a subir pelo nadi sushumna, no interior da espinha dorsal. Ex dois outros granthis ao longo do sushumna: o granthi Vishnu no chakra anahata, e o granthi R

nós psíquicos formam uma barreira que impede a elevação da kundalini, porém uma vez desatados, o pode serpentino pode continuar sua subida, e o praticante recebe muita sabedoria e poder.

o

r

Quando a kundalini se ativa como resultado da prática do ioga ou de outras disciplinas espirituais, ocorre u alvoroço explosivo procedente dos domínios da inconsciência. Parece-se com a irrupção de um vulcão, onde a l escondida em seu interior é expelida para fora. Tal descarga pode conter o carma de muitas encarnações passa extraído subitamente do depósito inconsciente do muladhara. Mais uma vez, não se esqueça: o chakra ajna dev ativado antes de qualquer outro, assim essas poderosas forças inconscientes podem ser controladas com segu

A kundalini possui duas qualidades contrastantes. Enquanto jaz dormente no muladhara, ela existe ape condição inativa e além dos limites de tempo e espaço. Todavia, quando ativada, transforma-se num tipo de material, sujeita às leis da dimensão física. O mesmo acontece com o mula-prakriti universal que, embora transcenda o tempo e o espaço antes da criação da natureza, adapta-se cada vez mais a essas leis à medida avança no processo evolucionário.

Quando o muladhara desperta, ocorre um grande número de fenômenos. A primeira coisa que muitos praticantes experimentam é a levitação do corpo astral. Algumas pessoas têm a sensação de estarem flutua espaço, deixando o corpo físico para trás. Isso ocorre devido à energia da kundalini, cujo impulso de ascens com que o corpo astral se desprenda do físico, deslocando-se um pouco para cima. Esse fenômeno limita-se dimensão astral e possivelmente à mental, e é diferente da levitação conhecida normalmente - a deslocação corpo físico.

Além da levitação astral, às vezes alguns experimentam um fenômeno psíquico tal como a clarividência clariaudiência. Outras manifestações comuns são os movimentos ou o aumento de temperatura na região d e a sensação de algo se movendo vagarosamente para cima na coluna vertebral. Tais sensações resultam na ascensão do shakti, a energia da kundalini ativa.

Em muitos casos, quando o shakti alcança o chakra manipula, ele começa a descer, de volta para o mula Muitas vezes o praticante tem a sensação de que a energia sobe até o alto da cabeça, porém na maioria das apenas uma pequena quantidade de shakti é capaz de ultrapassar o manipula. necessário tentar repetidas v

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que a kundalini se eleve mais além. Segundo Satyananda, uma vez ultrapassado o manipula, não se encontra m nenhum obstáculo sério. Porém, surgem muitos problemas durante o estágio em que a kundalini ativa apenas o chakras muladhara e svadhishthana.

O despertar do chakra muladhara libera todos os tipos de emoções reprimidas, de forma tão explosiva praticante muitas vezes toma-se irritadiço e psicologicamente instável. Um dia ele consegue dormir um son profundo por muitas horas, no outro pode acordar no meio da noite, completamente sem sono, a fim de me de tomar um banho. Ele também toma-se temperamental; às vezes, pode estar comunicativo, bastante aleg cantar, e outras vezes toma-se facilmente enfurecido, a ponto de atirar objetos nas outras pessoas. Durante estágio de instabilidade emocional e psíquica, é imprescindível a orientação de um mestre experiente e qua O despertar do chakra svadhishthana leva a um estado semelhante: sentimentos de ira, tristeza, incerteza, insensatez, etc. podem chegar a um ponto quase insuportável. Em vez de tentar evitar esse período tumultu praticante deve enfrentá-lo, porém com a supervisão de seu guru. Tal torrente de sentimentos não é sinal d degeneração ou de mau caráter, mas sim parte integrante do processo evolucionário. Se esses estágios fore evitados ou suprimidos, não será possível mais nenhum tipo de progresso.

Existem outros chakras inferiores subordinados ao muladhara, que são: Atara, Vitara, Sutara, Talatara, R satara, Mahatara e Patala. Localizam-se entre o cóccix e os calcanhares e controlam os instintos animais Embora o chakra muladhara esteja num plano superior em relação a estes sete, nele predominam a paixão instintos animais. Todavia, o shakti divino também reside nele; assim, uma pessoa comum pode eventualme entregar-se ao domínio dos chakras inferiores, comportando-se instintivamente como um animal. Entretant acredita-se que ela sempre retomará ao muladhara ou a outros chakras humanos superiores. À correta prát ioga kundalini, no entanto, faz com que seja impossível a kundalini descer para esses centros animais devid transformação do shakti, no muladhara, em energia espiritual (ojas), o que faz com que ele suba pelo sushu

a

Os três nadis principais — ida, pingala e sushumna — originam-se no muladhara. Eles são os mais

importantes dentre os supostos 72.000 nadis no corpo (apenas uma fonte dá uma estimativa de 300.000). S nanda afirma que embora a palavra “nadi” seja freqüentemente traduzida por “nervo", ela deriva da raiz “fluir”. Portanto, deveria ser interpretada como o fluxo de consciência psíquica e não simplesmente como u conduto físico para esse fluxo.

Onadi ida começa no lado esquerdo do chakra muladhara, o pingala no direito, e o sushumna a partir do centro interior do sushumna existe um nadi mais sutil, o chita e dentro deste encontra-se o nadi B

Portanto, o sushumna pode ser considerado um conduto para dois fluxos de consciência. Partindo do muladhar sushumna segue em linha reta até o chakra ajna. O ida e o pingala sobem pela espinha num movimento espiral, entrecruzando-se na altura de cada chakra. Finalmente, o ida chega ao chakra ajna pela esquerda e o pingala p direita. Acredita-se que o ida controla as atividades mental e psíquica, enquanto o pingala controla o prana e as diversas atividades físicas. O fato de alternarem suas posições ao atingir cada chakra, ajuda a manter o equilíb entre a energia psicológica e a física, assegurando a harmonia entre as atividades do corpo e da mente. Satyan afirma que se houver um desequilíbrio no fluxo de energia nos nadis ida e pingala, o shakti não poderá fluir, mu menos subir pelo sushumna.

O CHAKRA SVADHISHT ANA

H

A palavra svadhishthana significa literalmente “morada própria”. Isso deixa claro que a morada origina kundalini era neste chakra; subseqüentemente ela passou a se estabelecer no muladhara.

De fato, essa teoria corresponde à migração física dos testículos masculinos durante o período vivíparo primeiros meses, eles se localizam dentro do abdômen inferior; então descem gradualmente para, afinal, se estabelecer na região da virilha. Logicamente, os órgãos sexuais possuem estreita relação com a energia sh esse movimento é muito semelhante ao da suposta migração da kundalini. Segundo Satyananda, o svadhish localiza-se no cóccix, ao lado do muladhara, e ambos estão ligados aos plexos nervosos sacral e coccígeo.

