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INFORME-SE. RELATÓRIO ANUAL Apresentação. Informativo da Funasa Previdência - João Pessoa, Abril Edição 23 - Ano 09

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Informativo da Funasa Previdência - João Pessoa, Abril 2014 - Edição 23 - Ano 09

INFORME-SE

Apresentação

A Diretoria Executiva da FUNASA, atendendo as disposições legais e estatutárias que regem as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, vem apresentar o Relatório Anual de informações, relativo ao exercício 2013.

Entidade fechada de previdência privada, a 27 anos no mercado, sem fins lucrativos, é propriedade exclusiva dos seus participantes. Administrada pela Diretoria executiva, a entidade conta com três órgãos de representatividade, Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, bem como de um Comité de Investimento, com a finalidade de garantir a eficiência e eficácia ao cumprimento das determinações legais instituídas pelos órgãos governamentais.

Em 2013 os planos alterados em 2008, apresentam-se em plena maturação, principalmente, o Plano Original de benefício definido - PO, o qual foi fechado para novos participantes. O Plano Saldado Funasa (PSF) e o Plano de Contribuição Definida (PCD), criados em 2008, demonstram-se em plena consolidação. As alterações realizadas, necessárias à continuidade da Fundação, em decorrência do acumulo do déficit técnico, foram aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC, atual PREVIC, em dezembro de 2008.

Sem finalidade lucrativa, os ganhos dos investimentos são repassados aos participantes dos planos de benefícios, visando exclusivamente - a complementação dos proventos de aposentadoria e conduzindo a FUNASA o equilíbrio financeiro de todos os planos.

As demonstrações contábeis da FUNASA são apresentadas em conformidade com as disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das entidades fechadas de previdência complementar, - resolução CNPC nº 08 de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e as práticas contábeis Brasileiras, de acordo com as determinações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

No cenário econômico, o ano de 2013 foi marcado pela deterioração dos fundamentos macroeconômicos do Brasil, notadamente da política fiscal, complementado pela lentidão na resposta da política monetária ao recrudescimento da elevação dos índices de preço, gerando no período um movimento de aversão ao risco por ativos domésticos. O baixo nível de crescimento do PIB traduziu os equívocos cometidos no decorrer de 2013 na condução da economia e nas expectativas dos agentes de mercado.

Episódios de intervenção em pontos críticos como geração de energia, preços administrados e principalmente dos derivados de petróleo, além da inexistência de uma agenda positiva e uma estratégia de longo prazo que proporcione ganhos de produtividade e atração de investimentos afastaram o investidor doméstico e

estrangeiro dos ativos de risco no país. Coroando o processo, a nota de classificação de risco soberano do Brasil sofreu um rebaixamento, e num efeito contágio, as notas de instituições financeiras e não financeiras de empresas brasileiras também passaram pelo mesmo processo, algumas inclusive sendo classificadas como grau especulativo.

Os ativos de renda fixa atrelados à inflação e os pré-fixados foram penalizados tanto pelo movimento retardado de alta da taxa de juros determinado pelo banco central quanto pelo baixo apetite dos investidores por títulos brasileiros. Nesse contexto, a bolsa de valores apresentou forte queda no ano.

As perspectivas para o exercício de 2014 são de elevação das taxas de juros, depreciação do real e forte pressão inflacionária, enquanto o Banco Central mostra sinais de que o teto da meta constitui um objetivo suficiente e satisfatório, apesar do seu patamar excessivamente elevado e da sequência de exercícios em que a inflação se mantém em níveis preocupantes. No tocante à capacidade de ancoragem das expectativas, o BACEN não consegue cumprir seu objetivo e apenas a crescente e significativa

RELATÓRIO ANUAL - 2013

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queda dos índices de aprovação do governo federal tem a capacidade de afetar positivamente os mercados e a bolsa no Brasil.

Complementarmente, a recuperação da economia americana, a redução gradual da política de estímulo à liquidez pelo FOMC (equivalente americano ao COPOM brasileiro), o risco de maior desaceleração da economia chinesa tornam a opção de alocação em ativos no Brasil menos competitiva. O exercício de 2013 limitou o horizonte de possibilidades em 2014 para a economia nacional e a necessidade de uma agenda positiva e de uma mudança drástica de rota do governo federal se torna cada vez mais imperativa.

A conjuntura econômica apresentada acabou por afetar de forma significativa todo o segmento de fundos de pensão brasileiro. Dessa forma, o exercício de 2013 foi, para a FUNASA, assim como para todo o setor de previdência privada, um ano difícil, tendo sido alcançada uma rentabilidade na sua carteira consolidada de investimentos de –0,85%, contra 20,39% no exercício anterior, abaixo da expectativa de rentabilidade para os investimentos cuja previsão era de 11,99% aproximadamente, visando adequar-se a nova conjuntura econômica apresentada a partir do movimento de elevação de juros imposta pelo governo federal, a entidade promoveu uma mudança na sua estratégia de investimentos, ainda em 2013, por meio de mudanças em sua politica de investimentos, as quais foram aprovadas pelo conselho deliberativo em novembro/2013, buscando com isso uma maior diversificação dos seus ativos, que estavam basicamente atrelados aos fundos da divida publica do governo federal, bem como aproveitar a oportunidade para aquisição de Notas do Tesouro Nacional Serie B (NTN-B) com marcação na curva, que apresentavam taxas bastante atrativas naquele momento, superiores as metas atuariais da Fundação. A partir dessas mudanças, espera-se uma rentabilidade que possa no mínimo cumprir a meta atuarial dos planos em 2014.

