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Auto de Prisão em Flagrante APF

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PMERJ

TÉCNICA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE GENERALIDADES:

- Amparo legal: artigos 243 a 253 do CPPM;

- Art. 224: define quais são as situações em que ocorre o flagrante de delito;

PROVIDÊNCIASPRELIMINARES

- Local da autuação: via de regra, no quartel do indiciado;

- Presidente do flagrante: Oficial PM (obrigatório). Geralmente é o Oficial; de Dia quem preside o flagrante, mas se o mesmo não for oficial, o supervisor ou o oficial de permanência é quem o presidirá;

- Escrivão: é obrigatório. Se o indiciado for oficial, será escrivão um CAP, 1º ou 2º TEN PM; nos demais casos, poderão ser SUBTEN ou SGT PM (art. 245 do CPPM);

- A falta de testemunhas que presenciaram o fato delituoso não impede que o flagrante seja lavrado. Neste caso, duas testemunhas que assistiram à apresentação do preso assinam o auto de prisão em flagrante;

- Nota de culpa: é o documento que será entregue ao preso dentro de 24 horas, impreterivelmente, sob pena de relaxamento da prisão, devendo constar o motivo da prisão, os nomes dos condutores e das testemunhas.

PROVIDÊNCIAS COMPLEMENTARES:

- O prazo para a confecção do APFD será de 5 dias (art. 251), a contar do momento da prisão;

- Após esse prazo; a prisão será relaxada imediatamente;

- Terminada a confecção do APFD, os autos serão em caminhados a APJM, para que esta encaminhe à Autoridade Judiciária competente.

OBSERVAÇÕES:

- Indiciado: a quem foi dada à voz de prisão por cometimento de fato delituoso que caracterize indícios de crime militar;

- Presidente do Flagrante: Oficial responsável pela confecção do APFD;

- A presença do advogado do preso na autuação é facultativa, não importando em nulidade se o mesmo não estiver presente no momento da autuação;

- Se os autos do APFD estiverem devidamente instruídos, não há a necessidade da instauração de IPM.

DOCUMENTOS BÁSICOS

01 Capa; 02 Portaria;

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05 Conclusão;

06 Despacho do Presidente determinando providências; 07 Recebimento;

08 Nota de culpa; 09 - Certidão; 10 Juntada;

11 Despacho final; 12 Relatório;

13 Ofício de encaminhamento dos autos a APJM.

TÍTULO II O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

CAPITULO I

DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO l - CONCEITO - Prisão em Flagrante

Flagrante é o que é evidente, atual. Ocorre quando está sendo cometido o crime. Conseqüentemente, prender em flagrante delito significa prender alguém que está perpetuando um delito.

O Art. 244 do CPPM dispõe sobrej quem considera em flagrante delito.

Havendo a prisão em flagrante, o condutor (quem efetuou a prisão) apresentará o delinqüente, de imediato, à autoridade competente para a lavratura do flagrante.

O Auto de Prisão em Flagrante deve ser lavrado imediatamente, pois, do contrário, poderá ser anulado.

Se da infração penal praticada é lavrado o Auto de Prisão em Flagrante, não se faz mais necessária a instauração de inquérito, como às vezes, por equívoco, ocorre.

Nestes casos, o Comandante que deixa de apresentar o militar requisitado não lesiona nenhum dispositivo legal.

II - DA AUTUAÇÃO - Parte Comentada

O Auto de Prisão em Flagrante Delito deve ser confeccionado com o máximo cuidado e em obediência aos preceitos legais. A autoridade que presidir o auto deverá estar atenta aos dispositivos legais contidos nos Art. 243 a 253 do CPPM, pois sua inobservância implica no relaxamento da prisão, não sendo legal (§ 12, Art. 153 da Constituição Federal).

Havendo suficiência no Auto de Prisão em Flagrante, para elucidação do fato autoria (Art. 27 CPPM), não se deve instaurar IPM.

Atentar para o disposto no Art. 21 do CPPM.

Autuar o Auto de Prisão em Flagrante Delito é elaborar a sua capa:

a) nome da PMERJ, escalão imediatamente superior (1º e 2º CPA) e escalão considerado (OPM) incumbido de lavrar o competente Auto;

b) nomes do Presidente e do Escrivão do Auto;

c) nome do condutor (autor da prisão) (se necessário);

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f) o escrivão reunirá todas as peças do Auto, em ordem cronológica, num só processo e datilografadas em espaço dois, numerando e apondo a sua rubrica em todas as folhas.

