CONFERÊNCIA IADIS IBERO-AMERICANA
WWW/INTERNET 2012
WWW/INTERNET 2012
MADRID, ESPANHA 18 – 20 OUTUBRO, 2012
Organizada por
IADIS
International Association for Development of the Information Society
Co-organizada pela
IADIS Press
Todos os direitos reservados
Este trabalho está sujeito a direitos de autor. Todos os direitos são reservados, no todo ou em parte, mais especificamente os direitos de tradução, reimpressão, reutilização de ilustrações, re-citação,
emissão, reprodução em microfilme ou de qualquer outra forma, e armazenamento em bases de dados. A permissão para utilização deverá ser sempre obtida da IADIS Press. Por favor contactar
secretariat@iadis.org.
Editado por José María Gutiérrez, Flavia Maria Santoro e Pedro Isaías Editor Associado: Luís Rodrigues
ISBN: 978-989-8533-11-1
PREFÁCIO
ixCOMITÉ DO PROGRAMA
xiPALESTRAS CONVIDADAS xvii
ARTIGOS LONGOS
MECANISMO INFOMÉTRICO APLICADO EM UM AMBIENTE PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO: O CASO SOCIESC
Cintia Ghisi, Alcir Mário Trainotti Filho, Edicarsia Barbiero Pillon, Mehran Misaghi e Thiago Jabur Bittar
3
PREDIÇÃO DE RESULTADO DE ELEIÇÃO PARA REITOR DE UNIVERSIDADE USANDO TWEETS COMO FONTE DE PESQUISA
Alessandro Kraemer, André Luiz Satoshi Kawamoto e Marco Aurélio Gerosa
11
RELAÇÕES SOCIAIS EM COMUNIDADES DE CIENTISTAS ATRAVÉS DA LENTE DA ACTOR-NETWORK THEORY: UM ESTUDO PRELIMINAR
Alysson Bolognesi Prado e Maria Cecilia Calani Baranauskas
19
IDOSOS NA EAD: UMA PROPOSTA DE PARÂMETROS PARA A CONSTRUÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM
Leticia Rocha Machado e Patricia Alejandra Behar
27
PROPOSTA DE UM CURSO EM EAD PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTE COMO SER COMPLEXO
Jaqueline Maissiat, Maria Cristina Villanova Biazus e Magda Bertch
35
UMA COMPARAÇÃO ENTRE O USO DE AMBIENTES VIRTUAIS
DE APRENDIZAGEM E FERRAMENTAS DA WEB 2.0 NO ENSINO MÉDIO Alberto Luiz Ferreira, Carlos Fernando Araújo Junior, Juliano Schimiguel,
Maria Delourdes Maciel e Tatiane Rossi Chagas
43
AMBIENTE DE APRENDIZAJE MÓVIL DE APOYO A LA EDUCACIÓN A DISTANCIA
Gisela Torres de Clunie y Clifton E. Clunie T.
51
INNOVACIÓN EDUCATIVA BASADA EN PROCESOS DE EVALUACIÓN DE LA CALIDAD
José Luis Castillo Sequera, Miguel A. Navarro Huerga, José A. Medina y José M. Gómez Pulido
59
BÚSQUEDAS Y ACTUALIZACIONES DE CONTENIDOS DOCENTES EN REPOSITORIOS A TRAVÉS DE AGENTES
Salvador Otón, Francisco Javier Iglesias, Luis de-Marcos, Antonio García, Eva García, José María Gutiérrez, José Ramón Hilera y Roberto Barchino
67
DE EAD ATRAVÉS DA VISUALIZAÇÃO COMPUTACIONAL Maurício José Viana Amorim, Patricia Alejandra Behar e Magda Bercht
APPS FRAMEWORK: UM PROCESSO CENTRADO NO USUÁRIO APLICADO PARA O DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS MÓVEIS – UM ESTUDO DE CASO
Awdren de Lima Fontão, Bruno Bonifácio e Angelo Nicolay
91
DESARROLLO DE MEDIOS DE COMUNICACIÓN SOCIAL Y WEB 2.0 EN LAS MAYORES CADENAS HOTELERAS
María del Mar Gálvez Rodríguez, Arturo Haro de Rosario y Mª del Carmen Caba Pérez
99
EVOLUÇÃO DA FERRAMENTA ACCESSIBILITYUTIL: APOIO A PROJETOS, MODERAÇÃO DE CONTEÚDOS E VERIFICAÇÕES DE USO
Thiago Jabur Bittar, Leandro Agostini do Amaral e Renata Pontin de Mattos Fortes
107
EL RETARDO DE HANDOVER EN IPV6 MÓVIL, CARACTERIZACIÓN Y DETERMINACIÓN EXPERIMENTAL DE VALORES A TRAVÉS DE LA IMPLEMENTACIÓN USAGI-PATCHED MOBILE IPV6 Juan Carlos Castillo Eraso
115
A GESTÃO DA INFORMAÇÃO CORPORATIVA NOS WEBSITES DAS CÂMARAS MUNICIPAIS PORTUGUESAS
Eduardo Alfredo Cardoso Miranda e Antonio Muñoz Cañavate
123
SGEMEOS: UM GESTOR DE EVENTOS SOCIAIS BASEADO EM SERVIÇOS WEB Luiz Marcus Monteiro de Almeida Santos e Admilson de Ribamar Lima Ribeiro
131
ARTIGOS CURTOS
REPOSITÓRIO DE CONHECIMENTO ACADÊMICO: UMA PROPOSTA PARA O INSTITUTO SUPERIOR TUPY – SOCIESC
Alcir Mário Trainotti Filho, Mehran Misaghi e Marcelo Macedo
141
ARQUITECTURA DE UN REPOSITORIO RDF BASADO EN CASSANDRA Jesús Bermúdez, Arantza Illarramendi, Marta González y Ana I. Torre-Bastida
147
SERVIÇO DE LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA UTILIZANDO WEB SERVICE DINÂMICO
Sandra Costa Pinto Hoentsch, Felipe Oliveira Carvalho, Luiz Marcus Monteiro de Almeida Santos y Admilson de Ribamar Lima Ribeiro
151
ARQUITETURA PARA GERENCIAMENTO SEGURO DE CICLO DE VIDA DE DOCUMENTOS
Eduardo Henrique de Oliveira, Luís Felipe Féres Santos, Renato Lopes e Silva e Raphael Fogagnoli Tavares, Luis Fernando de Almeida
155
DE AVALIAÇÕES DE ACESSIBILIDADE E USABILIDADE NA WEB Leandro Agostini do Amaral, Thiago Jabur Bittar e Renata Pontin de Mattos Fortes A GESTÃO E VENDA ONLINE DE PRODUTOS REGIONAIS: DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS EM MODELOS DE INOVAÇÃO
Luís Ascenso, Hélia Guerra, Luís Mendes Gomes e Armando Mendes
171
QUINTA DIGITAL: COMÉRCIO ELETRÓNICO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DO PRODUTOR AO CONSUMIDOR FINAL
João Crispim Ponte, Óscar Neto, Lino Martins, Hélia Guerra, Luís Mendes Gomes e Armando Mendes
176
EVALUACION DE LA CALIDAD EN ENTORNOS VIRTUALES DE APRENDIZAJE:
USO DE ONTOLOGÍAS Y AGENTES DE SOFTWARE Lilliam N. Robinson O., Clifton Clunie y Sergio Crespo
181
ELABORACIÓN DE UN AMBIENTE DE CHAT SEMÁNTICO COMO APOYO A PROCESOS DE INGENIERÍA DE SOFTWARE Y ADMINISTRACIÓN DE PROYECTOS POR MEDIO DE AGENTES DE SOFTWARE
Samuel Díaz, Sergio Crespo y Clifton Clunie
187
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SINAL EM UMA REDE EM MALHA SEM FIO BASEADA NO PADRÃO 802.1A
Rothschild A. Antunes, Rafael B. Scarselli, Ruy de Oliveira, Valtemir E. do Nascimento, Ed’Wilson T. Ferreira e Ailton Akira Shinoda
193
SBWMX-TOOL: UNA APLICACIÓN WEB PARA EL DISEÑO DE ESTRUCTURAS MARÍTIMAS
José Alfonso Aguilar, Pedro A. Aguilar y Aníbal Zaldívar
199
ARTIGO DE REFLEXÃO
BUSINESS INTELLIGENCE APLICADO NA GESTÃO ACADÊMICA Marcio Rodrigo Teixeira e Mehran Misaghi
207
AUTHOR INDEX
Estas atas contêm os artigos e posters da Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2012, organizada pela International Association for Development of the
Information Society e co-organizada pela Universidad de Alcalá, Madrid, Espanha, de 18 a20 de outubro 2012.
A conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2012 pretende focar os principais aspetos relacionados com a WWW e a Internet.
A WWW e a Internet tiveram um crescimento significativo nos últimos anos. As preocupações já não se centram apenas nos aspetos tecnológicos e torna-se notório o despertar para outros aspetos. Esta conferência pretende abordar ambos os aspetos, tecnológicos e não tecnológicos relacionados com este desenvolvimento:
Web 2.0: Sistemas Colaborativos, Redes Sociais, Folksonomias, Wikis e Blogs
Empresariais, Mashups e Programação Web, Tags e Sistemas de Categorização do Utilizador, Jornalismo cidadão.
Web Semântica e XML: Arquiteturas, Middleware, Serviços, Agentes, Ontologias,
Aplicações, Gestão de Dados e Recuperação de informação.
Aplicações e Utilizações: e-learning, e-Commerce / e-Business, e-Government,
e-Health, e-Procurement, e-Society, Bibliotecas Digitais, Serviços Web/ Software como Serviço, Interoperabilidade de Aplicações, Tecnologias Multimedia para a Web.
Serviços, Arquitecturas e Desenvolvimento da Web: Internet Wireless, Internet
Móvel, Computação em Cloud/Grid, Métricas Web, Web Standards, Arquiteturas da Web, Algoritmos de Rede, Arquiteturas de Rede, Computação em Rede, Gestão de Redes, Performance de Rede, Tecnologias de Distribuição de Conteúdos, Protocolos e standards, Modelos de Tráfego.
Questões de Investigação: Web Ciência, Gestão de Direitos Digitais, Bioinformática,
Usabilidade e Interação Humano-Computador, Segurança e Privacidade na Web, Sistemas de Confiança e Reputação Online, Data Mining, Recuperação de Informação, Otimização de Motores de Busca.
Pratica e Experiência Industrial: Aplicações Empresariais, Casos de Estudo de
Empresas, Sistemas de Informação Empresariais
A conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2012 teve 94 submissões. Cada
submissão foi avaliada por uma média de quatro revisores independentes para assegurar o
elevado nível final das submissões aceites. O resultado final foi a publicação de 17 artigos
longos (correspondentes a uma taxa de aceitação de 18%), sendo publicados também
artigos curtos e artigo de reflexão.
Estas atas resultam da contribuição de um variado número de autores. Estamos gratos a todos os autores que submeteram os seus artigos. Agradecemos igualmente ao Dr. Ignacio Asin Martinelli, Escola Politécnica da Universidade de Alcalá, Espanha (Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, España) e ao Professor Luis Bengochea Martínez, Escola Politécnica da Universidade de Alcalá, Espanha (Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, España) por terem aceitado dar uma palestra. Também gostaríamos de agradecer a todos os membros do comité de organização, delegados, e convidados cuja contribuição e envolvimento são cruciais para o sucesso desta conferência.
Por fim, desejamos que todos os participantes tenham uma excelente estadia em Madrid.
Convidamos todos os participantes para a edição do próximo ano da conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet.
José María Gutiérrez, Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, Espanha
Flavia Maria Santoro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Brasil Pedro Isaías, Universidade Aberta, Portugal
Co-Chairs
Madrid, Espanha
18 de outubro 2012
CO-CHAIRS
José María Gutiérrez, Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, Espanha Flavia Maria Santoro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Brasil
Pedro Isaías, Universidade Aberta, Portugal
MEMBROS DO COMITÉ
Adelaide Bianchini, Universidad Simón Bolívar, Venezuela Adolfo Lozano-Tello, University of Extremadura, Espanha Adriana Medeiros, Universidade Federal Fluminense (puro/uff), Brasil
Adriana Soares Pereira, Universidade Federal de Santa Maria, Brasil Alberto Cano Rojas, Universidad De Cordoba, Espanha
Alberto Raposo, Puc-rio, Brasil
Alejandro Fernandez, National University Of La Plata, Argentina Alejandro Gonzalez, National University Of La Plata, Argentina
Alejandro Zunino, Tandil University, Argentina Alessandro La Neve, Centro Universitário da FEI, Brasil
Alexandra Queiros, Universidade De Aveiro, Portugal
Alexandre Sztajnberg, Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro, Brasil Alfonso Rodriguez Rios, Universidad Del Bio-bio, Chile
Álvaro Suárez Sarmiento, Las Palmas De Gran Canaria University, Espanha Amelia Zafra Gomez, Universidad De Córdoba, Espanha
Ana Guimarães, Isla Gaia, Portugal Ana Afonso, Iscap, Portugal
Ana Fernandez-Cuesta, TECNALIA, Espanha
Ana Maria Ibaños, Pontificia Universidade Catolica Do Rio Grande Do , Brasil Ana Paula Ambrosio, UFG, Brasil
Andreas Polymeris, Universidad De Concepcion, Chile Angélica Caro, Universidad del Bio-Bio, Chile
Angélica De Antonio, Universidad Politécnica De Madrid, Espanha Aníbal Zaldivar Colado , Universidad Autonoma de Sinaloa, Mexico Annabell Del Real Tamariz, Universidade Estadual Do Norte Fluminense, Brasil
Antonia Estero Botaro, Universidad De Cadiz, Espanha Antonio Canabate, Universitat Politecnica De Catalunya, Espanha Antonio Munoz Canavate , Universidad De Extremadura, Espanha
Antonio Reyes, Universidad Politécnica De Valencia, Espana Antonio Godinho, Isla, Portugal
Antonio Paños Alvarez, Universidad De Murcia, Espanha Armando Mendes, Universidade Dos Açores, Portugal
Arnaldo Martins, Universidade De Aveiro, Portugal
Beatriz Depetris, Universidad Nacional De La Patagonia, Argentina Bráulio Alturas, ISCTE-IUL, Portugal
Carlos Costa, ISCTE - IUL, Portugal
Carlos Oliveira Cruz, Instituto Superior Técnico, Portugal Carlos Serrão, ISCTE-IUL, Portugal
Carlos Juiz, Universidad De Las Islas Baleares, Espanha Carlos Rabadao, Instituto Politecnico De Leiria, Portugal Carolina Tripp, Universitat Politècnica de Catalunya (UPC) , Espanha
Cedric Luiz de Carvalho, UFG, Brasil Cesar Collazos, University Of Cauca, Colombia
Cesar Guerra, Universidad Politecnica De San Luis Potosi, Mexico César Acebal , Universidad de Oviedo, Espanha
Claudia Marcos, Unicen University, Argentina Claudia Pons, National University Of La Plata, Argentina Claudia Motta, Universidade Federal Do Rio De Janeiro, Brasil
Claudia Regina Batista, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Brasil Claudio Teixeira , Universidade De Aveiro, Portugal
Clifton Clunie, Universidad Tecnológica de Panamá, Panama Coral Calero, Universidad De Castilla-la Mancha, Espanha
Cristian Mateos, Isistan Research Institute, Argentina
Cristiano Maciel, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Brasil Daniel Diaz Palacios, Universidad De Alcala, Espana
Daniela Barreiro Claro, Universidade Federal da Bahia, Brasil David Melendi Palacio, Universidad de Oviedo, Espana David Lizcano, Universidad Politécnica De Madrid, Espanha Debora Barbosa, Learningware Tecnologia Educacional, Brasil Denis S. Silveira, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
Dolores Mª Llido Escriva, Universitat Jaume I, Espanha Duncan Ruiz, Universidade Católica Do Rio Grande Do Sul, Brasil
Edna Ruckhaus, Universidad Simon Bolivar, Venezuela Eduardo Peis Redondo, Universidad De Granada, Espanha
Elaine Faria, PUCRS, Brasil Eliane Loiola, UPE/POLI, Brasil
Emanuel Peres, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal Emilio Insfran, Universitat Politècnica de València, Espanha
Erick Lopez Ornelas , Universidad Autonoma Metropolitana (uam), Mexico Eva Gibaja Galindo, Universidad De Córdoba, Espanha
Eva Lorenzo Iglesias, Universidad De Vigo, Espanha Fabio Sampaio, Nce – Ufrj, Brasil
Fatima Armas, Universidade De Coimbra, Portugal
Fausto Amaro, Universidade Técnica De Lisboa, Portugal
Federico Botella, Miguel Hernandez University of Elche, Espanha
Fernanda Campos, UFJF, Brasil
Fernando Ribeiro, Instituto Politecnico De Castelo Branco, Portugal Fernando De Azevedo, Universidade Federal De Santa Catarina, Brasil
Fernando Moreira, Universidade Portucalense , Portugal Flávia Bernardini, Universidade Federal Fluminense, Brasil Francisco Cervantes, Universidad Autonoma Metropolitana, Mexico
Francisco J. Garcia Penalvo, Universidad De Salamanca, Espana Francisco Javier Martinez Mendez, Universidad De Murcia, Espanha
