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AMBEV DIVULGA RESULTADO DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2004

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Academic year: 2021

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operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em base consolidada e em Reais, de acordo com a Legislação Societária. As Operações no Brasil da AmBev referem-se aos segmentos de Cerveja Brasil, Refrigerantes e Nanc – não-alcoólicos e não-carbonatados (RefrigeNanc), e Outros. As Operações Consolidadas da AmBev referem-se à soma das operações no Brasil e das operações Internacionais, que incluem a participação média de 50,34% da AmBev na Quinsa e outras operações internacionais (Venezuela, Guatemala, Peru, Equador e República Dominicana). Comparações, exceto onde especificado o contrário, referem-se ao primeiro trimestre de 2003 (1T03).

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS

9

O EBITDA consolidado da AmBev atingiu R$893,6 milhões, um crescimento de 32% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Ajustando o EBITDA do 1T03 para refletir a mesma participação na Quinsa que possuímos hoje, o crescimento de nosso EBITDA consolidado teria sido de 26,6% no período.

9

Nossa estratégia de recuperar participação de mercado sem comprometer a rentabilidade continua a apresentar fortes resultados. Nossa participação de mercado alcançou o patamar de 65% em Março, 180 pontos-base acima daquela registrada em dezembro de 2003.

9

A performance do segmento de refrigerantes segue refletindo os benefícios estratégia da AmBev em focar em poucos produtos de maior valor agregado (“right fews”): comparando-se com o mesmo período do ano anterior, os volumes de venda cresceram 6,3%; a receita líquida subiu 10,6%; e o EBITDA aumentou mais de 124%, atingindo uma margem de 25,5% no 1T04.

9

As Operações Internacionais representaram 17,4% do EBITDA consolidado. A Quinsa continua apresentando resultados muito positivos e nossa operação na Guatemala vem se demonstrando um exemplo de projeto bem sucedido de greenfield.

Tabela 1 -- Destaques Financeiros

R$ milhões 1T04 1T03 Var %

AmBev – Operações no Brasil

Receita Líquida 1.908,4 1.776,6 7,4% Lucro bruto 1.118,8 902,8 23,9% EBIT 571,2 484,9 17,8% EBITDA 738,2 637,2 15,9% AmBev – Consolidado Receita Líquida 2.370,5 1.985,2 19,4% Lucro bruto 1.373,3 1.002,2 37,0% EBIT 687,1 498,7 37,8% EBITDA 893,6 677,1 32,0% Lucro líquido 305,0 509,0 -40,1% LPA (R$/000 ação) 8,13 13,35 -39,1%

LPA (US$/000 ação) 2,81 3,82 -26,6%

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Destaques Cerveja Brasil 1T04 Volume -6,2% Receita Líq. +8,2% EBITDA +10,6% EBITDA/hl +17,8% Margem EBITDA 41,9% Market Share* 65,0% * * Em março de 2004. Comentários de Carlos Brito, Presidente da AmBev:

Após os desafios enfrentados no quarto trimestre de 2003, com redução de nossa participação de mercado em nossa operação principal, Cerveja Brasil, e conseqüentemente resultados operacionais frustrantes, temos a satisfação de anunciar os resultados obtidos no primeiro trimestre deste ano. Nosso EBITDA atingiu R$893,6 milhões, representando um crescimento anual de 32%, e nossa participação de mercado subiu de 63.2% em dezembro para 65.0% em março, um aumento de 180 pontos base.

Estamos confiantes de que seguimos o caminho correto em direção a uma recuperação de participação de mercado rentável e sustentável, a qual nos levará de volta à faixa de 67 a 70% de participação.

Nossa gente permanece extremamente animada com os desafios que se apresentam para 2004, mantendo firmemente o compromisso de entregar os resultados esperados. A motivação e o moral de nosso time seguem bastante altos, mesmo em face da ausência de bônus em 2003.

Olhando a frente, estamos conscientes dos difíceis desafios que ainda nos aguardam em 2004, mas temos a convicção de que nosso time tem tudo aquilo de que precisa para vencer.

DESEMPENHO OPERACIONAL POR SEGMENTO DE NEGÓCIO

Cerveja Brasil

O EBITDA por hectolitro do segmento Cerveja Brasil atingiu R$48,6 no primeiro trimestre de 2004, equivalente a um crescimento de 17,8% contra o 1T03. Apesar do menor volume de venda de cerveja e de maiores despesas comerciais e administrativas por hectolitro no trimestre, a maior receita líquida por hectolitro, bem como custos um pouco mais baixos, garantiram uma margem EBITDA de 41,9%, 90 pontos-base acima do mesmo trimestre do ano anterior.

A receita líquida cresceu 8,2% para R$1.533,6 milhões neste trimestre. A receita líquida foi positivamente impactada pelo crescimento de 15,3% na receita líquida por hectolitro. Esse aumento é conseqüência do reajuste de preços implementado no período de junho/julho de 2003, combinado com maiores volumes vendidos através de nossa rede de distribuição direta (37,9% no trimestre comparado com 27,8% no 1T03) e com a maior participação de nossas marcas super-premium em nosso portfólio de cerveja (6,8% do volume total de cerveja vs. 6,1% no 1T03).

Conforme antecipado em nossa última teleconferência, nossa receita

líquida por hectolitro sofreu uma redução de 3,4% seqüencialmente, atingindo R$116,2. A menor participação de embalagens não-retornáveis em nosso mix de vendas - as quais, apesar de contribuírem com maior receita líquida por hectolitro, são menos rentáveis - combinada com o realinhamento do preço de referência para a cobrança de ICMS em alguns importantes estados brasileiros, assim como o efeito não-recorrente da sobreposição da cobrança de PIS/COFINS nos meses de fevereiro e março no canal supermercados, foram as principais razões para essa redução.

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A combinação da menor participação média de mercado no trimestre com uma contração de 2,8% no mercado brasileiro de cerveja no período, segundo estimativas da ACNielsen, resultou na redução de 6,2% no volume total de cerveja do trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

O custo dos produtos vendidos por hectolitro, excluindo depreciação, (CPV caixa) retraiu 2,9% ano contra ano para R$38,5. Essa redução é resultado, sobretudo de menores custos de matéria prima, em função de menor taxa implícita de câmbio no trimestre (R$2,89/US$ no trimestre comparado com R$3,49/US$ no 1T03), bem como menores custos de adjuntos e maior eficiência em nossas plantas. Em termos de embalagens, os preços mais altos de alumínio mais do que anularam o efeito da menor taxa implícita de câmbio e a maior eficiência nas linhas de engarrafamento.

É importante ressaltar que não fomos capazes de nos beneficiar plenamente da valorização do Real no trimestre em relação ao primeiro trimestre de 2003 devido ao efeito de carregamento de estoque. Conforme discutimos amplamente na teleconferência do 1T03, apesar da taxa de câmbio média naquele trimestre ter sido de aproximadamente R$3,49/US$, o CPV caixa de cerveja foi positivamente impactado pelo efeito de carregamento de algumas matérias primas, principalmente nossos estoques de malte que giram aproximadamente a cada dois meses. Neste trimestre, ao contrário, o CPV caixa de cerveja foi negativamente impactado pelo efeito de carregamento de nossos estoques de malte, refletindo a taxa implícita de câmbio, incluindo o efeito do hedge, muito mais elevada registrada no trimestre passado (R$3,26/US$ no trimestre passado vs. R$2,89/US$).

