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MIGUEL ARAUJO. ESPECIAL PARA O POVO

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Academic year: 2021

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FORTALEZA - CEARÁ,SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

www.opovo.com.br/vidaearte vidaearte@opovo.com.br | 3255 61 37

Há 14 anos chegava ao pú-blico o álbum “Amor e Caos”. A obra marcava a estreia da cantora e compositora pau-lista Ana Cañas em um tra-balho de estúdio. Entretanto, seus caminhos na música já eram trilhados antes disso: em 2005, por exemplo, pro-tagonizou o musical “Mais Ardido Que Pimenta”, basea-do na obra de Elis Regina. As

OS

PENSAMENTOS

| MÚSICA |

Ana Cañas lança EP com

releituras da obra de Belchior. Ao

Vida&Arte, a artista fala sobre arte na

pandemia e posicionamento político

interpretações não pararam por aí, e Ana se destacou can-tando jazz e MPB nas noites de São Paulo. Sua carreira seguiu, realizando mais dis-cos de estúdio com suas com-posições. Neste mês, porém, ela retornou ao seu lado in-térprete ao lançar “Ana Cañas Canta Belchior - EP 1”, com releituras da obra do cantor cearense Belchior. Em entre-vista exclusiva ao Vida&Arte, ela falou sobre o processo de criação do projeto, sua car-reira e também sobre a con-dução do governo em relação à pandemia no Brasil.

A cantora, que já fez parce-rias com artistas como Arnal-do Antunes e NanArnal-do Reis em “Pra Você Guardei o Amor”, traz nesse disco uma rami-ficação de uma live feita em 2020, quando cantou músicas de Belchior. Nesse EP, estão releituras marcadas por in-tensidades, suavidades e sen-tidos das canções “Alucina-ção”, “Velha Roupa Colorida”, “Galos, Noites e Quintais” e “Na Hora do Almoço”.

“São músicas que trazem as temáticas dessas dicoto-mias humanas, políticas. De certa forma são músicas que atravessam esses lugares do alicerce humano, do que nos traduz”, comenta Ana Cañas.

A cantora ressalta a difi-culdade de concretizar a ini-ciativa do disco - dividido em EPs - em homenagem ao Bel-chior. Para ela, o cearense é “um cara muito difícil de ser interpretado por conta de sua densidade e poética”, e, além disso, havia a comparação com gravações famosas de outros artistas, como Elis Re-gina e Elba Ramalho.

“Quando eu estava de fren-te para o microfone para gravar algumas canções, eu fiquei um pouco nervosa. Foi algo bastante emocionante e desafiador para mim, porque eu tive que achar um lugar ou outro que não fosse o da Elis, mas que também trouxesse a emoção da letra”, relata.

Uma das marcas na traje-tória de Ana Cañas é seu po-sicionamento a respeito de questões sociais, com canções em defesa de minorias oprimi-das no Brasil - como no álbum “Todxs” (2018), indicado ao Grammy Latino - e luta por di-reitos. Essa postura a acompa-nha há muito tempo: a artista se considera uma pessoa “que sempre foi interessada pelo

coletivo”. Em sua caminhada, Ana Cañas conta já ter chega-do a passar por momentos de grande vulnerabilidade finan-ceira, chegando a ter somente R$ 2 para comer por dia.

Com pandemia, ela aponta que o cenário tem sido muito difícil para a classe artística. “A nossa grande fonte de ren-da e subsistência são os sho-ws. Nós não vivemos de direi-tos autorais nem de venda de discos há muito tempo, então tem sido muito difícil, porque, além desse cenário, tem a fal-ta de apoio governamenfal-tal, de subsídios e projetos para fomentar a classe”, relata.

Diante de um cenário com quase 550 mil pessoas que morreram devido à Covid-19, não é mais cabível, afirma Ana Cañas, ter um posicionamento “isento”: “Eu acho que não é ca-bível mais demonstrar isenção. Mais de meio milhão de pes-soas morreram. Temos que ter muito cuidado para falar sobre isso, porque não estamos mais em um momento ‘entre direi-ta e esquerda’, esdirei-tamos em um momento entre democracia e não democracia”.

Ela continua: “É preci-so reflexão e entender que o papel do artista não é só en-tretenimento, ele influencia o público que o acompanha. É muito importante nesse mo-mento nos posicionarmos a favor da democracia”.

Olhando para o futuro de sua carreira, Ana tem planos para os próximos tempos: o mais imediato, sem dúvidas, é o de finalizar o disco comple-to de homenagem ao Belchior. Além dos trabalhos ligados a ele, Ana Cañas pretende lan-çar - em estimativas para 2023 - um novo disco autoral, com canções de tempos ante-riores ao projeto do tributo.

Imaginando um cenário com condições sanitárias se-guras, há também o desejo de realizar uma turnê Brasil afora - alcançando também o Ceará - trazendo para per-to do público as releituras do cantor cearense: “O Belchior é um cara amado pelo País todo, eu já percebi isso. Eu quero viver bastante essa emoção de troca com o público desse repertório”, projeta.