A explanação de Satyananda sobre o svadhishthana e o inconsciente é muito interessante. Ele afirma qu centro do cérebro ligado ao svadhishthana controla todas as fases da mente inconsciente, em particular o inconsciente coletivo. Este inconsciente é mais poderoso do que o individual e controla grande parte do comportamento humano, embora muitas pessoas o desconheçam por completo. Todas as experiências da vi

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cotidiana, quer sejam importantes para a pessoa quer não, quer sejam conscientes quer não, são registrada centro da inconsciência, o svadhishthana.

Portanto, este centro encerra não apenas o carma das vidas passadas, como também todas as experiênc carmas relacionados que têm contribuído para o processo da evolução humana. Parte deste carma é guarda semente adormecida, e outra parte mantém-se ativa. Seja ele ativo inativo, é raro que a consciência da p esteja ciente de seu C ntudo, quando a kundalini ativa começa a subir, acionando o processo de evolu psíquica, ambos os carmas, o ativo e o dormente, são desencadeados e invadem o consciente. Se a pessoa n puder analisar ou controlar este carma acumulado no svadhishthana. então a kundalini se retrai, voltando p muladhara.

ou

carma o

Nesse sentido, o chakra svadhishthana e o carma acumulado nele são um grande impedimento para a e espiritual do ser humano. A melhor forma de superar esta barreira é despertar primeiramente o chakra ajn superconsciente que habita o ajna está completamente ciente das atividades da mente inconsciente do

svadhishthana. e pode controlar todo o carma desencadeado.

À essa altura da explanação, seria muito válido expor um resumo das opiniões de Satyananda sobre a evolução humana.

A criação da vida se dá quando o prakriti (a substância original) se manifesta, ordenado pela consciênci purusha (espírito, o Ser Verdadeiro). À medida que a matéria sofre uma série de transformações, realizam-sucessivos estágios na evolução animal, e os sete chakras inferiores, que existem nos humanos abaixo do muladhara, são, desenvolvidos e ativados gradativamente. Quando esse processo atinge o chakra muladhar termina a evolução animal e começa a humana. Os seis chakras superiores representam a extensão comple possível desenvolvimento humano. Segundo a tradição tântrica tibetana, acima do sahasrara existe urna ou de sete chakras que corresponde à evolução dos seres divinos. Portanto, assim como o muladhara é conside mais elevado dos animais e o mais baixo dos chakras humanos, o sahasrara pode ser visto como ponte de transposição entre a evolução humana e a evolução divina.

No tantra, então, o processo infinito de evolução é descrito em termos de chakras, desde o Absoluto o estad anterior à criação, antes da interação do purusha e prakriti — até a criação do mundo fenomênico, os reinos an e humano, a dimensão dos seres divinos e assim por diante. Esse conceito tem por base a crença no progresso d evolução espiritual de todas as coisas criadas e reconhece a importância dos chakras neste processo. Esse siste a base das tradições esotéricas da ioga e do B dismo na Índia, no Tibete e no Nepal.u

À esse respeito, Satyananda contesta que grande parte das experiências comuns passadas durante o pr da evolução animal esteja guardada no interior do chakra muladhara, em forma de tendências cármicas e habilidades latentes. Por exemplo, muitas das atividades físicas do homem — dormir, comer, evacuar — são funções desenvolvidas durante o estágio da evolução animal, e ainda operam devido atividade desse chakra o carma de natureza animal do homem está ativo e em funcionamento no muladhara.

Em contrapartida, o carma do svadhishthana está quase que completamente inativo, sem qualquer form manifesta. Ele existe apenas como inconsciente coletivo, a força cármica residual da evolução passada. Nes sentido, é ainda mais básico do que o muladhara, a fonte primária do último carma animal. Às forças contid dentro do svadhishthana são muito poderosas e irracionais, formam uma grande barreira para a elevação d kundalini Muitas vezes, a kundalini retornará para seu estado dormente no muladhara, vencida pelo carma impenetrável do svadhishthana. Entretanto, quando o último chakra for ativado e controlado, o carma anim muladhara será dominado, então serão possíveis novos progressos.

Num sentido mais amplo, dizem que, sempre que um chakra superior for ativado pela kundalini, suas funçõ e seu raio de ação começam a predominar sobre os chakras inferiores. Todavia, o relacionamento entre esses d chakras é tão notável o tão íntimo, que deve ser cuidadosamente observado.

O diagrama tradicional do chakra svadhishthana contém um crocodilo dentro de uma lua crescente. O crocodilo representa as forças do inconsciente, o carma disforme. A lua crescente formada por dois círculos maior possui pétalas viradas para fora e no menor as pétalas estão viradas para dentro. O círculo interior re a existência um tanto fantasmagórica do inconsciente, apoiado nas costas do crocodilo.

À divindade reinante é B ahma o criador. Algumas vezes ele é descrito como o Hiranyagarba, ‘o útero d ouro”, pelo fato de todas as criaturas se originarem dele. Satyananda considera Hiranyagarba como sendo inconsciente coletivo de svadhishthana. A entidade feminina deste chakra Sarasvati, a deusa da sabedoria

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aparece também na forma de R kini, a deusa do reino vegetal. O chakra svadhishthana está diretamente liga mundo vegetal, portanto é muito importante seguir uma dieta vegetariana para poder despertá-lo.

As seis pétalas vermelhas deste chakra contam as sílabas Lam, R m, Yam, Mam, B m e Ba a governante (tattva) é a água (apas); o yantra é a branca lua crescente e seu bija mantra é Vam.

O chakra svadhishthana associa-se ao sentido do paladar, portanto seu “órgão de conhecimento” é a língua Seus “órgãos de atividade” são os órgãos sexuais e os rins. Ele também está ligado diretamente ao plexo nervo prostático.

Quando o chakra svadhishthana é ativado, surgem as seguintes habilidades paranormais: aumento do p intuição, conhecimento do corpo astral e capacidade de criar sensações de paladar em si próprio ou em out pessoas (um determinando gosto na boca sem nada ter comido).