Seqüencialmente, o CPV caixa por hectolitro retraiu em 5,7%, resultado de menores custos de matérias primas e de embalagem. Em relação às matérias primas, a menor taxa implícita de câmbio, menores preços de malte e também menor consumo de xarope de milho foram as principais razões para tal redução. Em relação a embalagens, a menor taxa implícita de câmbio e a mudança sazonal no mix de embalagens para embalagens retornáveis (71,2% do volume total de vendas no trimestre contra 68,5% no trimestre anterior) foram parcialmente compensadas pelo maior preço do alumínio.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), incluindo distribuição direta e depreciação, totalizaram R$459,5 milhões no trimestre, 34,5% maiores que os R$341,5 milhões reportados no primeiro trimestre de 2003. Despesas com vendas e marketing totalizaram R$159,9 milhões no trimestre, comparado com R$100,4 milhões no ano passado. Conforme antecipamos, em razão do cenário mais competitivo observado desde o quarto trimestre do ano passado, as despesas com vendas e marketing cresceram. Durante este trimestre, nossas iniciativas, tanto em vendas como em publicidade, foram recompensadas como fica evidente pela recuperação de nossa participação de mercado.

As despesas com distribuição direta aumentaram 33,9% no 1T04, refletindo principalmente os maiores volumes de venda direta. As despesas de distribuição direta por hectolitro de cerveja atingiram R$27,5 no trimestre, 4,9% acima das registradas no mesmo período do ano anterior. As principais razões para esse aumento foram a maior proporção de bares, restaurantes e pequenos estabelecimentos no mix de distribuição (esse efeito, contudo, é positivo para a companhia; uma vez que, apesar dos maiores custos de distribuição, esses canais possuem maiores margens de comercialização) e maiores custos fixos associados com os novos centros de distribuição que incorporamos nesse período.

Despesas gerais e administrativas alcançaram R$85,9 milhões, um aumento de 13,7% em relação aos R$75,5 milhões reportados no 1T03. Esse aumento resulta de provisões para pagamento de honorários complementares aos administradores, os quais serão pagos apenas se a Companhia alcançar suas metas operacionais no final do ano.

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Destaques de Refrigerantes + Nanc 1T04

CSD

Guaraná + Pepsi (vol) +9,1% Volume total (refrigerante) +6,3%

Receita líq./hl +4,1% Lucro bruto +63,8% EBITDA +124,1% EBITDA/hl +110,8% Margem EBITDA 25,5% Nanc Volume total -52,8% Receita líq./hl +54,1% Lucro bruto/hl +59,2% EBITDA/hl +73,0% Margem EBITDA 14,6%

trimestre de 2003. O EBITDA cresceu 10,6%, alcançando R$641,9 milhões, registrando uma margem de 41,9%. O EBITDA de Cerveja Brasil representou 71,8% do EBITDA consolidado.

RefrigeNanc

Refrigerantes

Mais uma vez, a estratégia da AmBev em focar em poucos produtos (“right fews”) provou sua eficácia. Concentrar nossos esforços em produtos com maior valor agregado (Guaraná Antarctica, Pepsi e Pepsi Twist), bem como focar em poucos, mas eficientes, projetos permitiu à AmBev alcançar uma impressionante margem EBITDA de 25,5% para o segmento de Refrigerantes Brasil.

Em função de nossa maior participação média de mercado no trimestre, o volume total de refrigerantes cresceu 6,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O volume de vendas do core

portfólio, que possui maior valor agregado, manteve seu crescimento de volume superior ao crescimento de nosso portfólio total de refrigerantes, atingindo 3,8 milhões de hectolitros. Esse volume representa um crescimento de 9,1% em relação ao 1T03 e representou 85% do volume total de refrigerantes vendido no trimestre.

A receita líquida cresceu 10,6% no trimestre, totalizando R$313,4 milhões. Esse aumento é resultado da combinação de maiores volumes com uma receita líquida por hectolitro 4,1% maior.

A receita líquida por hectolitro foi de R$70,4 no primeiro trimestre de 2004. O impacto positivo do melhor mix de marcas, maiores volumes vendidos diretamente (52,0% do total vs. 45,9% no 1T03) e iniciativas de preço foram parcialmente compensadas por maiores impostos federais e estaduais e por um maior percentual de garrafas

PET no nosso mix de embalagens. Garrafas PET representaram 72,2% do volume total de refrigerantes no trimestre, 517 pontos base acima do mesmo período do ano anterior. Seqüencialmente, nossa receita líquida por hectolitro cresceu 3,3% principalmente em função de certos reajustes de preços feitos no trimestre.

O custo dos produtos vendidos por hectolitro, excluindo depreciação, retraiu 15,5% para R$39,5. Esse resultado reflete não apenas a menor taxa implícita de câmbio no trimestre (R$2,89/US$ vs. R$3,49/US$ no ano anterior), como também menores custos de matérias primas e um mix de embalagens de menor custo. Em relação a matérias primas, além da menor taxa implícita de câmbio, nosso custo foi positivamente impactado por menores preços para o açúcar. Em relação a embalagens, além da menor taxa implícita de câmbio, a maior participação de garrafas PET no mix de embalagens mais do que compensou o impacto negativo dos maiores preços de alumínio e resina PET. Essa mudança, entretanto, não é benéfica para a AmBev, uma vez que as garrafas PET possuem menores margens de contribuição.

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Seqüencialmente, o CPV caixa por hectolitro permaneceu relativamente estável – R$39,5 comparado com R$39,2 no trimestre imediatamente anterior.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), incluindo distribuição direta e depreciação, atingiram R$83,5 milhões no trimestre, montante 19,1% superior aos R$70,1 milhões reportados no primeiro trimestre de 2003. Maiores despesas com distribuição direta e depreciação foram parcialmente compensadas por menores despesas gerais e administrativas.

Despesas com vendas e marketing permaneceram relativamente estáveis no trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$21,0 milhões (R$20,4 milhões no 1T03).

Despesas com distribuição direta cresceram 27,4% ano contra ano, explicadas principalmente pelos maiores volumes de distribuição direta e maiores custos fixos associados à expansão de nossos centros de distribuição próprios. Volumes de venda direta de refrigerantes totalizou 2,3 milhões de hectolitros, 20,5% superior ao mesmo período do ano anterior. As vendas diretas representaram 52,0% do volume total de refrigerantes vendido, um aumento de mais de 600 pontos base em relação ao 1T03. As despesas de distribuição direta por hectolitro aumentaram 5,7%, em função dos maiores custos fixos.

Despesas G&A caíram 37,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$3,3 milhões no trimestre. Essa redução é conseqüência principalmente das sinergias obtidas pela implementação do centro de serviços compartilhados em Jaguariúna e, mais recentemente, da implementação de nossos escritórios regionais.

