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Academic year: 2021

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6198 / 2011-DL

LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N.º

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077, de 04/06/90, e com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n.º 33.765, de 28/12/90, registrado no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n.º 9230-05.67/11-3 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições abaixo especificadas.

I - Identificação:

EMPREENDEDOR: 114927 – FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL - FUNDAMENTAL CPF / CNPJ: 03.022.876/0001-27

ENDEREÇO: RUA JOAQUIM PEDRO SOARES, 540 – CENTRO 93.510-320 NOVO HAMBURGO - RS

EMPREENDIMENTO: 28789

LOCALIZAÇÃO: RUA BENJAMIM ALTMEYER, 1581. BAIRRO ROSELÂNDIA NOVO HAMBURGO - RS

COORDENADAS GEOGRÁFICAS

LATITUDE: -29,64656 LONGITUDE: -51,12832

A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I E II

RAMO DE ATIVIDADE: 3112,10

VOLUME DE RESÍDUO EM M3/MÊS 4.500 (Classe I e II) ÁREA ÚTIL TOTAL EM M²: 120.000

II - Condições e Restrições: 1. Quanto ao Empreendimento:

1.1- esta licença refere-se à operação da Central de Resíduos Sólidos Industriais classes I e II, administrada pela FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL – FUDAMENTAL, com capacidade máxima de recebimento mensal de resíduos de 4.500 m3, e composta pelas seguintes unidades/estruturas principais: 01 central de triagem de resíduos sólidos, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe II, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe I, as valas 1 e 2 (com resíduo classe I, e que encontram-se em fase de encerramento aguardando a acomodação natural dos resíduos para o fechamento definitivo) a valas 3(com resíduo classe I e II, também em fase de encerramento) e a vala 4 (que atualmente está em operação, recebendo resíduo classe I e II);

1.2- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio ambiente decorrentes da má operação do empreendimento;

1.3- a empresa deverá apresentar, a cada 2 (dois) anos, Relatório de Auditoria Ambiental, conforme a “Diretriz Técnica nº 02/2009 – DIRTEC/FEPAM” disponibilizada no site da FEPAM www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental \ Normas Técnicas \ Diretriz Técnica para Realização de Auditorias e Avaliações Ambientais em Unidades de Recebimento, Armazenamento, Processamento, Beneficiamento e/ou Disposição Final de RSI, acompanhado da(s) ART(s) (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos profissionais envolvidos e dos documentos comprobatórios da referida habilitação dos mesmos para a realização da referida Auditoria Ambiental;

2. Quanto aos Resíduos Recebidos pela Central:

2.1- a Central poderá receber tão somente os resíduos sólidos gerados nas empresas filiadas a Fundação Desenvolvimento Ambiental – FUDAMENTAL;

2.2- a Central está autorizada a receber resíduos sólidos industriais das seguintes tipologias industriais: couros e peles, calçados/vestuário/artefatos de tecido, química, borracha, editorial e gráfica, mecânica, metalúrgica (inclusive com galvanoplastia) e materiais plásticos;

2.3- os resíduos a serem recebidos na Central deverão ser previamente segregados nas fontes geradoras, com base na sua classificação segundo a NBR 10.004/2004;

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LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 2/4 Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler/RS

Rua Carlos Chagas, 55 - Fone *(51) 3288-9400 - FAX: (51) 3288-9526 - CEP 90030-020 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br / dl@fepam.rs.gov.br

Processo n.º 9230-05.67 / 11-3 2.5- o recebimento e disposição de resíduos na Central deverá ser precedido de avaliação quanto à

compatibilidade dos mesmos entre si, entre estes e as embalagens de acondicionamento, bem como com os materiais de impermeabilização e demais materiais construtivos empregados na obra;

2.6- a empresa não poderá armazenar ou dispor resíduos sólidos, mesmo que de forma provisória, em qualquer outra área da Central que não aquelas já licenciadas (pavilhões e valas);

2.7- os resíduos a serem transportados para a Central deverão atender à NBR N0 13221 da ABNT, devendo

a empresa transportadora ser licenciada junto à FEPAM;

2.8- a empresa somente poderá receber resíduos sólidos industriais devidamente acompanhados do “Manifesto de Transporte de Resíduos”, conforme Portaria nº FEPAM 034/2009, de 03/08/2009;

