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Capítulo 11
Sequências e Séries
Infinitas
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Os testes de convergência que estudamos até aqui se aplicam apenas a séries com termos positivos.
SEQUÊNCIAS E SÉRIES INFINITAS
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11.5
Séries Alternadas
Nesta seção, vamos aprender: Como lidar com séries cujos termos sealternam no sinal.
SEQUÊNCIAS E SÉRIES INFINITAS
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SÉRIES ALTERNADAS
Uma série alternada é aquela cujos termos são alternadamente positivos e negativos.
Aqui estão dois exemplos:
1 1 1 1 1 1 1 1 ( 1) 1 ... 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 ... ( 1) 2 3 4 5 6 7 1 n n n n n n n f f
¦
¦
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Vemos desses exemplos que o n-ésimo termo de uma série alternada é da forma
an= (–1)n – 1bn ou an= (–1)nbn
onde bné um número positivo. De fato, bn= |an|
SÉRIES ALTERNADAS
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O teste a seguir diz que, se os termos de uma série alternada decrescem para 0 em valor absoluto, então a série converge. SÉRIES ALTERNADAS
Se a série alternada
satisfazer:
bn+1 bn para todo n
então, a série é convergente.
1 1 2 3 4 5 6 1
( 1)
...
0
n n n nb
b b b b b b
b
f!
¦
limnofbn 0 SÉRIES ALTERNADASAntes de demonstrar, vamos olhar a figura, que esboça a ideia por trás da demonstração. SÉRIES ALTERNADAS
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Primeiro marcamos s1= b1sobre a reta real.
Para encontrar s2subtraímos b2, assim s2
está à esquerda de s1. SÉRIES ALTERNADAS
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Então, para encontrar s3, adicionamos b3e
assim s3está à direita de s2.
Mas, como b3< b2, s3está à esquerda de s1. SÉRIES ALTERNADAS
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Continuando dessa maneira, vemos que as somas parciais oscilam de um lado para outro.
Como bn 0, Continuando dessa maneira, vemos
que as somas parciais oscilam de um lado para outro.
SÉRIES ALTERNADAS
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As somas parciais pares s2, s4, s6, . . .
são crescentes.
As somas parciais ímpares s1, s3, s5, . . .
são decrescentes. SÉRIES ALTERNADAS
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Então, parece plausível que ambas estejam convergindo para algum número s, que é a soma da série.
Portanto, consideramos as somas parciais pares e ímpares separadamente na demonstração a seguir.
SÉRIES ALTERNADAS
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O TESTE DA SÉRIE ALTERNADA - DEMONSTRAÇÃO Primeiro consideramos as somas parciais pares: s2= b1– b2 0 já que b2 b1 s4= s2+ (b3– b4) s2 já que b4 b3 Em geral s2n= s2n – 2 + (b2n – 1– b2n) s2n – 2 já que b2n b2n – 1 Então, 0 s2 s4 s6 … s2n … O TESTE DA SÉRIE ALTERNADA - DEMONSTRAÇÃO
Mas podemos escrever também:
s2n= b1– (b2– b3) – (b4– b5) – …
– (b2n – 2– b2n – 1) – b2n
Cada termo entre parênteses é positivo, assim,
s2n b1para todo n.
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Dessa forma, a sequência{s2n} de somas parciais pares é crescente e limitada superiormente.
É, portanto, convergente pelo Teorema da Sequência Monótona.
O TESTE DA SÉRIE ALTERNADA - DEMONSTRAÇÃO
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Vamos chamar esse limite s, isto é,
Agora, calculamos o limite das somas parciais ímpares:
2 lim n nofs s O TESTE DA SÉRIE ALTERNADA - DEMONSTRAÇÃO
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Como ambas as somas parciais pares e ímpares convergem para s, temos
Veja o Exercício 80(a) na Seção 11.1. Assim, a série é convergente.
lim
nofs
ns
O TESTE DA SÉRIE ALTERNADA - DEMONSTRAÇÃO
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A série harmônica alternada
satisfaz:
bn+1< bn porque
Logo, a série é convergente pelo Teste da Série Alternada. EXEMPLO 1 1 1 1 1 1 ( 1) 1 ... 2 3 4 n n n f
¦
1 1 1 n n 1 lim n lim 0 nofb nofn SÉRIES ALTERNADAS© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Essa figura ilustra o Exemplo 1, mostrando os gráficos dos termos an= (–1)n – 1/n e as
somas parciais sn.
SÉRIES ALTERNADAS
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Observe como os valores de sn
ziguezagueiam em torno do valor-limite, que parece ser cerca de 0,7.
De fato, a soma exata da série éln 2 0,693 (veja o Exercício 36).
SÉRIES ALTERNADAS
A série é alternada.
Mas,
Assim a condição (ii) não é satisfeita.