O EBIT do segmento foi de R$47,1 milhões no trimestre, contra R$9,6 milhões no primeiro trimestre de 2003. O EBITDA foi de R$79,9 milhões, comparado a R$35,7 milhões no primeiro trimestre of 2003. A margem EBITDA atingiu expressivos 25,5% no trimestre, repetindo a excelente performance do trimestre anterior.

Não-Alcoólicos e Não-Carbonatados (Nanc)

A receita líquida por hectolitro de Nanc aumentou 54% no trimestre, alcançando R$158,2. Seqüencialmente, a receita líquida por hectolitro permaneceu absolutamente estável. Conforme, antecipado em nosso Earnings Release do trimestre anterior, estratégia de focar em produtos de elevadas margens, em particular o Gatorade, foi a principal razão para tanto.

Devido à nossa decisão de descontinuar a venda de nossa marca de água mineral – Fratelli Vita – em algumas regiões do país durante o 4T03, nosso volume de Nanc caiu quase 53% no trimestre, resultando em uma queda de 27,2% na receita líquida do trimestre em relação ao 1T03. Essa decisão foi tomada devido à menor rentabilidade desse produto, dados os elevados custos de distribuição, uma vez que produzimos Fratelli Vita em apenas duas fábricas. Fora isso, a rentabilidade de Nanc continua tendo um desempenho excelente. EBITDA por hectolitro cresceu aproximadamente 73%, atingindo R$23,0 no trimestre, com margem de 14,6%.

Outros Produtos Brasil

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Operações Internacionais

Nota: Como resultado das diferenças entre o GAAP do Brasil e o GAAP de Luxemburgo, pode haver distorções na comparação dos números da Quinsa reportados pela AmBev versus os números da Quinsa reportados pela própria Quinsa.

Tabela 2: Destaques Op. Internacionais

US$ milhões Volume (000 hl) Receita Líq. Lucro Bruto EBITDA

Resultados do 1T04 Cerveja Quinsa* Cerveja 4.464 81,8 54,0 42,0 Venezuela** Cerveja 362 17,6 8,4 (1,2) Guatemala Cerveja 103 10,6 6,6 5,1 Equador Cerveja 33 1,2 0,5 (0,9) Refrigerantes Quinsa* Refrigerante 1.729 23,1 8,4 4,1 Peru Refrigerante 683 15,2 5,1 2,2

República Dominicana Refrigerante 143 9,2 4,4 2,2

* O volume corresponde ao volume de vendas total da Quinsa. No entanto, Receita Líquida, Lucro Bruto e EBITDA são proporcionais à participação econômica da AmBev na Quinsa (50,34%), do mesmo modo que é consolidado nos resultados consolidados da AmBev.

** Vendas para a Venezuela incluem os volumes de venda de bebidas maltadas.

No primeiro trimestre de 2004, as Operações Internacionais representaram 17,4% do EBITDA consolidado da AmBev, comparado com apenas 5,9% no primeiro trimestre de 2003. Essa evolução é conseqüência da estratégia da AmBev de utilizar uma combinação de alianças estratégicas, aquisições e projetos greenfield

nas Américas para consolidar sua posição em mercados atrativos, aumentando o valor para os acionistas e preservando seu forte perfil de crédito.

Quinsa

As operações da Quinsa continuam a apresentar fortes resultados, beneficiando-se tanto de aumentos de eficiência, como de melhores cenários macroeconômicos nos países em que a companhia opera. A contribuição da Quinsa para a receita líquida e EBITDA da AmBev foi de R$305,3 milhões e R$134,1 milhões, respectivamente, implicando em uma margem EBITDA de 43,9%. Além do crescimento do resultado da Quinsa em si, a AmBev beneficiou-se nesse trimestre da consolidação dos resultados da Quinsa em todos os 3 meses (em 2003, a AmBev consolidou apenas os resultados de fevereiro e março) e também de uma maior participação nos resultados, resultante da aquisição pela AmBev de 12 milhões adicionais de ações classe B da Quinsa e de recompras de ações executadas pela Quinsa em 2003 e 2004 (em março de 2004, a participação econômica da AmBev na Quinsa era de 50,336%, comparado com 40,475% em março de 2003).

Cerveja Quinsa

Na Argentina, os volumes de venda da Quinsa foram beneficiados por um crescimento do mercado de 5,1%, atingindo 3,14 milhões de hectolitros. Além do crescimento de volumes, a rentabilidade foi impulsionada pelo realinhamento de preços em fevereiro de 10% e pela valorização de aproximadamente 8% do peso em relação ao 1T03.

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Com relação à Bolívia, a Quinsa registrou um aumento de volumes de 22%, atingindo 499 mil hectolitros. Apesar das turbulências políticas e sociais ocorridas no 4T03, o país apresenta um cenário mais estável atualmente.

No Chile, a Quinsa teve uma retração de volumes da ordem de 25%, principalmente em função da saída da marca Heineken do portfólio. Entretanto, o mercado também retraiu aproximadamente 3%. A rentabilidade, contudo, melhorou tanto pelos ganhos de eficiência como pela valorização do peso de 20%.

Finalmente, no Uruguai, os volumes de cerveja atingiram 161 mil hectolitros.

O volume consolidado de cerveja no primeiro trimestre de 2004 totalizou 4,46 milhões de hectolitros. A consolidação na AmBev de receita líquida e EBITDA de cerveja totalizaram R$238,1 milhões e R$122,3 milhões respectivamente.

Refrigerante Quinsa

O volume de refrigerantes no trimestre totalizou 1,73 milhões de hectolitros. A receita líquida e EBITDA de refrigerante consolidados na AmBev foram de R$67,3 milhões e R$11,8 milhões, respectivamente.

Outras Operações Internacionais

Começando pela Guatemala, as operações têm apresentado uma performance bastante acima do nosso planejamento inicial. O volume de vendas atingiu aproximadamente 103 mil hectolitros no trimestre, levando nossa participação de mercado no país para o patamar de 30%, segundo as estimativas da AmBev. Através da rede de distribuição de nosso parceiro CabCorp, já cobrimos 80% do total de pontos de venda do país e pretendemos começar a exportar para a Nicarágua ao longo do segundo trimestre. A receita líquida e EBITDA alcançaram R$31,0 milhões e R$14,8 milhões, respectivamente, implicando em uma margem EBITDA de 47,9%.

Em fevereiro, a AmBev anunciou a decisão de entrar no mercado da República Dominicana através da aliança com a engarrafadora da PepsiCo Embodom. A AmBev atualmente possui uma participação de 51% na companhia, que irá aumentar para 66% após a contribuição de uma fábrica de cerveja na região de Santo Domingo. Os resultados consolidados da Embodom no mês de março totalizam uma receita líquida de R$26,8 milhões e um EBITDA de R$6,3 milhões.