A Portaria é tida como usos e costumes militares (alínea C do artigo 3º do CPPM e quando da lavratura do auto, são consignados:

a) dia, hora e local de apresentação do condutor; b) relato suicinto do delito cometido;

c) desígnação do escrivão (§ 4º e 5º do Art. 245 CPPM).

Tratando-se de menor inimputável, atestar para o disposto nos Art. 50, 51 e 52 do CPM, pois neste caso se fará o Auto de Sindicância ou de Investigação, constando toda apuração do ocorrido e logo após deverá proceder-se a imediata apresentação do menor com o respectivo auto ao Juiz de Menores da localidade.

Inexístindo, por ocasião da prisão em flagrante, testemunhas do fato, nada impede que o mesmo seja lavrado, desde que, pelo menos, esteja o aludido auto assinado por duas pessoas que hajam testemunhado a epresentacão do preso (§ 2º do Art. 245 CPPM). Neste caso, a autoridade que preside o auto de prisão em flagrante deverá atentar para o previsto nos Art. 246 e 251 do CPPM.

A designação do escrivão será feita pelo presidente do flagrante (§ 4º do Art. 245 do CPPM).

Na falta ou impedimento de militares para exercerem a função de escrivão, verificar o § 5º do Art. 245 CPPM.

Lavrado o auto, todos o assinarão, devendo uma das cópias ser encaminhada imediatamente à autoridade judiciária militar competente.

No caso em que o infrator se recuse a assinar o auto, ou não souber, ou ainda, que não puder fazê-lo, observar o previsto no § 3º do Art. 245 CPPM. Exames Periciais, na forma da legislação vigente:

disparo de arma de fogo, ajarma deverá ser apreendida e submetida a exame pericial;

luta corporal com ferimento em pessoa, esta deverá ser submetida a exame de corpo delito, e, se resultar a morte, a exame de necropsia;

os laudos serão homologados pelo presidente do flagrante na forma da Lei (Art. 321 CPPM).

Arremessa do Auto de Flagrante ao Juiz deve ser imediata, e, no máximo, dentro de cinco (5) dias, se depender de diligências previstas no Art. 246 CPPM.

O compromisso legal deverá ser prestado pelo condutor, testemunhas, peritos, intérpretes e outros que não tenham impedimento estabelecido em lei. Q Auto de Prisão em flagrante delito deverá ser lavrado antes das vintes e quatro horas após a prisão do indiciado, e onde constará a assinatura de todos os que partici-jparem de sua lavratura.

Observar as sequências: Conclusão, Despacho, Recebimento, Certidão e Juntada.

Os documentos recebidos pelo presidente do flagrante conterão o seguinte despacho:

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Junte-se aos autos. Em, .../.../19... ______________________

(Presidente do Flagrante)

Em se tratando de laudos periciais e outros exames, o presidente do flagrante deva homologá-los, de acordo com a legislação vigente, apondo o seguinte despacho:

"Junte-se aos autos".

Homologo o presente laudo, para que surta os efeitos legais.

Em,..../. .../19...

Nos casos que o infrator for surpreendido com os objetos furtados ou roubados, além da apreensão deverá ser procedido o Auto de Avaliação. Se o indiciado for menor de 21 anos de idade, há necessidade do presidente do flagrante nomear um Curador para assisti-lo durante o interrogatório e demais atos que venha participar, inclusive assinando o Auto de Prisão em Flagrante e a respectiva Nota de Culpa, juntamente com o indiciado.

A escolha recairá sempre em Oficial ou Advogado e dispensa o compromisso formal (§ 1º do Art. 306 do CPPM).

Em se tratando de menor inimputável, caberá o Auto de Investigação ou Sindicância, já temos um fato anti-social e não a prática de crime, o qual deverá ser remetido, imediatamente, ao Juiz de Menores, por intermédio das autoridades militares superiores, com a apresentação do aludido menor (§ 1º do Art. 245 do CPPM).

Para se aferir a capacidade do menor, nos termos do Art. 50 CPM, é recomendável que o presidente do flagrante solicite à autoridade judiciária a realização dos exames devidos. (Ver Art. 326 do CPPM).

Deverá ser anexada a Certidão de Nascimento ou outro documento hábil que comprove a idade do menor.

