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Sumário

PREVIDÊNCIA SOCIAL CONSTRUÇÃO CIVIL Regularização – Solução de Consulta 117 SRRF 10ª RF ...519 CONTRIBUIÇÃO Agroindústria – Orientação...529 Cessão de Mão de Obra – Solução de

Divergência 14 Cosit ...519 Produtor Rural – Orientação ...529 Segurado Especial – Orientação...529

CUSTEIO

Alteração – Medida Provisória 589 ...521

DARF

Código – Ato Declaratório Executivo 101 Codac ...522

MEDIDA PROVISÓRIA

Prorrogação da Vigência – Ato 49 CN ...519

PARCELAMENTO

Débitos Previdenciários – Decreto 7.844 ...522 Débitos Previdenciários – Medida Provisória 589...521

PRODUTOR RURAL Comercialização – Orientação ...529 SIMPLES NACIONAL Parcelamento – Portaria 802 PGFN...517 FGTS MOVIMENTAÇÃO DA CONTA

Códigos para Saque – Circular 599 Caixa ...518 Hipóteses – Circular 599 Caixa...518

TRABALHO

CONTRATO DE TRABALHO

Homologação da Rescisão – Jurisprudência –

Recurso Ordinário 97 TRT ...518

ENFERMEIRO

Exercício da Profissão – Resolução 438 Cofen ...518

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Multa – Jurisprudência – Recurso Ordinário 97 TRT ...518

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS SIMPLES NACIONAL

Parcelamento – Portaria 802 PGFN...517

Fascículo Semanal nº 46 Ano XLVI 2012

FECHAMENTO:16/11/2012 EXPEDIÇÃO:18/11/2012 PÁGINAS: 530/517

PESQUISADO 16/11/2012

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

ORIENTAÇÃO

CONTRIBUIÇÃO

Produtor Rural

Veja as contribuições previdenciárias devidas pelo produtor rural

Nesta Orientação, demonstraremos como fica a contribuição pre-videnciária devida sobre a comercialização dos produtos rurais e sobre a folha de pagamento do produtor rural, considerando a forma como este estiver constituído, ou seja, pessoa física (segu-rado especial e contribuinte individual) ou jurídica (empregador rural, constituído como firma individual ou empresário individual, e a agroindústria).

1. PRODUTOR RURAL

Produtor rural é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que desenvolve, em área urbana ou rural, a atividade agrope-cuária, pesqueira ou silvicultural, bem como a extração de pro-dutos primários, vegetais ou animais, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, sendo: a) produtor rural pessoa física:

– o segurado especial que, na condição de proprietário, parceiro, meeiro, comodatário ou arrendatário, pescador artesanal ou a ele assemelhado, exerce a atividade individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de ter-ceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 anos ou a eles equiparados, desde que traba-lhem comprovadamente com o grupo familiar;

– a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agro-pecuária (agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira) ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

b) produtor rural pessoa jurídica:

– o empregador rural que, constituído sob a forma de firma indivi-dual ou de empresário indiviindivi-dual ou sociedade empresária, tem como fim apenas a atividade de produção rural;

– a agroindústria que desenvolve as atividades de produção rural e de industrialização da produção rural própria ou da produção rural própria e da adquirida de terceiros.

1.1. NÃO É CONSIDERADO PRODUTOR RURAL

A instituição de ensino, a entidade hospitalar, a creche, a empresa de hotelaria ou qualquer outro estabelecimento que, por sua natu-reza, realiza, eventual ou subsidiariamente, atividade rural, não é considerado produtor rural, para os efeitos da substituição das contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento, sendo que a eventual comercialização de sua produção não cons-titui fato gerador de contribuições sociais.

Apenas a aquisição de produção rural de terceiros para industriali-zação ou para comercialiindustriali-zação não se caracteriza atividade rural, devendo a empresa adquirente contribuir com base na

remune-ração paga, devida ou creditada aos segurados a seu serviço, respondendo, também, pelas obrigações decorrentes da sub-ro-gação.

O garimpeiro que remunera segurados contribui sobre a folha de pagamento desses segurados, pois não é considerado produtor rural.

2. PRODUÇÃO RURAL

Considera-se produção rural, os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de benefi-ciamento ou de industrialização rudimentar, bem como os subpro-dutos e os resíduos obtidos por esses processos.

2.1. EXCREMENTO DE ANIMAIS

O excremento de animais, quando comercializado, é considerado produto rural para efeito de incidência das contribuições sociais, em razão de característica e origem próprias.

3. EMPREGADO RURAL

Considera-se toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, trabalha de forma não eventual na atividade rural para empregador rural sob sua subordinação e mediante remu-neração (exemplo: volante, tirador de leite, vaqueiro, safrista, roçador, etc.).

4. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL

A contribuição previdenciária devida pelo produtor rural é determi-nada de acordo com a característica de cada produtor.

A contribuição varia em função de o produtor ser pessoa física, segurado especial, pessoa jurídica ou agroindústria.

As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta prove-niente da comercialização da produção rural, industrializada ou não, substituem as contribuições sociais (20% + RAT – Riscos Ambientais do Trabalho) incidentes sobre a folha de pagamento dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, sendo devi-das por:

I – produtores rurais pessoa física e jurídica;

II – agroindústrias, exceto as de piscicultura (peixes), de carcini-cultura (crustáceos), de suinocarcini-cultura (suínos) e de avicarcini-cultura (aves).

A substituição prevista anteriormente ocorre, dentre outros, em relação à remuneração dos segurados empregados:

a) que prestam serviços em escritório mantido por produtor rural, pessoa física ou pessoa jurídica, exclusivamente para a adminis-tração da atividade rural;

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b) contratados pelo consórcio simplificado de produtores rurais para suas atividades administrativas.

