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POLÍTICAS PÚBLICAS E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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POLÍTICAS PÚBLICAS E A EDUCAÇÃO

DE JOVENS E ADULTOS

Fernando Augusto Pedersen Gustavo Eiji Ityanagui

Jacqueline Lopes Stefani Thiago de Souza Messias

Tiago Luiz Perinotto Tiemi Rinzo

(2)

EJA no Município de Araras

Atualmente, a Educação de jovens e adultos em Araras atende 660 alunos, em duas instituições; Emef “Profª Adalgisa Perim Balestro Franzini” e Emef “Profª Tereza Colette Ometto”, oferecendo aulas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.

(3)

Constituição do Estado de São

Paulo

• § 3º do art. 249 da Constituição do Estado de São

Paulo (Atualizada até a Emenda nº 39, de 28/01/2014), O ensino fundamental público e gratuito será também garantido aos jovens e adultos que, na idade própria, a ele não tiveram acesso, e terá organização adequada às

características dos alunos.

• § 1º do art. 250 da Constituição do Estado de São

Paulo (Atualizada até a Emenda nº 39, de 28/01/2014), O Estado proverá o atendimento do ensino médio em curso diurno e noturno, regular e supletivo, aos jovens

e adultos especialmente trabalhadores, de forma compatível com suas condições de vida.

(4)

Lei nº 9.394 (20 de dezembro de 1996, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Define que a educação de jovens e adultos será

destinada a parte da população que não teve acesso ou não terminou os estudos no ensino fundamental e

médio na idade adequada. Esse ensino deve ser

fornecido gratuitamente e o Poder Público estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola.

(5)

Decreto nº 4.834 (8 de setembro de 2003)

Foi criada a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, órgão colegiado de caráter consultivo,

com o objetivo de assessorar o Ministério da Educação na formulação e implementação das políticas nacionais e na execução das ações de alfabetização e de educação de jovens e

(6)

Artigo 11 da Lei nº 10.880 (de 9 de junho de 2004) As atividades desenvolvidas pelos alfabetizadores no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado são consideradas

de natureza voluntária.

O alfabetizador poderá receber bolsa para a atualização e custeio das despesas no desempenho das atividades do Programa e cabe ao Ministério da Educação a concessão e

(7)

Os resultados e as atividades desenvolvidas no Programa são avaliados pelo Ministério da Educação.

(8)

O Decreto nº 6.093 (24 de abril de 2007)

Estipula os objetivos, diretrizes, plano plurianual de alfabetização, alfabetizadores, selos de certificação da alfabetização e a comissão nacional de alfabetização e educação de jovens e adultos (CNAEJA) do Programa

(9)

Quanto aos objetivos do Programa, a universalização da alfabetização de jovens e adultos de quinze anos ou mais é o

que mais se destaca.

A prioridade do programa são os Estados e Municípios com maiores índices de analfabetismo, considerando o Censo

Demográfico (IBGE).

A atuação da União é por meio de ações de assistência técnica e financeira. Para que há o apoio da União os Estados, Distrito

(10)

•Base territorial para a execução das ações do Programa é o Município;

•Alfabetizadores deverão ser majoritariamente professores da rede pública da educação básica;

•A formação dos alfabetizadores, o monitoramento da execução e a avaliação do Programa, bem como a

assistência técnica para a elaboração do Plano Plurianual de Alfabetização referido, poderão ser realizados pelo sistema

público de educação básica ou por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, incluídas instituições de

(11)

•As ações a serem implementadas terão por base o Plano Plurianual de Alfabetização;

•Os Planos Plurianuais dos Estados que aderirem ao Programa deverão, prioritariamente, estar vinculados aos

(12)

•A União pode, em caráter complementar, para as ações de alfabetização, apoiar entidades públicas ou privadas sem fins

lucrativos, incluídas as instituições de educação superior. •O Plano Plurianual de Alfabetização deve que conter no

mínimo as metas de alfabetização de jovens e adultos relacionadas a demanda, taxa de analfabetismo e os

indicadores educacionais específicos, sistema de

acompanhamento e gestão do Programa e sistema de avaliação dos resultados do Programa.