O CHAKRA MANIPURA

Satyananda afirma que o manipura localiza-se na coluna vertebral, atrás do umbigo. A palavra “manipu quer dizer “repleto de jóias”. No Tibete, este chakra é conhecido como “manipadma”, ou seja, ”lótus enfeita jóias”. (Ver o famoso mantra de Avolokitesvara, o B dhisattva da C mpaixão: OM MANI P

Segundo a tradição budista, o manipura também é denominado hara, que significa “partir”, porque dizem q shakti kundalini parte do manipura para sua ascensão. C nforme já pudemos verificar, existe uma forte ten de a kundalini descer depois que atingir o chakra svadhishthana; porém, depois de chegar até o manipura, dificilmente isso ocorrerá. A tradição budista tibetana ensina que o processo da verdadeira evolução espirit começa quando a kundalini é ativada no manipura e começa sua ascensão. Na realidade, os chakras muladh svadhishthana não são descritos com muita clareza, provavelmente porque possuem traços da vida animal. tântrica o manipura também é considerado o ponto de partida para a mais elevada evolução humana.

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O tattva do chakra manipura é o fogo, um elemento intimamente ligado ao shakti e ao despertar da kun No corpo físico, acredita-se que o manipura seja o centro do “fogo digestivo” que reduz o alimento a detrito (fezes) e extrai a energia vital. Também conhecido como o chakra do sol, o manipura relaciona-se com o ple solar.

O despertar deste chakra traz como conseqüência aspectos positivos e negativos. C mo vimos, quando ao

kundalini chega até o manipura e nele se fixa, a possibilidade de uma regressão permanente ao reino anim consciência é mínima. Satyananda atribui a isso o nome de “despertar confirmado”. Aqui desperta a consci Jiva, a alma individual. Oculto na consciência humana convencional, o jiva é a consciência espiritual pessoa abrange todas as dimensôes da evolução, desde a criação da mais ínfima forma dos reinos da natureza até dos seres divinos. Uma vez desperta esta consciência no manipura, segundo Satyananda, ela nunca retoma dimensões animais.

C ntudo, de acordo com minha própria experiência, parece que o shakti retoma algumas vezes ao mulao depois de atingir o manipura.

O aspecto negativo disso é o fato de a superestimulação do manipura poder diminuir o período de vida praticante. Isso ocorre porque o fogo ativado neste chakra queima o néctar sustentador da vida, que dizem produzido no bindu — o centro psíquico na parte posterior da cabeça, representado por uma pequena e gel crescente. Normalmente esse néctar desce para uma glândula na garganta (ligada diretamente ao chakra v onde é estocado. Entretanto, o fogo do manipura consome o néctar, causando um enfraquecimento acelerad corpo.

C nforme descrito no C pítulo V, o prana divide-se em cinco sub-tipos ou “ventos” (vayu) distribuídos emo a todo o corpo; cada um controla uma região diferente, como segue:

Segundo Satyananda, a prática de unir conscientemente o prana ao apana na região do umbigo é muito importante para despertar o chakra manipura. Normalmente, na inspiração, o prana segue da garganta par umbigo, e o apana desce do umbigo para o ânus Entretanto, quando o apana é dirigido conscientemente pa muladhara durante a inspiração, para encontrar-se com o prana na região do umbigo (ver pp. 110 e 147), e energias se fundem, gerando uma grande força. C mo o apana é elevado a partir do muladhara, ele carreg o shakti kundalini; este shakti é fortalecido com a união apana-prana, e a decorrente supercarga de energia diretamente do umbigo para o manipura, na coluna vertebral.

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Dizem que o muladhara associa-se com o reino físico; o svadhishthana com o reino intermediário, entre a dimensão física e a espiritual; e o manipura com o mundo espiritual — o reino dos céus. Satyananda refere-se a esses três chakras como os três primeiros dos sete planos possíveis de evolução, que são:

Os três planos principais BHU – terra

BHUVANA – espaço intermediário SVAHA – céu

MAHAHA JANANA TAP HAA

SATY M – a verdadeA

C nsequentemente, as habilidades paranormais resultantes do despertar do svadhishthana — telepatia clarividência, clariaudiência, etc. — podem não estar completamente livres de interesse próprio, de negativ de emoção pessoal e de outros atributos mentais inconvenientes. Isso deve-se ao fato de a personalidade da continuar dentro do segundo estágio de evolução, e o ser egoísta vinculado à terra ainda manifestar sua infl C ntudo, quando uma pessoa evolui além dos limites da existência mortal e penetra no reino do manipura, atinge um estágio de consciência superior, repleto de infinita beleza, verdade e felicidade. Este chakra tem descrito tradicionalmente como jóia valiosa em diversas culturas para simbolizar estas qualidades incompa Nele não existem traços de preconceito ou de tendências pessoais. Assim, os siddhis (poderes paranormais quando este chakra é desperto são de natureza benevolente e compassiva; entre eles encontram-se a habili localizar tesouros escondidos, de dominar o fogo, a capacidade de ver o interior de um corpo, de livrar-se d e a habilidade de enviar prana para o sahasrara. Além disso, concentrar-se no chakra manipura traz grande melhoras para a digestão.

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O lótus do chakra manipura possui dez pétalas de cor azul-escuro e, em cada uma, está inscrita uma let sânscrita: Dam, Dham, Nam, Tam, Tham, Dam, Dham, Nam e Pam. Elas compõem vibrações sonoras e cada representa um nadi, A divindade feminina governante é Lakshini (ou Lakini), de cuja boca gotejam gordura sangue. A entidade masculina é Vishnu. O tattva do manipura é o fogo, cujo bija mantra é R

diagrama, ele se apóia no dorso de um carneiro. Seu yantra é um triângulo invertido, muitas vezes ilustrado marcas em forma de T, de cada lado.

O CHAKRA ANAHATA

Dizem que o chakra anahata localiza-se na parte do corpo astral que corresponde ao coração. Portanto, corpo físico ele está ligado diretamente ao coração e ao plexo nervoso cardíaco, sendo muitas vezes denom “chakra do coração”. C ntudo, em contraste com a pequena área ocupada pelo coração físico, o espaço ast chakra anahata é muito grande e completamente disforme. Ele é escuro por natureza, porém quando ativad se muito brilhante. Dizem que nele reside a pureza.

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A palavra anahata significa “invicto” ou “inviolado”. Manifesta-se nele o anahata nada, um som imateria contínuo, que não tem começo nem fim.

Para compreender melhor a significação do chakra anahata, precisamos primeiro sumarizar as opiniões Satyananda sobre o carma.

Derivada da raiz “kri” que significa “trabalhar”, a palavra carma indica a lei de causa e efeito, na qual t ações produzem seu próprio resultado. C ntudo, normalmente ela é utilizada para descrever um tipo de dív pelas ações de uma pessoa a serem sanadas ou pagas num tempo futuro. Além disso, existem o carma indiv o social ou coletivo, porque as ações podem ser executadas por uma única pessoa, por um grupo ou por tod sociedade. Satyananda também distingue o carma individual, o qual se origina nas próprias encarnações pa de uma pessoa, e aquele derivado de seus parentes e antecessores. Assim, existem três principais categoria débito cármico: a) o resultante das encarnações passadas do indivíduo; b) o herdado de seus familiares; c) tante das ações de sua sociedade ou de seu grupo social. Todos esses fatores contribuem para formar o car uma pessoa; é preciso dedicar-se a ele; é impossível evitá-lo.