4.1. EMPRESA QUE SE DEDIQUE AO FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO

Em relação à empresa que se dedique ao florestamento e reflores-tamento como fonte de matéria-prima para industrialização pró-pria, caberá a contribuição sobre a produção rural, quando: a) a atividade rural da empresa for exclusivamente de floresta-mento e reflorestafloresta-mento e seja utilizado processo industrial que não modifique a natureza química da madeira nem a transforme em pasta celulósica;

b) o processo industrial utilizado implicar modificação da natureza química da madeira ou sua transformação em pasta celulósica e desde que concomitantemente com essa situação, a empresa: 1. comercialize resíduos vegetais, sobras ou partes da produção cuja receita bruta decorrente da comercialização desses produtos represente mais de 1% da receita bruta proveniente da comerciali-zação da sua produção;

2. explore outra atividade rural;

4.2. FATO GERADOR

O fato gerador das contribuições previdenciárias sobre a receita ocorre:

I – na comercialização da produção rural do produtor rural pessoa física e do segurado especial realizada diretamente com: a) consumidor pessoa física, no varejo;

b) adquirente pessoa física, não-produtor rural, para venda no varejo a consumidor pessoa física;

c) outro produtor rural pessoa física; d) outro segurado especial;

e) empresa adquirente, consumidora, consignatária ou com coo-perativa;

II – na comercialização da produção rural do produtor rural pessoa jurídica, exceto daquele que, além da atividade rural, exerce ativi-dade econômica autônoma do ramo comercial, industrial ou de serviços;

III – na comercialização da produção própria ou da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, exceto quanto às sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de avicultura, a partir de 1-11-2001. IV – na destinação, para fins diversos daqueles que asseguram a isenção, de produto originariamente adquirido com isenção, tais como o descarte, a industrialização, a revenda, dentre outros; V – na comercialização de produto rural vegetal ou animal origina-riamente isento de contribuição com adquirente que não tenha como objetivo econômico atividade condicionante da isenção; VI – na dação em pagamento, na permuta, no ressarcimento, na indenização ou na compensação feita com produtos rurais pelo produtor rural com adquirente, consignatário, cooperativa ou con-sumidor;

VII – em qualquer crédito ou pagamento efetuado pela cooperativa aos cooperados, representando complementação de preço do produto rural, incluindo-se, dentre outros, as sobras, os retornos, as bonificações e os incentivos próprios ou governamentais;

VIII – no arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de cálculo das contribuições.

4.2.1. Parceria Rural Integrada

Na parceria de produção rural integrada, o fato gerador, a base de cálculo das contribuições e as alíquotas serão determinados em função da categoria de cada parceiro perante o RGPS – Regime Geral de Previdência Social no momento da destinação dos respectivos quinhões.

4.2.2. Contratos de Compra e Venda para Entrega Futura

Nos contratos de compra e venda para entrega futura, que exigem cláusula suspensiva, o fato gerador de contribuições ocorrerá na data de emissão da respectiva nota fiscal, independentemente da realização de antecipações de pagamento.

4.2.3. NÃO CONFIGURA FATO GERADOR

O recebimento de produção agropecuária oriunda de outro país, ainda que o remetente seja o próprio destinatário do produto, não configura fato gerador de contribuições sociais sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural.

4.3. BASE DE CÁCULO

A base de cálculo das contribuições sociais devidas pelo produtor rural é:

I – o valor da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção e dos subprodutos e resíduos, se houver;

II – o valor do arremate da produção rural;

III – o preço de mercado da produção rural dada em pagamento, permuta, ressarcimento ou em compensação, entendendo-se por: a) preço de mercado, a cotação do produto rural no dia e na locali-dade em que ocorrer o fato gerador;

b) preço a fixar, aquele que é definido posteriormente à comerciali-zação da produção rural, sendo que a contribuição será devida nas competências e nas proporções dos pagamentos;

c) preço de pauta, o valor comercial mínimo fixado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios para fins tributários.

Considera-se receita bruta o valor recebido ou creditado ao pro-dutor rural pela comercialização da sua produção rural com adqui-rente ou consumidor, pessoas físicas ou jurídicas, com coopera-tiva ou por meio de consignatário, podendo, ainda, ser resultante de permuta, compensação, dação em pagamento ou ressarci-mento que represente valor, preço ou compleressarci-mento de preço. Na hipótese da documentação não indicar o valor da produção dada em pagamento, em ressarcimento ou em compensação, será tomado como base de cálculo das contribuições o valor da obrigação quitada.

Integra também a receita bruta, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos mencionados anteriormente, a receita proveniente:

I – da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural;

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III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em ativi-dades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais;

IV – do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade; e

V – de atividade artística.

4.3.1. Agroindústria

A partir de 1-11-2001, base de cálculo das contribuições devidas pela agroindústria é o valor da receita bruta proveniente da comer-cialização da produção própria e da adquirida de terceiros, indus-trializada ou não, exceto para as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura e para as sociedades cooperativas.

Ocorre a contribuição tratada anteriormente, ainda que a agroin-dústria explore, também, outra atividade econômica autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que a contri-buição incidirá sobre o valor da receita bruta decorrente da comer-cialização em todas as atividades.

4.4. ALÍQUOTAS

O produtor pessoa física e o segurado especial contribuem sobre a receita bruta da comercialização de sua produção, a alíquota de 2,3%, sendo:

a) 2% para custear os benefícios do trabalhador rural;

b) 0,1% para o financiamento da complementação das prestações por acidente do trabalho;

c) 0,2% destinado ao Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Da mesma forma o produtor rural, constituído como pessoa jurí-dica, que tenha como fim apenas a atividade de produção rural, contribui sobre a receita bruta da comercialização de sua pro-dução com a alíquota de 2,85%, sendo:

a) 2,5% para custear os benefícios do trabalhador rural; b) 0,1% para o financiamento da complementação das prestações por acidente do trabalho; e

c) 0,25% destinado ao Senar.

Também estão obrigadas ao recolhimento de 2,85% sobre a produção rural as agroindústrias, exceto as de piscicultura, de carcinicultura, de suinocultura e de avicultura.