No Peru, a AmBev continua com os preparativos para a construção de uma fábrica de cerveja e para realizar o turnaround do negócio de refrigerantes. O volume de refrigerantes atingiu aproximadamente 683 mil hectolitros no trimestre e obtivemos R$44,4 milhões em receita líquida e R$6,3 milhões em EBITDA. Similarmente ao Peru, os esforços da AmBev no Equador durante o primeiro trimestre foram dedicados ao

turnaround das operações da Cervesur. Já estabelecemos um centro de distribuição direta em Guaiaquil em linha com os padrões das operações da AmBev e, como próximo passo já em processo de implementação, consolidaremos o sistema de entrega. A receita líquida e EBITDA da Cervesur no primeiro trimestre foram de R$3,4 milhões e de R$2,6 milhões negativos, respectivamente.

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AMBEV – RESULTADO CONSOLIDADO

Resultado Consolidado: A combinação dos resultados da AmBev Brasil e Operações Internacionais

resulta nas demonstrações financeiras consolidadas da AmBev. São fornecidas as demonstrações de resultados para as operações da AmBev no Brasil e também para AmBev consolidada.

Receita Líquida

A receita líquida para as operações no Brasil cresceu 7,4% no primeiro trimestre de 2004, chegando a R$1.908,4 milhões. A receita líquida por hectolitro totalizou R$107, 12,3% acima do apresentado no mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete o realinhamento dos preços efetuado no ano passado em nosso portfólio de bebidas e as iniciativas da Companhia para o gerenciamento de receitas, evidenciadas principalmente por: (i) maiores volumes de vendas através da rede de distribuição direta, representando 41,7% do volume total das operações brasileiras, comparado aos 32,6% registrados no primeiro trimestre de 2003; (ii) maior presença de nossas marcas super-premium no volume total de cerveja vendida no trimestre (6,8% no 1T04 em comparação aos 6,1% no mesmo período do ano passado); e (iii) o foco contínuo em nossa estratégia de poucos produtos (“right fews”) no segmento refrigerante e no segmento Nanc. Esses esforços, no entanto, foram parcialmente contrabalançados pelo maior percentual de refrigerantes no volume total de vendas no Brasil, por reajustes fiscais nos âmbitos estaduais e federais e também por descontos na marca Antarctica em algumas regiões do Brasil, como parte de nossa estratégia de superar um ambiente mais competitivo.

Em relação às nossas operações internacionais, a receita líquida apresentou um crescimento expressivo de 121,5%, totalizando R$462,1 milhões. Esses resultados foram impulsionados pela melhora contínua das operações da Quinsa, maior participação econômica no resultado financeiro da Quinsa, além da contribuição das operações na Guatemala e da recém adquirida participação na República Dominicana. Com relação ao percentual de participação no resultado financeiro da Quinsa, apontamos dois aspectos importantes: Primeiro, como o acordo AmBev – Quinsa foi concluído em 31 de janeiro de 2003, apenas os resultados de fevereiro e março foram consolidados pela AmBev no primeiro trimestre de 2003. Segundo, como conseqüência da aquisição de 12 milhões adicionais de ações classe B da Quinsa em 2003 e também dos diversos programas de recompra de ações realizados pela Quinsa, a participação da AmBev na Quinsa aumentou para 50,336% em março de 2004, comparados aos 40,475% de participação em março de 2003. A receita líquida consolidada no trimestre aumentou 19,4%, chegando a R$2.370,5 milhões.

Tabela 3 – Receita Líquida

R$ milhões 1T04 1T03 Var. %

Cerveja Brasil RefrigeNanc Outros

Total das Operações no Brasil Operações Internacionais TOTAL – AmBev Consolidado

1.533,6 342,0 32,9 1.908,4 462,1 2.370,5 1.417,0 322,5 37,0 1.776,6 208,6 1.985,2 +8,2% +6,0% -11,3% +7,4% +121,5% +19,4%

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Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

O custo dos produtos vendidos excluindo depreciação (CPV excluindo depreciação) da AmBev Brasil caiu 9,8% no primeiro trimestre de 2004, somando R$725,4 milhões. O custo de produtos vendidos por hectolitro, excluindo depreciação, foi de R$40,7, 5,7% abaixo do reportado no 1T03 e 4,0% abaixo do obtido no trimestre anterior.

Os impactos positivos no custo dos produtos vendidos por hectolitro, excluindo depreciação, no primeiro trimestre foram: (i) menor taxa implícita de câmbio (R$2,89/US$ nesse trimestre, em comparação a R$3,49/US$ no mesmo período do ano passado); (ii) menores preços de adjuntos e açúcar, (iii) maior eficiência de conversão no nível fabril, (iv) uma presença um pouco maior de garrafas retornáveis no mix de vendas de cerveja; e (v) maior participação das garrafas PET de 2 litros no mix de vendas de refrigerantes (apesar deste último efeito ser negativo para o lucro da Companhia). Esses benefícios, entretanto, foram parcialmente compensados por um aumento no preço do alumínio e da resina PET, pelo efeito de carregamento de uma maior taxa implícita de câmbio sobre os estoques de malte e pelo menor volume de cerveja (reduzindo a diluição dos custos fixos).

A depreciação registrada na AmBev Brasil totalizou R$64,2 milhões no primeiro trimestre de 2004, em comparação aos R$69,6 milhões no mesmo período de 2003.

Nas Operações Internacionais, o custo dos produtos vendidos, excluindo depreciação, aumentou 93,6% para R$184,0 milhões. O CPV por hectolitro, no entanto, apresentou uma queda de 14,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2003 e permaneceu praticamente estável em comparação ao trimestre anterior. Essa queda é resultado principalmente da valorização do Real em relação a outras moedas sul-americanas como o Peso argentino, o Boliviano da Bolívia, o Guarani paraguaio e o Bolívar venezuelano.

A depreciação registrada nas Operações Internacionais somou R$23,6 milhões no 1T04, em comparação aos R$14,1 milhões reportados no primeiro trimestre de 2003.

O CPV consolidado totalizou R$997,2 milhões no trimestre, um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2003. O CPV por hectolitro consolidado caiu 6,2%, sendo de R$44,8.

Tabela 4 – Composição do CPV Var.

R$/hl 1T04 1T03 % AmBev Brasil Matéria Prima 11,8 13,0 -9,6% Embalagem 20,2 20,8 -2,9% Mão-de-Obra 2,7 2,5 +5,3% Depreciação 3,6 3,7 -3,6% Outros 6,0 6,8 -11,3%

Total – AmBev Brasil 44,3 46,9 -5,6%

CPV Excluindo Depreciação (Brasil) 40,7 43,1 -5,7%

Operações Internacionais 46,7 55,5 -15,8%

TOTAL - AmBev Consolidado 44,8 47,7 -6,2%

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Tabela 5 -- Composição do CPV Var. R$ milhões 1T04 1T03 % AmBev Brasil Matéria Prima 210,4 243,2 -13,5% Embalagem 360,3 387,6 -7,0% Mão-de-Obra 47,5 47,1 +0,7% Depreciação 64,2 69,6 -7,7% Outros 107,2 126,2 -15,1%

Total – AmBev Brasil 789,6 873,8 -9,6%

CPV Excluindo Depreciação (Brasil) 725,4 804,2 -9,8%

Operações Internacionais 207,6 109,2 +90,2%

TOTAL -- AmBev Consolidado 997,2 982,9 +1,4%

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Despesas Operacionais

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas

Despesas com vendas, gerais e administrativas (incluindo distribuição direta e depreciação) das operações no Brasil tiveram aumento de 31,0% em relação ao igual trimestre do ano anterior, somando R$547,6 milhões. As principais razões para este aumento foram maiores despesas com vendas e marketing, a fim de enfrentar um ambiente mais competitivo no mercado de cerveja, maiores despesas com distribuição direta, relativa ao aumento no volume de vendas diretas e também maiores despesas com depreciação.

