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Todas as estâncias aduaneiras

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Academic year: 2021

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Ofício Circulado N.º: 15144/2013 Entrada Geral:

N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª:

Técnico:

Todas as estâncias aduaneiras

Assunto: CONTROLOS FITOSSANITÁRIOS NA IMPORTAÇÃO DE MATERIAIS DE

EMBALA-GEM DE MADEIRA QUE ACOMPANHAM/ACONDICIONAM MERCADORIAS ESPECIFICAS (PEDRAS), ORIGINÁRIAS DA CHINA.

Considerando que a Decisão de Execução da Comissão n.º 2013/92/UE, de 18 de Fevereiro, veio impor controlos fitossanitários obrigatórios relativamente aos materiais de embalagens de madeira efetivamente utilizados no transporte de determinadas mercadorias (pedras) originárias da China;

Considerando que a imposição de controlos fitossanitários reforçados teve por base o facto de terem sido detetados casos em que os materiais de embalagem de madeira, originários da China, utilizados para o transporte de mercadorias pesadas, se encontravam contaminados com organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, o que provocou surtos daqueles organismos prejudiciais na Áustria, França, Alemanha, Itália, Países Baixos e Reino Unido.

Atendendo a que, independentemente desta Decisão que impõe percentagens de controlo obrigatórias, compete às autoridades competentes em matéria fitossanitária a verificação de quaisquer mercadorias que contêm ou podem conter organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, em obediência ao disposto no Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de Setembro e suas alterações (Vide DL 243/2009, de 17 de Setembro, que consolidou o DL 154/2005), que transpôs para o ordenamento jurídico nacional as medidas de proteção fitossanitária estabelecidas pela Diretiva n.º 2000/29/CE do Conselho, de 8 de Maio e suas posteriores alterações.

Tendo em conta as responsabilidades desta Direcção-Geral, enquanto autoridade aduaneira que supervisiona o comércio da União com países terceiros, contribuindo no âmbito das suas atribuições para a execução de medidas de protecção contra a introdução na União de organismos prejudiciais às plantas e produtos vegetais, dado que os mesmos afetam o rendimento da produção agrícola.

Ouvida a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (autoridade fitossanitária nacional), determina-se, o seguinte:

1. Âmbito de aplicação

1.1. As presentes instruções divulgam os procedimentos que devem ser adotados por força do estabelecido na Decisão de Execução da Comissão nº 2013/92/UE, de 18 de Fevereiro, que impõe que os materiais de embalagem de madeira que acompanham remessas de mercadorias classificáveis nos códigos da nomenclatura combinada 25140000, 2515, 2516; 68010000 e 6802, sejam submetidos à fiscalização aduaneira e à fiscalização pelos serviços de inspecção fitossanitária, desde que tais mercadorias sejam originárias da China, de modo a impedir a introdução na União de embalagens de madeira contaminadas com organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais.

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2. Mercadorias abrangidas

2.1. As mercadorias selecionadas para controlo no âmbito da Decisão de Execução da Comissão n.º 2013/92/UE são as seguintes, desde que originárias da China:

Código NC Designação das mercadorias

2514 00 00 Ardósia, mesmo desbastada ou simplesmente cortada à serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular

2515 Mármores, travertinos, granitos belgas e outras pedras calcárias de cantaria ou de construção, de densidade aparente igual ou superior a 2,5, e alabastro, mesmo desbastados ou simplesmente cortados à serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular

2516 Granito, pórfiro, basalto, arenito e outras pedras de cantaria ou de construção, mesmo desbastados ou simplesmente cortados à serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular

6801 00 00 Pedras para calcetar, lancis e placas (lajes) para pavimentação, de pedra natural (exceto a ardósia)

68 02 Pedras de cantaria ou de construção (exceto de ardósia) trabalhadas e obras destas pedras, exceto as da posição 6801; cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, de pedra natural (incluindo a ardósia), mesmo com suporte; grânulos, fragmentos e pós, de pedra natural (incluindo a ardósia), corados artificialmente

2.2. Todavia, o controlo não incidirá sobre as pedras atrás referidas, mas sim sobre as embalagens de madeira que acompanham/acondicionam as mercadorias mencionadas no quadro supra.