MIGUEL ARAUJO

miguelaraujo@opovo.com.br

ESPECIAL PARA O POVO

“É muito

importante nesse

momento nos

posicionarmos

a favor da

democracia”

Acompanhe a artista

Instagram: @ana_canas YouTube: Ana Cañas

O POVO MAIS

MAIS.OPOVO.COM.BR

Ana Cañas participa do 6º episódio do Vida&Arte Convida, disponível a partir deste sábado, 24, na seção “Séries e Docs” do O POVO+. Na entrevista, ela repercute seu último trabalho lançado, sua carreira, projetos futuros e a conduta do Governo Federal na pandemia.

“É muito

importante nesse

momento nos

posicionarmos

DE ANA

CAÑAS

(2)

FORTALEZA - CE, SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

􀣥

ANA MIRANDA*

amliteratura@hotmail.com

*ESCREVE AOS SÁBADOS

C O N F I R A E STA E O U T R A S C O LU N A S E M W W W. O P O V O . C O M . B R / C O LU N A S

Durante a sua carreira, Carlinhos Patriolino tocou e gravou ao lado de vários cantores e instrumentistas consagrados da MPB, como Chico César, Alcione e Belchior

A tempestade perfeita

Catástrofe, uma tempestade desaba, o céu se risca de raios, trovões ecoam, rajadas de vento arrancam telhados, ruas parecem rios furiosos. Milhares de pessoas filmam a tormenta e vemos, como se fosse de nossa janela, as imagens im-pressionantes da força das águas a arrebatar uma casa que parece feita de papel e se esmaga contra a ponte, de carros e árvores arrastados, constru-ções engolidas por deslizamentos, cidades arra-sadas, pessoas que afundam, desaparecem...

Com as notícias das enchentes na Alemanha, Bélgica e Holanda, meu celular inundou-se de mensagens dos familiares e amigos pedindo no-tícias. Acho que eles me imaginam numa dessas tormentas, mas aqui em Amsterdã faz sol. Em algumas cidades da Holanda houve tempestade, mas quase nada aconteceu, desde a Idade Média os holandeses conhecem as águas, seu poder, seus mistérios. Eu diria, mesmo, que são o Povo das Águas. A maioria das cidades fica abaixo do nível do mar. Eles construíram o país negociando com Netuno, sereias, os gnomos Kabouters, com Nea-lênia e seu cão de olhos bondosos, com as águas de mares e rios, chuvas e borrascas.

Depois de uma terrível tempestade em 1953,

quando morreram duas mil pessoas, os holan-deses passaram a olhar para o futuro e fizeram grandes e pequenas coisas para prevenir en-chentes. Construíram e reforçaram diques e barragens em toda a costa, o Deltawerken, e em Roterdã surgiu uma majestosa estrutura de aço operada por computadores para controlar o ní-vel das águas, uma das maravilhas da engenharia moderna no mundo. Ao mesmo tempo, todos os dias onze homens trabalham para combater uma grave ameaça à mais avançada rede do planeta de proteção contra tempestades: esses pequenos heróis caçam ratos-almiscarados, usando gaiolas de metal e armadilhas com cenoura. Os caçadores de roedores de Flevoland realizam um serviço vi-tal, pois esses ratos constroem ninhos nos diques e os danificam. Fazem lembrar o menino da anti-ga lenda holandesa, com o dedo no dique.

Além da água do mar, que está subindo com o degelo causado pelo aquecimento do planeta, os holandeses são ameaçados por ferozes tempes-tades vindas do noroeste, que passam pelo Mar do Norte e chegam à costa do país. Eles falam sempre na “perfect storm”, a tempestade perfei-ta. Um dia virá a tempestade perfeita, dizem, e precisamos estar preparados. A tempestade per-feita é uma rara combinação de elementos me-teorológicos, como excesso de água por minuto, ventos poderosos, raios, relâmpagos e trovões em intensidade assustadora, nuvens negras, pedras de granizo, mar revolto, águas que sobem devido à baixa pressão. Acontece a cada dez mil anos e pode causar milhões de vítimas.

O termo “tempestade perfeita” passou a ser usado para qualquer situação na qual ocorre uma combinação improvável de circunstâncias que traz graves efeitos negativos, inesperados, inde-sejados. Hoje se usa o termo nas áreas de econo-mia, finanças, política, sociologia, além da pró-pria meteorologia. Fizeram filme, livros, análises de crises. No Brasil, uma tempestade perfeita pa-rece que está se passando agora, juntando desgo-verno e pandemia.