Gabriela Aranda, Universidad Nacional Del Comahue, Argentina Georgia Gomes, Universidade Candido Mendes - Campos, Brasil
Gilberto Gutierrez, Universidad Del Bio-bio, Chile
Gisela T. de Clunie, Universidad Tecnológica de Panamá, Panamá Guillermo Feierherd, Universidad Nacional de La Patagonia, Argentina
Heitor Costa, Universidade Federal de Lavras, Brasil Helia Guerra, Universidade dos Açores, Portugal
Henrique Teixeira Gil, Escola Superior De Educação De Castelo Branco, Portugal Hermes Senger, Universidade Federal De São Carlos, Brasil
Hilda Carvalho de Oliveira, Unesp - Universidade Estadual Paulista Júlio de Me, Brasil Ignacio Marin, Fundacion CTIC, Espanha
Inácio Fonseca , Isec, Portugal
Inmaculada Medina Bulo, Universidad De Cadiz, Espanha
Iolanda Cláudia Sanches Catarino, Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Brasil Isabel Sofia Brito, Escola Superior De Tecnologia E Gestão , Instituto, Portugal
Isidro Ramos, Universidad Politécnica De Valencia, Espanha Ismael Sanz , Universitat Jaume I, Espanha
Jaime Ramírez, Universidad Politécnica De Madrid, Espanha Javier Parra-fuente, Universidad Pontificia De Salamanca, Espanha
Javier Troya Castilla, Universidad De Malaga, Espanha Javier Cubo, Universidad De Malaga, Espanha
Javier Fernandez De Canete, Universidad De Malaga, Espana Jesus Tramullas, Universidad De Zaragoza , Espana
Jesus Isidro Gonzalez Trejo, Universidad Autonoma Metropolitana, Mexico João Bosco Sobral, Universidade Federal Da Santa Catarina, Brasil Joao Ferreira, Instituto Superior De Engenharia De Lisboa, Portugal
João Negreiros, ISEGI-UNL, Portugal
João Paulo Ribeiro Pereira, Instituto Politécnico De Bragança, Portugal Joao Varajao, Universidade De Trás-os-montes E Alto Douro, Portugal
Joaquim Sousa Pinto, Universidade De Aveiro , Portugal Joice Lanzarini, Universidade De Santa Cruz Do Sul, Brasil Jonice Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Jorge Barbosa, Unisinos, Brasil
Jorge Ferreira, Universidade Nova De Lisboa, Portugal
Jose A. Senso, Universidad De Granada, Espanha
Jose Farinha, Universidade De Coimbra, Portugal
Jose M. Morales Del Castillo, Universidad De Granada, Espanha Jose Mª Luna , University Of Cordoba, Espanha
José Manuel Gonçalves , Escola Superior Agrária de Coimbra, Portugal José Maria David, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Brasil
Jose Metrolho, Instituto Politécnico De Castelo Branco, Portugal José Raúl Romero, University of Cordoba, Espanha
Josep Lluis Segu, Educaweb, Espanha Juan Rejas López, Universidad de León, Espanha Juan Boubeta Puig, Universidad de Cadiz, Espanha
Juan Carlos Guerri, Universidad Politécnica De Valencia, Espanha Juan Jose Pardo, University Of Castilla-la Mancha, Espanha
Juan Luis Olmo Ortiz, Universidad De Cordoba, Espanha Juan M. Vara, Universidad Rey Juan Carlos, Espana Juncal Gutierrez Artacho , Universidad De Granada, Espanha
Katja Gilly, Universidad Miguel Hernandez, Espanha
Leonardo Azevedo, Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro, Brasil Leonardo Cunha de Miranda, Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil
Leonor Teixeira, Universidade De Aveiro, Portugal Leticia Lopes Leite, PUCRS, Brasil
Liberato Perez , Esco - Escuela Superior De Comunicacion, Espanha Lidia Oliveira Silva , Universidade De Aveiro, Portugal
Lucia Giraffa, PUCRS, Brasil
Luis Martinez, Universidad De Jaen, Espana Luís Gomes, Universidade Dos Açores, Portugal Luis Marcelino, Instituto Politécnico De Leiria, Portugal
Luisa Domingues, Adetti / Iscte, Portugal
Mª Del Puerto Paule Ruiz, Universidad De Oviedo, Espanha Mª Dolores Olvera, Universidad De Granada, Espanha
Marcelo Ritzel, Universidade Feevale, Brasil
Marco Aurélio Gerosa, Universidade de São Paulo (USP), Brasil Marco Painho, Universidade Nova De Lisboa, Portugal
Marco Winckler, Institute of Research on Informatics of Toulouse, France Marcos A. F. Borges, UNICAMP, Brasil
Marcus Guelpeli, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM, Brasil
Margarida Almeida, Universidade De Aveiro, Portugal Maria Ángeles Moraga, Universidad De Castilla-la Mancha, Espanha Maria Clicia De Castro, Niversidade Do Estado Do Rio De Janeiro, Brasil
Maria Esther Vidal, Universidad Simón Bolívar, Venezuela Maria Helena Braz, Ist/utl, Portugal
Maria Luque Rodriguez, Universidad De Cordoba, Espanha
Miguel Ángel Marzal, Universidad Carlos III De Madrid, Espanha Miguel Jimenez, Universidad Politécnica De Madrid, Espanha Monica Costa, Instituto Politecnico De Castelo Branco, Portugal
Nadia Gamez, Universidad De Malaga, Espanha Nathalie Moreno, Universidad De Málaga, Espanha Neide Santos, Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro, Brasil
Nize Pellanda, Universidade De Santa Cruz Do Sul, Brasil Nuno Fortes, Instituto Politécnico de Coimbra - ESTGOH, Portugal
Oscar Sanjuan Martinez, Universidad Carlos III, Espanha P. Pablo Garrido Abenza, Universidad Miguel Hernandez, Espanha
Pablo Munoz Martinez , Universidad De Alcala , Espana Pablo Payo, Universidade Do Porto, Portugal
Patricia Alejandra Behar, Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, Brasil Patricia Scherer Bassani, Universidade Feevale, Brasil
Paula Oliveira, Universidade De Trás-os-montes E Alto Douro, Portugal Paulo Loureiro, Instituto Politécnico De Leiria, Portugal
Paulo Martins, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal Paulo Rech Wagner, PUCRS, Brasil
Paulo Trigo, Instituto Superior De Engenharia De Lisboa, Portugal Paulo Urbano, Universidade De Lisboa, Portugal
Pedro Hipola, Universidad de Granada, Espanha
Pedro Pina, Instituto Politécnico de Coimbra - ESTGOH, Portugal
Plinio Thomaz Aquino Junior, Centro Universitario da FEI - Fund. Educ. Inaciana, Brasil Porfírio Filipe, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Portugal
Rafael Repiso, Esco Escuela Superior De Comunicacion, Espanha Rafael Fernández, Universidad Politécnica De Madrid, Espanha Ramiro Gonçalves, Universidade Trás Os Montes E Alto Douro, Portugal Regina Maria Maciel Braga, Universidade Federal De Juiz De Fora, Brasil
Remulo Alves, Universidade Federal De Lavras, Brasil Rita Suzana Maciel, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Rocio Abascal Mena, Universidad Autonoma Metropolitana - Cuajimalpa, Mexico Rodrigo Bonacin, Centro De Tecnologia Da Informaçao Renato Archer, Brasil Ronaldo Goldschmidt, UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janei, Brasil
Rosa Maenza, Universidad Tecnológica Nacional, Argentina Rosana Lopez Carreño, Universidad Murcia, Espanha
Ruben Gonzalez Crespo, Universidad Pontificia De Salamanca, Espanha Sahudy Montenegro Gonzalez, Universidade Federal de São Carlos, Brasil
Salvador Alcaraz, Universidad Miguel Hernandez, Espanha Sean Siqueira, UNIRIO, Brasil
Silvia B. Gonzalez Brambila, Universidad Autonoma Metropolitana, Mexico Silvia Baldiris, University Of Girona, Espanha
Silvia Castro, Universidad Nacional Del Sur, Argentina
Simone Diniz Junqueira Barbosa, PUC-Rio, Brasil
Uriel Cukierman, UTN, Argentina
Vania Ulbricht, Universidade Anhembi Morumbi, Brasil Victor M. R. Penichet, Universidad de Castilla-La Mancha, Espanha
Vinicius Bezerra, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil Vitor Basto Fernandes, Instituto Politécnico de Leiria, Portugal
Vitor Gonçalves, Instituto Politécnico De Bragança, Portugal Xabier Larrucea, Tecnalia Research and Innovation, Espanha
Yolanda Escudero Martin, Universidad de Alcala, Espana Adolfo Duran, Universidade Federal Da Bahia, Brasil
Zita Sampaio, Instituto Superior Técnico, Portugal
FUTURO DEL E-COMMERCE. EVOLUCIÓN EN LOS HÁBITOS DE COMPRA Y SU INCIDENCIA EN EL SECTOR TURÍSTICO
Pelo Dr. Ignacio Asin Martinelli
Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, España
RESUMO
El volumen total de facturación del comercio electrónico alcanzó en el tercer trimestre de 2011 los 2.421,8 millones de euros, un 27,4% más que en el mismo periodo de 2010. Este registro supone el décimo trimestre consecutivo de crecimiento y nuevo máximo histórico, según el último Informe sobre el comercio electrónico a través de entidades de medios de pago publicado por la CMT.