Nos casos de documentos oferecidos pelo indiciado, testemunha, ofendido ou quem quer que seja, o presidente do flagrante deverá proceder a um exame criterioso, quanto a sua conveniência ou não, no processo, sendo que, no caso positivo, dará o seguinte despacho:

"Junte-se aos autos o presente documento que me foi entregue pessoalmente por ... (nome completo de quem cedeu o documento)... (havendo parentesco ou relação do apresentante, completará: pai, irmão do ofendido, indiciado, etc)".

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Todas as folhas do Auto de Prisão em Flagrante serão numeradas e rubricadas pelo escrivão:

Fls....

____________________________ (Escrivão)

A expedição da Nota de Culpa é obrigatória, devendo ser sempre expedida toda vez que for lavrado o Auto de Prisão em Flagrante Delito contra qualquer pessoa. Demais providências do presidente do flagrante:

Solicitação dos laudos de Exame Cadavérico e de Corpo de Delito.

Folhas de antecedentes penais e das individuais datiloscópicas do indiciado.

Solicitação da Folha de Alterações (Oficiais) e Certidão de Assentamentos (Praças).

Encaminhamento da arma apreendida e objeto do crime, com solicitação do competente Laudo Pericial.

Ao escrivão compete conferir o original com a fotocópia apresentada para juntada aos autos, no qual, lançará a seguinte Certidão:

Confere com o original. Em,..../. ..../19....

________________________ (Escrivão)

A Nota de Culpa deverá ser dada toda vez que qualquer pessoa for presa e autuada, dentro de vinte e quatro horas após a prisão; a mesma irá assinada pelo presidente do flagrante com o motivo da prisão, nome do condutor e os das testemunhas (Art. 247 CPPM). Sua inobservância implica em nulidade do flagrante e o conseqüente relaxamento da prisão do infrator.

Da Nota de Culpa o preso passará recibo, que será assinado por duas testemunhas, quando ele não souber, não puder ou não quiser assinar (§ 1º do Art. 247 do CPPM).

Após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito, o preso passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente (Parágrafo único do Art. 251 do CPPM).

Se houver mais de um preso, dar-se-ão tantas notas de culpas quantos forem os presos.

O exame pericial na arma, objeto material ou instrumentos utilizados na prática do crime é imprescindível. (Art. 321 CPPM).

Determinando a feitura dos exames e perícias no âmbito da jurisdição-militar, o presidente do flagrante deverá atentar para o disposto no Art. 48 do CPPM. A autópsia (necrópsia) indispensável em qualquer evento que resulte morte. Normalmente há um prazo de seis horas para o exame; contudo, se os peritos o realizarem antes, declararão nos autos (Art. 334 do CPPM).

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Haverá exumação, sempre que esta for necessária ao esclarecimento do processo (Art. 338 do CPPM).

Sempre que a infração deixar vestígios, é obrigatório o exame do corpo de delito, direto ou indireto.

Importante a leitura dos seguintes artigos do CPPM: (Art. 301, 321, 324, 328 e 329).

O Art. 391 e Parágrafo único determina a juntada aos autos do processo do extrato da fé de ofício ou assentamentos e alterações do indiciado, e, sempre que possível, a individual datiloscópica do infrator. Se o indiciado for civil, será juntada a folha de antecedentes penais, e, além desta, a de assentamentos, se servidor de repartição ou estabelecimento militar.

Na requisição da folha de antecedentes penais à autoridade civil competente, o presidente do flagrante não deve omitir a qualificação completa (nome dos pais, data de nascimento, naturalidade, etc) do indiciado para coibir equívocos com homônimos.

O relatório será elaborado, de preferência, com o Auto de Prisão em Flagrante Delito já devidamente montado, facilitando sobremodo a sua feitura. Nele, o presidente do flagrante fará um relato sucinto do fato que ensejou a prisão em flagrante delito, precisando dia, hora e local do evento, as pessoas ouvidas, as diligências realizadas e os resultados obtidos.

O Auto de Prisão em Flagrante Delito deve ser remetido imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado por autoridade judiciária; e, no máximo, dentro de 5 (cinco) dias, se depender de diligência prevista no artigo 246 (Art. 251 do CPPM).

Após o prazo de 5 (cinco) dias, sem que as diligências determinadas se tenham cumpridas, deve o presidente do flagrante enviar o auto lavrado à autoridade judiciária competente, expondo no que se refere pela remessa posterior do que foi solicitado (exames, perícias, folha de antecedentes penais, etc), tão logo seja recebido pela autoridade militar.