Despesas com vendas e marketing para as operações no Brasil apresentaram um crescimento de 49,0%, somando R$182,2 milhões. Conforme já mencionado, o aumento nas despesas com marketing, distribuídas entre publicidade e programas de venda, foi a principal razão desse aumento. A eficiência dessas ações, pode ser notada na recuperação de 180 pontos base de participação de mercado no segmento de cerveja durante o trimestre. Por outro lado, parcialmente compensando o efeito mencionado acima, a migração de algumas atividades de venda para o centro de serviços compartilhados e também para os recém implementados escritórios regionais resultaram na migração desses gastos para a linha de despesas G&A. Despesas com vendas e marketing das operações internacionais foram aproximadamente 73% acima do reportado no primeiro trimestre de 2003. Esse aumento foi resultado principalmente da maior participação na Quinsa e do início das novas operações internacionais, notadamente na Guatemala, Peru, Equador e República Dominicana.

Despesas gerais e administrativas das operações no Brasil totalizaram R$89,9 milhões no primeiro trimestre, aproximadamente 10% acima dos R$81,6 milhões reportado no mesmo período de 2003. Esse aumento das despesas gerais e administrativas foi resultado de provisões para pagamento de honorários complementares aos administradores, os quais serão pagos apenas se a Companhia alcançar suas metas operacionais no final do ano.

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Depreciação e amortização para as operações no Brasil totalizaram R$102,9 milhões, 24,3% acima do apresentado no primeiro trimestre de 2003. A expansão em nossa rede de distribuição direta e o maior número de coolers sub-zero instalados em pontos de vendas estratégicos explicam a maior parte desse aumento.

Despesas com depreciação para as operações internacionais foram 32,2% acima do apresentado no mesmo período do ano anterior, chegando a R$15,8 milhões.

Despesas com Distribuição Direta

As despesas com distribuição direta para as operações no Brasil cresceram 31,5% no primeiro trimestre de 2004, atingindo R$172,7 milhões. As despesas com distribuição direta por hectolitro foram de R$23,2, 7,7% acima do valor reportado no primeiro trimestre de 2003 e 11,2% acima do trimestre anterior.

Esse aumento nas despesas com distribuição direta por hectolitro em comparação ao primeiro trimestre de 2003 é uma conseqüência de custos fixos mais altos associados à incorporação de novos centros de distribuição direta e também da maior presença de bares, restaurantes e pequenos estabelecimentos atendidos pela nossa rede de distribuição.

Em comparação ao trimestre anterior, o aumento das despesas com distribuição direta por hectolitro é uma conseqüência do efeito da sazonalidade no mix de canais de venda no setor, que, durante o quarto trimestre, é mais concentrado nos supermercados. O efeito sazonal no mix de canais de venda também explica a queda da participação do volume de distribuição direta no volume total, que no primeiro trimestre de 2004 foi de 41,7%, em relação aos 41,9% do trimestre anterior.

As despesas com distribuição direta para as Operações Internacionais totalizaram R$18,0 milhões, cerca de 55% acima do 1T03. Esse aumento é completamente explicado pelo início das operações de distribuição direta no Peru, em conjunto com um aumento de 70,6% nas vendas diretas na Venezuela.

Provisão para Contingências

As provisões para as operações no Brasil totalizaram R$29,3 milhões. Esse montante é composto, principalmente, por R$8,8 milhões em provisões para impostos sobre faturamento, R$11,3 milhões relacionados à contestação sobre a incidência de PIS/COFINS sobre a receita financeira e R$7,9 milhões referentes ao fim do acordo com alguns distribuidores terceirizados. O efeito líquido das provisões e reversões para provisões das operações internacionais foi praticamente nulo.

Outras Receitas Operacionais, Líquidas

Outras despesas operacionais líquidas para as operações no Brasil totalizaram R$1,5 milhão no primeiro trimestre do ano. Esse montante é composto por ganhos de R$37,7 milhões relacionados a incentivos fiscais obtidos por algumas subsidiárias (principalmente CBB) e R$10,4 milhões referentes ao impacto da desvalorização do Real nos investimentos da AmBev em suas operações internacionais. A amortização de ágio de R$48,8 milhões (principalmente CBB e Quinsa) compensou parcialmente compensada pelos ganhos mencionados acima. A diferença é composta por outros itens diversos.

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Receita e Despesa Financeira

A exposição da dívida denominada em moeda estrangeira da AmBev Brasil permanece totalmente protegida por operações de hedge, que envolvem investimentos em ativos atrelados ao dólar, bem como o uso de swaps e derivativos. De acordo com os princípios contábeis da Legislação Societária, os passivos devem ser contabilizados com base em seu valor inicial somado aos juros acumulados e não com base em seu valor de mercado, enquanto os ativos devem ser contabilizados pelo menor valor entre o valor inicial somado aos juros acumulados ou o valor de mercado. Como resultado dessa diferença contábil, a volatilidade da taxa de câmbio entre o Real e o dólar e das taxas de juros pode causar variações significativas em nossa receita ou despesa financeira.

Durante o primeiro trimestre de 2004, a taxa de juros em dólares para instrumentos com vencimento em 2008 caiu de 6,7% aa para 5,5% aa e a taxa de juros em dólares para instrumentos com vencimento em 2005 caiu de 2,6% aa para 1,9% aa, ocasionando um ganho no valor de mercado desses instrumentos. Em 31 de março de 2004, como o valor de mercado de nossos instrumentos de hedge era maior que o valor inicial somado aos juros acumulados, tivemos que registrar os ativos com base no seu valor inicial somado aos juros acumulados ao invés do valor de mercado. Caso a Companhia pudesse registrar esses ativos a valor de mercado, teria realizado um ganho de R$178,0 milhões.

Tabela 6 -- Composição do Resultado Financeiro Líquido

R$ milhões 1T04 1T03

Receita Financeira

Receita financeira sobre caixa e aplicações 71.404 62.743

Ganhos (perdas) cambias sobre ativos 2.613 (25.691)

Atividades de swaps e forwards 2.903 298.018

Juros sobre impostos, contribuições e depósitos 10.196 20.094

Outros 14.473 40.777

Total – AmBev Brasil 101.590 395.941

Despesa Financeira

Juros sobre a dívida em moeda local 28.463 34.444

Juros sobre a dívida em moeda estrangeira 88.230 77.191

Perdas (ganhos) cambiais sobre financiamentos 64.901 (171.333)

Impostos sobre transações financeiras 25.826 20.999

Atividades de swaps e forwards 59.735 22.783

Outros 34.340 54.100

Total – AmBev Brasil 301.494 38.184

Resultado Financeiro Líquido – AmBev Brasil (199.904) 357.757 Resultado Fin. Líq. —Operações Internacionais (15.910) 23.421

Total AmBev Consolidado (215.814) 381.178

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Em 31 de março de 2004, nossa dívida líquida para as operações no Brasil era de R$3.063,4 milhões, 15,5% superior aos R$2.652,8 milhões reportados no trimestre anterior.