De este importe, más del 36% se facturó en empresas del sector turístico.
Si bien las líneas aéreas abrieron el camino, en un plazo muy rápido alojamientos, agencias de viajes y tour operadores se han sumado al comercio electrónico vía internet.
¿ Qué ha cambiado en los hábitos de compra de los consumidores?
En primer lugar un nuevo perfil de consumidor se ha implantado en España. Un perfil de viajero que gracias al mayor conocimiento de idiomas y mejora del poder adquisitivo, cambia sus hábitos de viaje y ocio, dejando el viaje organizado y pasando a la compra de servicios sueltos para realizar sus viajes a medida.
En segundo lugar, la evolución de los perfiles de los consumidores en España con un mayor conocimiento de internet y su funcionalidad, así como el aumento de la fiabilidad en las operaciones de compra en la red, han hecho que la sociedad haya dado el paso hacia la compra no asistida de unos servicios que han pasado a ser servicios de consumo generalizado.
¿ Qué expectativas de crecimiento hay en el futuro?. ¿ Desaparecerá la venta presencial en
las empresas dedicadas al turismo?. ¿Influye la distancia de los mercados de destino a la
hora de realizar las compras vía internet?. ¿ ews igual en todos los subsectores turísticos?
Pelo Professor Luis Bengochea Martínez,
Escuela Politécnica de la Universidad de Alcalá, España
RESUMO
La mayor parte de los cursos que se imparten en las universidades y otras organizaciones
dedicadas a la enseñanza se hace hoy día en modalidad virtual. Profesores y estudiantes
comparten un espacio virtual común en una plataforma de e-learning donde se publican los
contenidos, se realizan exámenes, se entregan trabajos y tareas colaborativas, se
intercambian mensajes y se comparte información acerca del curso y de la materia objeto
de estudio. Sin embargo, este incremento de la oferta no ha venido acompañado de un
sistema normalizado que sirva para medir la calidad del servicio y poder valorar el grado de
satisfacción esperado en relación con las necesidades de los estudiantes y el coste de la
formación. Además, el uso intensivo de tecnologías web y multimedia en el diseño de los
recusos didácticos destinados a la formación virtual, puede ocasionar una importante
barrera de acceso para determinados estudiantes con alguna discapacidad, lo que hace
indispensable tener presentes todos los aspectos, en algunos casos requisitos legales,
relacionados con la accesibilidad del entorno y de los materiales empleados en este tipo de
formación. En esta conferencia se aborda la problemática, así como las recomendaciones y
normas que habría que seguir una institución u organización para lograr ofertar una
formación virtual inclusiva y de calidad.
Artigos Longos
MECANISMO INFOMÉTRICO APLICADO EM UM AMBIENTE PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO:
O CASO SOCIESC
Cintia Ghisi1,Alcir Mário Trainotti Filho1,Edicarsia Barbiero Pillon1,Mehran Misaghi1 e Thiago Jabur Bittar2
1Instituto Superior Tupy – IST/SOCIESC
2Universidade Federal de Goiás - UFG
RESUMO
O nível da globalização atualmente impulsiona as organizações a evoluírem qualitativamente seus produtos e serviços, além da necessidade de se manterem inovadoras. Além disso, o conhecimento se torna o ativo fundamental para esse processo, e as tecnologias da informação podem auxiliar a busca por maior competitividade no mercado. A Web semântica é uma das tecnologias que auxiliam o processo de explicitação do conhecimento, no entanto, a combinação com outras tecnologias pode melhorar a sua eficiência. Apresentam-se os conceitos de infometria e a gestão do conhecimento executada por meio da Web semântica, com o objetivo de desenvolver um mecanismo infométrico para a contextualização automática dos arquivos inseridos no portal acadêmico da computação do Instituto Superior Tupy - IST, e facilitar a explicitação do conhecimento. Diante da comprovação obtida pela ferramenta estatística t de Student, observou-se os benefícios imediatos trazidos, por este trabalho, à comunidade acadêmica da computação do IST.
PALAVRAS-CHAVE
Infometria. Lei de Zipf. Gestão do conhecimento.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente a globalização é acentuada diante da competitividade comercial, o que capacita à evolução da ciência e da tecnologia. As organizações começam a avaliar a informação como o principal insumo para o desenvolvimento e a garantia de qualidade de seus produtos e serviços. Perante isso, desenvolveram-se diferentes metodologias de gestão do conhecimento e ferramentas computacionais que auxiliam os projetos administrativos para a compreensão das informações (FIGUEIREDO, 2005).
Figueiredo (2005) enuncia que a gestão do conhecimento possui diferentes ferramentas para auxiliar o processo de explicitação do conhecimento. Essas ferramentas ajudam as pessoas na busca por aprendizagem, assim como as empresas no processo de explicitação do conhecimento tangível e intangível apropriados por seus colaboradores.
Para colaborar nesse processo de disseminação do conhecimento intra-organizacional, são utilizadas ferramentas computacionais como os Podcasts, Data mining, Data Warehouse, Workflow, Business Inteligence - BI e a Web semântica. Os mecanismos semânticos são facilitadores da organização do conhecimento e atribuição de significado para as informações, o que possibilita relacioná-las dentro de um contexto específico. Ainda assim, para sustentar a gestão do conhecimento, é possível combinar diferentes tecnologias computacionais. Como exemplo tem-se a infometria, que possui a capacidade de conceder sentido aos dados e qualificá-los de forma automática para que seja atribuído um uso mais consciente em políticas de ciência e tecnologia (MACIAS-CHAPULA, 1998; ANGELONI, 2008; BREITMAN, 2005).
Esta pesquisa direciona-se ao portal acadêmico de computação do IST, que proporciona a disponibilização de informações para alunos e professores. Atualmente, este portal conta com um mecanismo semântico capaz de estruturar as informações disponibilizadas, que facilita o reaproveitamento dos conhecimentos (TRAINOTTI-FILHO, 2011).
Nesse contexto, para o funcionamento do mecanismo semântico, é necessária a criação de um metadado para cada arquivo incluído, que é executado manualmente pelo usuário. O diferencial do mecanismo semântico é a pesquisa contextualizada, que permite a busca pelo conhecimento por meio do contexto da informação. Contudo, o campo de contexto do metadado se caracterizar em texto aberto, permite-se a adição de qualquer informação que seja relevante ou não ao documento, por consequência dos dados serem incluídos manualmente, o que reduz a confiabilidade das pesquisas e permite a inserção de informações erradas.