NO BRASIL, UMA

TEMPESTADE

PERFEITA PARECE

QUE ESTÁ SE

PASSANDO AGORA

Ronaldo Barcellos se apresenta diretamente do Teatro Rival CRIS VICENTE/DIVULG A ÇÃO

O

MELHOR

DA A G E N DA C U LT U R A L

Q U E R D I V U L GA R S E U E V E N T O ? R E P O R T E R @ O P O V O . C O M . B R

“ELE”

MÚSICA

Carlinhos Patriolino apresenta o espetáculo “ELE”, gravado no palco principal do Cineteatro São Luiz, no dia 24 de julho, às 19h, através do site e canal no YouTube da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult). O show conta com a participação dos músicos Tito Freitas e Thiago Rocha. Quando: hoje, às 19 horas

Onde: Cineteatro São Luiz no

YouTube e em seu site

INFORMAÇÕES SOBRE ATRAÇÕES, DATAS E HORÁRIOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS ORGANIZADORES DOS EVENTOS

RONALDO BARCELLOS AO VIVO

LIVE

Ronaldo Barcellos se destacou no “The Voice+” e continuando marcando presença na música através de lives. Neste sábado, 24, o cantor realiza uma apresentação ao vivo com participação das cantoras Priscila Gouveia e Jhusara em seu canal do YouTube a partir das 19h. Além de incluir sucessos de sua autoria no repertório, ele fará homenagem a Nelson Sargento, que faria 97 anos no dia 25. Também estreará uma parceria com Pixinguinha, a pedido da Sony Music, escrevendo a letra para “Teu nome”. Quando: hoje, dia 24, às 19 horas

Onde: Ronaldo Barcellos no YouTube

A MAIS FORTE

É NÓIS NA XITA 2 - EM

BUSCA DO RISO PERDIDO

BANDA SOUL PEÇA TEATRAL

Clara Carvalho e Sandra Corveloni protagonizam “A Mais Forte”, clássico de August Strindberg (1849-1912), que estreia no Festival de Inverno - Grupo TAPA no Teatro Aliança Francesa. Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo, as sessões acontecem nos dias 24 e 25 de julho, sábado e domingo, às 19h. A história mostra a rivalidade entre duas mulheres, uma exibindo suas conquistas e a outra atacando com um silêncio sepulcral. Quando:hoje e amanhã, às 19h

Onde: Zoom

Ingressos:  R$20; vendas no Sympla 

O grupo circense Namakaka estreia o espetáculo “É Nóis Na Xita 2 - Em Busca do Riso Perdido”, nos dias 24 e 25 de julho, através das redes sociais do Teatro João Caetano. A proposta é recuperar o riso em meio à ansiedade, à angústia e ao medo que assolam a sociedade.

Quando: Dias 24 e 25 de julho de 2021 - Sábado e Domingo, às 16h.

Onde: Teatro João Caetano no Facebook e no YouTube HENRIQUE KARDOZO

IS A C BERNARDO

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VIDA&ARTE

FORTALEZA - CE, SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

􀢭

&

COMPORTAMENTO

JOGOS

O psicólogo nova-iorquino Arthur Aron desenvolveu um questionário com 36 perguntas que, segundo o profissional, são suficientes para duas pessoas se apaixonarem. Casais de desco-nhecidos testaram a pesquisa e alguns participantes até obtive-ram sucesso. Anos depois, uma colunista do The New York Ti-mes e voluntários do jornal The Guardian também engatilharam romances ao sondar a eficiência da iniciativa.

Elaborado em 1997, a ideia do estudo é mostrar que a vulne-rabilidade aproxima as pessoas, mesmo com questionamentos aparentemente simples. Mas o que acontece se o casal já tem um relacionamento e está passando por um período de mudanças? Esta foi a dúvida da celebrante de casamentos Naira Oliveira, responsável pelos jogos de per-guntas “Relicário” e “Renascer”.

Os produtos foram criados a partir das experiências de Naira em cerimônias laicas. “A impor-tância do discurso laico é que muitas vezes a gente ancora no divino os louros da relação. Não é aquela coisa que o amor tudo pode, tudo crê. As relações são difíceis, desafiadoras, a gente acessa essa construção e explora esse lado”, explica. Durante o pe-ríodo de atuação profissional, ela percebeu o desgaste das relações dos clientes com decisões buro-cráticas, como a cor da flor da cerimônia e o número de convi-dados, causando um afastamen-to entre os dois.

No papel de celebrante, Naira buscou ferramentas que pudes-sem ajudar o casal no preparo da oficialização da união. Ela desenvolveu questionários e co-locou em prática por cinco anos

até chegar no formato atual dos jogos. “Perguntas são ferramen-tas muito poderosas para a gen-te buscar respostas que a gengen-te nem sabe. Elas também são ir-reversíveis, você não pode nem recuperar”, ressalta. O primeiro baralho, nomeado Relicário, tem como público alvo pares que de-cidiram se casar ou que gosta-riam de renovar os votos. Este modelo conta com 28 cartas com perguntas sequenciadas que vão crescendo dentro dos temas. Já a segunda proposta, chamada Renascer, foi desenvolvida para casais que tiveram filhos juntos e permanecem com o relaciona-mento. Esta opção tem 40 car-tas, divididas em quatro etapas: descobrindo, gestando, enten-dendo e renascendo.

