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ICMS REFORMA TRIBUTÁRIA

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Academic year: 2021

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O Ministério da Fazenda, quando da sua exposição de motivos à sociedade brasileira acerca da necessidade da realização da Reforma Tributária, apresentou como razões econômicas e de justiça Social os seguintes pontos:

1. Elevar a eficiência econômica, estimulando a produção e o investimento produtivo, com a geração de empregos e renda;

2. Ampliar o número de contribuintes, mediante a redução da informalidade; 3. Buscar a simplificação;

4. Intensificar o combate à sonegação fiscal e à evasão tributária; 5. Neutralidade – não aumento da carga tributária; e

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PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

Seguem abaixo as mais importantes alterações que poderão ocorrer quando da votação dos

Projetos de Emendas Constitucionais relativas à Reforma Tributária: 1. “Federalização” do ICMS;

2. Uniformização das 27 legislações estaduais atualmente em vigor;

3. Estados possuirão competência somente para fiscalizar e arrecadar o imposto;

4. O ICMS terá apenas 5 (cinco) alíquotas, observado o limite mínimo de 7% e máximo de 25%, em todo o território nacional, mediante definição pelo Senado Federal, com possibilidade de iniciativa dos Governadores;

5. Isenção ou alíquota mínima para cesta básica, energia elétrica de baixo consumo, insumos apropecuários e medicamentos de uso humano, nos termos da lei complementar pertinente; 6. Nas operações com energia elétrica, a incidência ocorre em todas as etapas de circulação,

desde a produção ou da importação até o consumo, com exceção sobre as operações interestaduais;

7. Em relação à energia elétrica, também haverá incidência nas etapas de produção, de transmissão, de distribuição, de conexão e de conversão, até o destino;

8. Energia elétrica poderá ter alíquotas diferenciadas em função da quantidade consumida e do tipo de consumo;

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9. Possibilidade de aplicação de alíquota mínima a outros produtos posteriormente definidos pelo CONFAZ;

10. CONFAZ será o responsável pelo regulamento único, bem como a aprovação de convênios (no mínimo 4/5) relacionados à concessão de benefícios fiscais, anistia, parcelamento, prazo de pagamento, controle e fiscalização;

11. O ICMS continua, até 2006, a ser devido ao Estado de Origem, cabendo a este o imposto correspondente à aplicação da alíquota interestadual (alíquota de referência), excetuando-se o petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica. A outra parte do produto arrecadado (diferença entre a alíquota interna e a de referência) será disponibilizada ao Estado de Destino;

12. As alíquotas de referência serão mantidas de forma a preservar o equilíbrio do sistema de partilha atual nos até o final de 2006 e serão revistas pelo Senado Federal em 2007;

13. A idéia do projeto é a de padronizar a cobrança de 4% no Estado de Origem e de 13% no destino;

14. Cobrança do imposto nas operações entre filiais da mesma empresa;

15. Possibilidade de aproveitamento do crédito condicionada ao pagamento do imposto – operações interestaduais;

16. Operações de exportação – Constitucionalização da desoneração do imposto e aproveitamento e manutenção dos créditos gerados em operações e prestações

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PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

18. Importações de bens ou mercadorias: Apesar dos questionamentos judiciais, fica mantida a exigência do ICMS para as Pessoas Físicas ou Jurídicas, ainda que não sejam contribuintes habituais do imposto;

19. Inclusão da expressão “a qualquer título” ao artigo 155, §2º, inciso IX, alínea “a”, da CF/88 – Tentativa de tributar a entrada de produtos, independentemente da transferência de titularidade (ex: leasing);

20. Vedação à concessão ou prorrogação de incentivo ou benefício que implique na redução do imposto, exceto para as pequenas empresas com sede e administração no território nacional (artigo 170, IX, da CF/88) e Convênios celebrados pelo CONFAZ até a edição de Lei Complementar;

21. Benefícios em vigor (e outros aprovados até 30 de abril de 2003), destinados ao fomento industrial, agropecuário e aqueles vinculados à estrutura portuária, à cultura, ao esporte, a programas sociais, ao investimento em infra-estrutura rodoviária e em programa habitacional, terão validade por 11 anos, devendo ser publicados para a fruição desse direito;

22. Benefícios concedidos entre 01 de maio de 2003 a 30 de setembro de 2003 serão reavaliados pelo Senado Federal;

23. Benefícios não enquadrados nas hipóteses acima e não publicados, serão extintos após 180 dias da promulgação da Emenda.

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Resta, então, evidente que a sociedade brasileira deve, por meio de suas associações e demais instituições representativas, pressionar o Congresso Nacional para aprovar uma reforma tributária que realmente estimule a economia brasileira, assim como seja socialmente justa, mas principalmente que não se valha da idéia de mudança para onerar mais ainda aqueles que já suportam pesadíssima carga tributária.

Neste sentido, cumpre-nos acompanhar de perto os Projetos de Emenda Constitucional, relativos à reforma tributária, que estão em trâmite com o intuito de procurar colaborar com este trabalho. Considerando que a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica – ABCE representa agentes de um dos setores mais importantes de infraestrutura e que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é o principal tributo que compõe o pacote tributário deste setor, o elétrico, cabe à ABCE um papel primordial nessa missão.

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