A FUNASA buscou dentro de sua Política de Investimentos definir estratégias e objetivos que conduzisse a fundação a uma rentabilidade com maior retorno ao patrimônio investido e com o risco aceitável, resguardando o nosso maior patrimônio, os participantes do plano, refletindo em eficiência na gestão dos ativos envolvidos no período em epígrafe.

Buscando dar suporte aos conselhos – Fiscal e Deliberativo, a diretoria da FUNASA manteve a contratação da Assimétrica Consultoria Financeira e Previdenciária Ltda, empresa especializada no suporte diferenciado e dedicação ao desenvolvimento de soluções que atendam às necessidades da Fundação e adaptando às constantes mudanças no cenário econômico-financeiro e às exigências regulamentares crescentes, num ambiente de maior governança e controles internos. A diretoria executiva conta também com o suporte da consultoria Riskoffice para analise de riscos e estratégia de investimentos, que desde 2010 vem contribuindo para a definição das politicas de investimento da fundação. A gestão dos ativos da fundação continua sob a égide do Banco Itau, instituição financeira de grande porte, maior banco privado do pais, com mais de 50 anos no mercado financeiro, que realiza a gestão dos recursos da fundação de acordo com a politica de investimentos aprovada pelo conselho deliberativo.

Visando atender o artigo 23, da Resolução CGPC nº. 13, de 01/10/2004, que estabelece a adequação dos princípios

e regras às práticas de governança, gestão e controles internos, a FUNASA consolidou a implantação de sistema de gestão de Riscos globais e controles, abrangendo todos os processos e seus riscos relevantes.

Cabe destacar o importante apoio recebido da Diretoria da Patrocinadora, dos Conselheiros Deliberativos, Fiscais e colaboradores da FUNASA que durante todo esse ano, de forma conjunta, trabalharam para o atingimento dos resultados, sucesso e para o fortalecimento da fundação, visando a garantia de uma aposentadoria tranquila a todos os participantes.

Por último, a Diretoria da Fundação vem expressar seu agradecimento a todos os participantes ativos e assistidos, que fazem a FUNASA, principal razão da instituição.

Nas próximas páginas deste Relatório são apresentados os principais resultados de 2013, além dos documentos legais obrigatórios - Demonstrações Contábeis, Parecer Atuarial, Parecer dos Auditores Independentes, do Conselho Fiscal e Deliberativo da Fundação.

Aspectos Econômicos e Financeiros

Em 2013, a FUNASA apresentou um decrescimento patrimonial nominal de 9,50% em relação ao exercício anterior. Os ativos passaram de um patamar de R$ 105.261 mil no final de 2012 para um total de R$ 95.469 mil no final de 2013.

Em 2013, a Meta Atuarial da Entidade foi de 12,26% e os Recursos Garantidores compostos por aplicações no segmento de renda fixa, imóveis e empréstimos a participantes, obtiveram uma rentabilidade de -2,75% medida pela Taxa Interna de Retorno – TIR, ficando abaixo da meta atuarial da entidade em 15,01 ponto percentual.

Em 2013, a carteira de empréstimo a participantes manteve as mesmas características do programa do ano anterior, com as taxas variando de acordo com o prazo do financiamento, beneficiando os participantes bem como para os resultados dos planos de benefícios. O resultado consolidado em 2013 foi de 25,94%, totalizando em R$ 1.048.100,00 de valores emprestados.

Resultados dos investimentos por Plano

Em 2013, a FUNASA obteve os seguintes resultados dos por plano e respectivos segmentos:

Pode-se observar que os resultados de cada plano, excetuando-se o PGA, foram impactados pelo desempenho negativo da renda fixa, cujas carteiras possuíam participação expressiva de NTN-Bs. Estes títulos públicos federais são remunerados por uma taxa pré-fixada acrescida da variação da inflação medida pelo IPCA. O movimento de alta dos juros provocou a desvalorização dos mesmos em 2013, sendo o deságio registrado nos seus preços. Todavia, é importante ressaltar que a perspectiva de alocação de recursos da Entidade é de longo prazo e as Entidades Fechadas de Previdência Complementar estão sujeitas a flutuações desta natureza, razão pela qual as estratégias de investimento são periodicamente avaliadas.

Aspectos Previdenciais

A Entidade encerrou o exercício de 2013 com um quadro total composto de 1.441 inscritos nos planos (1.460

em 2012), sendo 725 participantes ativos, 479 assistidos, 232 pensionistas e 5 participantes em beneficio proporcional diferido.