4.5. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO

As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização da produção são devidas pelo produtor rural, sendo a responsabilidade pelo recolhimento:

I – do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial, quando comercializarem a produção diretamente com:

a) consumidor pessoa física, no varejo; b) outro produtor rural pessoa física; c) outro segurado especial;

d) adquirente domiciliado no exterior (exportação);

e) destinatário incerto ou quando não comprovarem, formalmente, o destino da produção.

O produtor rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a recolher, diretamente, a contribuição incidente sobre a receita bruta proveniente:

a) da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar;

b) de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade artística;

c) de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de pro-dutos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e ativi-dades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços espe-ciais.

II – do produtor rural pessoa jurídica, quando comercializar a própria produção rural;

III – da agroindústria, exceto a sociedade cooperativa e a agroin-dústria de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de avicul-tura, quando comercializar a produção própria ou a produção própria e a adquirida de terceiros, industrializada ou não, a partir de 1-11-2001;

IV – da empresa adquirente, inclusive se agroindustrial, consumi-dora, consignatária ou da cooperativa, na condição de sub-rogada nas obrigações do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial;

V – dos órgãos públicos da administração direta, das autarquias e das fundações de direito público que ficam sub-rogados nas obri-gações do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando adquirirem a produção rural, ainda que para consumo, ou comercializarem a recebida em consignação, diretamente dessas pessoas ou por intermediário pessoa física;

VI – da pessoa física adquirente não-produtora rural, na condição de sub-rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando adquirir produção para venda no varejo, a consumidor pessoa física.

4.5.1. Sub-Rogação

A sub-rogação é a condição que se reveste a empresa adquirente, consumidora, consignatária ou a cooperativa que, por expressa disposição de Lei, torna-se diretamente responsável pelo recolhi-mento das contribuições devidas pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial.

A empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a coope-rativa deverá exigir do produtor rural pessoa jurídica a compro-vação de sua inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

A falta de comprovação da inscrição no CNPJ acarreta a pre-sunção de que a empresa adquirente, consumidora, consignatária ou a cooperativa tenha comercializado a produção com produtor rural pessoa física ou com segurado especial, ficando a adqui-rente, consumidora, consignatária ou cooperativa sub-na respec-tiva obrigação, cabendo-lhe o ônus da prova em contrário.

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4.5.2. Desconto da Contribuição Previdenciária Presumida-mente Feito

O desconto da contribuição legalmente autorizado sempre se presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empresa adqui-rente, consumidora ou consignatária ou pela cooperativa, a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para se eximir do recolhimento, ficando ela diretamente responsável pela importância que eventualmente deixar de descontar ou que tiver descontado em desacordo com as normas vigentes.

4.5.3. Entidade Beneficente de Assistência Social com Isen-ção da Cota Patronal

As entidades beneficentes com isenção da cota patronal são sujei-tas, na condição de sub-rogadas, ao recolhimento das contribui-ções incidentes sobre o valor da comercialização da produção rural adquirida de produtor rural pessoa física – contribuinte indivi-dual e segurado especial.

Nesse caso, a entidade assume a responsabilidade pelo recolhi-mento, por expressa disposição legal, constituindo-se em mero repassador do encargo previdenciário e da contribuição do Senar.

4.5.4. ME e EPP optantes pelo Simples Nacional

As ME- Microempresas e EPP - Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e reco-lher, mediante desconto ou retenção, as contribuições devidas pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, inci-dentes sobre o valor bruto da comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas.

4.5.5. Exportação de Produtos

A receita decorrente de comercialização da produção rural com empresa constituída e em funcionamento no País é considerada receita proveniente do comércio interno e não de exportação, independentemente da destinação que esta dará ao produto. O disposto anteriormente não se aplica à contribuição devida ao Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, por se tratar de

contribuição de interesse das categorias profissionais ou econô-micas.

4.6. PRAZO DE RECOLHIMENTO

O recolhimento das contribuições incidentes sobre a receita bruta da comercialização da produção deverá ser efetuado até o dia 20 do mês seguinte à ocorrência dos fatos geradores. Quando não houver expediente bancário no dia 20, o prazo será antecipado para o dia útil imediatamente anterior.

4.7. CÓDIGO DA GPS

As contribuições sociais administradas pela RFB- Secretaria da Receita Federal do Brasil, destinadas à Previdência Social e as destinadas às outras entidades ou fundos deverão ser recolhidas por meio da GPS- Guia da Previdência Social.

Para recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta da comercialização da produção rural, deve ser preenchida a GPS mediante a utilização de um dos seguintes códigos: a) 2607- Comercialização de Produção Rural – CNPJ, devida: – pelo produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria, exceto a de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, quando da comercialização de sua produção;

– pela a empresa adquirente, consignatária, consumidora ou cooperativa, quando adquirirem produção rural de produtor rural pessoa física e de segurado especial;

b) 2615- Comercialização de Produção Rural – CNPJ – Paga-mento exclusivo para Outras Entidades (Senar);

c) 2704- Comercialização da Produção Rural – CEI, devida pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial;

d) 2712- Comercialização da Produção Rural – CEI – Pagamento exclusivo para Outras Entidades (Senar);

e) 2437- Órgãos do Poder Público – CNPJ – Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural do Produtor Rural Pessoa Física; f) 2011- Empresas Optantes pelo Simples – CNPJ – Recolhi-mento sobre Aquisição de Produto Rural de Produtor Rural Pessoa Física.

4.8. QUADRO RESUMO DAS CONTRIBUIÇÕES

Segundo a legislação previdenciária, o FPAS – Fundo de Previdência e Assistência Social serve para definição das alíquotas a serem reco-lhidas na GPS, bem como para a informação mensal no Sefip – Sistema Empresa para Recolhimento ao FGTS e Informações à Previdência Social.