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Os três chakras inferiores — muladhara, svadhishthana e manipura —relacionam-se diretamente com o sentidos e com a consciência que governa o corpo físico e sua conservação. Funcionando dentro de um mun fenomênico, a mente desses três chakras está vinculada à lei do carma. Em outras palavras, neste nível o ji individual) não está livre da relação causal entre as ações e suas conseqüências, suas funções dependem do

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e estão ligadas a ele. Independentemente de sua origem, se ela está nas vidas passadas do indivíduo ou nas sociedade à qual ele pertence, o carma comanda totalmente o indivíduo nos níveis do muladhara e do

svadhishthana, até ser de alguma forma esgotado ou purificado. Porém, no nível do manipura, o uva começ assumir um controle parcial, e pode, até certo ponto, agir sob sua própria vontade.

Em contrapartida, a maneira de ser do chakra anahata transcende completamente o reino da existência mundana. Ao contrário dos outros três, ele não está subordinado ao carma desse mundo. Além disso, uma p com o chakra anahata ativo pode receber diretamente as tarefas do carma terreno, e ao mesmo tempo livra Neste nível, o jiva tem condições de controlar o carma terrestre e exercer sua própria vontade na terra, de realizar todos os seus desejos. Esta é a maior diferença entre o anahata e os chakras inferiores. Nos níveis a alma individual simplesmente aceita o que as circunstâncias cármicas oferecem; no anahata, entretanto, e fazer valer sua própria vontade.

Este poder de cumprimento dos desejos é simbolizado pela “árvore do desejo” — uma planta sempre ve chamada Kalpavriksha — ilustrada dentro de um outro lótus semelhante, abaixo do anahata no diagrama simbólico. Embora esteja presente em todas as pessoas, esta árvore funciona apenas quando o chakra anah desperto. Quando uma pessoa desenvolve este poder, dizem que todos os seus desejos são realizados, sejam bons ou maus. Portanto, Satyananda faz as seguintes advertências:

Antes de tentar despertar o chakra anahata, é imprescindível desenvolver a capacidade de corrigir os pensamentos e os conceitos. Os maus pensamentos e os maus julgamentos tendem a criar desarmonia e co principalmente quando uma pessoa com o anahata desperto tem pensamentos errôneos e deseja que se cum

Além do mais, deve-se manter uma atitude de constante otimismo. É preciso compartilhar a paz interior harmonia com as outras pessoas, independentemente de qualquer perturbação, conflito ou intenção malicio encontrada. A negatividade e o pessimismo são obstáculos para o despertar do anahata. Portanto, ate uma hedonista ou um assassino devem ser tratados como pessoas boas; condições negativas tais como pobreza, conflito emocional, etc., devem ser consideradas, enfim, como fatores benéficos. Na realidade, o desenvolvi de tal atitude constantemente positiva é considerado um método para despertar o anahata. Segundo Satyan também é importante manter o seguinte pensamento: “Todo o mundo está dentro de mim. Eu estou em toda pessoas. Todas as pessoas estão em mim.” Essa sua recomendação baseia-se, provavelmente, na crença hin que B ahman, o ser absoluto do cosmos, mora no chakra anahata como Atman, o verdadeiro ser individual. B ahman e Atman são, na essência, os mesmos. De fato, essa concepção é importante tanto para despertar anahata como para a realização do Absoluto universal.

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Satyananda também adverte seus discípulos dizendo que, em geral, depois do despertar e da ascensão shakti kundalini até um determinado chakra, quando surge na mente do praticante algum pensamento neg atitude pessimista, a kundalini retoma ao muladhara. Se nesta altura ela chegou até o manipura e depois re poderá ser elevada novamente através da ioga ou de outras práticas espirituais. Entretanto, se ela retomar ter atingido o anahata, dificilmente será elevada de novo. Deve ficar bem claro que aqueles que desejam de o anahata não podem, em momento algum, perder o otimismo, independentemente das circunstâncias que encontrarem. Portanto, toda pessoa que pretenda despertar a kundalini deve levar essas advertências a sér

São muitas as habilidades paranormais resultantes do despertar do chakra anahata: a capacidade de contr ar (vayu); o desenvolvimento de um amor cósmico, completamente livre do individualismo; a eloquência, passa caracterizar o praticante dotando-o de um certo gênio poético; e, conforme mencionamos anteriormente, adqu o poder de realizar todos os desejos.

O anahata controla o sentido do tato. Quando desperto, este sentido toma-se cada vez mais sutil, podendo-perceber até a matéria astral, através do sentido do tato astral. Essa sensação pode então ser comunicada aos Portanto, a parte do corpo relacionada com o anahata é a pele, e seu principal órgão ativo são as mãos.

Além dessas habilidades paranormais mencionadas por Satyananda, desenvolvem-se poderes de cura psíquica. O prana pode ser transmitido pelas palmas das mãos para uma parte doente do corpo de outra pe famosa técnica de “imposição das mãos” está possivelmente relacionada com a estreita conexão entre o an as mãos. Desenvolvem-se também poderes psicocinéticos.

O lótus do chakra anahata possui doze pétalas vermelhas, onde estão inscritas as letras Kam, Khan, Gam Gham, Ngam, C am, C ham, Jam, Jham, Nyam, Tam e Than. O tattva correspondente é vayu (ar ou vento) simbolizado por uma estrela hexagonal, yantra do anahata. C nforme já mencionamos, o triângulo invertido representa o shakti, a forma material, enquanto o triângulo em pé representa Shiva, a consciência. O yantr uma cor enfumaçada, e o bija mantra é Yam. Apoiado nas costas de um antílope preto, é um símbolo de viva Satyananda afirma que o mantra Om Shanti (shanti significa paz interior) pertence ao anahata. A divindade feminina é Kali (ou Kakini); ela está adornada com um colar de ossos humanos. A entidade masculina é Isha

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O anahata possui o granthi Vishnu (nó). C nforme mencionamos antes, os chakras que possuem granth (muladhara, anahata e ajna) têm uma importância especial. Apenas depois de ativados e de estes nós serem desatados é que a kundalini poderá prosseguir no processo de evolução espiritual.