Diante da problemática descrita, o objetivo geral deste trabalho é desenvolver um mecanismo infométrico para a contextualização automática dos arquivos inseridos no portal acadêmico da computação. A abordagem deste tema é relevante, uma vez que a aplicação de leis infométricas, como ferramenta em um ambiente computacional, viabiliza aos softwares a contribuição para o aprendizado humano. Dessa forma, possibilita o uso das ferramentas para auxiliar a semântica no processo de explicitação do conhecimento, com a disponibilização de um ambiente inteligente para pesquisas e estudos.
Esta pesquisa está estruturada em seis seções, a primeira introduz o tema de pesquisa, apresenta a problemática e o objetivo geral do trabalho. Na próxima seção, exibe-se os conceitos de gestão do conhecimento, e adiante, a teoria sobre infometria e suas leis. Na quarta seção, apresenta-se informações sobre o ambiente estudado e o mecanismo infométrico proposto. Na seguinte seção, expõe os resultados obtidos com os testes sobre o mecanismo desenvolvido, juntamente com suas vantagens. E por fim, alegam- se as conclusões deste estudo.
2. GESTÃO DO CONHECIMENTO
A economia mundial sofreu grandes mudanças ao longo da história, o que resultou na economia atual. Essa economia se iniciou por meio da demanda acentuada por produtos personalizados e serviços modelados à necessidade dos consumidores. Essa mudança do conceito consumista fez com que as empresas sentissem a necessidade de uma economia mais racional (MOHAMED, 2011).
Perante esse cenário, percebeu-se então a importância do conhecimento para o processo de readaptação ao mercado que surgira. O conhecimento passou a ser o insumo mais importante da humanidade e por meio dele evoluiu-se tecnologicamente, socialmente e eticamente ao longo da história. Fialho et al. (2006) define o conhecimento como um conjunto de dados, informações e relações que uma pessoa possui, que a leva tomar decisões, a realizar tarefas e a criar novas informações ou novos conhecimentos. Esse conhecimento está diretamente ligado as crenças e a cultura de cada pessoa, que pode ser adquirido pelo repasse de informações ou experiências vividas.
Para as organizações aproveitarem os conhecimentos de seus funcionários, é necessário estipular uma estratégia para gerenciar esses conhecimentos. A gestão do conhecimento para Fialho et al. (2006) tem a característica de administrar o que as pessoas conhecem e aprendem no seu cotidiano, sendo gerada por meio de experiências, conversas, manuais, treinamentos ou palestras. Dessa forma, possibilita-se à organização transformar esse conhecimento tácito em explícito e facilitar a disseminação de informação.
Perante isso, a gestão do conhecimento pode ser definida sistematicamente como identificação, criação, renovação e aplicação do conhecimento, que são estratégicos na vida de uma organização. Portanto, são ativos intangíveis de uma organização, que permitem a ela saber o que realmente sabe, por intermédio de um processo de gestão bem definido (FIGUEIREDO, 2005).
No entanto, a retenção de conhecimento é o grande vilão da gestão do conhecimento. Gerenciar um ambiente baseado em conhecimento é complexo, precisa-se quebrar paradigmas e criar uma cultura menos burocrática e mais dinâmica. Os líderes possuem o papel de incentivadores e devem estimular os colaboradores a se expressarem. Para auxiliar esse processo de disseminação do conhecimento, desenvolveu- se diferentes modelos para a implantação da gestão do conhecimento nas organizações, como apresentam os pilares do conhecimento de Figueiredo (2005), o modelo atômico de Angeloni (2008), as espirais do conhecimento de Sabbag (2007) e o modelo precursor de Nonaka e Takeuchi (1997).
Além desses modelos, o avanço tecnológico computacional auxilia nos processos de explicitação, compartilhamento, interação e disponibilidade do conhecimento. Perante isso, conceitos como repositórios do conhecimento e ferramentas semânticas ganham força e se tornam aliados dos projetos de gestão do conhecimento (FALEH, HANI, KHALED, 2011; SERAFINI, HOMOLA, 2011).
Conforme relacionado anteriormente, a web semântica é uma ferramenta definida como uma extensão da estrutura da web atual. Ela possui uma organização que possibilita a compreensão e o gerenciamento dos conteúdos, independentemente de sua forma, a partir de sua valoração semântica (SEAGARAM, EVANS e TAYLOR, 2009; RODRIGUES, ROCHA, 2011).
Essa nova arquitetura beneficia a gestão do conhecimento, bem como as indústrias e o comércio eletrônico, já que tudo o que circula na internet pode ser um conhecimento estratégico em potencial. Essa reestruturação tem o objetivo de tornar este ambiente mais colaborativo e inteligente (BERNERS-LEE, FISCHETTI e DERTOUZOS, 2000; BREITMAN, 2005).
Para manter o controle desta nova arquitetura e aplicar as melhores práticas e tecnologias na construção de um ambiente diferenciado semanticamente, criou-se o World Wide Web Consortium - W3C a partir da iniciativa de Berners-Lee (2010). Perante as ferramentas computacionais existentes, a web semântica é apenas uma opção de auxilio para a gestão do conhecimento. Para torná-la mais completa e abrangente, é possível combiná-la com diferentes tecnologias computacionais, como a infometria que será apresentada a seguir.
3. INFOMETRIA
Diferentes sistemas de pesquisas são encontrados na internet (como google, bing, yahoo search, etc.), e com a grande quantidade de dados disponível é custoso adquirir uma informação. Por meio de modelos matemáticos, booleanos, probabilísticos, linguagens de processamento e abordagens baseadas no conhecimento, a infometria estuda os documentos e grupos de dados, e têm seu foco voltado às palavras, que desenvolvem métodos e ferramentas para mensurar e analisar os aspectos cognitivos da ciência (MACIAS- CHAPULA, 1998). Noronha e Maricato (2008) complementam e relacionam a infometria com a recuperação de informações, medição de sistemas e estudo de conteúdos informativos.
Nascida da Bibliometria e da Cienciometria, e que deu origem a outros núcleos, como a mais resente Webometria, estas ciências subdividem e complementam a infometria (PINHEIRO; FERNEDA, 2007).
Dentre as pioneiras, a Cienciometria se preocupa com a dinâmica da ciência e estuda diretamente as disciplinas, os assuntos específicos, as áreas e os campos científicos, por meio de métodos de análise de conjuntos que vinculam-se à produção cientifica (VANTI, 2011). Possui seu foco na organização da ciência, e tem fatores que diferenciam e identificam os domínios de interesse das subdisciplinas (NORONHA;
MARICATO, 2008).
Correlacionada, a Bibliometria é apresentada por Macias-Chapula (1998) com o estudo dos livros, documentos, revistas, artigos, autores e usuários. Por intermédio de rankeamento, frequência e distribuição das palavras, observou-se que é possível vincular a gestão de bibliotecas com as bases de dados. Noronha e Maricato (2008) complementam ainda, que ela é voltada para a produção, a utilização de documentos e a organização de serviços bibliográficos.
Já para a Webometria, Macias-Chapula (1998) mostra o estudo dos domínios, dos sites, dos motores de busca, junto com o método de fator de impacto da web, densidade de links e estratégias de busca. Esta ciência se dedica a organização dos sites e a sua utilização (NORONHA; MARICATO, 2008). Sengupta (1992) concorda com Macias-Chapula (1998), Noronha e Maricato (2008) e define ainda que os termos Bibliometria, Infometria, Webometria e Cienciometria derivam da fusão do sufixo metria com bibliografia, informação, web e ciência, respectivamente por serem análogos ou próximos em sua natureza, objetivos e aplicações.
Perante as ciências apresentadas, a infometria permanece com os conceitos operacionais centrais vindos da bibliometria, como a produtividade de autores e artigos científicos (com base nas leis de Lotka e Price), o núcleo e a dispersão de artigos em periódicos científicos (lei de Bradford), e a frequência de palavras em textos longos (lei de Zipf).
Correlacionar à gestão do conhecimento ou de informações, em meios digitais ou físicos, requer o auxílio da análise bibliométrica para determinar as estratégias que devem ser tomadas. As leis Bibliométricas permitem essas análises, sendo que Santos e Kobashi (2009) conceituam-nas como:
1. Lei de Lotka, de 1926, ou lei do quadrado inverso - estuda a produtividade científica de autores, ou seja, faz referência ao cálculo de produtividade dos autores de artigos científicos. De acordo
com esta situação tem-se, em uma especialidade científica, um número pequeno de pesquisadores altamente produtivos com uma grande quantidade de cientistas menos produtivos.