No Quadro, a seguir, demonstraremos o enquadramento do produtor rural (pessoa física e jurídica), e da agroindústria no FPAS, permitindo saber as contribuições previdenciárias devidas sobre a produção rural:

CONTRIBUINTE PERÍODO ALÍQUOTAS FPAS

PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL

Produtor Rural Pessoa Física – Equiparado a Tra-balhador Autônomo (contribuinte individual)

A partir de

1-1-2002 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744 Produtor Rural Pessoa Física – Segurado Especial A partir de

1-1-2002 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744 Produtor Rural Pessoa Jurídica A partir de

1-1-2002 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744 Agroindústria, exceto as de piscicultura, de

carcini-cultura, de suinocultura e de avicultura

A partir de

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5. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DO PRODUTOR RURAL E DA AGROINDÚSTRIA

O produtor rural, inclusive a agroindústria, deverá recolher, além das contribuições previdenciárias incidentes sobre a comerciali-zação da produção rural, as contribuições:

a) de 8%, 9% ou 11% descontadas dos segurados empregados e dos trabalhadores avulsos, incidentes sobre o total das remunera-ções pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês;

b) de 20%, incidente sobre o total das remunerações ou das retri-buições pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais;

c) de 11%, a partir de 1-4-2003, descontada dos contribuintes indi-viduais, incidente sobre o total das remunerações pagas ou credi-tadas;

d) 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; e) devidas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos;

f) ao Sest – Serviço Social do Transporte e ao Senat – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, descontadas do trans-portador autônomo.

Nos casos em que não houver as contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, industrializada ou não, o produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria, em relação à remuneração paga, devida ou credi-tada aos segurados empregados e trabalhadores avulsos, contri-buirão com as mesmas alíquotas e demais regras estabelecidas para as empresas em geral.

5.1. BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES DA AGRO-INDÚSTRIA

A base de cálculo das contribuições das agroindústrias de piscicul-tura, carciniculpiscicul-tura, suinocultura e avicultura e das sociedades cooperativas, independentemente de terem ou não outra atividade comercial ou industrial, é a remuneração contida na folha de paga-mento dos segurados a seu serviço.

Sobre a remuneração contida na folha de pagamento aplicam-se as contribuições previdenciárias de 20% e RAT, conforme o caso, calculadas também:

I – para as indústrias que, embora desenvolvam as atividades rela-cionadas no artigo 2º do Decreto–Lei 1.146/70, não se enquadram como agroindústrias, por não possuírem produção própria; II – quando o produtor rural pessoa jurídica, além da atividade rural:

a) prestar serviços a terceiros em condições que não caracterize atividade econômica autônoma, exclusivamente em relação à remuneração dos segurados envolvidos na prestação dos ser-viços, excluída a receita proveniente destas operações da base de cálculo das contribuições sociais incidentes sobre a receita da comercialização da produção rural;

b) exercer outra atividade econômica autônoma, que não constitui parte de atividade econômica mais abrangente ou fase de

pro-cesso produtivo mais complexo, seja comercial, industrial ou de serviços, em relação à remuneração de todos os empregados e trabalhadores avulsos;

III – em relação à remuneração dos segurados envolvidos na pres-tação de serviços a terceiros pela agroindústria, independente-mente de ficar a mesma caracterizada como atividade econômica autônoma, sendo, neste caso, excluída a receita proveniente destas operações da base de cálculo da contribuição sobre a receita bruta.

5.2. ATIVIDADES RELACIONADAS NO ARTIGO 2° DO DE-CRETO-LEI 1.146/70

As atividades relacionadas no artigo 2º do Decreto-Lei 1.146/70 são: indústria de cana-de-açúcar; indústria de laticínios; indústria de beneficiamento de chá e de mate; indústria da uva; indústria de extração e beneficiamento de fibras vegetais e de descaroça-mento de algodão; indústria de beneficiadescaroça-mento de cereais; indús-tria de beneficiamento de café; indúsindús-tria de extração de madeira para serraria, resina, lenha e carvão vegetal; e matadouros ou abatedouros de animais de quaisquer espécies e charqueadas.

5.3. EMPRESA QUE SE DEDIQUE AO FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO

Em relação à empresa que se dedique ao florestamento e reflores-tamento, NÃO caberá a contribuição sobre a produção rural quando:

a) relativamente à atividade rural, a empresa se dedica apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria e utiliza processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta celuló-sica; e

b) na hipótese de efetuar venda de resíduos vegetais, sobras ou partes da produção rural, a receita bruta dela decorrente repre-sente menos de 1% da receita bruta proveniente da comerciali-zação da sua produção.

5.4. ALÍQUOTAS

A contribuição do empregador rural, constituído como pessoa jurí-dica ou pessoa física, em relação ao empregado do setor rural, será calculada sobre a folha de pagamento, incidindo somente a contribuição destinada a terceiros que é de 2,7%, sendo: a) 2,5% para o financiamento do Salário-Educação; b) 0,2% para o financiamento do Incra.

5.5. CÓDIGOS DA GPS

A contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, em relação ao empregado rural, será recolhida pelo empregador rural pessoa jurídica, através da GPS, no código 2100, e pelo empre-gador rural pessoa física, no código 2208.

5.6. PRAZO PARA RECOLHIMENTO

O recolhimento da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento deverá ser efetuado até o dia 20 do mês subsequente ao da competência, antecipando para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no dia 20.

