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Pós Penal e Processo Penal. Legale

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Texto

(1)

Pós – Penal

e Processo Penal

Legale

(2)
(3)

Lei 13.285 de 10 de maio de 2016

 Art. 1o Esta Lei acrescenta o art. 394-A ao

Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, a fim de

dispor sobre a preferência de julgamento dos processos concernentes a crimes hediondos.

(4)

Lei 13.285 de 10 de maio de 2016

 Art. 2º O Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de

outubro de 1941 - Código de Processo Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte art.

394-A:

 “Art. 394-A. Os processos que apurem a

prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas as instâncias.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação

(5)

PROCEDIMENTOS

Judiciais

 Os procedimentos judiciais são divididos em duas categorias:

(6)

PROCEDIMENTOS

Judiciais

- Comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo

- Especiais: Júri, Funcionário Público

Afiançável, Honra, Propriedade Imaterial, Drogas e outros

(7)

PROCEDIMENTO

PARA CRIMES DE FUNCIONÁRIO

PÚBLICO

(8)

Funcionário público

 de especial esse procedimento só tem um único fator:

(9)

Funcionário público

 - após o oferecimento da denúncia e antes do recebimento da denúncia, o acusado apresentará a defesa preliminar (15 dias), consistente em toda matéria de defesa (art. 514, CPP)

(10)

Funcionário público

 Com a apresentação da Defesa, o Juiz

decidirá se rejeita a denúncia ou queixa (art. 516, CPP) ou recebe a denúncia ou queixa

(art. 517, CPP)

 Se receber, procedimento a ser seguido a partir de então é o procedimento comum ordinário

(11)

Funcionário público

ATENÇÃO: a Súmula 330 do STJ prevê que é desnecessária a resposta preliminar na

(12)

PROCEDIMENTO

(13)

Honra

 Poucas diferenças separam o rito dos crimes contra a honra do comum ordinário. Na

(14)

Honra

 Antes do recebimento da queixa, o Juiz

marcará uma audiência para a tentativa de reconciliação das partes, em que as mesmas comparecerão sem a presença de seus

(15)

Honra

 Na resposta, pode, em alguns casos, o

querelado oferecer uma defesa chamada exceção da verdade (que pode ser

(16)

Honra

Atenção: não cabe exceção da verdade:  - Se, constituindo o fato crime de ação

privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

(17)

Honra

 - Se o fato é imputado ao Presidente da

República ou Chefe de Governo Estrangeiro; (segue)

(18)

Honra

 - Se do crime imputado, embora de ação pública de ação privada, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível

(19)

Honra

 OBS: a lei fala em procedimento para Calúnia e Injúria (Art. 519, CPP), mas também se aplica para a Difamação;

(20)

PROCEDIMENTO

PARA CRIMES CONTRA A

PROPRIEDADE IMATERIAL

(21)

Propriedade imaterial

 a diferença desse procedimento e o ordinário reside no fato de que se o crime deixar

vestígios, obrigatoriamente deve ser feita a busca e apreensão do material, bem

como deve ser efetuada perícia.

Sem a prova do direito de ação não será admitida a queixa.

(22)

PROCEDIMENTO

DO JÚRI

(23)

Júri

 O Tribunal do Júri é constitucionalmente competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida

(24)

Júri

 Só não vão a julgamento pelo Júri Popular os crimes eleitorais, os crimes militares

(25)

Júri

 O procedimento do Júri é chamado de bifásico ou escalonado

 Isso porque tem duas fases distintas:

- a primeira é o juízo de acusação (iuditio acusationis)

- a segunda é o juízo da causa (iuditio causae)

(26)

Júri (sequência)

(1ª fase)

- oferecimento da denúncia ou queixa > - recebimento da denúncia ou queixa >- citação >

- resposta >

- manifestação do Ministério Público >- audiência de instrução, debates e

julgamento (decisão encerrando a primeira fase)

(27)

Júri (sequência)

(2ª fase)

manifestação da acusação arrolando testemunhas >

manifestação da defesa arrolando testemunhas >

Despacho resolvendo questões pendentes e marcando a data do julgamento >

(28)

Júri (características)

(1ª fase)