“Os dois jogos têm isso em comum, são feitos para fases muito turbulentas, mas o ob-jetivo deles é deixar essa exci-tação de algo muito bom que aconteceu, que aprofunda o vínculo. A ideia é fazer com que as pessoas criem espaço para dialogar sobre isso, coloquem sentimentos e trabalhem a vul-nerabilidade”, detalha. A ideia é que o casal utilize as ferramen-tas em momentos a sós, durante

| RELACIONAMENTO |

Mercado aposta em estilo de jogo com perguntas e respostas para quem

busca ferramentas capazes de desenvolver conexão nas relações entre casais e amigos

AS HISTÓRIAS POR

TRÁS DAS CARTAS

CAMILLA ALB ANO/DIVULG A ÇÃO “RELICÁRIO” E “RENASCER” são jogos de cartas

formulados com perguntas.

DIEGO MARCEL/DIVULGAÇÃO

Mais jogos

PUXA CONVERSA

O modelo é utilizado por terapeutas e tem versões para amigos, casais e família pelo preço médio de R$ 23.

ISSO NÃO É

UM JOGO

Disponível para Android e iOS, o aplicativo gratuito oferece três níveis de perguntas e é indicado para duas pessoas. Ele pode ser utilizado no modo offline, ideal para jogadores que estão próximos fisicamente, e no modo online por meio de chamada de vídeo.

Como adquirir

Jogos “Relicário” e “Renascer” Quanto: R$, 64,90

Onde: Através do site loja-mardeafeto.com.br

Mais informações: @mar-deafeto no Instagram LARA MONTEZUMA

lara.montezuma@opovo.com.br

ESPECIAL PARA O POVO

OS JOGOS foram desenvolvidos para promover a conexão entre casais

programas que desfrutem, para apreciar a vivência. “A ideia não foi despertar conversas para caminhos que fossem negativos, apesar de que é possível. O jogo vai focar no que é mais bonito, mais potente, sempre jogando foco no que é mais positivo na relação”, elenca Naira.

Com esta troca de perguntas e respostas, a chef de cozinha Bruna Hermogenes pôde se re-conectar com o marido antes do casamento, em 2019. “Na corre-ria do pré-casamento, a gente fica tão preocupado em fechar contrato que a gente esquece do real significado e porquê esta-mos fazendo aquilo”, desabafa. Bruna conta que o casal fez per-guntas inéditas apesar dos anos de relacionamento. “A gente deu risada, a gente chorou. De-pois que começamos, nós fala-mos que vafala-mos fazer de tempo em tempo”, diz.

Para a psicóloga Patrícia Sa-raiva, este tipo de proposta é um bom recurso para iniciar diálogos. Ela também é espe-cializada em relacionamen-tos e terapia de casal. Em seu consultório, é comum o uso do “Puxa Conversa”, um baralho em formato similar de cartas com questionamentos utilizado por profissionais da área. Além das salas de atendimento, este estilo de jogo também já está presente em aplicativos e faz sucesso em experimentos de jornais e revis-tas internacionais.

“As perguntas podem trazer sentimentos, elas podem ser complexas e difíceis de respon-der, porque nem todo mundo pode. Acho que a pessoa tem que estar disposta a se conhe-cer”, discorre. Para potenciali-zar a sintonia do casal, Patrícia indica tempo de qualidade entre os parceiros. Dentro das alter-nativas existentes, tudo é válido contanto que foque “na presença e na comunicação”.

Perguntas são

ferramentas

muito poderosas

para buscar

respostas que a

gente nem sabe

NAIRA OLIVEIRA

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FORTALEZA - CE, SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

􀏄

O que é e como jogar

1. O jogo é constituído de 81 quadrados numa grade de 9 x 9 quadrados, subdivivida em nove grades menores de 3 x 3 quadrados. 2. Cada fileira (vertical e horizontal) deverá conter números de 1 a 9. 3. Cada grade menor, de 3 x 3 quadrados, deverá conter números de 1 a 9.

4. Nas fileiras horizontais e verticais da grade maior, cada número deverá aparecer uma só vez.

SUDOKU

PALAVRAS CRUZADAS

23 DE SETEMBRO A 22 DE OUTUBRO 23 DE OUTUBRO A 21 DE NOVEMBRO 22 DE NOVEMBRO A 21 DE DEZEMBRO 21 DE JUNHO A 22 DE JULHO 23 DE JULHO A 22 DE AGOSTO 23 DE AGOSTO A 22 DE SETEMBRO

22 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO 21 DE JANEIRO A 19 DE FEVEREIRO 20 DE FEVEREIRO A 20 DE MARÇO 21 DE MARÇO A 20 DE ABRIL 21 DE ABRIL A 20 DE MAIO 21 DE MAIO A 20 DE JUNHO

Brincar

Os mundos de Liz.

DANIEL BRANDÃO

www.estudiodanielbrandao.com

Cabeça de passarinho.

ROND MENDONÇA

@cabecadepassarinho

Finho Doguinho.

GABO

@gaboseiras

HORÓSCOPO PERSONARE

www.personare.com.br | a.martins@personare.com.br

PEIXES

AQUÁRIO

CAPRICÓRNIO

SAGITÁRIO

ESCORPIÃO

LIBRA

VIRGEM

LEÃO

CÂNCER

GÊMEOS

TOURO

ÁRIES

Talvez seja melhor se expor menos, e quando o fi zer tente demonstrar discrição. As emoções oscilam com a Lua Cheia, afetando a dinâmica coletiva, que esbarra com comportamentos  sensíveis e altamente críticos, pois o referido astro encontra Saturno e ambos se opõem ao Sol.