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5.7. QUADRO RESUMO DAS CONTRIBUIÇÕES

No Quadro, a seguir, discriminamos o enquadramento do produtor rural (pessoa física e jurídica), e da agroindústria no FPAS, permitindo saber as contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento e produção rural, esta última quando devida, para Previdência Social e para Outras Entidades e Fundos:

I – Produtor Rural – Pessoa Física e Segurado Especial

I – Produtor Rural – Pessoa Jurídica

III – Agroindústria Contribuinte Pessoa

Jurídica Base FPAS

Previdência Social Terceiros

segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total terceiros 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096

Que desenvolva, além da atividade rural, outra atividade econômica autônoma. Total de remuneração de segurança (em todas as atividades) 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% – – – – 2,5% – 5,2% Inclusive agroindústria, que além da atividade rural, presta serviços a terceiros (atividade não autônoma). Remuneração de segurados (somente em relação a serviços prestados a terceiros) 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% – – – – 2,5% – 5,2% Que se dedique apenas a atividade de produção rural. Receita bruta da produção 744 – 2,5% 0,1% – – – – – – 0,25% – 0,25% Remuneração de segurados 604 8% a 11% – – 2,5% 0,2% – – – – – – 2,7% Que desenvolva atividade prevista no artigo 2º do Decreto-Lei 1.146/70, não exclusiva, com preponderância

rural, não sujeita a substituição. Remuneração de segurados 531 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 2,7% – – – – – – 5,2% Que desenvolva atividade prevista no artigo 2º do Decreto-Lei 1.146/70, não exclusiva, com preponderância da industrialização, não sujeita a substituição. Remuneração de segurados 507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% – – – 5,8% Contribuintes Pessoa Física e Segurado Especial Base FPAS

Previdência Social Terceiros

segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total terceiros 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096 Pessoa física equiparado a autônomo (contribuinte individual), empregador. Remuneração de segurados 604 8% a 11% – – 2,5% 0,2% – – – – – – 2,7% Pessoa física e segurado especial. Receita bruta da comercialização da produção rural 744 – 2,0% 0,1% – – – – – – 0,2% – 0,2% Contribuinte

Agroindústria Base FPAS

Previdência Social Terceiros

segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total terceiros 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096 De piscicultura, carcinicultura, suinocultura ou avicultura. Mão de obra setor criação 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% – – – – 2,5% – 5,2%

Mão de obra setor abate e industrialização 507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% – – – 5,8% De florestamento e reflorestamento não sujeita à contribuição substitutiva

Mão de obra setor rural 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% – – – – 2,5% – 5,2% Mão de obra setor industrial 507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% – – – 5,8% Sujeita à contribuição substitutiva, exceto a referida no inciso IV do artigo 111 F, da IN 971 RFB/2009 Receita bruta da produção 744 – 2,5% 0,1% – – – – – – 0,25% – 0,25% Folha de salários do setor rural 604 8% a 11% – – 2,5% 0,2% – – – – – – 2,7% Folha de salários do setor industrial 833 8% a 11% – – 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% – – – 5,8%

(8)

5.7.1. Notas Relativas ao Quadro Resumo

Aplicam-se as seguintes regras: I – ao produtor rural pessoa física: a) se qualificado como segurado especial:

– contribuirá sobre a comercialização da produção rural (2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e 0,2% para Senar); – não contribui sobre a remuneração dos trabalhadores que contratar (empregado ou contribuinte individual), mas é respon-sável pela retenção e recolhimento da contribuição destes (8%, 9% ou 11% do empregado e 20% do contribuinte individual); b) se contribuinte individual, empregador rural;

– contribuirá sobre a comercialização da produção (2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e 0,2% para Senar) em relação a empregados e trabalhadores avulsos;

– contribuirá sobre a remuneração de outros contribuintes indivi-duais ou cooperados (por intermédio de cooperativa de trabalho) que contratar, e ainda sobre seu salário de contribuição (20%). II – ao produtor rural pessoa jurídica que tenha como fim apenas a atividade de produção rural:

a) contribui sobre a receita bruta da comercialização da produção rural (2,5% para Previdência Social; 0,1% para GILRAT e 0,25% para o Senar), em substituição as contribuições de 20% e RAT sobre a folha de pagamento, e são calculadas de acordo com o código FPAS 744;

b) contribui sobre a folha com a alíquota total de 2,7% (2,5% salá-rio-educação e 0,2% Incra), de acordo com o código FPAS 604 e código de terceiros 0003, pois não se aplica a substituição às contribuições devidas ao FNDE e ao Incra;

c) se a pessoa jurídica explorar, além da atividade de produção rural, outra atividade econômica autônoma comercial, industrial ou de serviços, no mesmo estabelecimento ou em estabelecimento distinto, fica obrigada às seguintes contribuições, em relação a todas as atividades:

– 20% sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;

– 20% sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalha-dores autônomos) a seu serviço;

– 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; – contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria espe-cial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT), incidente sobre a remuneração de empre-gados e trabalhadores avulsos;

d) aplica-se a substituição prevista na letra “a” do item II, ainda que a pessoa jurídica tenha como atividade complementar a prestação

de serviços a terceiros, sem constituir atividade econômica autô-noma. Sobre essa atividade (serviços a terceiros) contribuirá para a Previdência Social e terceiros de acordo com o código FPAS 787 e o código de terceiros 0515.

III – à agroindústria:

a) de que trata os incisos III e IV do artigo 111-F, da IN 971 RFB/2009, estará sujeita à contribuição substitutiva ainda que explorar, além da atividade agroindustrial, outra atividade econô-mica, independentemente de ser autônoma ou não. Nessa hipó-tese a contribuição incidirá sobre a receita total;

b) na hipótese de a agroindústria de que tratam os incisos I a IV do artigo 111-F, da IN 971 RFB/2009, prestar serviços a terceiros, sobre essa atividade deverá contribuir:

– 20% sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;

– 20% sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalha-dores autônomos) a seu serviço;

– 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; e – para o financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do GILRAT, incidente sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos, de acordo com o código FPAS 787 e código de terceiros 0515;

c) o código FPAS 787 não deve ser utilizado se houver preponde-rância da outra atividade econômica autônoma;

d) exceto a de piscicultura, carcinicultura, suinocultura, avicultura, flo-restamento e refloflo-restamento, se sujeita à contribuição substitutiva; e) que está sujeita à contribuição substitutiva para a Previdência Social, RAT e Senar, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção (FPAS 744) e, para as demais entidades e fundos incidente sobre as folhas de salários dos setores rural (FPAS 604) e industrial (FPAS 833), que devem ser declaradas separadamente;

f) sujeita à contribuição substitutiva que desenvolva atividade enumerada no artigo 2º do Decreto-Lei 1.146/70, nas condições do § 1º do artigo 111 F, da IN 971 RFB/2009, e desde que não caracterizada a hipótese dos §§ 4º e 5º, do mesmo artigo, as contribuições serão calculadas de acordo com os códigos FPAS 744 e 825.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8.212, de 24-7-91 – artigos 22-A, 22-B e 25 (Portal COAD); Decreto 3.048, de 6-5-99- RPS – Regulamento da Previdência Social – artigos 200, 201 (Portal COAD); Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 – artigos 80, inciso III, 165 ao 188, 190, inciso IV (Portal COAD); Ato Decla-ratório Executivo 71 Codac, de 20-9-2011 (Fascículo 38/2011). Contribuinte