Os instrumentos do crime e os objetos que interessem a sua prova acompanham os autos, quando encaminhados à Justiça Militar (Art. 23 do CPPM).

CAPÍTULO II DA LEGISLAÇÃO

DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO Pessoas que efetuam prisão em flagrante.

Art. 243 Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for ínsubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

Sujeição a flagrante delito.

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a) está cometendo o crime; b) acaba de cometê-lo;

c) é perseguido logo após o (fato delituoso em situação que faça acreditar ser ele o seu autor;

d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso.

lnfração Permanente.

Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

Lavratura do Auto.

Art. 245 Apresentado o preso ao Comandante ou ao Oficial de Dia, de serviço ou de quarto, ou autoridade correspondente, ou à autoridade judiciária, serão, por qualquer deles, ouvidos o condutor e as testemunhas que o acompanharem, bem como inquirido o indiciado sobre a imputação que lhe é feita, e especialmente sobre o lugar e hora em que o fato aconteceu, lavrando-se de tudo auto, que será por todos assinado.

§ 1º Em se tratando de menor imputável, será apresentado, imediatamente, ao Juiz de Menores.

Ausência de testemunhas.

§ 2º A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante, que será assinado por duas pessoas, pelo menos, que hajam testemunhado a apresentação do preso.

Recusa ou impossibilidade de assinatura do auto.

§ 39 Quando a pessoa conduzida se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto será assinado por duas testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença do indiciado, do condutor e das testemunhas do fato delituoso.

Designação de Escrivão.

§ 49 Sendo o auto presidido por autoridade militar, designará esta, para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão-tenente, primeiro ou segundo-tenente, se o indiciado for oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente, suboficial ou sargento.

Falta ou impedimento de escrivão.

§ 59 Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas referidas no pa-rágrafo anterior, a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idónea, que, para esse fim, prestará o compromisso legal.

Recolhimento a prisão. Diligências,

Art. 246 Se as respostas resultarem fundadas suspeitas contra a pessoa conduzida, a autoridade mandará recolhê-la à prisão, procedendo-se, imediatamente, se for o

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Caso, ao exame de corpo de delito, à busca e apreensão dos instrumentos do crime e a qualquer outra diligência necessária ao seu esclarecimento. Nota de culpa.

Art. 247 - Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

Recibo de nota de culpa.

§ 1º Da nota de culpa o preso passará recibo que será assinado por duas testemunhas, quando não souber, não puder ou não quiser assinar.

Relaxamento da prisão.

§ 2º Se, ao contrário da hipótese prevista no Art. 246, a autoridade militar ou judiciária verificar a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não participação da pessoa conduzida, relaxará a prisão. Em se tratando de infração penal comum, remeterá o preso à autoridade civil competente.

Registro das ocorrências.

Art. 248 - Em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer será lavrado auto ou termo, para remessa à autoridade judiciária competente, a fim de que esta confirme ou infirme os atos praticados.

Fato praticado em presença da autoridade.

Art. 249 Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra ela, no exercício de suas funções, deverá ela própria prender e autuar em flagrante o infrator, mencionando a circunstância.

Prisão em lugar não sujeito à administração militar.

Art. 250 Quando a prisão em flagrante for efetuada em lugar não sujeito à administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão. Remessa do flagrante ao Juiz.

Art. 251 O auto de prisão em flagrante deve ser remetido imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado por autoridade judiciária; e, no máximo, dentro de cinco dias, se depender de diligência prevista no art. 246. Passagem do preso à disposição do Juiz.

Parágrafo único Lavrado o auto de flagrante delito, o preso passará ime-diatamente à disposição da autoridade judiciária competente para conhecer do processo.

Devolução do auto.

Art. 252 O auto poderá ser mandado ou devolvido à autoridade militar, pelo juizoua requerimento do Ministério Público, se novas diligências forem julgadas necessárias ao esclarecimento do fato.

Art. 253 - Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato nas condições dos Art. 35, 38, observado o disposto do Art. 40, e dos Art. 39 e 42, do Código Penal Militar, poderá conceder ao indiciado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogar a concessão.

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Capítulo III DOS FORMULÁRIOS

DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

(CAPA DO AUTO DE PRISÃO NA PMERJ) POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OPM

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

PRESIDENTE:... (nome e posto)... CONDUTOR:... (nome completo do autor da prisão) ESCRIVÃO:... (nome e posto ou graduação)... INDICIADO(S):... (nome (s) completo (s)...