Busque evitar criar expectativas diante do que não dá para controlar. A Lua Cheia encontra Saturno no setor doméstico, direcionando seu olhar para as demandas familiares, que requerem comprometimento. O Sol oposto sugere problemas para se chegar a bons resultados por conta de bloqueios temporários.

Afl oram contradições com a Lua Cheia no setor comunicativo, prejudicando o discurso e difi cultando a exposição do pensamento. O astro encontra Saturno e ambos se opõem ao Sol, de modo que é necessário evitar manifestações críticas e controlar suas reações diante de outras opiniões.

Lua e Saturno conjuntos no setor íntimo e opostos ao Sol tendem a lhe fazer endurecer a postura sobre suas posses e ao trato humano, dada a difi culdade em confi ar nos outros. A Lua Cheia pode sugerir que essa autoblindagem decorre de questões emocionais mal resolvidas.

Você pode ter que cultivar equilíbrio emotivo para lidar com pessoas exigentes e críticas, bem como evitar que esse perfi l de interlocutor afete sua autoconfi ança. As relações passam por momento de ajuste que exige discrição e diplomacia, dada a relação tensa entre a Lua Cheia, Saturno e o Sol.

É preciso ser colaborativa e evitar expor suas insatisfações que fi cam evidentes durante a Lua Cheia. A Lua se une a Saturno no setor do cotidiano e ambos se opõem ao Sol, fazendo-lhe adotar postura exigente e crítica nas rotinas e no desempenho das pessoas, o que pode desestabilizar o convívio.

Cuidado para não exagerar nas abordagens, pois o momento astrológico pode comprometer o entendimento dos fatos. Moderação! Os desafi os materiais tendem a fi car evidentes, já que você começa a investigar as perdas e as possíveis motivos de tais prejuízos, pois a Lua em estado Cheio encontra Saturno.

Como as pessoas podem se sentir oprimidas em sua presença, procure moderar o discurso. Em seu signo, a Lua Cheia lhe predispõe a altos e baixos que afetam a racionalidade e a argumentação, minando sua relação com o entorno, visto que o referido astro encontra Saturno e ambos se opõem ao Sol.

Tente não permitir que suas reações sabotem possíveis soluções. Na área de crise, a Lua Cheia pode lhe predispor a supervalorizar os problemas e a expor uma visão muito crítica das pessoas, o que difi culta a articulação interpessoal, pois o astro encontra Saturno e se opõe ao Sol.

Tente ser compreensiva com as fragilidades alheias, pois com Lua Cheia as pessoas podem parecer contraditórias. Lua e Saturno se encontram no setor de amizades, promovendo seletividade e criticismo com o entorno imediato, causando ressentimentos por conta da oposição de ambos com o Sol.

Procure não alimentar confl itos, já que com a Lua Cheia eles tendem a ganhar corpo. Lua e Saturno unidos na área profi ssional podem elevar seu senso de responsabilidade com as demandas e lhe deixar crítica com relação aos resultados. A dupla se opõe ao Sol, de modo que confl itos podem ocorrer.

Procure evitar pensar demais nos problemas. Adotar visão rigorosa e pessimista dos acontecimentos tende a prejudicar o andamento dos projetos em curso e difi cultar o trato humano, visto que Lua e Saturno se encontram no setor espiritual, em posição oposta ao Sol.

O SANTO

São Charbel Makhlouf

O ANJO

Nithael

O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, em 1828. De família cristã, cedo precisou conviver com a perda do pai. Com 20 anos, ingressou num seminário libanês maronita. Durante o noviciado, trocou o nome de batismo (José) pra Charbel. Após a ordenação, em 1859, enfrentou dificuldades, entre elas a perseguição aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição

de inúmeros mosteiros. Em meio a isso, perseverou na fé trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita. Faleceu aos 70. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

Este anjo ajuda a obter a misericórdia de Deus e a longevidade. Protege os chefes de estado, os presidentes, os monarcas, os príncipes e todas as pessoas que dedicam sua vida à religiosidade e à caridade. Favorece a continuação e a legitimação das famílias e a estabilidade das

empresas. Auxilia as pessoas que necessitam do socorro dos poderosos e propicia uma existência correta e tranquila.

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FORTALEZA - CE, SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

􀎑

ARTES VISUAIS

&

AVISO

A coluna Clovis Holanda não está sendo publicada pois o jornalista está de férias

Top 3 Literatura

LIVROS PARA ADENTRAR NO UNIVERSO DE VALTER HUGO MÃE

O PARAÍSO SÃO

OS OUTROS

DIVULGAÇÃO

Este é um dos livros infantis de Valter Hugo Mãe, mas pode ser lido por pessoas de qualquer idade. Na história, uma criança mostra suas perspectivas sobre os vários tipos de amor que encontra. Há casais heterossexuais e homossexuais. A menina também percebe outros relacionamentos que não se limitam ao romance: entre pessoas e animais, entre golfinhos e entre pinguins. O título “O Paraíso São Os Outros” já apareceu em outra obra sua - “A Desumanização “ e é propositalmente o antônimo da frase “o inferno são os outros”, de Jean Paul-Satre.