A folha de pagamento de benefícios de prestação continuada em 2013 foi da ordem de treze milhões e quarenta e cinco mil reais, representando a complementação da renda de 710 famílias, o que demonstra a capacidade e responsabilidade da FUNASA para com seus associados.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

1. CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES

A Fundação SAELPA de Seguridade Social – FUNASA, instituída e patrocinada pela ENERGISA PARAÍBA – Distribuidora de Energia S.A., é uma entidade fechada de previdência privada, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, autorizada a funcionar através da Portaria nº 3.949, de 25.02.1987, do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, e alterações posteriores, obedecendo às normas expedidas através da Secretaria da Previdência Complementar e às resoluções específicas do Banco Central do Brasil.

A Entidade administra planos nas modalidades de Benefício Definido – PO (fechado a novas adesões), Saldado – PSF (também fechado a novas adesões) e Contribuição Definida – PCD.

Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Fundação tem como principal finalidade, suplementar os benefícios a que têm direito como segurados do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, os servidores da ENERGISA PARAÍBA, tais como suplementação de aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço, por idade, de aposentadoria especial, suplementação de pensão e de abono anual.

Em 31 de dezembro 2013 a Entidade registrou os seguintes quadros de participantes ativos e assistidos, comparativamente ao exercício anterior:

Os recursos administrados pela Entidade para cumprir o seu principal objetivo são constituídos por contribuições da sua Patrocinadora e a própria Fundação, de Participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos, que obedecem ao disposto na Resolução CMN nº 3.792/2009 e normas vinculadas, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

2. PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES

A FUNASA administra os seguintes planos previdenciários:

a) Plano Original de Benefício Definido – PO – Portaria SPC no 2.657, de 18.12.2008, com as alterações aprovadas através da Portaria PREVIC nº 720, de 23.12.2013, publicada no D.O.U. em 24.12.2013.

Inscrito sob o no 1987.0003-74 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios – CNPB, da Secretaria de Previdência Complementar – SPC. O plano de custeio é aprovado anualmente pelo Conselho Deliberativo, devendo constar o regime financeiro e os respectivos cálculos atuariais, observada a legislação vigente. O Plano encontra-se em extinção, não aceitando novas adesões. Além de Assistidos, o Plano conta com os Participantes Ativos remanescentes do processo de migração, que optaram por permanecer neste Plano.

b) Plano Saldado FUNASA – PSF – Portaria SPC no 2.655, de 18.12.2008.

Inscrito sob o no CNPB 2008.0042-11. Caracteriza-se pelo saldamento do direito do participante no Plano de Benefício Definido ao qual o participante estava anteriormente vinculado antes de sua migração. Inscreveram-se, por opção, e mediante migração, como participantes ativos do PSF, aqueles que na data de início da vigência desse, eram participantes ativos do Plano de Benefício Definido, objeto do então vigente Regulamento da FUNASA (Plano de Origem), estando fechado ao acesso de novos participantes. O custeio do PSF caberá à patrocinadora que fará os aportes ao Fundo Garantidor do Plano, necessários a assegurar o pagamento das prestações relativas aos benefícios, conforme estabelecido em convênio de adesão e em termo de assunção de dívida celebrados com a Funasa. A obrigação do custeio inclui o valor global do direito líquido dos respectivos participantes ativos, das despesas de administração e dos eventuais déficits futuros.

c) Plano de Contribuição Definida – PCD – Portaria SPC no 2.656, de 18.12.2008.

Inscrito sob o no CNPB 2008.0043-92. O valor dos benefícios programados é definido com base nas reservas de contribuições acumuladas até a data da concessão e a partir de então se torna um benefício vitalício, ou por prazo determinado, de acordo com a opção de recebimento de benefício (ORB). Já os benefícios de risco (invalidez e pensão por morte) são calculados da mesma forma, sendo acrescido de um adicional transferido da conta coletiva de benefício de risco (CCBR) para a conta individual global (CIG). Os atuais participantes ativos são os empregados da ENERGISA PARAIBA e da Funasa que eram participantes ativos, não-elegíveis, do Plano de Benefício Definido, objeto do então vigente Regulamento da Funasa (Plano de Origem), bem como os novos empregados das Patrocinadoras que aderirem ao Plano, já que o mesmo é aberto a novas adesões.