AUTUAÇÃO

Aos... dias do mês de... do ano de..., nesta cidade do...(OPM devida)..., autuo as peças do Flagrante; do que, para constar, lavrei o presente termo.

Eu,...(rubrica do Escrivão)...(nome e posto ou graduação)..., servindo de Escrivão que o escrevi e subscrevo.

_________________ (Escrivão)

PORTARIA

Vindo à minha presença, hoje, às...horas, no...(OPM ou local onde será lavrado o Auto de Prisão em Flagrante Delito)...,na cidade do... ..., Estado do...(nome completo do condutor, isto é, do autor da prisão)...que disse ter preso... (nome completo do indiciado)..., no ato de cometer um delito contra...(declinar contra quem praticara a infração penal que resultou em sua prisão)...,fazendo-se acompanhar das testemunhas ... (nome completo da cada uma e sua respectiva qualificação, tendo, no mínimo, duas testemunhas)...determinei que fosse incontinenti lavrado contra o indiciado o competente auto de prisão em flagrante delito, para que o designo...(nome completo e posto ou graduação) ..., para, sob compromisso, exercer as funções de escrivão adhoc , procedendo à lavratura do respectivo termo.

Local e data, ...

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TERMO DE COMPROMISSO

Aos...dias do mês de...de 20??..., neste Quartel do...

(ou o que for), na cidade de..., onde me encontrava, eu F... (nome e posto) fui designado pelo Sr. ... (nome, posto e função que no momento exerce) para servir de escrivão adhoc , na lavratura do auto de prisão em flagrante delito contra F...(nome, posto ou qualidade), o que faço, prestando por este o compromisso de bem e fielmente desempenhar-me das funções que me foram dadas; do que, para constar, lavrei este termo, que assino com a referida autoridade, do que dou fé. Eu, F...escrivão adhoc , o escrevi.

F... (Autoridade que preside a lavratura do flagrante)

F... (Escrivão)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO OPM

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

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nem lhe foi perguntado. Em seguida, presente o Indiciado...(nome completo e respectiva qualificação)...sabendo ler e escrever. Interrogado o indiciado, declarou que...(REDAÇÃO DO DEPOIMENTO PRESTADO, COM INDICAÇÃO DO DIA, HORA E LOCAL DO EVENTO)...Dada à palavra ao Curador nomeado por ele nada foi perguntado...(ou pelo Curador foi perguntado...(consignar a pergunta feita)...e pelo indiciado respondido...). E mais não disse nem lhe foi perguntado. Pelo que, mandou a autoridade encerrar este auto, iniciado às...horas e concluído às...horas, que assina, com o condutor, as testemunhas, o indiciado e seu Curador. Eu...(nome e posto ou graduação)..., servindo de Escrivão, o escrevi.

__________________________________ (Nome e posto Presidente do Flagrante) __________________________________

(Nome completo Condutor)

__________________________________ (Nome completo Testemunha) __________________________________

(Nome completo Testemunha) _________________________________

(Nome completo Indiciado)

_________________________________ (Nome completo Curador do Indiciado) _________________________________

(Nome e posto ou graduação Escrivão)

Obs.: 1) As folhas anteriores e referentes aos depoimentos deverão conter a rubrica de todos os participantes do Auto de Prisão em Flagrante.

CONCLUSÃO

Aos...dias do mês de... do ano de..., faço os presentes autos conclusos ao Sr. Presidente do Flagrante.

DESPACHO

1. Expeça-se a competente Nota de Culpa, fornecendo-a ao preso mediante recibo, no prazo legal;

2. Oficie-se ao Sr. Diretor do Instituto Médico-Legal deste Estado solicitando seja remetido, com a máxima urgência possível, o Laudo de Exame Cadavérico procedido em...(nome completo da vítima)... e o Laudo de Exame de Corpo de Delito procedido em...(nome completo da vítima)...;

3. Oficie-se ao Sr. Diretor do ...(Repartição competente)...

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esclarecendo, ainda, que o mesmo foi preso e autuado em flagrante delito por infração a dispositivos do CPM;

4. Oficie-se ao...(autoridade competente da OM)... solicitando a remessa urgente das alterações do indiciado... (nome completo)...; 5. Oficie-se ao Sr. Diretor do Instituto de Criminalística (ou Órgão correspondente) deste Estado, encaminhando a arma apreendida e objeto do crime, solicitando o competente Laudo Pericial, encarecendo urgência.