2.3. Assim, deverá ter-se presente as seguintes definições constantes no artigo 1.º da citada Decisão de Execução da Comissão:

«Materiais de embalagem de madeira», a madeira ou os produtos de madeira utilizados no apoio, na proteção ou no transporte de uma mercadoria, sob a forma de caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga, taipais de paletes e esteiras, efetivamente utilizados no transporte de todos os tipos de objetos; exclui-se a madeira transformada produzida por colagem, calor e pressão, ou por uma combinação destes, e o material de embalagem inteiramente composto por madeira de 6 mm ou menos de espessura;

«Remessa», uma quantidade de bens abrangidos por um único documento necessário para as formalidades aduaneiras ou para outras formalidades.

3. Autoridades Competentes

3.1. Para além da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), enquanto autoridade aduaneira que supervisiona o comércio da União com países terceiros, intervêm no desembaraço aduaneiro das mercadorias abrangidas pelas presentes instruções:

 Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) que exercem a actividade de controlo nos Postos de Inspecção Fitossanitária Fronteiriços (PIFF), cuja identificação se divulga no anexo I

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da presente circular, sob a coordenação da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), autoridade fitossanitária nacional.

 Na Região Autónoma da Madeira, a Direcção de Serviços de Qualidade e Segurança Alimentar da Direcção Regional de Agricultura e Desenv olvimento Rural da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais;

 Na Região Autónoma dos Açores, a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária da Secretaria Regional da Agricultura e Floresta do Gov erno Regional dos Açores.

4. Controlos oficiais 4.1. Notificação Prévia

Em conformidade com as diretrizes emanadas pelo organismo competente, previamente ao cumprimento das formalidades aduaneiras declarativas e a fim de permitir a realização dos controlos por parte dos serviços competentes, os importadores das mercadorias especificadas (pedras), classificáveis nos códigos da nomenclatura combinada 25140000, 2515, 2516, 68010000 e 6802, ou os seus representantes, têm de efetuar uma notificação prévia aos Serviços de Inspecção Fitossanitária da DRAP onde se localiza a mercadoria, antes da mesma ser declarada para um dos regimes a seguir indicados:

 introdução em livre prática;  aperfeiçoamento ativo;  transformação aduaneira;

 aperfeiçoamento passivo e importação temporária.

4.2. Documentação emitida

4.2.1. Em regra, a DRAP emitirá um atestado de inspeção fitossanitária sempre que a remessa seja submetida a um controlo documental.

No caso da DRAP LVT, o processo de certificação dos Atestados de Inspecção Fitossanitária à Importação é efetuado através da assinatura digital. A impressão destes atestados não evidencia a existência dessa assinatura pelo que neste documento, quando impresso, não é visível a assinatura que o certifica.

Todavia, a DRAP LVT envia os atestados por e-mail aos operadores que o solicitarem, devidamente certificados com a assinatura electrónica. Por este motivo, as alfândegas onde forem presentes declarações de importação que estejam sujeitas à apresentação daquele atestado devem, em caso de dúvida ou sempre que necessário, exigir que lhes seja reenviado pelo operador, ou pelo seu representante, o e-mail enviado pela DRAP, a fim de poder ser comprovada a validade do atestado invocado na declaração aduaneira.

4.2.2. O procedimento descrito no subponto anterior apenas é aplicável às situações específicas em que os produtos abrangidos por estas instruções não sejam selecionados para controlo físico.

Nos demais casos (atestados emitidos por outras DRAP ou em todas as situações em que seja decidido proceder a um controlo físico), a certificação continua a ser efectuada em suporte papel.