(13)

•O Plano Plurianual de Alfabetização deve tratar também das condições para a realização de exames

oftalmológicos e distribuição de óculos e recursos óticos especiais, se necessário.

•As atividades de alfabetização de turmas apoiadas pela União devem ser realizadas, preferencialmente, por professores das redes públicas de ensino dos Estados,

(14)

A atuação do alfabetizador deverá ocorrer em caráter

voluntário e podem receber bolsa, para custeio das despesas realizadas no desempenho de suas atividades no Programa.

A formação dos alfabetizadores poderá ser realizada

diretamente pelas redes de ensino ou por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, incluídas as instituições de

(15)

Para a execução do Programa será o Ministério da Educação selecionará o ente federado a receber apoio,

com base no Plano Plurianual de Alfabetização e nos maiores índices de analfabetismo. São requisitos para o

(16)

•Ter entre suas finalidades o desenvolvimento de projetos educacionais de jovens e adultos ou ser instituição de

educação superior;

•Ter reconhecida idoneidade e experiência na área da educação de jovens e adultos;

(17)

A fiscalização da aplicação dos recursos do Programa cabe ao Ministério da Educação, ao FNDE e aos demais

órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e compreende auditorias,

fiscalizações, inspeções e análise dos processos que originarem as respectivas prestações de contas. O acompanhamento da execução do Programa, sob os

aspectos sociais, caberá à Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos

(18)
(19)

Selo de Município Livre do Analfabetismo: é conferido pelo Ministério da Educação aos Municípios que

atingirem mais de noventa e seis por cento de

alfabetização, com base nos dados do Censo Demográfico do IBGE.

Selo de Município Alfabetizador: foi conferido pelo Ministério da Educação ao Município que reduziu a taxa

de analfabetismo observada no Censo Demográfico de 2000 do IBGE, em, no mínimo, cinqüenta por cento até 2010. Caso a redução do analfabetismo referida tenha sido

atingida com a colaboração de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, ou do Estado, seu trabalho

(20)

Medalha Paulo Freire, instituída pelo art. 4o do Decreto no 4.834, é conferida pela CNAEJA a personalidades e

instituições que se destacarem nos esforços de universalização da alfabetização no Brasil.

(21)

• 8,7 % de analfabetos jovens ou adultos com mais de 15 anos

• 13,2 milhões de analfabetos no Brasil.

(22)
(23)
(24)

Educação na Forma Integrada a

Educação Profissional (Proeja)

• O projeto tem como objetivo oferecer ensino para pessoas com 15 anos ou mais que não tem o diploma do ensino fundamental ou médio.

• Segundo a pesquisa feita em 2003 pela PNAD (Pesquisa

Nacional Por Amostra de Domicílios), mostrou que 68 milhões de jovens e adultos trabalhadores brasileiros com 15 anos ou mais não concluíram o ensino fundamental, e apenas 6 milhões (8,8%) estão matriculados no EJA.

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(26)

“Os perfis dos alunos da EJA da rede pública são na maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, portadores de deficiências especiais. São alunos

com suas diferenças culturais, etnias, religião, crenças.”

(GADOTTI, 2002.)

Evasão: problemas sociais.

(27)

Valorizar a historicidade dos alunos.

• Formação continuada.

• Reconstrução dos currículos.

“Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus

sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” (FREIRE, 1997)

(28)

• Sabendo da importância da alfabetização de jovens e adultos tanto para a extinção do analfabetismo no Brasil, quanto para a realização pessoal do cidadão, traremos alguns relatos de ex-alunos da EJA do município de Porto Alegre.

• Os alunos tinham idade entre 34 e 63 anos, dos relatos podemos perceber o quão importante e gratificante para o adulto aprender a ler e escrever:

“- Pra saí sozinha, agora eu saio. De primeiro eu não pudia

saí, porque não sabia o nome dos ônibus, agora já sei. [...] já aprendi bastante“

(29)

• Além da realização pessoal, percebe-se que os alunos tem consciência da importância dos estudos para sua vida

profissional:

“- Porque se eu vô trabalhar num lugar, no lugar que eu

trabalho, mesmo,precisa de estudo. Tem que contá, [...], tem que escrevê. Fazê conta,[...]. Então! Agora mesmo prá fazê um curso de operador de empilhadeira, precisa. Quero tirar a

carteira de motorista, precisa.