Agroindústria Base FPAS

Previdência Social Terceiros

segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total terceiros 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096 Sujeita à contribuição substitutiva, que desenvolva atividade enumerada no artigo 2º do Decreto-Lei 1.146/70, nas condições do artigo 111 F, § 1º, da IN 971 RFB/2009, e desde que não caracterizada a hipótese dos §§ 4º e 5º, do mesmo artigo. Receita bruta da produção 744 – 2,5% 0,1% – – – – – – 0,25% – 0,25% Folha de salários (rural e industrial) 825 8% a 11% – – 2,5% 2,7% – – – – – – 5,2%

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DECRETO 7.844, DE 13-11-2012

(DO-U DE 14-11-2012)

PARCELAMENTO Débitos Previdenciários

Governo regulamenta repactuação do parcelamento de débitos

previdenciários para municípios em estado de calamidade

A repactuação do parcelamento, prevista no artigo 103-B da Lei 11.196, de 21-11-2005

(Informativo 47/2005), autoriza os Municípios que tiveram reconhecida a situação de emergência

ou estado de calamidade pública, no ano de 2012, a obter a suspensão temporária do

pagamento das parcelas vincendas durante o período em que perdurar os eventos.

A suspensão do pagamento ocorrerá por meio de requerimento apresentado

na unidade da RFB do domicílio do ente político afetado pelo desastre.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 103-B da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, DECRETA:

Art. 1º– Os Municípios optantes pelo parcelamento de que trata a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, e que tiveram situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência de seca, estiagem prolongada ou de outros eventos climáticos extremos ocorridos no ano de 2012 e reconhecidos por ato do Ministro de Estado da Integração Nacional, poderão obter a suspensão do pagamento das parcelas vincendas durante a situa-ção de emergência ou estado de calamidade pública.

Esclarecimento COAD: A Lei 11.196/2005 definiu, dentre outras normas, o parcelamento de débitos previ-denciários dos Municípios e os de responsabilidade de autarquias e fundações municipais e teve acrescido o artigo 103-B pela Lei 12..716/2012 (Fascículo 39/2012), que autorizou a repactuação do parcelamento dos débi-tos previdenciários para o Município em situação de emergência ou estado de calamidade pública decor-rente de seca, estiagem prolongada ou outros eventos climáticos extremos ocorridos em 2012.

§ 1º – O vencimento da primeira parcela vencida durante o período da concessão da suspensão prevista no caput fica prorro-gado para o mês subsequente ao do término da vigência do ato do ente federado que declarou a situação anormal decorrente do desastre.

§ 2º – O vencimento das demais parcelas ocorrerá nos meses subsequentes ao da primeira parcela prorrogada.

§ 3º – O valor das parcelas vincendas cujo pagamento foi adiado temporariamente será obrigatoriamente aplicado em

ativi-dades e ações em benefício direto da população afetada pela seca, estiagem prolongada ou outros eventos climáticos extre-mos.

Art. 2º– A suspensão do pagamento das parcelas na forma do art. 1º ocorrerá por meio de requerimento do ente político afetado pelo desastre, a ser apresentado na unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda de seu domicílio tributário.

§ 1º – O requerimento deverá ser instruído com:

I – ato do respectivo ente federado que decretou a situação de emergência ou o estado de calamidade pública;

II – ato do Ministro de Estado da Integração Nacional, de reconhecimento da situação ou do estado a que se refere o inciso I; e

III – plano de trabalho que preveja a aplicação dos valores relativos às parcelas prorrogadas em atividades e ações em bene-fício direto da população afetada pela seca, estiagem prolongada ou outros eventos climáticos extremos.

§ 2º – A suspensão a que se refere este Decreto será concedida durante o prazo de vigência do ato a que se refere o inciso I do § 1º.

§ 3º – Na hipótese de prorrogação do prazo previsto no ato original de que trata o inciso I do § 1º, o ente federado deverá aditar o requerimento com o respectivo ato de prorrogação.

§ 4º – A prorrogação de que trata o § 3º não poderá resultar em um prazo total superior a cento e oitenta dias.

Art. 3º– O descumprimento das condições estabelecidas à repactuação do parcelamento de que trata o art. 1º implicará a imediata rescisão da repactuação.

Art. 4º– Este Decreto entra em vigor na data de sua publi-cação. (Dilma Rousseff – Guido Mantega)

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 101 CODAC, DE 13-11-2012

(DO-U DE 14-11-2012)

DARF Código

RFB altera descrição do código de receita 2261 para utilização no Darf

O referido ato altera o item 9 do Anexo Único do Ato Decla-ratório Executivo 53 Codac, de 28-7-2011 (Fascículo 31/2011), para modificar o texto da descrição do código de receita 2261, utili-zado no preenchimento do Darf – Documento de Arrecadação de

Receitas Federais, que passa a especificar “Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos – Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo – FDEPM – Lançamento de Ofício”.