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O CHAKRA VISHUDDHI

No corpo físico, o chakra vishuddhi localiza-se na garganta, correspondendo diretamente à glândula tireói ele está relacionado com os plexos nervosos da faringe e da laringe. “Vishuddi” deriva da palavra “shuddhi” qu significa “purificar”; portanto, é considerado o chakra da purificação. Ao contrário dos chakras ajna e manipur onde ocorre a purificação dos pensamentos e do carma, tem-se o vishuddhi como capaz de purificar o próprio veneno. A natureza dessa purificação pode ser explicada da seguinte maneira:

Na ioga tântrica diz-se que a lua expele ambrosia, consumida pelo sol do manipura. Neste caso, a lua se ao cérebro, a região do sahasrara, geralmente simbolizado por uma lua ou uma meia-lua (talvez correspond ventrículos do cérebro) tanto no Hinduísmo como no Taoismo. Esta ambrosia ou néctar divino que o cérebr segrega flui pelo manipura, onde é consumido como se fosse um combustível de sustento da vida.

O néctar segregado pelo sahasrara tem forma de gotas no bindu visargha, o “ponto” psíquico atrás da c (ver a próxima seção). Ele goteja num chakra menor, chamado lalana, na parte superior do epiglote ou na b orifício nasal, que funciona como um reservatório desse néctar. É segregado quando se praticam mudras do khechari, e então desce para o chakra vishuddhi. Se este chakra foi ativado, o néctar sofre uma purificação tomando-se um néctar divino que rejuvenesce o corpo, ocasionando boa saúde e longevidade. C

se o vishuddhi não estiver ativado, o néctar transforma-se em veneno e desce pelo corpo; passa então a env vagarosamente, levando-o ao enfraquecimento e por fim à morte.

Segundo Satyananda, o chakra vishuddhi ativado possui também o poder de neutralizar venenos que prov de fora do corpo. Na realidade, a glândula tireóide, que corresponde diretamente ao vishuddhi no corpo físico, reconhecida clinicamente por exercer uma função de desintoxicação.

O despertar do chakra vishuddhi resulta em poderes telepáticos. Apesar de, às vezes, o telepata achar q recebe o pensamento das outras pessoas pelo manipura ou por qualquer outro lugar, o verdadeiro centro d percepção é o vishuddhi. A partir dele, as ondas de pensamento são transmitidas para outros centros, no cé em outro lugar, onde ocorre o reconhecimento consciente. Juntamente com o muladhara, o vishuddhi é a fo todos os sons básicos: dizem que os sons vocálicos se originam nele, conforme inscrito nas pétalas do chak Outras habilidades paranormais relacionadas com ele são: a indestrutividade, o completo conhecimento do — os textos sagrados que contêm a Lei do Universo -, a capacidade de conhecer o passado, o presente e o f a habilidade de permanecer dias sem comer nem beber (ver a próxima seção sobre bindu).

As dezesseis pétalas do vishuddhi, de cor lilás-acinzentada, possuem inscritas as letras: A, A, I I U, U, R L, L, E, Ai, O, Au, Am e Ah. Seu tattva é o espaço (akasha), representado por um yantra oval ou circular. O b mantra é Ham, que está em cima de um pequeno elefante branco dentro de um círculo. A divindade feminin Shakani, e a masculina Sadashiva. O vishuddhi associa-se ao sentido da audição, portanto, seus órgãos de conhecimento e atuação são respectivamente os ouvidos e as cordas vocais.

Satyananda não considera o sahasrara como um chakra propriamente dito. Ele afirma que os chakras o dentro da psique humana, manifestando-se em níveis diferentes. O sahasrara, porém, é a totalidade além da individualização. Por este motivo, não aparece descrito no Tantra of Kundalini Yoga. Todavia, o bindu está e da seguinte maneira:

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B ndu significa “gota” ou “marca”, e bindu visargha quer dizer, literalmente, “queda da gota”. Visto quei “gota” se refere ao néctar, esta frase ficaria mais significativa como sendo “a sede do néctar”.

Segundo a tradição, o bindu localiza-se perto do topo do cérebro, na direção da parte posterior da cabe Nesse local, existe uma ligeira depressão, onde se concentra uma pequena quantidade de secreção líquida. desta depressão existe uma elevação mínima, localização exata do bindu na estrutura fisiológica. Os nervos cranianos partem deste ponto, inclusive os nervos ligados ao sistema óptico.

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O processo pelo qual o néctar é segregado pelo bindu, estocado no chakra lalana no orifício nasal, e

purificado pelo chakra vishuddhi foi descrito na seção anterior. O bindu e o lalana são mais bem interpretad como pequeninos centros psíquicos ligados diretamente ao vishuddhi. Esses pequenos centros não podem s ativados independentemente deste chakra superior. Por isso, apenas os seis chakras superiores, desde o mu até o ajna, são denominados “chakras do despertar”.

À medida que o néctar divino, purificado pelo harmonioso funcionamento do bindu, lalana e vishuddhi, começa a descer e atingir todo o corpo, ocorrem fatos extraordinários. Por exemplo, uma pessoa é capaz de por longos períodos sem ar, sem comida e sem água. Há casos documentados de iogues que permaneceram enterrados durante quarenta dias, sobrevivendo voluntariamente num estado de hibernação, e depois se recuperaram por completo. Isso torna-se possível através da prática de um tipo especial de mudra khechar o tendão debaixo da língua é rompido gradualmente durante um período de dois anos, até que possa ser en epiglote para vedar a passagem respiratória. Isso estimula diretamente o centro lalana; nesse caso, o nécta para o vishuddhi, onde é purificado e distribuído por todo o corpo, fornecendo oxigênio e demais nutrientes necessários para a sustentação da vida. O bindu é induzido a produzir mais néctar e, ao mesmo tempo, a necessidade que o corpo tem de ar, comida e água é drasticamente reduzida . Acredita-se que o néctar flui lentamente pelo metabolismo do corpo e, de fato, os iogues enterrados não apresentaram crescimento dos 3

Em nosso instituto, em Tóquio, elaboramos experimentos que confirmam a afirmação de que o chakra vishuddhi desperto, juntamente com o bindu e o lalana, torna possível o controle consciente do metabolism respiração, da necessidade alimentar, da digestão, etc. (Para maiores detalhes, ver meu trabalho “Westem a Eastem Medical Studies of Pranayama and Heart C ntrol”, no Vol. 3, no. 1, de Journal of the International Association for R ligion and Parapsychology.)e o

Segundo Satyananda, o bindu controla a percepção visual. Os nervos cranianos ligam-no ao sistema ópt Por esse motivo, qualquer irregularidade no bindu pode causar distúrbios visuais.

O bindu é o centro do nada, ou o som psíquico. Quando o vishuddhi e o bindu são ativados através de prátic como Navamukhi mudra (C pítulo IV), vajroli mudra (C pítulo IV), ou murcha Pranayama (Ca a

um som imaterial contínuo composto de inúmeras vibrações agudas. Essa experiência aponta a exata localizaç bindu.