2.9- a Central deverá orientar todos os usuários quanto ao cumprimento do Artigo 12 do Decreto Estadual n.º 38.356, de 01/04/98, que dispõe sobre a “gestão de resíduos sólidos”, referente ao Manifesto de Transportes de Resíduos - MTR, conforme Portaria FEPAM n.º 34/2009, publicada no DOE em 03/08/2009;

2.10- as lâmpadas fluorescentes deverão ser encaminhadas à empresa Brasil Recicle Ltda, de acordo com a Autorização N.º 832/2009-DL, emitida pela FEPAM;

2.11- a Central deverá atender a Portaria FEPAM nº 16/2010, prorrogada pela Portaria 93/2011, que dispõe sobre o controle da disposição final de resíduos Classe I com características de inflamabilidade no solo; 3. Quanto à Operação do Aterro:

3.1- o(s) operador(es) da Central deverá(ão) ter formação mínima de técnico de nível médio com conhecimento na atividade e/ou treinamento comprovado específico na área, devendo acompanhar todos os serviços a serem executados;

3.2- a empresa deverá manter à disposição da fiscalização desta Fundação o “Registro de Operação” da Central, de acordo com o item 07 da NBR 10.157, bem como os demais controles de movimentação de resíduos;

3.3- a empresa deverá apresentar à FEPAM, com freqüência trimestral, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, Relatório Técnico, assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as condições de operação da Central, contendo informações detalhadas, levantamento fotográfico atualizado e análise das rotinas integrantes, evidenciando problemas ocorridos e identificando ações e recomendações para a devida correção dos mesmos, além da avaliação e interpretação dos resultados obtidos no monitoramento das águas subterrâneas;

3.4- a empresa deverá preencher e enviar à FEPAM, mensalmente, via digital, a "Planilha de Recebimento de Resíduos Sólidos" para a totalidade dos resíduos sólidos recebidos na Central, bem como para os resíduos dispostos nas valas em operação(a Planilha digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais/ Planilhas de Recebimento de Resíduos Sólidos;

3.5- a vala deverá ser operada de forma que nenhum resíduo permaneça nas bordas da mesma, com possibilidade de contaminação do solo;

3.6- a empresa deverá manter o plantio de gramíneas nas áreas e taludes externos às valas, objetivando minimizar os efeitos de erosão;

3.7- os acessos internos deverão receber manutenção constante, permitindo a perfeita trafegabilidade de veículos de qualquer porte, devendo ser providos de drenagens de águas pluviais nas suas margens, as áreas de manobras e os acessos temporários mantidos com camada de brita e os acessos externos mantidos em perfeito estado de conservação e sinalização, preferencialmente utilizando pavimentação asfáltica em todas as vias;

3.8- a empresa deverá realizar a adequada manutenção de cercas, portões, sistemas de drenagem pluvial, sistemas de combate a incêndio, poços de monitoramento, sistemas de iluminação e força, sistemas de vigilância e demais componentes da Central;

3.9- a empresa deverá manter sempre o cercamento de tela com 2,0 m de altura, circundando todo o empreendimento, de forma a impedir o acesso de pessoas e animais, mantendo acesso único através de portaria, devendo as unidades principais e auxiliares integrantes da Central ser mantidas identificadas;

3.10- o percolado gerado nas valas do ARIP deverá ser armazenado em tanques devidamente impermeabilizados e com bacia de contenção, sendo que o nível de percolado nos tanques não poderá exceder 75% da capacidade máxima dos mesmos;

3.11- não poderá haver lançamento de efluentes líquidos, exceto pluviais isentos de qualquer contaminação, em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos da região;

3.12- a empresa poderá encaminhar o líquido percolado para tratamento na ETE da empresa CBC Couros e Acabamentos Ltda, sem que haja comprometimento da eficiência da mesma, devendo o transporte ser realizado por veiculo licenciado e acompanhado do respectivo MTR; para o envio do percolado para tratamento em outra ETE , deverá ser solicitada previamente autorização da FEPAM;

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3.13- a Central deverá ser operada e mantida de forma a minimizar a possibilidade de geração de fogo,

explosão, derramamentos, vazamentos ou liberação de substâncias nocivas ao ar, águas superficiais, solo e águas subterrâneas;

3.14- a empresa deverá adotar os controles necessários a fim de evitar a emissão de odores que possam ser perceptíveis fora dos limites do empreendimento;