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denominado em moeda estrangeira ficou em 7,2% e 10,5%, respectivamente. O endividamento em moeda estrangeira é composto principalmente pelos Bônus de 10 anos emitidos em 2001 e 2003 e pelo Empréstimo Sindicalizado que vence em agosto de 2004.

Tabela 7 -- Composição da Dívida – AmBev Brasil

R$ milhões Moeda Local Estrangeira Moeda Total

Dívida de Curto Prazo Dívida de Longo Prazo

Total 255,4 622,1 877,5 1.608,8 3.017,6 4.626,4 1.864,3 3.639,7 5.503,9

Disponibilidades (incluindo Derivativos)

Dívida Líquida 3.063,42.440,6

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Balanço Consolidado

Incluindo nossa participação proporcional na Quinsa e nossas operações na Venezuela, Guatemala, Equador, Peru e República Dominicana, a dívida líquida consolidada era de R$3.618,9 milhões em 31 de março de 2004. O endividamento de curto prazo totalizou R$2.229,2 milhões e o de longo prazo R$4.007,3 milhões.

Tabela 8 -- Composição da Dívida – Consolidado

R$ milhões Moeda Local Estrangeira Moeda Total

Dívida de Curto Prazo

Dívida de Longo Prazo

Total 255,4 622,1 877,5 1.973,7 3.385,1 5.358,9 2.229,2 4.007,3 6.236,4

Disponibilidades (incluindo Derivativos)

Dívida Líquida 3.618,9 2.617,5

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Receitas/Despesas Não-Operacionais

Durante o primeiro trimestre de 2004, as despesas não operacionais consolidadas para as operações no Brasil somaram R$21,6 milhões, compostos principalmente por uma perda de R$13,9 milhões referente ao efeito líquido do programa de recompra das ações da Quinsa que, apesar de aumentarem nossa participação na Quinsa, tem um impacto negativo no Patrimônio Líquido da Quinsa uma vez que suas ações são negociadas acima de seu valor contábil; e R$11,0 milhões para perdas com alienação de ativos fixos. As receitas não-operacionais líquidas para as operações internacionais totalizaram R$5,3 milhões, principalmente como resultado de receitas não-operacionais no valor de R$6,8 milhões referentes às operações da Quinsa.

Imposto de Renda e Contribuição Social

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faturamento, que foram perdoados pelo governo (R$12,8 milhões). Diversos outros itens somaram uma provisão de R$28,9 milhões.

Tabela 9 -- Imposto de Renda

R$ milhões 1T04

Lucro líq. antes de imposto de renda, contribuição social e minoritários

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal Benefício de juros sobre capital próprio

Lucros não-tributáveis gerados em subsidiárias no exterior Incentivos fiscais Outros Total 390,3 (132,7) 35,7 34,2 12,8 (28,9) (78,9)

Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos.

Participação nos Lucros e Contribuições

Durante o primeiro trimestre de 2004, a AmBev provisionou, em base consolidada, R$30,1 milhões para participação dos empregados no lucro. Vale ressaltar que o pagamento variável a empregados é baseado no EVA (valor econômico agregado) gerado pela Companhia no ano.

Participação Minoritária

No consolidado, a participação minoritária em nossas subsidiárias foi de R$6,4 milhões no trimestre. Esse montante foi decorrente, principalmente, do desempenho positivo de nossas operações internacionais.

Lucro líquido

O lucro líquido das operações no Brasil durante o trimestre somou R$248,4 milhões. O lucro líquido consolidado, que é a base para cálculo de dividendos, totalizou R$305,0 milhões no período. O lucro líquido consolidado por ação (com base no número de ações em circulação no mercado) foi de R$8,13 no primeiro trimestre de 2004 e R$13,35 no primeiro trimestre de 2003.

FATOS RECENTES

Lançamento do novo programa de recompra de ações

Em 23 de março de 2004, a AmBev anunciou que seu Conselho de Administração aprovou, no dia anterior, um novo programa de recompra de ações com limite de R$500 milhões. Esse programa é válido pelo período de 60 dias e pode ser renovado por mais 60 dias, no caso da Companhia não utilizar todo o montante estabelecido no programa para a aquisição de ações, de acordo com a Instrução CVM n°10/80. Iniciado naquela data, a AmBev, pelo período de 60 dias, poderá recomprar 1.408.728.295 ações preferenciais.

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exercício somado ao montante agregado usado para recompra de ações está limitado a R$500 milhões. Além disso, o total de ações detidas em tesouraria não deverá ultrapassar o equivalente a 10% do float

(ações no mercado) de cada classe de ação.

Em 31 de março de 2004, a AmBev já tinha adquirido 333.101.966 ações preferenciais, totalizando R$192,7 milhões e vendido 50.000.000 opções de venda com preço de exercício de R$628,00 por 1.000 ações PN com vencimento em 21 de junho de 2004.

(16)

TELECONFERÊNCIA SOBRE OS RESULTADOS DO 1T04

Data & Hora: Quinta-feira, 13 de maio de 2004

09:00 h (Horário de Nova York) 10:00 h (Horário de São Paulo)

Telefones: Participantes Internacionais/EUA: (+1) 973-582-2737

Participantes Brasil (Toll Free): 0800-891-5046

Reino Unido (Toll Free): 0800-068-9199

Código da Teleconferência: AmBev ou 4759865

Informações contidas neste documento podem incluir considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da diretoria sobre a evolução do ambiente macro-econômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros. Quaisquer declarações, expectativas, capacidades, planos e conjecturas contidos neste documento, que não descrevam fatos históricos, tais como informações a respeito da declaração de pagamento de dividendos, a direção futura das operações, a implementação de estratégias operacionais e financeiras relevantes, o programa de investimento, os fatores ou tendências que afetem a condição financeira, liquidez ou resultados das operações, e a implementação das medidas previstas no compromisso de desempenho da AmBev firmado com o CADE, são considerações futuras de significado previsto no “U.S. Private Securities Litigation Reform Act” de 1995 e contemplam diversos riscos e incertezas. Não há garantias de que tais resultados venham a ocorrer. As declarações são baseadas em diversos fatores e expectativas, incluindo condições econômicas e mercadológicas, competitividade da indústria e fatores operacionais. Quaisquer mudanças em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado real seja materialmente diferente das expectativas correntes.