Por não ser exatamente um chakra, o bindu não é representado por um lótus ou por divindades residen símbolo é uma lua cheia —representa o ponto onde começa a individualização — e também uma lua crescen indicando o fato de que apenas uma parte da totalidade infinita existente no sahasrara se manifesta, toman perceptível para o praticante no nível do bindu.

Ambas, a pequena mancha (a lua cheia) e a lua crescente, podem ser observadas no canto superior dire algumas versões convencionais dos caracteres OM:

Assim conclui-se nossa apresentação a respeito das opiniões de Satyananda sobre os chakras. O presen capítulo também a parte final de nossa revisão das principais literaturas existentes a respeito dos chakras e nadis. Para sua melhor compreensão e como um sumário, apresento a seguir uma explanação sobre minhas experiências, experimentos e teorias nesta área da ciência.

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CHACRAS

3 Algumas vezes, atribuiu-se a aquisição desses poderes ao despertar do nadi Kurma (“tartaruga”), associado ao chakra vishuddhi.

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Definição. C acras: núcleos ou campos limitadores de energia que constituem basicamente o holochacra,h veículo de energia, dentro do corpo humano, fazendo a junção deste com o psicossoma, atuando como pontos d conexão pelos quais a força flui de um veículo da consciência para outro.

Sinonímia: aceleradores extrafísicos de freqüência; canais energéticos; centros bioenergéticos; centros bioquímicos; centros de energia; centros de força; centros microcósmicos; centros sensoriais; centros vitais círculos de energia; cones de energia; discos energéticos; fulcros de força; khorlos; lótus; macrovórtices energéticos; nós energéticos; núcleos energéticos; órgãos chácricos; padmas; portas vitais; rodas; transdut vitais; vórtices de energia. C mo bases em inferências racionais, pode-se supor que existem, pelo menos, 3 categorias de relações peculiares e lógicas entre determinados chacras e os outros veículos de manifestaçã consciência, embora a dinâmica dessas relações peculiares ainda seja muito obscura em nossas atuais pesq

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1. Mentalsoma. O coronochacra (encefálico) tem relação peculiar com o mentalsoma (paracorpo do discernimento) no que diz respeito à transmissão das idéias.

2. Psicossoma. O cardiochacra (torácico) tem relação peculiar com o psicossoma (paracorpo emocional que diz respeito ao mundo emocional da conscin.

3. Holochacra. O esplenicochacra (vegetativo) tem relação peculiar com o holochacra (paracorpo energ na convivência do ego com as energias, em qualquer ambiente.

B polaridade. Na análise dos padrões de bipolaridade, vale registrar que as comunicações energéticas os veículos de manifestação da consciência, apresentam 3 peculiaridades objetivas quanto aos chacras e o esquerdo do corpo humano, sugerindo que o lado esquerdo fixa mais a consciex na dimensão intrafísica:

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1. Hemisfério. O cérebro (coronochacra: mentalsoma) apresenta 2 hemisférios cerebrais, sendo que o esquerdo parece predominar nas manifestações mais humanas da conscin (idéias). Deve haver uma relação intrínseca entre o mentalsoma-alimento das idéias.

2. C ração. O coração (cardiochacra: psicossoma) se situa no mediastino - entre os 2 pulmões - mais ào esquerda dentro da caixa torácica ou cardiorrespiratória (oxigênio). Deve haver uma relação intrínseca entre emoção-oxigênio.

3. B ço. O baço (esplenicochacra: holochacra) se situa mais à esquerda dentro da área abdominal oua vegetativa (alimentos). Deve haver uma ralação intrínseca entre energia consciencial-alimento.

Natureza. Partindo do fato de que existem mais pessoas destras (lado direito), infere-se daí que a orien natural fixa a consciex na matéria mais à esquerda, dentre outras, com duas finalidades:

1. R taguarda. O hemisfério esquerdo, coração e baço, em uma retaguarda de defesa.

2. Vanguarda. A consciência se comunica com a dimensão humana à direita, frente de ataque, inclusive e

o braço direito e a mão direita, através de decussação das pirâmides ou do cruzamento das funções cerebra

PARANATOMIA DOS CHACRAS

C racterísticas. Dentre as características da paranatomia dos chacras maiores ou magnos destacam-sea menos, 6 variáveis:

1. Os centros de força sexochacra, esplenicochacra e umbilicochacra do homem-animal.

2. Os centros de força cardiochacra, laringochacra, frontochacra e coronochacra do homem-consciênci 3. Os formatos dos centros de força.

4. As colorações.

5. As reverberâncias.

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Formatos. Os centros de força se assemelham a 4 objetos:

1. Pratinhos. A depressões semelhantes a pratinhos ou vórtices. 2. R dar. Às semi-esferas côncavas de radar, ou rosas.

3. Água. Aos vórtices que a água forma quando destampamos uma pia pela parte do fundo. O redemoina que aparece - com a boca na zona superior do líquido (superfície) e o ápice coincidente com o orifício de de (ralo) - produz uma imagem muito semelhante à dos vórtices ou chacras.

4. Hélices. À figura das hélices do avião, em grande rotação, com o diâmetro de cerca de 20 centímetro quando bem desenvolvidos.

Vórtice. Visto, por exemplo, de frente, o chacra possui uma forma substancialmente circular, e seu giro espiralado, de forma circular, produz certas radiações. Já em um corte lateral, pode-se ver que cada chacra vórtice constitui uma depressão no holochacra. A boca está na parte mais externa, e o ápice do cone fica praticamente ao nível da pele. Daí prossegue o talo do vórtice, que é uma prolongação extrafísica, a qual te em algum ponto próximo do organismo humano. Os chacras ainda apresentam espirais ou nervuras intravo e, conquanto localizados em áreas específicas ou órgãos do corpo humano, não são idênticos a essas áreas.

Diâmetro. No homem ou mulher comum cada chacra maior aparece onde o tecido nervoso é mais concentrado com o diâmetro de 2 ou 3 centímetros e de fraca luminosidade.

Evolução. As formas e características luminosas dos centros de energias vão se ampliando com a evolução pessoal ou o aperfeiçoamento extrafísico da conscin. Quanto mais evoluída a consciência, mais percebe e emp com inteligência as funções dos chacras.

Tipos. Segundo o seu tamanho, expressão e funções, os chacras podem ser classificados em 4 tipos: ma grandes, médios e pequenos. Em cada conscin uns chacras podem ser mais vigorosos do que outros.

sutis de força, além de serem quadros mentais dos nós chacrais ou fulcros energéticos que se manifestam n dimensão-corpo-extrafísico (extrafisicalidade) para a dimensão-corpo-humano (intrafisicalidade), têm sido v por diferentes ângulos conforme diversas tradições metafísicas, dentre outras, estas 7:

1. Energias do Tantra.

2. Hierarquias dos Neo-C nfucianos. 3. Intervalos keni-kou dos taoístas.o

2 4. Kosas da Vedanta. 3 5. Sefirot da C bala.a

4 6. Séries de transmutação dos Alquimistas. 5 7. Vijnanas da Iogacara.