Sem estudo, não... [...]... É mais uma porta, mais uma janela que se abre. Cada vez que a gente aprende! Aprendê a lê é uma porta que se abre.”

(30)

• A educação de jovens e adultos (EJA) tem um grande papel na sociedade brasileira sendo criado para acabar ou diminuir com a taxa de analfabetismo no nosso país dando a oportunidade da conclusão dos ensinos fundamental e médio a pessoas que não puderam cursar no período adequado. Além disso a EJA

também proporciona ao aluno uma formação mais rápida para seu ingresso no mercado de trabalho através de sua integração com cursos profissionalizantes. Isso acaba gerando uma

beneficiando o mercado de trabalho que ganha mão de obra

qualificada em um período de tempo menor e também beneficia pessoas que não tinha a formação do ensino básico a conseguir um diploma e ter uma maior oportunidade no mercado de

trabalho.

(31)

• Mas o que vemos é que esse programa não vem obtendo

sucesso devido a diminuição na taxa de matrículas, e um grande número de evasão que ocorre durante o curso devido à

dificuldade no acompanhamento do aluno que não tem tempo para se dedicar exclusivamente aos estudos e conciliar com o trabalho gerando também um certo cansaço e desinteresse nos mesmos. Além disso não há professores especializados para

lidar com esses alunos que precisam de uma atenção especial, o corpo docente deve levar em consideração as experiências de vida desses alunos os conceitos já adquiridos, e procurar

adequar as aulas para esses jovens e adultos relacionando com seu dia a dia estimulando sua participação, sua a aprendizagem e seu senso crítico perante a sociedade.

(32)

Antunes, Denise D. Relatos Significativos de Professores e Alunos na Educação de

Jovens e Adultos e sua Auto- Imagem e Auto-Estima, 2006. 128 f. Dissertação (Mestrado

em Educação) – Fac. De Educação, PUCRS – Porto Alegre, 2007.

BRASIL, Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. nº 9.394/96. Brasília, 1996.

BRASIL, Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Decreto nº 4.834. Brasília, 2003.

BRASIL, Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. nº 10.880. Brasília, 2004.

BRASIL, Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. nº 6.093. Brasília, 2007.

BRASIL. 9 - Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos. Observatório do PNE, 2013. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/9-alfabetizacao-educacao-jovens-adultos>. Acesso em: 05 Jul. 2014

BRASIL. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação

Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) 2013. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=562&catid=259:proeja-&id=12288:programa- nacional-de-integracao-da-educacao-profissional-com-a-educacao-basica-na-modalidade-de-educacao-de-jovens-e-adultos-proeja&option=com_content&view=article> Acesso em: 04 Jul. 2014.

(33)

• Censo Escolar 2013: Matrículas na Educação de Jovens e Adultos registra queda de 20%.

Ação Educativa, 2013. Disponível em: <

http://www.acaoeducativa.org.br/index.php/educacao/50-educacao-de-jovens-e- adultos/10004807-censo-escolar-2013-matriculas-na-educacao-de-jovens-e-adultos-registra-queda-de-20->. Acesso em: 05 Jul. 2014.

Gadotti, Moacir. Boniteza de um sonho: Ensinar e aprender com sentido. São Paulo: Cortez, 2002.

• Viana, Edite M. S.; Sanches, Jaqueline S. R.; Miranda, Rosangela S. A identidade do aluno e do professor da EJA. Planeta Educação, 3 p., 2011. Disponível em:

<http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2069>. Acesso em: 05 Jul. 2014.

Sotelo, Denise M. Vivências e historicidades: tecendo o currículo na educação de jovens e adultos. Revista Thema, v. 9, n. 2, p. 1-16, 2012.

Referências

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