3. CONTRIBUIÇÕES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

As contribuições dos planos de benefícios relacionados a seguir estão definidas nas avaliações atuariais dos planos de naturezas emitidas pela SISPREV Consultoria e Sistemas Ltda.

a) Plano Original de Benefício Definido – PO

b) Plano Saldado FUNASA – PSF

O Custeio do Plano caberá à patrocinadora ENERGISA PB que fará os aportes, ao Fundo Garantidor do Plano, necessários a assegurar o pagamento das prestações relativas aos benefícios, conforme estabelecido em convênio

de adesão e em termo de assunção de dívida celebrados com a Funasa. A obrigação do custeio inclui o valor global do direito líquido dos respectivos participantes ativos, das despesas de administração e dos eventuais déficits futuros.

c) Plano de Benefícios de Contribuição definida – PCD

O Fundo Garantidor do PCD – FUNASA, com ativo e passivo próprios, é independente do patrimônio dos demais Planos, e do patrimônio geral dessa, e seus recursos respondem, tão somente, pelas obrigações do Plano. Por valor contábil do Fundo Garantidor entende-se o do respectivo ativo, descontado das obrigações com terceiros, que não sejam aquelas correspondentes ao pagamento de benefícios.

4. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA CONTÁBIL

As demonstrações contábeis estão apresentadas em consonância à Planificação Contábil Padrão, conforme Resolução MPAS/ CNPC nº 08, de 31.10.2011 e alterações posteriores, consoante as normas e procedimentos contábeis aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

A estrutura contábil está segregada em 4 (quatro) Atividades, formando um conjunto de informações que caracterizam os processos destinados à realização das funções das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, quais sejam:

- Gestão Previdencial – é o ambiente contábil que mantém

os registros dos fatos econômico-financeiros diretamente relacionados a contribuições e benefícios previdenciários. A contabilização dos eventos oriundos da Gestão Previdencial é efetuada totalmente segregada por plano de benefícios.

- Gestão Administrativa – é o ambiente contábil que mantém

os registros dos fatos econômico-financeiros

diretamente relacionados a receitas e despesas administrativas, bem como o ativo permanente, necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Funasa.

A contabilização dos eventos administrativos é efetuada em ambiente contábil específico, denominado Plano de Gestão Administrativa – PGA, cujo patrimônio que compõe o Fundo Administrativo está segregado por plano de benefícios, ou seja, o PGA é executado de forma consolidada e também, de forma segregada por plano de benefícios, dentro do próprio PGA.

Ao final de cada mês, a entidade registra nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo e, “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, no ente contábil Gestão Previdencial, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no

PGA. Com isso, todos os eventos administrativos estão registrados no Plano de Gestão Administrativa – PGA, mas, a parte do Fundo Administrativo que cabe a cada plano de benefícios previdenciários está contabilizada no ambiente previdencial de cada respectivo plano de benefícios, em contas do Ativo e Passivo sem causar quaisquer efeitos no resultado da atividade previdencial. Tendo em vista que o Fundo Administrativo estará com o saldo registrado no PGA e também em cada plano de benefícios previdenciais, de acordo com as respectivas participações, para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas dos planos de benefícios, o efeito do Fundo Administrativo nos mesmos é anulado, permanecendo apenas o saldo do Fundo Administrativo no PGA.

- Fluxo de Investimentos – grupo de contas contábeis

destinados ao gerenciamento das aplicações de recursos oriundos da Gestão Previdencial e da Gestão Administrativa. A contabilização dos eventos relacionados aos investimentos financeiros é efetuada em contas específicas dentro de cada ambiente contábil, ou seja, recursos previdenciais na Gestão Previdencial e recursos administrativos na Gestão Administrativa.

- Gestão Assistencial – é o ambiente contábil destinado ao

registro contábil dos fatos relativos aos planos de benefícios de assistência à saúde, registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Não aplicável à FUNASA.

5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As práticas contábeis adotadas são aquelas determinadas pela Resolução MPAS/CNPC nº 08, de 31.10.2011 e alterações posteriores, conforme mencionado na nota explicativa nº 4, e podem ser resumidas como segue.

5.1 – Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial consolidado apresenta os valores correspondentes à soma dos eventos patrimoniais das Gestões Previdencial, Administrativa e do Fluxo de Investimentos, que consolidam as informações referentes aos respectivos planos de benefícios. Nesta demonstração, estão eliminadas as operações a receber (Ativo - Realizável) e a pagar (Passivo – Exigível Operacional) registradas exclusivamente entre os planos de benefícios da Fundação, no sentido de evidenciar os saldos patrimoniais sem a interferência daqueles que se anulam entre contas correspondentes no Ativo e no Passivo, embora estejam desdobrados entre os diversos planos de benefícios. As rubricas objeto da referida eliminação são as seguintes: a) Participação no Plano de Gestão Administrativa e Participação no Fundo Administrativo do PGA (Nota Explicativa nº 4); b) Custeio Administrativo a Receber dos Planos de Benefícios e Custeio Administrativo a Repassar para o PGA (Nota Explicativa nº 3); e c) Transferências Financeiras a Receber e Transferências Financeiras a Pagar (Nota Explicativa nº 6).

5.1.1 – Composição do Ativo a) Disponível

Registra as disponibilidades existentes em Caixa e Bancos, bem como a existência de cheques emitidos em poder da tesouraria e remessa de numerário para outras praças até a data do balanço.