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Gradação. Todas estas manifestações, de um modo ou de outro, obedecem a certa gradação vibratória vórtices energéticos da personalidade humana derivada da sua consciência.

Total. C lcula-se que existam cerca de 88.000 (cálculo convencional) chacras em cada individualidade composta ou conscin, mas apenas 30 são considerados suficientemente importantes para receber um nome análise clássica aqui aborda os 7 chacras maiores ou magnos: C ronochacra, Frontochacra,

C rdiochacra, Umbilicochacra, Esplenicochacra, Sexochacra. O B dismo Tibetano reconhece apenas 5 cha principais, combinando o primeiro com o segundo, e o sexto com o sétimo.

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1. Sexochacra. O primeiro chacra - raiz, rádico, radical, centro fundamental, sexochacra, genésico, muladhara ou âncora da consciência - está sediado para fora, na área do períneo, entre o sacro e os órgãos voltado para baixo, associado aos 4 ossos do cóccix.Flor. De formato estelar ou triangular, de cor avermelha comparado com uma flor de 4 pétalas, constitui a sede da kundalini, fogo serpentino, poder ígneo ou a ener consciencial bruta, no homem (androchacra ou androssexo) e, evidentemente, na mulher (ginochacra ou ginossexo).Geoenergias. O sexochacra inicia a sua atuação recebendo as geoenergias através das plantas d (pré-kundalini) e das pernas.

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Instintos. O sexochacra tem relação estreita com o corpo humano, os sistemas celulares, os chamados instintos, a animalidade, a sexualidade, as geoenergias (energias telúricas), a kundalini, os órgãos e glândulas genésicas e a imaturidade orgânica do soma.

Ativação. Por intermédio do chacra básico todos os demais são ativados, porque ele atua como chave b alimentadora dos outros chacras.

Paixões. A psicosfera da conscin jovem, na qual predomina o sexochacra, as energias criam um holopen emocional de intenso envolvimento pluridimensional. Isso pode acabar, freqüentemente, predispondo e aca paixões amorosas violentas. Nessas ocorrências complexas, há uma relação estreita entre o mentalsoma, o psicossoma, o sexochacra, o cardiochacra e a plástica (soma, visual) da pessoa. A maioria desses casos de p amorosas violentas, ou em vários tipos de aventuras emocionais trágicas de jovens, tem o pivô na mulher jo que acende a paixão em um homem, ou em diversos homens simultaneamente, e as inteligências afins, intra extrafísicas. Torna-se muito tênue, então, a distância que separa, na intimidade dos egos envolvidos, a cond higidez e a psicopatologia, o amor romântico puro e o ódio mórbido, a conscin-consciência e a conscin-anim 2. Umbilicochacra. O segundo chacra - umbilicochacra, manipura - está situado ligeiramente acima do umbigo, associado à quinta vértebra lombar. O umbilicochacra apresenta-se em geral com a cor

esverdeada.Simpático. Tem relação com o plexo solar, por ser a contrapartida extrafísica do simpático.

chamado archeu-diretor, belly brain, subcérebro abdominal, coração-moral-das-entranhas ou foco-da-alma. 3. Esplenicochacra. O terceiro chacra - esplenicochacra, swadhistana - situa-se sobre a área do baço, seleciona e distribui as energias vitalizadoras pelos órgãos do corpo humano. Pela vivificação natural que proporciona, o esplenicochacra capacita a consciência intrafísica a se projetar conscientemente (decolagem corpo humano por intermédio do psicossoma.

4. C rdiochacra. O quarto chacra - cardiochacra, torácico, anahata - de cor amarelada, vitaliza o coraç pulmões, sendo agente influente na emotividade da personalidade humana. O cardiochacra tem relação est o psicossoma, o emocionalismo, o romantismo, a infantilidade do adulto (síndrome do infantilismo), o timo, imaturidade psicológica e as tendências artísticas.

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5. Laringochacra. O quinto chacra - laringochacra, cervical, vishuda - situa-se perto da área de encontr a coluna espinhal e a medula oblongada. Sendo o intermediário entre as manifestações orgânicas da área v e as manifestações mentais, o laringochacra atua especialmente na comunicação da consciência, sendo o controlador das multidões.

6. Frontochacra. O sexto chacra - frontochacra, glabelar, pineal, ajna, terceiro olho, terceira visão, olho mental, “olho de C isto” ou farol da testa - situa-se entre as sobrancelhas projetando-se do centro da testa O frontochacra evidencia relação estreita com a clarividência em todas as suas formas e manifestações. sente amiúde, no estado da vigília física ordinária, o chacra frontal vibrar, pulsar ou latejar, é porque já des plenamente, há muito tempo, a kundalini e os demais chacras, com exceção do coronário esplendente, ocor comum aos sensitivos desenvolvidos de todos os gêneros de manifestações ou modalidades fenomênicas do parapsiquismo. Por isso, o frontochacra é um centro de poder diretivo, por onde surge a revelação, a comu interdimensional ou o derradeiro bastião do raciocínio e da análise do microcosmo da personalidade human microuniverso da conscin.

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7. C ronário. O sétimo chacra - coronochacra, megachacra ou sahasrara - o mais importante, expande-acima do topo do crânio ou sincipúcio, na área da fontanela anterior ou bregma. Voltado para cima, ao mod uma coroa, o coronochacra permite a expansão da consciência, libera o mentalsoma do paracérebro do psic compõe a auréola luminosa ou a parte superior da aura humana, e a touca cheia de nódulos das gravuras or sendo também chamado de lótus das 1.000 pétalas. O coronochacra tem relação estreita com o mentalsoma glândula pineal, a racionalidade, os sentimentos mais elevados, a serenidade, o equilíbrio consciencial, as maturidades orgânica, psicológica e consciencial (holomaturidade da conscin). Na verdade, o coronochacra propriamente um chacra como os demais, porque se encontra alem da mente, ou seja, transcende a condiçã

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consciência humana embutida na caixa craniana, no estado da vigília física ordinária. O despertamento do coronochacra se dá em decorrência do trabalho de despertamento energético gradual feito nos outros chac menos importantes, especialmente no frontochacra.

Outros. Os chacras podem ser também sentidos e vistos extrafisicamente, nas palmas das mãos, nas articulações dos cúbitos (antigos cotovelos), ombros, joelhos, pelve e nas plantas dos pés.