2

3

Por Clara Menezes

clara.menezes@opovo.com.br

O FILHO DE MIL

HOMENS

DIVULGAÇÃO

Aos 40 anos, o pescador Crisóstomo sonha em ser pai. Ele acredita que seu filho pode estar à sua espera em algum lugar do mundo. Assim cruza o caminho do adolescente Camilo, um órfão que fica feliz em encontrar uma figura paterna. O homem preenche o vazio que o perseguiu por muito tempo, mas sente que ainda lhe falta o amor de uma mulher. Conhece, então, Isaura, que foi rejeitada por não ser mais virgem. Com histórias diferentes, Valter Hugo Mãe entrelaça as trajetórias de três pessoas que se unem para formar uma família fora do convencional.

1

Biblioteca Azul 224 páginas Preço médio: R$ 54,90 (e-book: R$ 18,90)

CONTRA MIM

DIVULGAÇÃO Mais próximo da autobiografia do que da ficção, este livro reconstitui as memórias de Valter Hugo Mãe. Ele nasceu em Angola, mas mudou cedo para Portugal. Sua família era um dos “retornados”, definição concedida aos cidadãos portugueses que moraram na África no período colonial e que voltaram com a Revolução dos Cravos. O escritor traça um panorama da sociedade em que viveu e também revela suas próprias reflexões pessoais. Nas páginas, é possível perceber como sua relação com as palavras surgiu na infância e como se mantém. Biblioteca Azul 256 páginas Preço médio: R$ 54,90 (e-book: R$ 37,90) Biblioteca Azul 64 páginas Preço médio: R$ 54,90 (e-book: R$ 18,80) Vivências, histórias,

senti-mentos… e natureza. Todos es-ses elementos juntos, reunidos, com aplicações em diferentes técnicas e mensagens, mas com traços de uma mesma identida-de: a da artista visual, muralista e designer de superfície cearense Auxi Silveira. Ela é participa da mostra “Nosso Papel É Arte”, que transforma quinzenalmente, aos sábados, sobrecapas do O POVO em obras de arte.

Os primeiros passos na ilus-tração ocorreram em 2009, quando Auxi Silveira ingressou no curso de Design de Moda da Universidade Federal do Ceará (UFC). Na época ainda iniciante, ela “não se reconhecia de ne-nhuma maneira dentro da arte”, mas o cenário passou a mudar quando começou a ilustrar para moda, tendo início na estam-paria. “Era tudo voltado para o mercado e foi a partir desse mo-mento que eu passei a identificar meu repertório, imaginar como eu gostaria que fosse minha tra-jetória dentro da arte”, relata.

Nos caminhos de sua histó-ria, o que começou na estampa-ria aos poucos foi migrando para outras superfícies, como telas e painéis, e transmitindo cada vez mais sentimentos em seus trabalhos. “Quando você está no mercado de moda, você está muito voltado para o comercial, e aí não consegue imprimir tan-to da sua personalidade naquele trabalho. À medida que fui pas-sando para outras superfícies fui depositando mais meus sen-timentos, minhas vontades, as pinturas do jeito que eu queria, até me reconhecer como artis-ta”, acrescenta.

Em seus trabalhos, Auxi car-rega a “identidade botânica” que percorre sua história, pois chegou a morar em uma região repleta de “matas” e floresta e com ambiente favorável ao

de-senvolvimento da paixão pela natureza. De fato, foi isso que aconteceu: ao começar a ilus-trar, voltou seu olhar para a botânica não só do Brasil, mas de outros países, chegando, por vezes, a misturar a “mata orien-tal com a mata ocidenorien-tal”.

“Eu também trago junto com isso referências da minha his-tória. Eu misturo um pouco de tudo: minhas vivências e meus sentimentos, com a natureza sempre em primeiro lugar. Ela me inspira demais”, enfatiza.

Como referências que absor-veu ao longo dos anos para suas obras, Auxi aponta nomes como Konan Tanigami, Margaret Mee, Pierre-Joseph Redouté, a natu-reza morta de Abraham Mignon e também inspirações em Frida Kahlo, Tarsila do Amaral e a cea-rense Nice Firmeza.