1 ( 1) 3 4 1 n n n n f
¦
3 3 3lim lim lim 1
4 1 4 4 n n n n n b n n of of of EXEMPLO 1 SÉRIES ALTERNADAS
Em vez disto, olhamos para o limite do n-ésimo termo da série:
O limite não existe, de modo que a série diverge pelo Teste para Divergência.
( 1) 3 lim lim 4 1 n n n n n a n of of
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Teste a série
quanto a convergência ou divergência.
A série dada é alternada; assim, tentamos verificar as condições (i) e (ii) do Teste da Série Alternada.
2 1 3 1
( 1)
1
n nn
n
f¦
SÉRIES ALTERNADAS EXEMPLO 3
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Ao contrário da situação no Exemplo 1, não é óbvio que a sequência dada por
bn= n2/(n3+ 1) seja decrescente.
Contudo, se considerarmos a função associada f(x) = x2/(x3+ 1), descobriremos que: 3 3 2 (2 ) '( ) ( 1) x x f x x
SÉRIES ALTERNADAS EXEMPLO 3
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Como estamos apenas considerando x positivo, vemos que f’(x) < 0 se 2 – x3< 0,
isto é, x > .
Então, f é decrescente no intervalo ( , ). 32
32
SÉRIES ALTERNADAS EXEMPLO 3
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Isso significa que f(n + 1) < f(n) e, portanto,
bn+1< bnquando n 2.
A desigualdade b2< b1pode ser verificada
diretamente, mas o que realmente importa é que a sequência{bn} é eventualmente decrescente.
SÉRIES ALTERNADAS EXEMPLO 3
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A condição (ii) é prontamente verificada:
Então, a série dada é convergente pelo Teste da Série Alternada.
2 3
3 1
lim lim lim 1 0
1 1 n n n n n n b n n of of of
SÉRIES ALTERNADAS EXEMPLO 3
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ESTIMANDO SOMAS
Uma soma parcial snde qualquer série convergente pode ser usada como uma aproximação para a soma total s, porém isso não é de muita utilidade, a menos que possamos estimar a precisão da aproximação.
O erro envolvido usando s sné o resto
Rn= s – sn.
O próximo teorema diz que, para séries que satisfazem as condições do Teste da Série Alternada, o tamanho do erro é menor que
bn+1, que é o valor absoluto do primeiro termo negligenciado.
ESTIMANDO SOMAS TEOREMA DA ESTIMATIVA DE SÉRIES ALTERNADAS
Se s = (–1)n-1b
nfor a soma de uma série
alternada que satisfaz 0 bn+1 bn
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Sabemos pela demonstração do Teste da Série Alternada que s está entre duas somas parciais consecutivas quaisquer sne sn+1.
Segue que:
|s – sn| |sn+1– sn| = bn+1
TEOR. DA EST. DE SÉRIES ALTERNADAS Demo
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Você pode ver geometricamente por que o este Teorema é verdadeiro olhando a figura (na página 674).
Observe que s – s4< b5, |s – s5| < b6, e assim por
diante. Observe também que s está entre duas somas parciais consecutivas quaisquer.
TEOREMA DA ESTIMATIVA DE SÉRIES ALTERNADAS
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ESTIMANDO SOMAS
Encontre a soma da série
com precisão de três casas decimais.
Por definição, 0! = 1. EXEMPLO 4 0
( 1)
!
n nn
f¦
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Primeiro observamos que a série é
convergente pelo Teste da Série Alternada, porque:
i.
ii. de modo que quando
1 1 1 (n1)! n n!( 1)n! 1 0 ! n o ESTIMANDO SOMAS n o f 1 1 0 0 ! n n o EXEMPLO 4
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Para termos uma ideia de quantos termos precisamos usar em nossa aproximação, vamos escrever os primeiros termos da série:
1 1 1 1 1 1 2 6 24 120 720 5040
1 1 1 1 1 1 1 1 ...
0! 1! 2! 3! 4! 5! 6! 7!
1 1
...
s
ESTIMANDO SOMAS EXEMPLO 4
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Observe que e 1 1 7 5040 5000 0.0002 b 1 1 1 1 1 6 1 1 2 6 24 120 720 0.368056 s | 1 1 1 1 1 1 2 6 24 120 720 5040
1 1 1 1 1 1 1 1 ...
0! 1! 2! 3! 4! 5! 6! 7!
1 1
...
s
ESTIMANDO SOMAS EXEMPLO 4
Pelo Teorema da Estimativa da Série Alternada, sabemos que:
| s – s6| b7< 0,0002
Esse erro menor que 0,0002 não afeta a terceira casa decimal.
Assim temos s 0.368 com precisão de três casas decimais.
ESTIMANDO SOMAS EXEMPLO 4 OBSERVAÇÃO
A regra de que o erro (ao usar sn para aproximar s) é menor que o primeiro termo negligenciado é, em geral, válida apenas para séries alternadas que satisfazem as condições do Teorema da Estimativa da Série Alternada.