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b) Ativo Realizável – Gestão Previdencial

Compreende os valores e direitos relativos às contribuições de patrocinadores e participantes, reconhecidas pelo regime de competência, observando-se o plano de custeio. Compreendem também os valores contratados, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, bem como outros valores a receber de natureza previdenciária, até a data do balanço, inclusive os valores decorrentes de Depósitos Judiciais/ Recursais.

c) Ativo Realizável – Gestão Administrativa

Registra os direitos a receber relativos aos eventos administrativos, a realização de despesas do Plano de Gestão Administrativa – PGA que contribuirão para a formação de resultados de meses subseqüentes, tais como: adiantamentos sob a responsabilidade de empregados e terceiros, bem como outros valores de natureza administrativa, até a data do balanço, inclusive os valores decorrentes de Depósitos Judiciais/ Recursais.

d) Ativo Realizável – Investimentos.

Registra os valores aplicados pela Funasa nos seguintes segmentos:

- Títulos e valores mobiliários – renda fixa e renda variável

A Secretaria de Previdência Complementar, através da Resolução CGPC no 4, de 30.01.2002 e alterações posteriores, estabeleceu os critérios para o registro e a avaliação contábil de títulos e valores mobiliários vigentes a partir de janeiro daquele ano. Este normativo introduziu o conceito de avaliação do ativo ao preço de mercado.

A classificação e a avaliação dos títulos e valores mobiliários estão assim definidas:

- Títulos para negociação – quando adquiridos com o

propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, sendo avaliados pelo valor de mercado;

- Títulos mantidos até o vencimento – quando a intenção

da Administração, considerando a capacidade financeira da Entidade, é manter os títulos em carteira até o vencimento, considerando prazos mínimos de vencimento e classificação de risco do título, sendo avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos.

- Títulos Mantidos até o vencimento - Plano PO.

- Títulos Mantidos até o vencimento - Plano PSF.

- Investimentos Imobiliários

Baseada em laudos datados de 13/03/2013, a Fundação procedeu no exercício, a reavaliação de todos os seus investimentos imobiliários (terrenos e edificações) através do Engenheiro Civil Francisco Xavier Bandeira Ventura CREA - 160152127-8 - membro do IBAPE/PB, efetuando o registro contábil em 31/03/2013, em grupo de contas relacionadas a rubrica 1.2.3.6.04 - Aluguéis e Renda, conforme relação abaixo:

- Operações com Participantes

Sob este título estão registrados os empréstimos concedidos aos participantes nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescidos dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço, deduzidos das amortizações mensais.

e) Ativo Permanente

Registrado ao custo de aquisição. A depreciação e a amortização mensal são calculadas pelo método linear às taxas descritas na nota 10 e debitadas à despesa da gestão administrativa.

5.1.2 – Composição do Passivo

a) Exigível Operacional – Gestão Previdencial

Registra os compromissos do Plano de Benefícios assumidos pela Funasa relativos ao pagamento de benefícios previdenciários, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subseqüentes e retenções incidentes sobre benefícios. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias à execução dos planos de benefícios previdenciários e demais compromissos a pagar e/ou a recolher oriundos da gestão de planos de benefícios previdenciais.

b) Exigível Operacional – Gestão Administrativa

Registra os compromissos assumidos pela Funasa relativos ao pagamento de despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subseqüentes e retenções incidentes sobre os pagamentos decorrentes de gastos administrativos necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Funasa.

c) Exigível Operacional – Investimentos

Registra os compromissos assumidos pela Funasa em

operações de investimentos em Renda Fixa, Imóveis e Empréstimos a Participantes, bem como os tributos a recolher decorrente das operações de empréstimos a participantes. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias aos investimentos dos recursos dos planos de benefícios previdenciários.

d) Patrimônio Social

Registra a soma dos recursos para fazer frente a todas as obrigações dos planos de benefícios administrados pela Funasa. O Patrimônio Social é composto das rubricas a seguir:

d.1) Patrimônio de Cobertura do Plano: registra os recursos

líquidos próprios dos planos destinados exclusivamente à cobertura dos respectivos benefícios previdenciários, cujo valor acumulado é composto da soma do valor das Provisões Matemáticas, que representam o compromisso total do plano com os seus participantes, a ser convertido em benefícios conforme regulamento específico, e o valor do Equilíbrio Técnico (excedente patrimonial - Superávit Acumulado; ou insuficiência patrimonial - Déficit Acumulado).

O Patrimônio de Cobertura do Plano é constituído com as reservas determinadas pelos regulamentos, cujas premissas e hipóteses atuariais são avaliadas a cada exercício social e constam do Demonstrativo Atuarial dos planos de benefícios previdenciários.

d.2) Fundos: Registra o patrimônio que, apesar de ter sido

constituído com recursos oriundos dos planos de benefícios, não tem como propósito a cobertura de benefícios previdenciários. A finalidade do patrimônio que compõe cada fundo está descrita a seguir:

i. Fundos Previdenciais: constituído para dar garantias ao

respectivo plano de benefícios previdenciais, cuja formação e reversão são efetuadas com base em parecer atuarial, conforme legislação vigente. De acordo com o cálculo atuarial.