“Ora em vigília, ora como mensageira, observadora ou elemento de força”: a onça pre-sente na acrílica sobre tela “O mensageiro dos tempos” não faz sua primeira aparição em uma obra de Auxi. Na verdade, ela é um elemento que acompanha os trabalhos da artista, agregando significados às expressões vi-suais. Não seria diferente, então, com a arte que estampa a sobre-capa do O POVO deste sábado, 24: “Essa obra nasceu de uma constatação: não há coração que pese o mesmo que uma

| MOSTRA |

Unindo fauna, flora e mitologia em diferentes técnicas, a obra da artista visual e

muralista Auxi Silveira estampa hoje a sobrecapa do O POVO no projeto “Nosso Papel É Arte”

“VIVER É DENSO”

MIGUEL ARAUJO

miguel.araujo@opovo.com.br

ESPECIAL PARA O POVO

Conheça

o trabalho

da artista

Instagram: @drawxi.studio Behance: behance.net/au-xisilveira

O POVO MAIS

MAIS.OPOVO.COM.BR

Conheça a mostra “Nosso papel É Arte”, disponibilizada no O POVO+. As obras de Auxi Silveira, Cadeh Juaçaba, Raisa Christina, Renata Felinto, Alan Uchôa e Hélio Rôla estão presentes no espaço virtual. CAPA temática

com Auxi Silveira

O POVO

OBRA “A FLOR” é de autoria da artista visual e muralista cearense Auxi Silveira, que participa da mostra “Nosso Papel É Arte”

ANIE B

ARRETO/DIVULG

A

ÇÃO pluma. Na mitologia egípcia,

para se conquistar a plena vida eterna, o coração é pesado junto a uma pena e precisa ser mais leve que esta pluma. Mas não acredito que há coração vivido que não carregue o peso da sua história, seja ela qual for. A vida é densa. Viver é denso”.

O “Senhor Cabeça de Onça” de “O mensageiro dos tempos”, posto em harmonia com pássaro e flores, traz um desejo de Auxi de “representar dois extremos: a leveza e a força”. “Eu acho in-crível essa combinação. Eu uso tudo isso de uma maneira que faça sentido também para o meu imaginário”, complementa.

Lidar com a aplicação de sua arte em diversos segmentos - estampas, murais, decoração e telas, por exemplo - é algo que Auxi já aprendeu a fazer, bus-cando sempre “trabalhar dentro da sua identidade”. “Mesmo que seja para um papel de parede ou para uma estamparia de moda, como eu estou ali desenhando e imprimindo a minha identi-dade, o meu trabalho, dá para desenrolar. Existe um caminho comum, eu estou sempre falan-do falan-do meu repertório. O que vai diferenciar mesmo é a técnica usada”, destaca.

Não acredito

que há coração

vivido que não

carregue o peso

da sua história,

seja ela qual for”

AUXI SILVEIRA

Artista Visual

OBRA “AZULEJOS” é um dos trabalhos da cearense

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FORTALEZA - CE, SÁBADO, 24 DE JULHO DE 2021

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Netfl ix: lançamentos de agosto

Larissa Manoela é uma das protagonistas do filme nacional “Diários de Intercâmbio”

DIVULGAÇÃO

| STREAMING |

De “Star Trek” a “João de Deus”, mais de 60 produções entram no catálogo

A Netflix divulgou todos os filmes e séries que chegam ao seu catálogo em agosto. No total, mais de 60 produções estão previstas para estrear na plataforma de streaming no próximo mês.

Vários conteúdos nacio-nais serão lançados. Entre eles, está o longa-metragem “Diários de Intercâmbio”. A história acompanha as me-lhores amigas Bárbara (La-rissa Manoela) e Thaila (Tha-ti Lopes), que decidem fazer um intercâmbio juntas.

Elas acreditam que a via-gem vai resolver todos os seus problemas pessoais, mas não é o que acontece. Quan-do chegam às montanhas de

Nova York, nos Estados Uni-dos, lidarão com várias si-tuações difíceis e, ao mesmo tempo, engraçadas.

Ainda haverá o documen-tário “João de Deus: Cura e Crime”, que expõe a histó-ria do líder espiritual brasi-leiro condenado por abusar sexualmente de centenas de mulheres. O enredo mostra desde a construção de seu império econômico até a con-denação pelos crimes sexuais. A série aprofunda o es-cândalo por meio de imagens exclusivas e entrevistas com pessoas envolvidas. Narra-tiva ganha lançamento após o sucesso de outra obra do-cumental: “Elize Matsunaga:

Era Uma Vez um Crime”. Entre as estreias interna-cionais, está “Untold: Caitlyn Jenner”, dirigido por Crystal Moselle. Na produção, é pos-sível ver a trajetória de Cai-tlyn Jenner, atriz, modelo e integrante da família de so-cialites Jenner-Kardashian.

A exibição traz uma cole-ção de imagens de arquivo nunca divulgadas, que inclui rolos de filmagens de sua profissão como atleta e tam-bém vídeos caseiros. Ainda passa pelo relacionamento com os filhos e sua transição de gênero.

Além disso, haverá o últi-mo filme da trilogia “A Barra-ca do Beijo 3”. Nesta comédia

romântica, Elle precisa de-cidir qual faculdade irá fre-quentar. Ela está com duas opções: ir para Harvard ao lado do namorado, Noah, ou para Berkeley com o melhor amigo, Lee.

Durante toda a história, baseada no livro homônimo de Beth Reekles, a adolescen-te se encontra sempre dividi-da entre o amigo e o par ro-mântico, que são irmãos.