2. Lei de Bradford, de 1934, ou a lei de dispersão do conhecimento científico, relata a produtividade de periódicos que, dentre outras formas, trata-se da dispersão dos autores em diferentes publicações. Antigamente existia o interesse de determinar o núcleo de melhores periódicos em determinado tema. Esta lei propôs critérios para equilibrar a relação entre o custo e o benefício de coleções de periódicos, sendo voltada para fins gerenciais.
3. Lei de Zipf, de 1935 - propõe o modelo de distribuição e a frequência de palavras em obras. Esta lei foi extraída do princípio geral do menor esforço, que quantifica a atividade humana, e permite definir assim, o custo de utilização pequeno ou que a transmissão demande esforço reduzido em textos grandes, o que a tornou popularmente conhecida como a lei do mínimo esforço.
Por meio da Infometria e suas leis, possibilita-se a criação de ferramentas para pesquisa de palavras que indiquem a ênfase adotada por cada documento (KOS, 2001). Isso provém da abrangência de algoritmos matemáticos destinados a melhorias na recuperação das informações. Wormell (1998) considera ainda que a infometria esteja em processo de transformação para uma disciplina cientifica fortemente vinculada aos aspectos teóricos da recuperação de informação, com dimensões estatísticas e matemáticas da biblioteconomia, da documentação e da informação.
Diante da fundamentação apresenta-se a aplicação da lei de Zipf em um mecanismo de busca semântica.
Porém, torna-se necessária a compreensão do conceito da Lei de Zipf, que foi criada a partir de 1935, que propõe o modelo de distribuição e a frequência de palavras em obras. Extraída do princípio geral do menor esforço, que quantifica a atividade humana, e permite definir assim, o custo de utilização pequeno ou que a transmissão demande esforço reduzido em textos grandes, o que a tornou popularmente conhecida como a lei do mínimo esforço (SANTOS; KOBASHI, 2009).
Guedes e Borschiver (2005), por sua vez, trazem a abordagem em que a Lei de Zipf relaciona-se também à frequência de ocorrência de palavras em um dado texto e liga diretamente com a representação da informação, isto é, a indexação temática automática. Em acordo com essa automatização, Luhn (1957) propôs que a indexação poderia ser derivada da análise de uma amostra representativa de documentos sobre um determinado assunto.
Dentro dessa linha de pensamento em que uma lista é confeccionada, e considerada a frequência decrescente de ocorrências e a posição das palavras nesta lista como ordem de série, ou ranking. Assim, exemplifica-se que a palavra de maior frequência de ocorrência tem a ordem de série 1, a de segunda maior frequência de ocorrência, ordem de série 2, e assim, sucessivamente. De modo geral, a lei de Zipf possui as palavras chaves dos documentos e as palavras secundárias, que representam o conceito semântico dos textos ou documentos. As ciências e as leis fundamentadas nesse capítulo, junto com os algoritmos matemáticos, permitem encontrar o conceito do documento, e com isso, alcançar um resultado efetivamente melhor na busca de informações.
4. MECANISMO INFOMÉTRICO
Este estudo tem por objetivo avaliar o ambiente Computação.sociesc (2012) e disponibilizar melhorias para o mesmo. O IST/SOCIESC é uma instituição educacional situada no norte catarinense que disponibiliza seus serviços há 50 anos. A instituição possui aproximadamente 105 cursos entre graduação e pós-graduação e destes, três graduações são voltados à área computacional. Atualmente os cursos de computação abrangem 459 alunos e 44 professores centralizados no campus Marquês de Olinda em Joinville, Santa Catarina (SOCIESC, 2012).
O portal da computação do IST foi concebido por intermédio de um CMS Joomla, desenvolvido em PHP - Hypertext Preprocessor, e projetado para disponibilizar um ambiente inteligente que atenda as necessidades de pesquisa e desenvolvimento de seus usuários. Ele é uma ferramenta de gestão de conteúdo – CMS, que disponibiliza facilidades para a construção de um repositório de informações, para facilitar o incremento, compartilhamento e manutenção da informação. Ainda assim, Trainotti Filho (2011) relaciona a construção do portal da computação do IST às teorias da gestão do conhecimento de uma maneira que permita facilitar o acesso a informação e estimular a interação do usuário com o ambiente, a fim de gerar mais sabedoria.
Em convergência com isso, a lei de Zipf apresenta as características necessárias para otimizar o ambiente e resolver o problema encontrado, acerca da contextualização dos arquivos inseridos manualmente no metadado. O sistema proposto, que também foi projetado em PHP, seguiu alguns passos definidos para a implementação do algoritmo da Lei de Zipf. O primeiro deles foi à necessidade da leitura dos arquivos (Tratou-se como padrão apenas a leitura de arquivos PDF – Portable Document Format).
Durante o processo de desenvolvimento percebeu-se alguns empecilhos que distorciam o resultado esperado com a leitura dos arquivos. Ao efetuar a leitura dos arquivos PDF, visualizou-se que as informações estavam criptografadas. Então, aplicou-se a API XPDF Package do PHP, que Gonçalves (2009) em seu portfólio, menciona que permite a leitura de arquivos PDF como texto legível.
Adiante, o próximo passo dessa pesquisa é o tratamento do texto, com a eliminação das palavras que correspondem as regras linguísticas, pois elas não possuem significância semântica no idioma português, e com isso não devem compor o ranking de frequência que será criado para os documentos. Almeida (2008) apresenta essa listagem de palavras de ligação a serem eliminadas:
a) Artigos – que se classificam como definidos (o, a, os, as), indefinidos (um, uma , uns, umas), declináveis (do, da, no, na, ao, pelo) entre outros;
b) Adjetivos – compreendem as palavras que se referem aos substantivos e, com isso, indicam ser atributos;
c) Advérbios – utilizados para transformarem os verbos por meio de suas classes gramaticais, também modificam os adjetivos ou outros advérbios e jamais mudam substantivos.
d) Conjunção – designada a conectar as orações ou os termos de mesma função sintática, e criam entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação;
e) Preposição – usada para ligar dois elementos da oração, também é uma palavra invariável, e que faz subordinação entre a parte regente e a regida.
f) Pronome - empregado para substituir, ou não, um nome ou um substantivo.
Diante dos conceitos apresentados por Almeida (2008), é possível aplicá-los em uma rotina de classificação e eliminação das palavras relevantes de um documento texto. No entanto, computacionalmente o algoritmo tende a contar as palavras semelhantes perante sua representação binária, o que ocasiona divergência entre palavras que contém caracteres maiúsculos e minúsculos, mesmo que seja a mesma palavra. Outro fator gerador de análises erradas é a presença de palavras citadas no plural e no singular dentro de um mesmo texto. Essas questões devem necessariamente ser tratadas para o bom funcionamento do algoritmo da lei de Zipf.
Para a montagem do ranking foi necessário a contagem dos termos, e utilizou-se da função str_word_count() para transformar o texto em um vetor de palavras. Com isso, verificou-se que a acentuação dos vocábulos limitava o perfeito funcionamento do algoritmo. Diante disso, foi necessário desenvolver uma lógica que eliminasse todo e qualquer símbolo de acentuação, para então, contar as palavras de forma coerente.
Ao fim da implantação dessas regras, e dos ajustes para obtenção do ranking para atender a lei de Zipf, chegou-se a um resultado satisfatório da frequência das palavras contidas no texto analisado. Considera-se, com isso, que a utilização do algoritmo para a obtenção do conceito do arquivo analisado é viável, resultando na automatização da inserção dos dados semânticos compreendidos nos metadados.
5. RESULTADOS OBTIDOS
Essa pesquisa é um marco evolutivo para a automatização do portal acadêmico da computação. Isso foi possível por meio do ranking de palavras mais frequentes nos arquivos, ao considerar do quinto até o décimo segundo termo, é possível encontrar o conceito e o significado semiótico do objeto em análise automaticamente. A partir de então, elimina-se a probabilidade da inserção de arquivos que contenham seus conceitos incoerentes com a sua natureza.
Para comprovar essa situação, utilizou-se da seguinte estratégia de testes para evidenciar as melhorias no sistema de pesquisa semântico. Primeiro, considerou-se algumas sentenças definidas para testar o comportamento do portal acadêmico da computação antes da implantação do mecanismo infométrico. Na sequência, refez-se os testes com as mesmas sentenças com a implantação dos algoritmos infométricos. Para finalizar a bateria de testes comparativos, fez-se uso de uma avaliação estatística baseada no t de student,
para provar a confiabilidade do algoritmo infométrico e comprovar matematicamente os benefícios trazidos com a sua implantação.