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MEDIDA PROVISÓRIA 589, DE 13-11-2012

(DO-U DE 14-11-2012)

PARCELAMENTO Débitos Previdenciários

Débitos previdenciários dos Estados e dos Municípios

poderão ser parcelados junto à Fazenda Nacional

Neste ato podemos destacar:

– os débitos de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios relativos à

contribuição previdenciária das empresas e dos trabalhadores, de competências vencidas até

31-10-2012, inclusive 13º Salário, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ou objeto de

parcelamento anterior, poderão ser pagos em parcelas a serem retidas no FPE – Fundo de

Participação dos Estados e no FPM – Fundo de Participação dos Municípios e repassadas à União, no

valor de 2% da média mensal da receita corrente líquida do Estado, do Distrito Federal ou do

Município;

– os débitos parcelados terão redução de 60% das multas de mora ou de ofício; de 25% dos juros de

mora; e de 100% dos encargos legais;

– os pedidos de parcelamento deverão ser efetuados até o dia 29-3-2013;

– fica acrescido o artigo 32-B à Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD).

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida provisória, com força de lei:

Art. 1º– Os débitos junto à Fazenda Nacional de responsa-bilidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações públicas, relativos às contri-buições sociais de que tratam as alíneas “a” e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e às respectivas obrigações acessórias, provenientes de competên-cias vencidas até 31 de outubro de 2012, inclusive décimo terceiro salário, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa da União, ainda que em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior não integralmente quitado, poderão ser pagos em parcelas a serem retidas no respectivo Fundo de Participação dos Estados – FPE e Fundo de Participação dos Municípios – FPM e repassadas à União, no valor de dois por cento da média mensal da receita corrente líquida do Estado, do Distrito Federal ou do Município.

Esclarecimento COAD: As alíneas “a” e “c” do pará-grafo único do artigo 11 da Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD), estabelecem, respectivamente, que, dentre outras, constituem contribuições sociais as das empre-sas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço e as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário de contribuição.

Parágrafo único – Os débitos parcelados terão redução de sessenta por cento das multas de mora ou de ofício, de vinte e cinco por cento dos juros de mora e de cem por cento dos encar-gos legais.

Art. 2º – Para fins do disposto nesta Medida Provisória, entende-se como receita corrente líquida aquela definida nos termos do art. 2º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Esclarecimento COAD: O artigo 2º da Lei Comple-mentar 101/2000 (Portal COAD) dispõe que receita cor-rente líquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições do empregador, da empresa e da enti-dade a ela equiparada incidentes sobre a folha de salá-rios e demais rendimentos do trabalho pagos ou credi-tados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; do traba-lhador e dos demais segurados da Previdência Social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pen-são concedidas pelo Regime Geral de Previdência Sócial, bem como para o PIS – Programa de Integração Social e Pasep – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;

b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contri-buição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas prove-nientes da compensação financeira relativas aos diver-sos regimes de previdência social.

§ 1º – O percentual de dois por cento será aplicado sobre a média mensal da receita corrente líquida referente ao ano anterior ao do vencimento da parcela, publicada de acordo com o previsto nos arts. 52, 53 e 63 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Esclarecimentos COAD:O artigo 52 da Lei Comple-mentar 101/2000 dispõe que o relatório resumido da execução orçamentária abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público e será publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, sendo composto de balanço orçamentário e demonstrativo da execução das receitas e despesas.

• O artigo 53 da mesma Lei Complementar relaciona os demonstrativos que acompanharão o relatório resu-mido, a saber: apuração da receita corrente líquida; receitas e despesas previdenciárias; resultados nominal e primário, despesas com juros; e Restos a Pagar. • Já o artigo 63 faculta aos Municípios com população inferior a 50.0000 habitantes a opção de prazos para entrega dos relatórios e demonstrativos, conforme esta-belecido pela referida Lei Complementar.

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§ 2º – Para fins de cálculo das parcelas mensais, os Esta-dos, o Distrito Federal e os Municípios obrigam-se a encaminhar à Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, até o último dia útil do mês de fevereiro de cada ano, o demonstra-tivo de apuração da receita corrente líquida de que trata o inciso I do caput do art. 53 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Esclarecimento COAD:O inciso I do caput do artigo 53 da Lei Complementar 101/2000 determina que acompa-nharão o relatório resumido demonstrativos relativos à apuração da receita corrente líquida, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício.

§ 3º – Às parcelas com vencimento em janeiro, fevereiro e março de cada ano serão aplicados os limites utilizados no ano anterior, nos termos do § 1º.

§ 4º – As informações de que trata o § 2º, prestadas pelo ente político, poderão ser revistas de ofício.

Art. 3º – A adesão ao parcelamento de que trata esta Medida Provisória implica autorização pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município para a retenção, no FPE ou no FPM, e repasse à União do valor correspondente às obrigações previden-ciárias correntes dos meses anteriores ao do recebimento do respectivo Fundo de Participação, no caso de não pagamento no vencimento.

§ 1º – A retenção e o repasse serão efetuados a partir do mês seguinte ao vencimento da obrigação previdenciária não paga, com a incidência dos encargos legais devidos até a data da retenção.

§ 2º – Na hipótese de não apresentação da Guia de Reco-lhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e de Informa-ções à Previdência Social – GFIP no prazo legal, o valor a ser retido nos termos do § 1º corresponderá à média das últimas doze competências recolhidas ou devidas, sem prejuízo da cobrança, da restituição ou da compensação de eventuais diferenças.

§ 3º – A retenção e o repasse do FPE ou do FPM serão efetuados obedecendo-se à seguinte ordem de preferência:

I – as obrigações correntes não pagas no vencimento; II – as prestações do parcelamento de que trata esta Medida Provisória; e

III – as prestações dos demais parcelamentos que tenham essa previsão.

§ 4º – Na hipótese de o FPE ou o FPM não ser suficiente para retenção do somatório dos valores correspondentes às obri-gações devidas na forma do § 3º, o valor da diferença não retida deverá ser recolhido por meio de Guia da Previdência Social – GPS.

Art. 4º– O deferimento do pedido de parcelamento de que trata esta Medida Provisória fica condicionado à apresentação, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, na data da formalização do pedido, do demonstrativo referente à apuração da receita corrente líquida do ano-calendário anterior ao da publica-ção desta Medida Provisória.