Outras obras chegam ao catálogo em agosto, como “Chico: Artista Brasileiro”, “Star Trek”, “Chorão: Margi-nal Alado”, “Hotel Transilvâ-nia 3: Férias Monstruosas” e “Velozes & Furiosos - Espiões do Asfalto”. (Clara Menezes)

“Governança lida

diretamente com a

sustentabilidade e a

coloca no centro das

tomadas de decisões”

sustentabilidade

PRISCILLA VERAS

vidaearte@opovo.com.br

ESPECIAL PARA O POVO

A empresa do

| ANÁLISE |

Criadora da startup Muda Meu Mundo, Priscilla Veras reflete sobre os modelos de

negócios baseados em propósito, equilibrando aspectos sociais, ambientais e econômicos

Desde os tempos da Revo-lução Industrial, quando as grandes empresas surgiram, temos percebido a trans-formação que vem ocorren-do neste setor ao longo ocorren-dos anos. Às vezes essas mu-danças são promovidas pelo próprio negócio, pelos clien-tes ou pelas mudanças com-plexas que o mercado vem sofrendo nos últimos anos.

Lembram do que aconte-ceu com empresas como a Blockbuster, Kodak? A gente costuma falar que elas foram engolidas por outras empre-sas, mas, na verdade, o que aconteceu foi que elas não olharam para as mudanças que estavam acontecendo no mercado e nos seus clientes e por isso ficaram com mo-delos obsoletos e perderam competitividade.

Você pode estar se per-guntando: OK, Priscilla, mas o que isso tem a ver com sustentabilidade? E eu vou te responder: Tudo!

Uma empresa só irá per-manecer no futuro se ela olhar hoje para o seu cliente e o seu mercado entendendo

todo o processo de transfor-mação que o mundo está pas-sando e isso está diretamente ligado a ações de sustentabi-lidade que as empresas pre-cisam desenvolver e garanti-rem em todo o seu processo.

Muitas empresas, ainda hoje, tratam a sustentabili-dade como um departamento onde algumas ações são pla-nejadas e uma determinada quantia de dinheiro é desti-nada para cumprir com esse planejamento. Essas ações normalmente incluem subs-tituição de copos plásticos por canecas, doação de gar-rafinhas, diminuição do uso de papel na empresa... tudo isso é realmente bem legal de ser feito. Diria até que é o básico que todas as nos-sas emprenos-sas deveriam fa-zer. Mas, todas as vezes que falta dinheiro na empresa a primeira realocação de cen-tro de custos que fazemos é da “Sustentabilidade” para quem está precisando com urgência naquele momento. Muito provavelmente você já viu isso acontecer e é muito, mas muito comum... Mas hoje eu estou aqui para te falar sobre o futuro! Aquilo que a Kodak talvez deixou passar, mas que nós não podemos ti-rar o olho hoje.

A empresa do futuro é aquela que coloca em todos os seus processos, e por-que não dizer, em seu DNA, um valioso peso ao propósi-to de fazer o que faz. Quan-do eu falo isso, quero que

você pense comigo que lu-cro é apenas a obrigação de todos os negócios que exis-tem, sejam eles pequenos ou grandes. Quando falamos em propósito de existir no mun-do, estou dizendo que as Em-presas do Futuro são aquelas que olham para todos os seus stakeholders entendendo que cada um deles tem um pa-pel valioso e, que juntos e em harmonia, irão alcançar cada vez mais resultados.

A empresa do futuro é li-derada por pessoas com propósito. Ela olha para sus-tentabilidade em seu mais profundo viés, ou seja, olha para os aspectos sociais, ambientais e econômicos e consegue ter uma atuação eficiente em toda a sua for-ma de ser. É impossível que a empresa do futuro seja aque-la que vai poluir ou degradar

o meio ambiente, da mesma forma que é impossível que ela tenha relações trabalhis-tas desgastadas e que suas equipes não sejam felizes por estarem naquele lugar.

Não estou dizendo que as empresas do futuro preci-sam ser cor de rosa e com glitter... Elas são empresas lucrativas, eficientes, mas que atuam de forma a deixar um legado positivo além do fato de gerarem dinheiro aos seus acionistas. Talvez você esteja pensando que isso não existe, mas eu posso te dar vários exemplos de empre-sas que hoje mudaram tanto o seu modus operandi que, apesar de serem empresas antigas, estão cada vez mais conseguindo encontrar um caminho de sucesso e pros-peridade em seus negócios.

Minha reflexão sobre a

empresa do futuro passa por algo importante em qual-quer modelo de negócio, a GOVERNANÇA! Governança é exatamente o modo ético, justo, claro de fazer o seu propósito. Governança lida diretamente com a sustenta-bilidade e a coloca no centro das tomadas de decisões ao despertar a ideia de propó-sito, relações sociais justas, ações ambientalmente cor-retas e lucratividade. Tudo isso junto e de forma harmo-niosa é o que fará com que uma empresa permaneça no mercado e chegue muito mais longe do que ela se en-contra hoje.

O mundo está mudando. A forma de fazer negócios mu-dou. O cliente mumu-dou. E nós precisamos olhar de frente para a sustentabilidade se qui-sermos permanecer no futuro.

Referências

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