Analisou-se o documento, da autora Bianca Claudine Roos, que possui um trabalho relacionado ao gerenciamento de conflitos em ambiente empresarial, e envolve diretamente a participação de pessoas no desenvolvimento de projetos de tecnologia da informação. Então, ao pesquisar a palavra pessoa, o mecanismo de busca semântico não conseguiu recuperar o documento da autora e apresentou como resultado final apenas outro autor, Luiz Ricardo Uriarte, que possui um arquivo que trata sobre as palestras de intercâmbio.
Diante dos resultados obtidos e pelo insucesso com os testes, optou-se pela realização de novas pesquisas semânticas, para isso foram analisados os assuntos que geram os trabalhos de conclusão de cursos. Devido à alta participação de projetos relacionados às empresas, realizou-se a pesquisa com a palavra organização no ambiente. E em mais este teste, a pesquisa semântica evidenciou a limitação mencionada anteriormente e se mostra insuficiente para a recuperação de contextos.
No entanto, apesar da pesquisa pelo termo organizações não apresentar um resultado satisfatório no ambiente semântico, observou-se ainda a existência de uma considerável quantidade de projetos que são relacionados aos processos empresariais, e também na área de computação. Com isso, pesquisou-se pela palavra processo, que também não obteve o resultado desejado.
Diante dessa problemática, desenvolveu-se o algoritmo infométrico com a aplicação da lei de Zipf, para atender as necessidades encontradas e, assim, alimentar automaticamente o conceito semântico, evitar o erro humano e diminuir as limitações do sistema. Após a aplicação do algoritmo infométrico, as pesquisas são executadas novamente, e na mesma ordem.
Ao seguir com os testes comparativos, durante a pesquisa pela palavra pessoa, já era possível recuperar o arquivo do autor Luiz Ricardo Uriarte, e agora se complementou o resultado com a obtenção da autora Bianca Claudine Roos, devido a implantação do algoritmo infométrico.
Relatou-se anteriormente o fato de que alguns trabalhos são direcionados às organizações e o mecanismo semântico não retornava nenhum resultado para esse termo de pesquisa. Posteriormente a aplicação do algoritmo infométrico, é possível constatar um resultado significativo para esse contexto pesquisado. Da mesma forma, a palavra processo havia retornado um único documento, porém os processos de software ou até mesmo processos relacionados à infraestrutura são assuntos tratados com maior frequência na área de atuação da computação.
Esses testes comparativos são importantes para a comprovação da melhoria do sistema com a implantação do algoritmo infométrico. No entanto, para fortalecer cientificamente o benefício que essa pesquisa trouxe ao ambiente semântico, utilizou-se um método estatístico a fim de demonstrar a confiabilidade desse desenvolvimento. Esse método baseou-se em diferentes artigos científicos, que utilizaram uma ferramenta computacional para avaliação estatística de desenvolvimentos de sistemas. Essa ferramenta é o t de Student que será usada para comprovação da confiabilidade do algoritmo infométrico.
Aplicou-se o conceito da análise estatística da distribuição t de Student pareado (FREUND; SIMON, 2000), que se emprega em uma pequena amostragem de testes e permite obter o percentual de credibilidade de um sistema. Por intermédio dos resultados obtidos na aplicação da pesquisa realizada com 10 palavras diferentes, compararam-se os resultados anteriores e posteriores à aplicação do algoritmo infométrico.
De acordo com o número de graus de liberdade (gl), ou seja, a quantidade de testes realizados (n) menos 1 (constante) resultou o nível 9, já o valor t de Student calculado pela ferramenta estatística foi de 2,4. Dessa maneira, analisou-se a tabela Unicaudal que mostra a porcentagem de confiança do algoritmo infométrico, que obteve um resultado entre 97,5% e 99% de confiabilidade. Comprova-se dessa forma, a validade desse desenvolvimento e a intenção da implementação da lei de Zipf para este cenário específico, o que atribui significado ao conteúdo disponibilizado no portal da computação.
Diante dessa comprovação estatística, juntamente com a fundamentação teórica dos resultados obtidos com o algoritmo infométrico, foi possível aprimorar o sistema de pesquisa e automatizar a contextualização dos arquivos compartilhados no ambiente. Essa ação extingue o erro de procedimentos manuais, o que poderia tender à inserção de informações equivocadas no campo de contexto dos metadados do mecanismo semântico.
6. CONCLUSÃO
Esta pesquisa apresentou um estudo abrangente sobre a infometria, aplicada em conceitos matemáticos da lei de Zipf na construção do algoritmo que auxilia a contextualização automática do conhecimento em um mecanismo semântico. A partir disso, verificou-se a importância de fundamentar os conceitos de gestão do conhecimento e suas ferramentas. Dentre as ferramentas apresentadas, tem-se a web semântica para o compartilhamento e a explicitação do conhecimento, que é utilizada no mecanismo de busca semântica, que já facilitava o compartilhamento e a recuperação das informações.
Desse modo, observou-se que a inserção de arquivos exige que o usuário complete a estrutura de metadados manualmente. Este problema se acentua ao analisar o campo de contexto dos arquivos, que é um campo de texto aberto que permite inserir qualquer informação. No entanto, esse campo é relevante para a pesquisa semântica e informações erradas diminuem a confiabilidade das informações disponibilizadas para os resultados apresentados pelo mecanismo de busca semântico.
Diante dos resultados obtidos, observa-se que o objetivo geral, de construir um mecanismo infométrico para a inserção automática da contextualização dos arquivos inseridos no portal acadêmico, foi alcançado.
Com este desenvolvimento permitiu-se aumentar a confiabilidade das informações contidas no portal em mais de 98%. Ao analisar o ambiente e o problema de pesquisa encontrado, verificou-se que a lei de Zipf atende as especificações necessárias para o algoritmo candidato à resolução do problema encontrado para essa pesquisa. Santos e Kobashi (2009) apresentam que essa lei tem a capacidade de representar matematicamente a frequência de palavras em textos longos, que por ventura, representam o conceito no qual esse documento está desenvolvido.
Os conceitos da lei de Zipf permitiram a criação de rankings contendo as palavras de maior frequência dos documentos, considerou-se do quinto até o décimo segundo termo para compor o campo de contexto do metadado existente. No entanto, para o perfeito funcionamento da Lei de Zipf foi necessário identificar as regras linguísticas do idioma português, que Almeida (2008) os elenca como os plurais, os artigos, os adjetivos, os advérbios, as conjunções, as preposições e os pronomes. Diante disso, foi fundamental eliminar do cenário avaliado as palavras que atendam essas regras definidas.
No decorrer dos testes, verificou-se os benefícios que a implantação do algoritmo trouxe ao ambiente, como a abrangência de um maior universo de pesquisa, contextualizado automaticamente. Contudo, sentiu-se a necessidade de comprovar estatisticamente a eficiência do algoritmo desenvolvido e utilizou-se a estatística t de Student para comprovar a melhora de confiabilidade do mecanismo desenvolvido. O resultado obtido é expressivo e em uma amostra aleatória encontrou-se um ganho entre 97,5% e 99% (FREUND; SIMON, 2000). O resultado desse estudo, juntamente com a comprovação estatística, confirma o aprimoramento do ambiente e automatização da contextualização dos arquivos compartilhados no ambiente, que beneficiou a comunidade acadêmica da computação do IST.
REFERÊNCIAS
Almeida, N. M. de, 2008. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 38. ed. Saraiva, São Paulo.
Angeloni, M. T, 2008. Organizações do conhecimento : infraestrutura, pessoas e tecnologia. 3. ed. Saraiva, São Paulo.
Berners-lee, T.; Fischetti, M.; Dertouzos, M. L, 2000. Weaving The Web: The Original Design And Ultimate Destiny Of The World Wide Web. Harper Paperbacks, Sabastopol, USA.
Berners-lee, T, 2010. Semantic Web: Slides apresentados no congresso SML 2000. Washington, DC: [s.n.]. Disponível em: <http://tinyurl.com/btrtsbv>. Acesso em: 04 jul. 2012.
Breitman, K, 2005. Web Semântica: a internet do futuro. LTC , Rio de Janeiro.