C rculos. Os vórtices médios formam círculos ao redor do principal, atuando como satélites. Os vórtice pequenos, constituídos em número maior, existem sobre a periferia do holochacra e são, por sua vez, satéli naturais dos chacras médios. Até o presente momento, a evidência da existência dos chacras, à semelhança acontece com o fenômeno da projeção consciencial lúcida, permanece quase que exclusivamente subjetiva, individual, prática.

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Pulsações. Este autor, por mais estudos de Anatomia e de Fisiologia acadêmicos que tenha chegado a f em faculdades oficiais, não conseguiu explicar através de pesquisas nos territórios da C

Medicina, as pulsações e movimentos bem físicos, em seu corpo humano, por exemplo, na testa, ou área gla correspondente ao frontochacra, às vezes involuntários, inesperados e em condições surpreendentes de int inclusive no estado de plena vigília física ordinária. Este fato individual, palpável, sentido e depois repetido após dia, mês após mês, ano após ano, só pode ser atribuído a outro veículo de manifestação da consciência área orgânica - a testa - não existem órgãos nem condições anatomofisiológicas para justificar tais sensaçõ manifestações ostensivas referidas, plenamente conscientes, no estado da vigília física ordinária, com as pá descerradas, à luz clara do Sol. Não adiantam sofismas, argumentos, explicações.

Acupuntura. Este fato está aí para ser sentido ou experimentado por quem o desejar, basta apenas exercita mobilização básica das energias conscienciais ou bioenergias, ou começar a estudar mais acuradamente a Med C inesa ou a Acupuntura, os seus meridianos, pontos e canais de energia (nadis).h

PARAFISIOL GIA DOS CHACRAS

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Transformadores. Os chacras captam, separam e distribuem as energias imanentes existentes no Univ Físico-Extrafísico, transformando-as em energias conscienciais, ou seja, mantêm transferências energéticas totalidade do ser humano ou os intercâmbios entre a sua presença biopsíquica e as energias externas. Os c atuam, de modo geral, como aceleradores da freqüência vibratória do corpo humano ou soma, em conjunto holochacra que une o corpo humano ao psicossoma através do cordão de prata. Dentre as características d parafisiologia dos chacras destacam-se estas 8 variáveis:

1. Função. A função suposta de cada centro de força.

2. C res. As variadas cores de cada chacra conforme o seu desempenho. 3. R percussões. As repercussões físicas regionais e os centros de força. 4. Despertamento. As conseqüências do despertamento do coronochacra. 5. Sexossomática. O sexochacra e a kundalini.

6. C smoconsciência. O coronochacra e o samádi.

7. Sensações. As sensações físicas e extrafísicas do frontochacra. Inter-relações. o

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Assunto dos mais importantes, neste particular, é o das obscuras inter-relações entre os centros de for especialmente a relação do coronochacra com a epífise ou glândula pineal, o coronochacra com a medula oblongada, o coronochacra com os nódulos dos pavilhões auriculares direito e esquerdo (tragos), o frontoch com os tragos, e as relações dos chacras com o corpo humano, o holochacra e o psicossoma. A reativação d coronochacra proporciona à conscin a autoconsciência extrafísica, ou seja, a projeção consciente durante o do sono natural. O frontochacra predispõe a reativação do coronochacra e das manifestações energéticas n do encéfalo e da pineal.

R lações. O sexochacra tem relação direta com a excitabilidade sexual ou a libido, os 2 orgasmos do hoe o peniano e o anal; e os 3 orgasmos da mulher, o vaginal, o clitoridiano e o anal. A intensificação, circulação

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canalização das energias do sexochacra, passando pelos outros centros de força, promovendo o estado vibr a expansão da consciência, facultam duas categorias de orgasmos:

1. Antropomorfista. O orgasmo antropomorfista, ou pelo corpo humano todo, através do psicossoma. 2. Holorgasmo. O orgasmo cósmico, holorgasmo, próprio do samádi maior, além do sexo, ou de toda sensação terra-a-terra e emoção crosta-a-crosta, através do mentalsoma, desde os esforços iniciais do home animal até à sublimação do homem-consciência.

Plexos. Os chacras têm relação estreita com a condição de saúde e de doença do ser social ou conscin, sentido costuma-se relacionar cada chacra com certas glândulas anatomicamente próximas de suas sedes, como com os plexos nervosos, por exemplo, estes 6:

1. C rotídeo. O plexo carotídeo (chacra frontal ou frontochacra). 2. Faríngeo. O plexo faríngeo (chacra laríngeo ou laringochacra).

3. C rdíaco. Os plexos pulmonar e cardíaco (chacra cardíaco ou cardiochacra). 4. Esplênico. O plexo esplênico (chacra esplênico ou esplenicochacra).

5. Solar. O plexo solar (chacra umbilical ou umbilicochacra).

6. Pélvico. Os plexos pélvico e coccígeo (chacra radical ou sexochacra). a

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Sexossoma. Há diferenças marcantes entre o homem (androssoma) e a mulher (ginossoma) quanto à parafisiologia dos chacras, em razão dos caracteres sexuais secundários, por exemplo, estes 2 aspectos:

1. Androssoma. O laringochacra do homem funciona mais intensamente no indivíduo que tem a barba espessa.

2. Ginossoma. O cardiochacra, por sua vez, atua mais vigorosamente em particular na mulher amamentadora, e, de modo geral, na mulher de mamas (seios) normais.

Frontochacra. É interessante observar os diversos empregos da área do frontochacra como, por exemp estas 4 variáveis:

1. Massagens. Através de massagens, por alguns projetores conscientes, com o objetivo de se projetare com lucidez do corpo humano.

2. Pressão. Através da pressão digital, empregada por outros projetores conscientes a fim de rememor projeção consciencial recém-finda.

3. Hipnose. Ainda através da pressão de um dedo, utilizada por hipnólogos, ou magnetizadores (como e chamados) desde o Século XIX, no sentido de fazerem a pessoa hipnotizada reproduzir as informações dada experiências hipnóticas anteriores, sendo até denominado por eles, neste caso, de “ponto da memória

sonambúlica”.

4. Sinal. Em rituais e práticas místicas como, por exemplo, o corriqueiro “sinal da cruz” que tenta estim ao mesmo tempo, a abertura de 3 chacras: o cardiochacra, o frontochacra e o laringochacra, nesta ordem.

C rebelo. Supõe-se que a kundalini, ou a energia do sexochacra, seja ativada pelas funções do cerebeloe humano. Sobre esta hipótese nada existe ainda especificamente comprovado do ponto de vista científico.

PARAPATOL GIA DO HOL CHACRA E O VAMPIRISMO

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Definição. Vampiro bioenergético: ser intrafísico, homem ou mulher, descompensado em suas energias conscienciais, que vive parasitando os demais, em geral de modo inconsciente.

Referências

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