Para informações adicionais, favor contatar o Departamento de Relações com Investidores:

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1T04 1T03 % 1T04 1T03 % 1T04 1T03 % 1T04 1T03 % 1T04 1T03 % 1T04 1T03 % Volumes (000 hl) 13.200 14.066 -6,2% 4.635 4.572 1,4% 17.835 18.638 -4,3% 7.518 4.135 81,8% 25.353 22.773 11,3% R$ milhões Receita Líquida 1.533,6 1.417,0 8,2% 342,0 322,5 6,0% 32,9 37,0 -11,3% 1.908,4 1.776,6 7,4% 462,1 208,6 121,5% 2.370,5 1.985,2 19,4% CPV (564,1) (618,2) -8,8% (205,6) (235,1) -12,6% (19,9) (20,5) -2,7% (789,6) (873,8) -9,6% (207,6) (109,2) 90,2% (997,2) (982,9) 1,4% Lucro Bruto 969,5 798,8 21,4% 136,4 87,5 55,9% 12,9 16,5 -21,8% 1.118,8 902,8 23,9% 254,5 99,5 155,8% 1.373,3 1.002,2 37,0% Despesas Operacionais (459,5) (341,5) 34,5% (87,5) (75,8) 15,4% (0,7) (0,6) 18,0% (547,6) (417,9) 31,0% (138,5) (85,5) 62,0% (686,2) (503,5) 36,3% EBIT 510,0 457,2 11,5% 48,9 11,7 319,4% 12,3 16,0 -23,3% 571,2 484,9 17,8% 115,9 13,9 732,8% 687,1 498,8 37,8%

Depr. & Amort. (132,0) (123,2) 7,1% (35,1) (29,1) 20,7% 0,0 0,0 n.m. (167,1) (152,3) 9,7% (39,4) (26,1) 51,3% (206,5) (178,4) 15,8%

EBITDA 641,9 580,5 10,6% 84,0 40,7 106,3% 12,3 16,0 -23,3% 738,2 637,2 15,9% 155,4 40,0 288,6% 893,6 677,2 32,0% % do EBITDA Total 71,8% 85,7% 9,4% 6,0% 1,4% 2,4% 82,6% 94,1% 17,4% 5,9% % da Receita Líquida Receita Líquida 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% CPV -36,8% -43,6% -60,1% -72,9% -60,6% -55,3% -41,4% -49,2% -44,9% -52,3% -42,1% -49,5% Lucro Bruto 63,2% 56,4% 39,9% 27,1% 39,4% 44,7% 58,6% 50,8% 55,1% 47,7% 57,9% 50,5% Despesas Operacionais -30,0% -24,1% -25,6% -23,5% -2,1% -1,5% -28,7% -23,5% -30,0% -41,0% -28,9% -25,4% EBIT 33,3% 32,3% 14,3% 3,6% 37,3% 43,1% 29,9% 27,3% 25,1% 6,7% 29,0% 25,1%

Depr. & Amort. -8,6% -8,7% -10,3% -9,0% 0,0% 0,0% -8,8% -8,6% -8,5% -12,5% -8,7% -9,0%

EBITDA 41,9% 41,0% 24,6% 12,6% 37,3% 43,1% 38,7% 35,9% 33,6% 19,2% 37,7% 34,1% Por Hectolitro (R$/hl) Receita Líquida 116,2 100,7 15,3% 73,8 70,5 4,6% 107,0 95,3 12,3% 104,0 106,1 -1,9% 106,4 96,3 10,4% CPV (42,7) (44,0) -2,8% (44,4) (51,4) -13,7% (44,3) (46,9) -5,6% (46,7) (55,5) -15,8% (44,8) (47,7) -6,2% Lucro Bruto 73,4 56,8 29,3% 29,4 19,1 53,8% 62,7 48,4 29,5% 57,3 50,6 13,3% 61,6 48,6 26,7% Despesas Operacionais (34,8) (24,3) 43,4% (18,9) (16,6) 13,8% (30,7) (22,4) 36,9% (31,2) (43,5) -28,3% (30,8) (24,4) 26,1% EBIT 38,6 32,5 18,9% 10,6 2,6 313,7% 32,0 26,0 23,1% 26,1 7,1 268,8% 30,8 24,2 27,4%

Depr. & Amort. (10,0) (8,8) 14,1% (7,6) (6,4) 19,1% (9,4) (8,2) 14,6% (8,9) (13,3) -33,0% (9,3) (8,7) 7,1%

EBITDA 48,6 41,3 17,8% 18,1 8,9 103,5% 41,4 34,2 21,1% 35,0 20,3 72,0% 40,1 32,9 22,1%

(2) Dados para as Operações Internacionais consistem em: nossa participação nas operações da Quinsa somado às nossas operações na Venezuela, Guatemala, República Dominicana, Peru e Equador. (3) Dados para AmBev Consolidado consistem em AmBev Brasil + Operações Internacionais.

Nota: dados relativos a volumes referem-se ao volume total de vendas, e não apenas a nossa consolidação proporcional. No entanto, para o cálculo de dados por HL, utilizamos os volumes proporcionais de forma a manter a consistência das informações. (1) Dados para AmBev Brasil são pro-forma para 1T04 e 1T03, e consistem na soma dos segmentos Cerveja Brasil, RefrigeNanc e Outros.

AmBev Brasil (Pro Forma) Operações AmBev

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Legislação Societária Pro Forma Pro Forma

R$ 000 1T04 1T03

Receita Líquida 1.908.383 1.776.569 7,4% 2.370.493 1.985.193 19,4%

Custo dos Produtos Vendidos (789.566) (873.788) -9,6% (997.197) (982.946) 1,4%

Lucro Bruto 1.118.817 902.781 23,9% 1.373.296 1.002.246 37,0%

Margem Bruta (%) 58,6% 50,8% 57,9% 50,5%

Despesas com Vendas e Marketing (182.192) (122.242) 49,0% (259.311) (166.811) 55,5%

% sobre a Receita Líquida 9,5% 6,9% 10,9% 8,4%

Despesas com Distribuição Direta (172.690) (131.367) 31,5% (190.644) (142.989) 33,3%

% sobre a Receita Líquida 9,0% 7,4% 8,0% 7,2%

Despesas Gerais e Administrativas (89.873) (81.575) 10,2% (117.519) (98.997) 18,7%

% sobre a Receita Líquida 4,7% 4,6% 5,0% 5,0%

Depreciações e Amortizações (102.882) (82.737) 24,3% (118.708) (94.708) 25,3%

Subtotal (547.637) (417.921) 31,0% (686.182) (503.507) 36,3%

% sobre a Receita Líquida 28,7% 23,5% 28,9% 25,4%

EBIT 571.180 484.860 17,8% 687.115 498.740 37,8%

% sobre a Receita Líquida 29,9% 27,3% 29,0% 25,1%

Provisões, Líquidas (29.294) (18.305) 60,0% (29.453) (26.005) 13,3%

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 1.469 (77.015) n.m. (4.197) (55.273) -92,4% Equivalência Patrimonial - - n.m. (901) (1.824) -50,6% Despesas Financeiras (301.495) (38.184) 689,6% (328.661) (49.985) 557,5%

Receitas Financeiras 101.590 395.942 -74,3% 112.848 431.165 -73,8%

Resultado Financeiro Líquido (199.905) 357.758 n.m. (215.814) 381.180 n.m. Receitas (Despesas) Não Operacionais (21.591) (16.312) 32,4% (16.289) (16.420) -0,8%

Lucro Antes de Impostos 321.858 730.985 -56,0% 420.461 780.397 -46,1%

Provisão IR/Contribuição Social (44.523) (246.285) -81,9% (78.950) (252.376) -68,7% Provisão Part. de Empr. e Administradores (27.684) (11.031) 151,0% (30.147) (11.031) 173,3%

Participações Minoritárias (1.217) (6.114) -80,1% (6.354) (8.028) -20,8%

Lucro Líquido 248.435 467.556 -46,9% 305.010 508.962 -40,1%

% sobre a Receita Líquida 13,0% 26,3% 12,9% 25,6%

Depreciações e Amortizações 167.053 152.315 9,7% 206.481 178.378 15,8%

EBITDA 738.233 637.175 15,9% 893.596 677.118 32,0%

% sobre a Receita Líquida 38,7% 35,9% 37,7% 34,1%

Notas: Dados para AmBev Brasil são pro-forma para 1T04 e 1T03, e consistem na soma dos segmentos Cerveja Brasil, RefrigeNanc e Outros.

