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Aquecimento global tornará vinhos mais alcoólicosAutor(es):[s.n.]Publicado por:PublindústriaURLpersistente:URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25785Accessed :28-Oct-2022 21:30:24

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Aquecimento global tornará vinhos mais alcoólicos Autor(es): [s.n.]

Publicado por: Publindústria URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25785 Accessed : 28-Oct-2022 21:30:24

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*2182-4401F*

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a c t u a l i d a d e / e N O l O G i a

Aquecimento globAl tornArá vinhos mAis Alcoólicos

As consequências do aquecimento global na indústria do vinho têm vindo a despertar o interesse geral, isto numa altura em que os produtores começaram a sofrer os seus efeitos e a aperceberem- se dos potenciais perigos em que se podem ver envolvidos.

Em eventos e estudos recentes realizados um pouco por todo o mundo, sucedem-se os alertas relacionados com o facto de os vinhos se estarem a tornar mais alcoólicos (o volume de álcool já aumentou, em alguns casos, de 10-11 para 14º C), terem um pH superior e menor acidez natural. Existe ainda o receio que alguns vinhos tintos possam vir a perder a sua cor e sabor e que outros vinhos brancos percam as características típicas da sua variedade de uva.

PesticiDAs/viticulturA

Pesticidas da vinha associados a um aumento da mortalidade e incidência de doença de Parkinson

Um estudo do Observatório Regional de Saúde (França) agora divulgado conclui que há uma taxa de mortalidade acrescida nos trabalhadores rurais, especialmente no caso de vinhateiros.

Um relatório do Conselho Regional Poitou-Charentes (região onde também é produzido o Cognac) revela que entre a população adulta há uma incidência acrescida de 29% da doença de

Parkinson (29%) e 19% de linfomas, associados a trabalhadores agrícolas onde se aplicam muitos pesticidas, como é o caso da vinha. O estudo "Pesticides et Santé" comparou a mortalidade associada a certas patologias entre 2003 e 2007 e em quatro diferentes tipos de uso agrícola do solo (grandes culturas, pradarias, vinhas e florestas), evidenciando, também, que os trabalhadores florestais apresentam uma incidência menor em 10% da doença de Parkinson em relação à média dos restantes trabalhadores agrícolas.

uvAs Protegem contrA rADiAção ultrAvioletA

Segundo um estudo1 realizado por investigadores da Universidade de Barcelona e do CSIC (Conselho Superior Espanhol de Investi- gações Científicas), alguns compostos presentes nas uvas ajudam a proteger as células da pele da radiação ultravioleta do sol, razão pela qual deveriam ser usadas em produtos de protecção solar.

Os raios ultravioleta (UV) emitidos pelo sol são a principal causa ambiental de doenças de pele, provocando cancro da pele, quei- maduras e eritemas solares, bem como envelhecimento prematuro da derme e epiderme. Os UV actuam na pele, activando espécies reactivas de oxigénio (ERO), compostos que por sua vez oxidam macromoléculas como os lípidos e o ADN, estimulando deter- minadas reacções e actividades enzimáticas (JNK e p38MAPK), induzindo a morte celular.

Os cientistas das duas instituições mostraram que algumas subs- tâncias polifenólicas extraídas das uvas (flavonóides) podem redu- zir a formação de ERO nas células epidérmicas humanas expostas a radiação ultravioleta de onda longa (UVA) e média (UVB).

O estudo, desenvolvido laboratorialmente in vitro, foi publicado no “Journal of Agricultural and Food Chemistry”, sugerindo que estes “resultados encorajadores deveriam ser tidos em considera- ção na farmacologia clínica que recorre a extractos polifenólicos de origem vegetal para o desenvolvimento de novos produtos de fotoprotecção da pele."

1 “Protective Effect of Structurally Diverse Grape Procyanidin Fractions against UV-Induced Cell Damage and Death”

enologiA

o regresso da cortiça

Natural e ecológica, a tradicional rolha de cortiça, que nos últimos tempos havia sido substítuída por rolhas de rosca um pouco por todo o mundo, está a registar actualmente um poderoso regresso e tudo, dizem, devido aos novos “snobs do vinho”. Uma boa notícia, portanto, para Portugal e para a sua indústria de cortiça, a principal produtora mundial deste produto. Investigação recente demonstrou que os apreciadores de vinho assumem que os vinhos com rolhas de cortiça natural são melhores, mostrando-se disponíveis para pagarem um pouco mais para os adquirir.

O grande golpe para a indústria de cortiça deu-se em plena década de 90, quando se propagou a ideia de que os vinhos com rolhas deste material estariam a ser contaminados, começando-se a assistir à sua substituição pelas mais baratas rolhas de rosca.

Mas o renascimento da cortiça está a acontecer, com as vendas a subirem notoriamente. Cerca de 70% dos produtores de vinho voltam a dar preferência à rolha tradicional, abandonando as versões de rosca ou de plástico. Só no ano passado, a indústria de cortiça nacional vendeu qualquer coisa como 3,2 bilhões de rolhas.

Fonte: TreeHugger

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AGROTEC / DEZEMBRO 2011

Referências

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