Não Previdenciais:

- Fundos Administrativos: o fundo administrativo é

constituído, pela diferença positiva apurada entre receitas e despesas, pelo rendimento de suas aplicações e deve apresentar valor igual ou superior ao ativo permanente.

- Fundos de Investimentos: o fundo de investimentos é

constituído pela retenção de 1% sobre os empréstimos concedidos a participantes, visando garantir perdas na concessão de empréstimos.

e) Gestão Assistencial

Registra o montante de recursos que compõem o Passivo total do plano de assistência à saúde, cujo detalhamento das respectivas rubricas é evidenciado nas demonstrações contábeis em separado determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Não aplicável a Funasa.

5.2 – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS

Elaborada de forma consolidada. A DMPS apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam no

Acréscimo ou Decréscimo do Patrimônio Social da soma dos planos administrados pela entidade.

5.3 – Demonstração do Ativo Líquido – DAL

Elaborada somente por plano de benefícios previdenciais e tem a finalidade de apresentar a composição do Ativo Líquido de cada plano.

5.4 – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL

Elaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciais. A DMAL apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam do Acréscimo ou Decréscimo do Ativo Líquido.

5.5 – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA

Elaborada de forma consolidada e também por plano de benefícios. A DPGA apresenta os eventos econômicos (Receitas e Despesas) que resultam no Acréscimo ou Decréscimo no fundo patrimonial da Gestão Administrativa.

5.6 – Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT

Essa Demonstração substituiu a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios – DOAP, conforme determinado pela Resolução CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, Altera a Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2011, do Conselho Nacional de Previdência Complementar, a DPT elaborada somente por plano de benefícios previdenciários tem a finalidade de demonstrar as Provisões Técnicas que representam a totalidade dos compromissos dos planos de benefícios.

6. TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS ENTRE OS PLANOS

O fato está diretamente relacionado à situação de que algumas operações financeiras envolvem participantes dos diversos planos, e a liquidação junto aos Bancos ocorre em uma única conta corrente bancária. Uma vez detectado depósitos nessa conta única, os mesmos são identificados e transferidos para os devidos planos detentores do direito ao crédito dos recursos. Este evento está devidamente contabilizado nas contas patrimoniais e de resultado, de forma segregada por plano em seu respectivo ambiente da estrutura contábil, conforme Nota nº 4. A contabilização dessas transferências ocorre entre contas do Realizável e do Exigível Operacional, ou seja, não têm contrapartida com contas de resultados e somente expressam o direito e a obrigação dos planos referentes às movimentações bancárias quando são efetuadas em conta corrente de outro plano.

Para melhor entendimento, a seguir citamos um exemplo clássico de um evento que gera estas transferências financeiras:

- Repasses de Contribuições Efetuados pela Patrocinadora:

mensalmente a patrocinadora realiza depósitos referentes a contribuições da parte empregador para os planos previdenciais, bem como, as contribuições dos participantes consignados em folha em uma única transferência. Neste caso o repasse é realizado em uma única conta corrente e no mesmo mês são efetuados os registros contábeis a receber e a pagar entre os respectivos planos, para os valores não recebidos ou mesmo distribuídos aos planos de direito dentro do mês de competência.

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7. CRITÉRIOS PARA O RATEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS ENTRE OS PLANOS

A forma de rateio das despesas administrativas previdenciais comuns entre os planos de benefícios, é feita com base no número de participantes existentes em cada um dos planos. Já o rateio das despesas administrativas de investimentos comuns entre os planos, utilizou como base o total do realizável de investimentos pertencente a cada um dos planos.

8. GESTÃO PREVIDENCIAL – ATIVOS E PASSIVOS

8.1 – Ativos

8.1.1 – Contribuições a Receber

Trata-se das contribuições normais dos participantes ativos, cujos valores são descontados em folha de pagamento e repassados pela patrocinadora no mês seguinte. Existindo também contribuições de autofinanciados registradas pelo regime de competência.

8.1.2 – Transferências Financeiras

Descrição constante na Nota nº 06.

8.1.3 – Depósitos Judiciais/ Recursais

Corresponde aos valores desembolsados por ordem judicial, a título de adiantamento para condução dos recursos em justiça.

8.2 – Passivos

8.2.1 – Benefícios a Pagar

Trata-se do saldo de benefícios previdenciários a pagar aos assistidos no mês seguinte ao da folha.

8.2.2 – Retenções a Recolher

Trata-se do saldo a recolher correspondente à retenção de tributos efetuada sobre os benefícios previdenciários.

8.2.3 – Transferências Financeiras

Descrição constante da Nota nº 6.

8.2.4 – Outros valores a pagar

Registra principalmente o compromisso com o PGA, correspondente ao repasse do custeio administrativo que cabe aos planos de benefícios previdenciários.