- Principais características- Prazo para encerramento

(29)

Júri

São decisões que encerram a primeira fase do Júri:

(30)

Júri

Pronúncia

 é a decisão que encerra a primeira fase do

júri e que faz com que o acusado seja levado a julgamento pelo Plenário do Júri, faz ter a segunda fase (art. 413 do CPP)

(31)

Júri

O juiz pronunciará quando houve

materialidade e indícios suficientes de autoria

(32)

Júri

OBSERVAÇÕES

 Se o réu está revel ele poderá ser intimado da pronúncia por edital (antigamente o

processo ficaria parado)

(33)

Júri

Na dúvida entre pronunciar ou não, deverá o Juiz pronunciar o réu (in dubio pro societate)

(34)

Júri

O Juiz não poderá exagerar na fundamentação da pronúncia

(35)

Júri

O Juiz não poderá aplicar na pronúncia causa especial de diminuição de pena (ressalvada a tentativa)

(36)

Júri

Impronúncia

 se dará quando o magistrado não se

convencer da materialidade ou os autos não tiverem indícios suficientes de autoria ou ainda quando faltarem materialidade e indícios de autoria (art. 414 do CPP)

(37)

Júri

A Impronúncia arquiva o processo que poderá ser reaberto (antes da prescrição) com novas provas

(38)

Júri

Desclassificação

 Operar-se-á a desclassificação do delito,

sempre que o Juiz se convencer que o crime em testilha não é doloso contra a vida e nem guarda conexão ou continência a um (art.

(39)

Júri

Na desclassificação o Juiz encaminha os

autos ao Juízo singular, onde o réu terá nova oportunidade de defesa

(40)

Júri

Absolvição sumária

 Por expressa disposição constitucional,

quem condena ou absolve os crimes dolosos contra a vida, conexos ou continentes a esses é o Tribunal do Júri. O juiz, em regra, não

(41)

Júri

Mas a lei, entendendo que o réu não pode ser punido injustamente por esse

dispositivo, conferiu ao magistrado a

possibilidade de absolvê-lo antes da sessão plenária.

 É uma absolvição antecipada que acaba por sumariar o processo.

 É a chamada “absolvição sumária” (art. 415 do CPP)

(42)

Júri

Para que o Juiz absolva sumariamente o réu, é necessário que:

(43)

Júri

esteja provada a inexistência do fato,

 provado não ser o réu o autor ou partícipe do fato,

o fato não constituir infração penal ou

 ficar demonstrada causa de isenção de pena ou exclusão do crime (excludente de

ilicitude, excludente de culpabilidade ou erro).

(44)

Júri

A lei faz uma ressalva para expor que a tese de excludente de culpabilidade oriunda de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado não pode ser

argüida para a absolvição sumária, salvo se for tese única

(45)

Júri

Recursos das decisões que encerram a primeira fase:

Das decisões pronúncia e desclassificação cabe RESE, recurso em sentido estrito (art. 581 do CPP)

 Da decisão de absolvição sumária e de impronúncia, segundo o art. 416 do CPP caberá apelação.

(46)

Júri

A segunda fase do júri, embora seja

reduzida, é totalmente diferenciada de todos os demais procedimentos. Vejamos:

(47)

Júri

Manifestação da acusação (5 dias) – sem entrar no mérito e podem arrolar até 5 testemunhas para serem ouvidas em plenário;

Manifestação da defesa (da mesma forma);  Saneamento do processo feito pelo Juiz e

marcação da sessão plenária;  Plenário

(48)

Júri

Para a sessão plenária são convocados 25 jurados.

Se comparecerem menos que 15 jurados não há julgamento

 São sorteados 7 jurados que farão parte do conselho de sentença

 A cada jurado sorteado é perguntado

primeiro à defesa e depois à acusação se aceita o jurado. Cada parte pode recusar imotivadamente 3 jurados

(49)

Júri

A sequência dos atos da Sessão plenária, seguirá, a partir de então, a mesma

sequência da audiência de instrução, debates e julgamento que encerrou a primeira fase

(50)

Júri

Entretanto, o prazo para as manifestações orais serão de:

1h30min para a acusação;1h30min para a defesa;

 1h de réplica (para a acusação);  1h de tréplica (para a defesa).