1T03

AmBev Brasil AmBev Consolidado

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BALANÇO CONSOLIDADO

Legislação Societária Pro Forma Pro Forma

R$000 Mar 2004 Dez 2003 Mar 2004 Dez 2003

ATIVO

Caixa 1.176.501 1.135.531 1.347.499 1.196.103 Títulos e Valores Mobiliários 1.157.009 1.180.398 1.162.920 1.337.783 Ganho não realizado sobre Derivativos 107.059 259.000 107.059 259.000 Contas a Receber de Clientes 339.947 612.685 440.691 725.715 Estoques 754.211 774.033 966.169 954.611 Impostos a Recuperar 346.640 729.994 406.407 771.327 Adiantamento 12.829 13.584 34.905 17.837 Despesas Antecipadas 108.884 119.205 110.724 119.353 Outros 108.333 65.147 151.804 118.743 Ativo Circulante 4.111.415 4.889.577 4.728.178 5.500.473 Impostos a Recuperar 2.066.895 2.042.029 2.177.406 2.180.189 Contas a Receber de Empregados 226.344 234.677 226.573 234.677 Depósitos/Outros 698.382 687.235 791.930 777.775

Ativo a Longo Prazo 2.991.620 2.963.940 3.195.909 3.192.641

Investimentos 2.434.091 2.242.021 1.840.874 1.711.374 Imobilizado 2.873.116 3.025.861 4.181.164 4.166.305 Diferido 224.685 203.853 255.530 259.327 Ativo Permanente 5.531.891 5.471.735 6.277.568 6.137.006 ATIVO TOTAL 12.634.926 13.325.253 14.201.654 14.830.119 PASSIVO Financiamentos 1.864.266 1.598.206 2.229.154 1.976.059 Contas a Pagar 291.352 562.294 518.986 800.483 ICMS, IPI e Outros Impostos a Recolher 501.652 698.367 563.369 763.723 Dividendos a Pagar 118.108 291.900 119.806 291.900 Salários e Participações 114.737 80.452 110.616 105.646 Imposto de Renda, Contribuição Social e Outros 69.542 525.113 93.317 538.622 Outros 261.287 197.773 341.303 243.611

Passivo Circulante 3.220.945 3.954.104 3.976.551 4.720.044

Financiamentos 3.639.668 3.629.559 4.007.253 4.004.335 Imposto de Renda, Contribuição Social 22.453 22.453 23.059 26.161 ICMS Diferido 215.215 231.788 215.215 231.788 Provisão para Contingências 1.218.121 1.202.344 1.270.240 1.232.866 Provisão para Fundo de Pensão 74.294 72.893 74.294 72.893 Outros 14.318 5.193 45.849 37.419

Passivo a Longo Prazo 5.184.070 5.164.230 5.635.911 5.605.463

TOTAL 8.405.015 9.118.334 9.612.462 10.325.507

PARTICIPAÇÃO ACIONISTA MINORITÁRIO 144.578 112.284 238.920 196.434

Capital Social 3.019.133 3.051.951 3.124.059 3.124.059 Reservas 865.505 1.042.683 1.025.518 1.184.119 Lucros/(prejuízos) Acumulados 200.695 - 200.696

-PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.085.333 4.094.634 4.350.272 4.308.178

PASSIVO TOTAL 12.634.926 13.325.253 14.201.654 14.830.119

Dados para AmBev Consolidado consistem em AmBev Brasil + Operações Internacionais

AmBev Brasil AmBev

(20)

FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO

AmBev Consolidado

R$ 000 1T04

Atividades Operacionais

Lucro líquido do exercício 305.010

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Despesas (receitas) que não afetam o caixa

Depreciação e amortização do diferido 206.481 Provisão para contingências e passivos associados a

questionamentos fiscais 29.453 Encargos financeiros sobre contigências 11.488 (Ganho) Perda e baixa de bens do imobilizado

e investimentos, líquido 31.435 Juros e variações sobre plano de ações (10.667) Juros e variações sobre impostos e contribuições (1.766) Equivalência patrimonial 901 Encargos financeiros sobre financiamentos de longo prazo 194.893 Prov.p/perdas s/ estoques e outros ativos (10.737) Imposto de renda / Contribuição social diferidos (3.888) Variação cambial de investimentos no exterior (39.608) Variação Cambial e ganhos não realizados sobre ativos financeiros (5.162) Ganhos de participações em controladas 13.933 Amortização de ágio 64.302 Participação dos acionistas minoritários 6.354

Redução (Aumento) ocorrido nas contas do ativo

Contas a receber de clientes 275.163 Impostos a recuperar 17.789

Estoques 18.507

Despesas antecipadas 10.264 Outras contas a receber (56.227)

(Redução) Aumento ocorrido nas contas do passivo

Fornecedores (302.774)

Salários, participações e encargos sociais 31.443 Imposto de renda, contribuição social e outros (96.816) Desembolsos vinc.a contingências e questionamentos fiscais (21.615)

Outros (175.343)

Geração de caixa operacional 492.812

Atividades de Investimento

Caixa recebido na alienação de bens do ativo imobilizado e investimentos 15.193 Resgate de aplicações financeiras, líquido 314.391 Títulos e depósitos em garantia 19.234 Programa de recompra de ações da Quinsa (26.760) Investimentos em empresas afiliadas (121.722) Aquisição de bens do ativo imobilizado (130.108) Dispêndio na formação do diferido (16.454)

Caixa gerado pelas atividades de investimento 53.775

Atividades de Financiamento

Venda financiada de ações 18.776 Pagamento de dividendos / restituição de capital (278.061) Recompra de ações em tesouraria (161.221) Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) 9.030 Prêmio recebido pela venda de opções de venda de ações 2.581 Captação de novos financiamentos 706.917 Pagamento de financiamentos (698.182) Aumento de capital / Variação no capital de minoritários 3.372

Caixa gerado (utilizado) nas atividades de financiamento (396.788)

Efeito de variação cambial sobre o caixa 1.597

Subtotal 151.396

Saldo inicial de caixa e equivalentes 1.196.103 Saldo final de caixa e equivalentes 1.347.499

Aumento (Redução) do saldo de caixa e equivalentes 151.396

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