9. ATIVO REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS – ATIVOS E PASSIVOS

Em 31 de dezembro, os planos de benefícios executados pela Funasa possuíam os seguintes investimentos, em garantia do exigível atuarial, com base na Resolução CMN nº 3.792/2009 e demais normas vinculadas:

Em suas aplicações a entidade considerou as disposições da Resolução CGPC no 04/2002 e alterações posteriores, os títulos e valores mobiliários da Fundação estão classificados como “títulos para negociação” e “títulos levados ao vencimento”, com relação aos títulos para negociação os mesmos foram adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, devendo esses títulos serem precificados a valor de mercado, já para os títulos levados ao vencimento optou-se pela marcação na curva.

9.1 – Ativos

9.1.1 – Títulos Públicos

A alocação em Títulos Públicos está distribuída da seguinte forma:

- Títulos Públicos Ferderais.

Os ativos pertencentes às carteiras dos Títulos Públicos Federais são todos do tipo NTN-B e estão todos marcados pela curva.

9.1.2 – Fundos de Investimentos

A alocação em Fundos de Investimentos está distribuída da seguinte forma:

- Fundos Multimercado (institucionais); - Fundos de Renda Fixa;

- Fundos Referenciados;

Os ativos pertencentes às carteiras dos Fundos Multimercados e Fundos de Renda Fixa estão todos precificados a valor de mercado.

9.1.3 – Investimentos Imobiliários

Estão demonstrados ao custo de aquisição ou construção, precificados por reavaliações efetuadas no exercício de 2013, suportadas por laudos técnicos de reavaliação, datados de 13.03.2013, como determina a Resolução CMN nº 3.792, de 24.09.2009, e alterações posteriores. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de reavaliação. Os investimentos imobiliários apresentaram a seguinte movimentação em 2013:

Os investimentos imobiliários administrados pela entidade são em sua totalidade exclusivos do Plano Original de Beneficio Definido – PO.

9.1.4 – Empréstimos a Participantes

Sob este título está registrado o montante de recursos emprestados aos participantes ativos e assistidos nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescidos dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço.

9.2 – Passivos

Registro dos compromissos oriundos da movimentação dos investimentos, principalmente no que se refere a operações de tributos a recolher sobre operação com empréstimos e custeio administrativo a repassar para o PGA.

10. ATIVO PERMANENTE

11. PATRIMÔNIO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

11.1 – Patrimônio Social

O Patrimônio Social é composto do total de recursos próprios que pertence aos planos de benefícios que, em 31.12.2013, foi constituído de acordo com informações atuariais emitidas pela SISPREV CONSULTORIA E SISTEMAS LTDA., atuário independente contratado pela Funasa, bem como com base na formação dos fundos patrimoniais da Gestão Administrativa e Fluxo de Investimentos.

Em 31 de dezembro, o Patrimônio Social do conjunto de planos previdenciários estava assim composto:

11.2 – Patrimônio de Cobertura dos Planos

O Patrimônio de Cobertura do Plano é composto dos recursos próprios dos planos destinados exclusivamente para cobertura dos benefícios previdenciários atuais e futuros.

As provisões matemáticas representam compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos e a

conceder aos participantes inscritos na entidade ou aos seus beneficiários, sob a forma de planos de renda e pecúlio, determinados em bases atuariais pelo regime financeiro de capitalização.

Os benefícios concedidos correspondem ao valor atual dos benefícios a serem pagos aos Participantes e Beneficiários em gozo de benefício de prestação continuada, líquido das contribuições desses assistidos e beneficiários.

Os benefícios a conceder correspondem ao valor presente dos benefícios e das contribuições normais que os atuais Participantes Ativos e/ou a Patrocinadora irão recolher à Fundação. Os benefícios a conceder estão segregados como se segue:

- Benefícios do plano com a geração atual - valor atual dos

benefícios a serem concedidos aos participantes que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, avaliado de acordo com Nota Técnica Atuarial, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento dos referidos benefícios.

- Outras contribuições da geração atual - valor atual

das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pela Patrocinadora e pelos participantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes, bem como as contribuições a serem recolhidas tanto pelos integrantes da geração atual durante o período de percepção do benefício, quanto pela Patrocinadora, sobre o valor dos benefícios a serem pagos a esses participantes.

Provisões Matemáticas a Constituir - Serviço Passado

- correspondem ao valor presente atuarial das contribuições extraordinárias futuras oriundas da Patrocinadora, já vigentes, destinadas a equacionar déficits técnicos, em conformidade com o plano de custeio e benefício em vigor desde 01 de dezembro de 2000.

11.2.1 – Fundos Previdenciais

Corresponde ao registro de constituição de fundos da Gestão Previdencial, definidos em regulamento e/ou previstos em nota técnica atuarial. No caso da FUNASA o valor existente em 31.12.2013, refere-se ao saldo acumulado da Conta Coletiva de Cobertura de Beneficio de Risco CCBR, pertencente ao Plano PCD, visando proteger os Benefícios a Conceder do Plano.