 Se houver mais de 1 réu, para cada prazo acrescente-se 1 hora.

(51)

Júri

Encerrados os debates o Juiz consulta os Jurados se têm condições de proceder o veredicto ou se resta alguma dúvida (caso em que deverá o Juiz esclarecer o jurado)

(52)

Júri

Estando em condições de julgar, todos (menos o réu e platéia) se dirigem à sala secreta, onde será feita a votação por meio de quesitos

(53)

Júri

Sequência obrigatória de quesitos:  - materialidade do fato

 - autoria ou participação  - se absolve o acusado

 - causa de diminuição alegada pela defesa  - qualificadora ou causa de aumento

(54)

Júri

OBSERVAÇÕES:

 A desclassificação para outro crime figurará após o segundo ou terceiro quesito, se for o caso

(55)

Júri

Havendo mais de um crime e/ou mais de um réu, serão feitos quesitos distintos

(56)

Júri

Desaforamento: é tirar o julgamento de

um foro (comarca) e encaminhar para outro  Ocorre por 3 motivos:

(57)

Júri

1) dúvida sobre a imparcialidade dos jurados  2) risco pessoal ao réu

(58)

Júri

 Quem decide sobre o desaforamento é o Tribunal de Justiça e em todos os casos deverá a defesa ser ouvida

(59)

Júri

 Da sentença em plenário cabe apelação (art. 593, III do CPP)

 Porém, devemos ter atenção à “Soberania dos Veredictos”

(60)

Júri

a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;

b) for a sentença do juiz-presidente

contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados;

 c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de

segurança;

 d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.

(61)

Júri

Atenção

SÚMULA 713 - STF

O efeito devolutivo da apelação contra

decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição.

(62)
(63)

Nulidades

(64)

Nulidades

 Irregularidade

 Nulidade Relativa  Nulidade Absoluta  Inexistência

(65)

Nulidades

(66)

Nulidades

nulidade relativa: traz prejuízo que deve ser demonstrado e deve ser argüida no

momento oportuno, porque se não for se convalida

(67)

Nulidades

nulidade absoluta: o prejuízo é presumido e a favor do réu pode ser argüida a qualquer tempo

(68)

Nulidades

inexistência: vício tão forte que

(69)

Nulidades

Atenção:

Não há nulidade sem prejuízo – pás de nullité sans grief

 Anulado um ato, são anulados todos os atos posteriores e dependentes

 Não se pode alegar nulidade que se deu causa

(70)

Nulidades

* O art. 564 do CPP traz as possibilidades de nulidades:

(71)

Nulidades

I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz; (absoluta)

(72)

Nulidades

(73)

Nulidades

III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:

(74)

Nulidades

a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante; (absoluta)

(75)

Nulidades

b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no art. 167 (absoluta)

(76)

Nulidades

c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; (absoluta na primeira parte)

(77)

Nulidades

d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida,

quando se tratar de crime de ação pública; (relativa)

(78)

Nulidades

e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; (relativa na segunda parte)

(79)

Nulidades

f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o

(80)

Nulidades

g) a intimação do réu para a sessão de

julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o julgamento à revelia;

(81)

Nulidades

h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; (relativa)

(82)

Nulidades

i) a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri; (absoluta)

(83)

Nulidades

j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua

(84)

Nulidades

k) os quesitos e as respectivas respostas; (absoluta)

(85)

Nulidades

l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; (absoluta)

(86)

Nulidades

(87)

Nulidades

n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; (absoluta)

(88)

Nulidades

o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e

(89)

Nulidades

p) no Supremo Tribunal Federal e nos

Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento; (absoluta)

(90)

Nulidades

IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato (relativa)

(91)

Nulidades

* OBS: Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e contradição entre estas (absoluta)

(92)

Nulidades

* Momento de arguição das nulidades (relativas):

(93)

Nulidades

 - as da instrução criminal dos processos nas alegações finais

 - as ocorridas posteriormente à pronúncia, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes;

(94)

Nulidades

 - se verificadas após a decisão da primeira instância, nas razões de recurso;

Referências

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