4.2.3. A DRAP ou o serviço correspondente das Regiões Autónomas emitirá um documento fitossanitário de transporte caso efetue um controlo físico ao material de embalagem, uma vez que dadas as características das mercadorias abrangidas (pedras) e a forma como deve ser efetuado o controlo,

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em regra, o mesmo será efetuado nas instalações do importador e o documento fitossanitário de transporte autorizará o transporte da mercadoria para as instalações do importador. Posteriormente, a libertação da remessa também será averbada no referido documento fitossanitário de transporte (campo 10).

4.2.4. Sempre que se verifique que a remessa não contém quaisquer embalagens de madeira será emitida uma Declaração de Isenção, que atesta que a remessa não está sujeita a inspecção fitossanitária.

5. Formalidades Aduaneiras 5.1. Aceitação

5.1.1. Não podem ser aceites declarações aduaneiras de sujeição aos regimes de introdução em livre prática, aperfeiçoamento ativo, transformação aduaneira e importação temporária sem que nas mesmas tenha sido declarado que foi feita a notificação prévia a que os operadores estão obrigados. Esta declaração será concretizada através da aposição da menção especial “NOTP” com a respectiva data.

5.1.2. Para além daquela menção deverá constar também da declaração o código correspondente a um dos documentos referidos no ponto 4.2., que a seguir se indicam:

 3H16 – Atestado de Inspecção Fitossanitária à Importação relativamente às embalagens de madeira que acompanham a mercadoria, cujo modelo constitui o anexo II do presente oficio circulado, emitido pelos serviços fitossanitários competentes;

ou

 3Z35 – Documento Fitossanitário de Transporte com o averbamento da libertação da remessa (casa 10), em virtude de ter sido concluído o controlo físico das embalagens de madeira, nos termos do art. 3.º da Decisão n.º 2013/92/UE (Anexo III)

ou

 3G47 – Declaração de Isenção (mercadoria não sujeita a inspecção fitossanitária) em virtude de a remessa não conter quaisquer embalagens de madeira (Anexo IV).

Caso no momento da aceitação da declaração aduaneira, as autoridades fitossanitárias ainda não tenham concluído o controlo documental sobre a remessa ou o controlo físico sobre as embalagens de madeira que eventualmente acompanham a remessa, o averbamento na declaração aduaneira dos códigos acima referidos deve ser efetuado sem aposição de qualquer n.º e data, posto que os mesmos ainda não foram emitidos.

No caso dos resultados do controlo já serem conhecidos no momento da aceitação da declaração aduaneira, ou seja, quando o importador já é detentor do respetivo documento, devidamente certificado pela DRAP ou serviço competente da Região Autónoma, deve ser associado ao código do documento o respetivo número e data.

5.2. Autorização de saída

5.2.1. A autorização de saída das mercadorias em causa está dependente de ser efetivado o controlo fitossanitário determinado pelas autoridades competentes e pela certificação que ateste a libertação da remessa.

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Assim, os serviços aduaneiros não poderão autorizar a saída das mercadorias sem que os documentos acima referidos já tenham sido emitidos (cfr. Anexos II, III e IV do presente ofício circulado), isto é, sem que na declaração aduaneira conste um dos respetivos códigos associados a um número e uma data.

5.2.2. Mercadoria objecto de uma declaração aduaneira cujo controlo oficial é um controlo físico que ocorre em local distinto do local onde a mercadoria foi apresentada

Tendo em conta o estabelecido no n.º 3 do artigo 13.º, no artigo 69.º do Código Aduaneiro Comunitário (CAC) e no artigo 239.º das DACAC e considerando que a legislação relativa aos controlos oficiais prevê situações semelhantes, sempre que seja necessário que as mercadorias em causa sejam transportadas para um local diferente daquele em que deveriam ser efectuados os controlos necessários, quer estes sejam aduaneiros, quer sejam controlos oficiais a assegurar por outras entidades, deverão ser observados os procedimentos estabelecidos na Circular n.º 100/2003, da série II, relativos ao encaminhamento de mercadorias a verificar noutros locais.