11.2.2 – Provisões Matemáticas

Para avaliação das Provisões Matemáticas foram utilizados dados individuais dos participantes ativos na data-base de 31.12.2012 e 31.12.2013 respectivamente.

Principais premissas utilizadas para apuração das Provisões Matemáticas:

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12. REGIME DE TRIBUTAÇÃO 12.1 – Imposto de Renda - IR

Em 29.12.2004 foi sancionada a Lei n° 11.053, que introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei, a partir de 01.01.2005, ficaram dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar. A partir de então, a tributação ocorre diretamente ao participante (na fonte) quando do resgate de sua reserva de poupança ou quando o mesmo passa à condição de assistido nos termos da legislação pertinente.

12.2 – Contribuição para o Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para a Seguridade Social - COFINS

Contribuições calculadas às alíquotas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída, entre outros, dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitado aos rendimentos das aplicações proporcionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas).

12.3 – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL

De acordo com a Lei no 10.426/2002 a FUNASA é isenta da CSLL.

13. CONTINGÊNCIAS

A Fundação, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que para a data base de 31 de dezembro de 2013 a previsão dos resultados dos processos judiciais em andamento é favorável, não existindo indicações de necessidade de quaisquer provisões para contingências.

14. FATOS RELEVANTES

a) NOVAS NORMAS RELACIONADAS À PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

- Em 30.08.2013 foi publicada a Resolução MPS/CNPC nº 12, de 19.08.2013: altera a Resolução MPS/CNPC nº 08/2011 e estabeleceu nova redação para o item VII do anexo “B,” que passou a vigorar com a seguinte redação: “VII – DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS”, com aplicação de seus efeitos já no exercício findo em 31.12.2013. Para o exercício de 2013, a coluna “Exercício Anterior” já foi preenchida com os dados relativos ao exercício 2012, conforme previsto na nova resolução.

- A Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e a Instrução PREVIC nº 01, de 12 de abril de 2013, foram alteradas pela Instrução nº 06 de 13 de novembro de

2013, que estabeleceu mudanças na Planificação Contábil Padrão, incluindo e excluindo contas, além de promover outras alterações. As alterações produzirão efeitos a partir de 01.01.2014.

b) TETO PARA ADOÇÃO DA TAXA REAL DE JUROS NAS PROJEÇÕES ATUARIAIS DOS PLANOS

- Seguindo o estabelecido pela Resolução nº 9, de 29.11.2012 a entidade quando couber ao plano utilizará para 2014 taxa real anual de juros de 5,50%, tanto para apuração das Provisões Matemáticas, como meta na busca da rentabilidade dos investimentos. Essa referida taxa terá o período entre os anos de 2013 e 2018 para serem reduzidas, nos referidos instrumentos de projeções atuariais e de investimentos, de 6% para 4,5%. As entidades ainda poderão utilizar taxas superiores aos limites determinados para cada ano, desde que limitadas à 6%, tendo autorização anual pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, com base em estudos que comprovem a plena adequação e aderência da taxa superior ao limite, para cada plano de benefícios.

c) ESTUDO DE ADERÊNCIA DA TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL

- Em 2014 a entidade pretende elaborar estudo visando atestar a adequação e aderência de hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos planos de benefícios Original de Benefício definido - PO e Saldado FUNASA - PSF, que são utilizadas nas avaliações atuariais, entre os parâmetros a serem estudados constam:

Tábua de Entrada em Invalidez Tábua de Mortalidade de Inválidos Tábua de Mortalidade Geral

d) DÉFICIT ACUMULADO

- No tocante ao Déficit acumulado no exercício findo em 31.12.2013, a entidade está atenta ao que estabelece a legislação pertinente ao assunto inclusive as orientações e procedimentos oriundos da Instrução PREVIC nº 07, de 12 de dezembro de 2013.

e) ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

- Em dezembro de 2013 a entidade procedeu resgate de parte dos recursos aplicados em fundos de investimento abertos e aplicou os citados recursos em Títulos Públicos Federais (NTN-Bs) com marcação na curva, levados a vencimento. A mudança ocorreu visando adequação das carteiras de investimentos da entidade ao estudo de ALM elaborado pela RISK OFFICE Consultoria de Investimentos, datado de novembro de 2013. Os Planos envolvidos foram o PO e PSF.

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As Políticas de Investimentos da FUNASA, na íntegra, está disponível no site

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Diretor Superintendente: Marcelo Renato de Cerqueira Paes Junior

Diretor Administrativo-Financeiro: Mário Jander Ribeiro dos Santos

Diretor de Seguridade: Manuel Henrique de Almeida

Presidente do Conselho Deliberativo: Fernanda Rocha Campos Pogliese

Presidente do Conselho Fiscal: Silvino Alves Gouveia Nóbrega Neto

Av. Epitácio Pessoa, nº 1250 • Ed. Concorde, sl. 303 / 3º andar • João Pessoa-PB Tel: 83 3244-8090 • 3244-8530 • Fax: 83 3244-8095 • E-mail: funasa@funasaseg.com.br

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