Faleh, A. A.; Hani, J. I.; Khaled, B. H., 2011. Building a knowledge repository: Linking Jourdanian Universities E- library in an Integrated Database System. International Journal of Business and Management. Vol. 6, No 4.
Fialho, F. A. P. et al., 2006. Gestão do conhecimento e aprendizagem: As estratégias competitivas da sociedade Pós- indústrial. Visual Books, Florianópolis.
Figueiredo, S. P., 2005. Gestão do conhecimento: Estratégias competitivas para a criação e mobilização do conhecimento na empresa. 3. ed. Qualitymark, Rio de Janeiro.
Freund, J. E.; Simon, G. A., 2000. trad: Farias, Alfredo Alves de. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Bookman, Porto Alegre.
Gonçalves, C., 2009. Ler PDF e Documentos Word com PHP. Artigos Ideias. Disponível em:
<http://tinyurl.com/7vp5vk3>. Acesso em: 18 Jul. 2012.
Guedes, V. L. da S.; Borschiver, S., 2005. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Diálogo Científico - Ciência da Informação. Disponível em: <http://tinyurl.com/cnae4l2>. Acesso em: 17 Jul. 2012.
Luhn, H. P., 1957. A statistical approach to mechanized encoding and searching of literary information. IBM Journal of Research and Development, v.1, n. 4, p.309-317. New York: [s.n.].
Kos, S. R., 2011. O conteúdo informacional do relatório da administração e o desempenho das empresas brasileiras do ibovespa. Dissertação de mestrado. Curitiba. Disponível em: <http://tinyurl.com/bwhnhj3>. Acesso em: 21 Jul. 2012.
Macias-chapula, C. A., 1998. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e internacional.
Ciencia da Informação, v. 27, n. 2, p. 134-140. Brasília: [s.n.]. Disponível em: <http://tinyurl.com/dyt8ueh>. Acesso em: 14 ago. 2012.
Mohamed, C., 2011. The impact of knowledge-based economy on the development of the innovation in services: Case of algerian banks and insurance companie. IBIMA Publishing Review. Laboratory LAMEOR , University of Oran.
Argélia. Acesso em: 31 jul. 2012. Disponível em: <http://tinyurl.com/cpq2ynh>.
Nonaka, I.; Takeuchi, H., 1997. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Campus, Rio de Janeiro.
Noronha, D. P.; Maricato, J. de M., 2008. Estudos Métricos da Informação: Primeiras aprimorações. Ciencia da Informação, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. ISSN 1518-2924. Disponível em: <http://tinyurl.com/7rjoag9>.
Acesso em: 20 Jul. 2012.
Rodrigues, R. C. R.; Rocha, F. E. L., 2011. WEBCMTOOL: Um ambiente web para facilitar a avaliação automática da aprendizagem mediada por mapas conceituais e ontologias de domínio. Conferência IADIS Ibero-Ameriaca. P.219- 226.
Sabbag, P. Y., 2007. Espirais do conhecimento: Ativando indivíduos, grupos e organizações. 3. ed. Saraiva, São Paulo.
Santos, R. N. M. dos; Kobashi, N. Y., 2009. Bibliometria, cienciometria, infometria: conceitos e aplicações. Ciencia da Informação, Brasília, v.2, n.1, p.155-172. Disponível em: <http://tinyurl.com/6u4vyw8>. Acesso em: 19 Jul. 2012.
Sengupta, I. N., 1992. Bibliometrics, Informetrics, scientometrics and librametrics: an overview. [S.l.: s.n.]. Libri International Journal of Libraries Information Services, v. 42, n. 2, p. 75-98.
Serafini, L.; Homola, M., 2011. Contextualized knowledge repositories for the semantic web. Web Semantics Magazine, Science, Services and Agents on the World Wide Web. Disponível em: <http://tinyurl.com/73z4psh>. Acesso em: 04 jul. 2012.
Trainotti-Filho, A. M., 2011. Mecanismos semânticos aplicados em ambientes para a Gestão do Conhecimento: o caso SOCIESC. Trabalho de conclusão de curso (Bacharel em Engenharia de Computação) - Instituto Superior Tupy - IST/SOCIESC, Joinville. Disponível em: <http://tinyurl.com/7bgdux9>. Acesso em: 12 ago. 2012.
Wormell, I., 1998. Informetria: explorando bases de dados como instrumentos de análise. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, p. 210-216. Jornal da Informetria 2012. Disponível em:<http://tinyurl.com/8kqcd5l>. Acesso em:
15. jul. 2012.
Vanti, Nadia., 2011. A Cientometria Revisada à luz da Expansão da Ciência, da Tecnologia, e da Inovação. Disponível em: <http://tinyurl.com/8pk8bkd>. Acesso em: 15 jul. 2012.
PREDIÇÃO DE RESULTADO DE ELEIÇÃO PARA REITOR DE UNIVERSIDADE USANDO TWEETS COMO FONTE DE
PESQUISA
Alessandro Kraemer1, André Luiz Satoshi Kawamoto1 e Marco Aurélio Gerosa2
1Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, BR 369, Km 0,5 Caixa Postal 271, Campo Mourão, Paraná, Brasil
2Instituto de Matemática e Estatística / Universidade de São Paulo - USP Rua do Matão, 1010, Cidade Universitária, CEP 05508-090, São Paulo, São Paulo, Brasil
RESUMO
Nos processos eletivos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) não ocorrem pesquisas eleitorais. As pesquisas eleitorais são importantes fontes democráticas de opiniões. A curiosidade em antecipar resultados é natural do ser humano, mas a principal finalidade de uma pesquisa está no contexto estratégico dos candidatos, que podem planejar ações, como mobilização para uma provável disputa de segundo turno, agradecimento aos eleitores, ou mesmo reconhecimento de uma derrota antes do resultado oficial. Para os comitês dos candidatos da UTFPR é custoso gerenciar equipes de pesquisa distribuídas geograficamente em 12 câmpus. Uma forma alternativa de fazer pesquisa eleitoral consiste em minerar dados do Twitter procurando classificar as mensagens conforme a polaridade de seus conteúdos, o que pode identificar intenções de voto. O uso desse mecanismo pode substituir a forma custosa e complexa de gerenciar equipes de pessoas distribuídas que ocorre nas pesquisas eleitorais tradicionais. Neste artigo as mensagens do Twitter são utilizadas para observar se o resultado de uma deliberação política para reitor da UTFPR corresponde aos resultados oficiais do pleito eleitoral.
PALAVRAS-CHAVE
Twitter, mineração de dados, predição de eleição.
1. INTRODUÇÃO
A predição de resultados é um processo amplamente utilizado em cenários eleitorais. Os candidatos podem utilizar o indicativo de resultado com forma de se organizarem para uma mobilização social, seja uma mobilização para um segundo turno ou para mostrar vitória, agradecer aos eleitores, entre outras formas. A predição de resultados tem forte relação com a expectativa de antecipação do público e com o planejamento estratégico de candidatos, impactando em uma série de ações estratégicas. O problema potencial em realizar pesquisa eleitoral é que esse processo exige esforço de gerenciamento de dados e de pessoas. No caso da UTFPR, onde existem 12 câmpus distribuídos geograficamente no Estado do Paraná, o esforço de gerenciamento pode também gerar custos. Uma forma alternativa de realizar pesquisa eleitoral consiste em avaliar o conteúdo de mensagens do Twitter. O conteúdo dos tweets pode ser classificado em sentimento positivo para determinado candidato, negativo, ou neutro. Esses sentimentos podem ser utilizados como indicativo de voto e representam potencialmente uma pesquisa eleitoral.
Segundo Semiocast (2012), no Brasil existem 33,3 milhões de usuários de Twitter e esse número está em processo de ascensão. Considerar o conteúdo produzido por esses usuários como se fosse um amplo repositório de dados tem sido cada vez mais importante para pesquisas de redes sociais. A UTFPR possui 23655 estudantes e 2605 servidores que são potenciais usuários do Twitter, produzindo conteúdos úteis para predição.
O uso do Twitter para influenciar pessoas ou predizer resultados são práticas que vem sendo cada vez mais utilizadas, com vários artigos científicos apontando resultados satisfatórios. Bakshy (2011), Lerman (2010), Kim (2010), Conover (2011) e Wilson (2005) tem avaliado as mensagens do Twitter como fonte sincera de opiniões de seus usuários. Diakopoulos (2010) tem observado como as pessoas reagiram ao debate