3.15- no caso de identificação de qualquer líquido no sistema de drenagem testemunha (detecção de vazamentos da geomenbrana) deverá ser providenciado análise e imediato comunicado à FEPAM; 3.16- a Central deverá manter atualizada a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do responsável

técnico pela operação da mesma, e encaminhar cópia à FEPAM até o dia 10/jan de cada ano;

3.17- a empresa deverá encaminhar á FEPAM, até o dia 10/jan de cada ano, o “Relatório Anual de Resíduos Sólidos”, de acordo com o item 7.3 da NBR 10.157, acompanhado de relatório fotográfico completo;

4. Quanto ao Monitoramento das Águas Subterrâneas:

4.1- a empresa deverá monitorar a qualidade das águas subterrâneas em todos os poços ativos instalados na área da Central, preencher a “Planilha de Monitoramento de Águas Subterrâneas” e encaminhá-la a FEPAM, com periodicidade trimestral, contempencaminhá-lando, no mínimo, os seguintes parâmetros: pH, DQO, dureza, turbidez, alcalinidade total, Sulfatos, Cromo total, Cromo VI, Zinco, Sódio, Alumínio, Cianeto, Condutividade, Sólidos Dissolvidos Totais, Cloretos, Nitratos e Ferro, acompanhada da identificação em planta dos poços e identificação do ponto branco;

4.2- a empresa deverá encaminhar, juntamente com as Planilhas de Monitoramento de Águas Subterrâneas, laudos de amostragem contemplando: equipamentos de amostragem utilizados, técnicas de coleta, manuseio e limpeza dos poços e preservação das amostras (conforme NBR 15.495/2007 da ABNT – Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem);

4.3- a empresa deverá apresentar anualmente, até 10/01, o “Tratamento Estatístico” dos resultados das análises físicas, químicas e biológicas efetuadas nas águas subterrâneas, conforme recomenda a NBR 10.157 da ABNT, com a respectiva interpretação, devendo ser levadas em consideração no mínimo 4 amostragens, por questão de representatividade estatística, devendo ser informado o período considerado no tratamento, bem como as análises físico-químicas dos poços avaliados;

5. Quanto ao Encerramento da vala/instalação de novas valas:

5.1- a empresa deverá encaminhar à FEPAM, num prazo não inferior a 03 (três) meses antes do encerramento da utilização da vala em operação, o Plano de Fechamento da Vala em Operação, acompanhado de cronograma de execução, que deverá contemplar selamento superior com formatação convexa, impermeabilização superior, drenagem de gases, etc...;

5.2- o licenciamento de novas valas dentro da área já contemplada na Licença Prévia do empreendimento, deverá ser precedido de solicitação de Licença de Instalação, a ser protocolada num prazo mínimo de 06 (seis) meses antes da ocupação total da vala em operação;

6. Quanto à publicidade da licença:

6.1- a empresa deverá manter atualizado o n.º da licença constante na placa de divulgação do licenciamento do empreendimento;

6.2- a empresa deverá dar ciência da presente licença a todas as empresas integrantes da CENTRAL, devendo ainda, num prazo de 90 (noventa) dias, encaminhar á FEPAM cópias das declarações das referidas ciências, conforme Decreto Estadual 38.356, Artigos 8º e 9º, que conferem aos geradores a responsabilidade sobre o destino final de seus resíduos.

III – Documentos a apresentar para solicitação da Licença de Operação: 1. requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação; 2. cópia desta licença;

3. Manual de Operação da Central, revisado e atualizado;

4. comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Tabela de Custos disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br.

Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada, imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento.

Este documento licenciatório perderá sua validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja descumprido.

Deverá ser solicitada renovação desta licença até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art. 18 § 4.º da Resolução CONAMA n.º 237/97.

Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais.

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Documento Assinado Digitalmente

LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 4/4 Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler/RS

Rua Carlos Chagas, 55 - Fone *(51) 3288-9400 - FAX: (51) 3288-9526 - CEP 90030-020 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br / dl@fepam.rs.gov.br

Processo n.º 9230-05.67 / 11-3

Data de emissão: Porto Alegre, 31 de Outubro de 2011.

Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 31/10/2011 à 30/10/2015. Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br.

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Documento Assinado Digitalmente

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR

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