Nestes casos, na casa 7 do formulário a utilizar, disponibilizado no site da AT, deverá constar que o transporte foi devidamente autorizado pela autoridade competente em matéria de controlos oficias. Sempre que seja autorizado o transporte da remessa, para além da documentação aduaneira própria, a mesma tem de ser também acompanhada pelo original do Documento Fitossanitário de transporte com os campos 1 a 7 preenchidos e devidamente autenticado pela autoridade competente. Este documento deve ser fisicamente apresentado às autoridades aquando do cumprimento dos procedimentos instituídos pela Circular n.º 100/2003, Série II ou enviado por e-mail (desde que autorizado pela estância aduaneira em causa).

Só pode ser concedida autorização de saída à mercadoria em causa quando tiver sido concluído o controlo físico da remessa e as autoridades competentes tenham tomado a seu cargo o destino a dar às embalagens de madeira - separação das embalagens de madeira da mercadoria principal (pedras).

Assim, logo que as autoridades competentes tenham preenchido o campo 10 do documento fitossanitário de transporte, deverá ser aposto na declaração aduaneira o número e data a associar ao respetivo código do documento (3Z35), a fim de poder ser dada autorização de saída à mercadoria em causa.

Caso, na sequência do controlo físico, se verificar que não foi utilizado material de embalagem de madeira no acondicionamento da mercadoria importada, será emitido o documento “Declaração de Isenção” em substituição do “Documento Fitossanitário de Transporte”, sendo então averbado/ associado ao respetivo código do documento (3G47) o número e a data.

5.3. Controlos aduaneiros

Os documentos acima referidos devem ser apresentados às autoridades aduaneiras sempre que a declaração aduaneira seja selecionada para controlo.

6. Incumprimento

Caso os resultados oficiais concluam pela não conformidade do(s) produto (s) de embalagem de madeira, cabe às autoridades competentes para efeitos daqueles controlos estabelecer o destino a dar a essas embalagens.

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Atente-se que a mercadoria especificada (pedras) terá sempre autorização de saída logo que concluído o controlo físico da remessa e independentemente do resultado do controlo efetuado às embalagens de madeira.

7. Irregularidades

Após os controlos efetuados, se forem detetadas irregularidades as mesmas deverão ser registadas em conformidade, no respetivo sistema, sob a forma de ficha de irregularidades.

A Subdiretora Geral

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ANEXO I

SERVIÇOS REGIONAIS DE INSPEÇÃO FITOSSANITÁRIA

Norte Divisão de Sanidade e Controlo Agroalimentar

Quinta de S. Gens – Estrada Exterior à Circunvalação, 11846, 4460-281 Senhora da Hora Telf. 229574054 – Fax: 229574029 – E-mail: controlofitossanitario.sh@drapn.min-agricultura.pt Centro Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas

Estação Agrária de Viseu, Quinta do Fontelo, 3504-504 Viseu

Telf. 232467220 – Fax: 232 422 297 – E-mail: dpqp@drapc.min-agricultura.pt Lisboa e

Vale do Tejo

Divisão de Fitossanidade e de Certificação Quinta das Oliveiras, 2001-906 Santarém

Telf. 243377500 – Fax: 243377543 – E-mail:

inspeccaofitossanitaria.importacao@draplvt.min-agricultura.pt

Alentejo Divisão de Sanidade Vegetal e Segurança Alimentar Quinta da Malagueira, Apartado 83, 7002-553 Évora

Telf. 266757886 – Fax: 266757897 – E-mail: ds.agricultura@drapal.min-agricultura.pt Algarve Divisão de Sanidade

Patacão, Apartado 282, 8001-904 Faro

Telf. 289870700 – Fax: 289870790 – E-mail: dsap.dsv@drapalg.min-agricultura.pt Madeira Direção de Serviços de Qualidade e Segurança Alimentar

Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, 23, 2º, 9000-054 Funchal Telf. 291201790 – Fax: 291233156 – E-mail: dsqsa.dradr.sra@gov-madeira.pt Açores Direção de Serviços de Agricultura e Pecuária

Quinta de S. Gonçalo, 9500-343 Ponta Delgada

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