Providencie o Sr. Escrivão

Local e data.

_____________________ (Nome e posto)

(Presidente do Flagrante)

RECEBIMENTO

Aos...dias do mês de... do ano de..., recebi estes autos do Sr. Presidente do Flagrante.

____________ (Escrivão)

Certifico que foi providenciado de acordo com o despacho do Sr. Presidente do Flagrante.

Em,... de...de... _____________

(Escrivão)

JUNTADA

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NOTA DE CULPA

...(nome e posto do presidente do Flagrante)... faz saber a...(nome completo e respectiva qualificação do indiciado preso em flagrante)... que o mesmo se acha preso e flagrante, à disposição da Justiça Militar, pelo fato...(descrever sucintamente o fato delituoso, precisando dia, hora e local do evento)..., sendo condutor º...(nome completo de quem prendeu o indiciado)...e testemunhas...(nomes completos das testemunhas)..., ciente o Curador ...(nome e posto do defensor)...E, para sua ciência, mandou passar a presente, que vai por ele assinada. Eu...(nome e posto ou graduação)..., servindo de Escrivão, a escrevi.

Local e data,...

______________ (Nome e posto)

(Presidente do Flagrante)

RECIBO DA NOTA DE CULPA

Recebi a Nota de Culpa Local e data,...

________________________ (Nome completo Indiciado)

Ciente:

Local e data,...

____________________ (Nome e posto Curador)

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14

JUNTADA

Aos...dias do mês... do ano de..., faço juntada aos presentes autos dos documentos que adiante se seguem.

(Escrivão)

Of. nº. ...

Local e data, Do Diretor da...(Repartição

Competente)... Ao Sr. Presidente do Flagrante Assunto: Encaminha documentos

DESPACHO

Junte-se aos autos.

Em.../.../...

__________________ Nome e posto Presidente do Flagrante

Em atenção aos termos do ofício nº. ..., de... .../.../..., remeto a V. Sa. a folha de antecedentes penais e as individuais datiloscópicas do...(nome completo do indiciado)...

Ao ensejo, renovo V. Sa. os protestos de distinta consideração. ______________________________________

(Nome completo)

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15

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Ofício nº._______ Rio de Janeiro,___de______de 2____ Do:

Ao Diretor do Instituto Médico-Legal Ass.:

Ref.: Anexo:

1- Solicito ser feito exame de

___________________________________________________________ na pessoa de ___________________________________________________________________ cor __________________ idade ___________ estado civil __________________ profissão ___________________________________________________________ nacionalidade ________________________________________________________ grau de instrução ______________________________________________________________, residente ___________________________________________________________ em virtude de _________________________________________________, às _____________ horas, _________________________________________________________________ no dia _________________________.

2 O paciente _____________________________________________________________ 3 Observações:_____________________________________________________.

______________________________ OFICIAL PRESIDENTE

CONCLUSÃO

Aos...dias do mês de...do ano de...faço os presentes autos conclusivos ao Sr. Presidente do Flagrante.

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16

RELATÓRIO

Foi lavrado o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito contra...(nome completo do indiciado e sua respectiva qualificação)...pelo fato de...(relato sucinto do fato que ensejou a prisão em flagrante delito, precisando dia, hora e local do evento)...

Foram ouvidos o condutor, as testemunhas e o próprio indiciado, além de serem determinadas, através do despacho de fls. ..., as diligências necessárias à instrução do presente Auto, inclusive a expedição da competente Nota de Culpa ao infrator, no prazo legal.

Com a juntada aos autos dos Laudos de Exames solicitados: Cadavérico, Corpo de Delito e Pericial, além de outros documentos que os completam, seja o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito à ...(autoridade correspondente)..., na forma da legislação vigente.

Local e data,

____________________ (Nome e posto)

(Presidente do Flagrante)

Of. nº. ... Local e data,

Do...(nome e posto)...Presidente do Flagrante

Ao Sr. ... (autoridade militar superior correspondente) ... Assunto: Remetente Auto de prisão em Flagrante Delito. Anexo: Auto de Flagrante Delito tendo... folhas.

Remeto-vos (ou a V. Exa. Se a autoridade militar superior for Oficial-General) o Auto de Prisão em Flagrante Delito lavrado contra...(nome completo do indiciado)... por mim presidido, solicitando seja o mesmo encaminhado à...(autoridade judiciária competente)..., nos termos da legislação vigente.

Referências

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