Art. 5º– As prestações do parcelamento de que trata esta Medida Provisória serão exigíveis mensalmente, a partir do último dia útil do segundo mês subsequente ao mês do seu pedido.

Art. 6º– O parcelamento de que trata esta Medida Provisó-ria será rescindido nas seguintes hipóteses:

I – falta de recolhimento de diferença não retida no FPE ou no FPM por três meses, consecutivos ou alternados;

II – inadimplência de débitos referente aos tributos abrangi-dos pelo parcelamento com competência igual ou posterior a novembro de 2012, por três meses consecutivos ou alternados;

III – constatação, caracterizada por lançamento de ofício, de diferença de débito correspondente à obrigação previdenciária abrangida pelo parcelamento de que trata esta Medida Provisória, salvo se integralmente pago no prazo de trinta dias, contado da ciência do lançamento ou da decisão definitiva na esfera adminis-trativa ou judicial; ou

IV – falta de apresentação das informações relativas ao demonstrativo de apuração da receita corrente líquida referido no § 2º do art. 2º.

Parágrafo único – A critério do ente político, a diferença de que trata o inciso III do caput poderá ser incluída no parcelamento de que trata esta Medida Provisória.

Art. 7º– Enquanto estiver vinculado ao parcelamento de que trata esta Medida Provisória, o ente político não poderá se beneficiar de outro parcelamento de débitos que se refira aos mesmos tributos incluídos neste parcelamento, relativo a compe-tências a partir de novembro de 2012.

Art. 8º– Os pedidos de parcelamento deverão ser efetua-dos até o dia 29 de março de 2013.

Parágrafo único – A existência de outras modalidades de parcelamento em curso não impede a concessão do parcelamento de que trata esta Medida Provisória.

Art. 9º– Ao parcelamento de que trata esta Medida Provi-sória aplica-se, no que couber, o disposto nos arts. 12, 13 e 14-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.

Remissão COAD:Lei 10.522/2002 (Portal COAD) “Art. 12. – O pedido de parcelamento deferido constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência do crédito tributário, podendo a exatidão dos valores parcelados ser objeto de verificação. ... Art. 13 – O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada men-salmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o paga-mento estiver sendo efetuado.

... Art. 14-B – Implicará imediata rescisão do parcelamento e remessa do débito para inscrição em Dívida Ativa da União ou prosseguimento da execução, conforme o caso, a falta de pagamento:

I – de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não; ou II – de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais.”

Art. 10 – A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacio-nal, no âmbito de suas respectivas competências, editarão os atos necessários à execução do parcelamento de que trata esta Medi-da Provisória.

Art. 11 – A Lei nº 8.212, de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 32-B – Os órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujas Normas Gerais de Direito Finan-ceiro para elaboração e controle dos orçamentos estão definidas pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e pela Lei Complemen-tar nº 101, de 2000, ficam obrigados, na forma estabelecida pela

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Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, a apresentar:

I – a contabilidade entregue ao Tribunal de Controle Exter-no; e

II – a folha de pagamento.

Parágrafo único – As informações de que trata o caput deverão ser apresentadas até o dia 30 de abril do ano seguinte ao encerramento do exercício." (NR)

Art. 12– Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. (Dilma Rousseff; Guido Mantega)

ATO 49 CN, DE 9-11-2012

(DO-U DE 12-11-2012)

MEDIDA PROVISÓRIA Prorrogação da Vigência

Prorrogada a MP 582/2012 que trata da desoneração da folha de pagamento

O Congresso Nacional, através do referido ato, prorrogou por 60 dias, a vigência da Medida Provisória 582, de 20-9-2012 (Fascículo 39/2012), que alterou a Lei 12.546, de 14-12-2011 (Fascículo 50/2011) que desonera vários setores econômicos da contribuição previden-ciária patronal relativa à folha de pagamento, substituindo-a pela tributação sobre o faturamento.

A MP 582/2012 ampliou o rol de setores da economia que contribuirão, a partir de 1-1-2013, com 1% sobre a receita bruta em substi-tuição a contribuição previdenciária de 20% incidente sobre a folha de pagamento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA 117 SRRF 10ª RF, DE 20-6-2012

(DO-U DE 13-9-2012)

CONSTRUÇÃO CIVIL Regularização

No cálculo do custo global da obra não se aplicam

redutores para sacadas fechadas com vidros

A SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL, 10ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Consulta em referência:

“Na regularização de obra de construção civil, não se aplicam os redutores de que trata o caput do art. 357 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, às áreas das sacadas fechadas com vidros, ou quaisquer outros dispositivos, independentemente de sua especifi-cação no projeto arquitetônico aprovado.

Esclarecimento COAD:O artigo 357 da Instrução Normativa 971 RFB/2009 (Portal COAD) dispõe que será aplicado redutor de 50% para áreas cobertas e de 75% para áreas descobertas, desde que constatado que as mesmas integram a área total da edificação nas obras de varanda ou sacada.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 33, § 4º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 322, XVI e XVII, e 357, XII.”

SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA 14 COSIT, DE 12-9-2012

(DO-U DE 14-9-2012)

CONTRIBUIÇÃO Cessão de Mão de Obra

Na engenharia civil, os serviços de fundações especiais

não estão sujeitos à retenção previdenciária de 11%

A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria

da Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Divergência em referência:

“As atividades de engenharia civil classificadas como pres-tação de serviços de fundações especiais, assim como as obras de fundações (compreendida a execução de obra de fundações diversas para edifícios e outras obras de engenharia civil, inclusive a cravação de estacas) não estão sujeitas à retenção das contri-buições previdenciárias na forma do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Esclarecimento COAD: O artigo 31 da Lei 8.212/91 (Portal COAD) dispõe que a empresa contratante de

serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 31; Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, art. 219, § 2º, III, e § 3º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novem-bro de 2009, arts. 142, 143 e Anexo VII.”

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FGTS

CIRCULAR 599 CAIXA, DE 6-11-2012

(DO-U DE 12-11-2012)

MOVIMENTAÇÃO DA CONTA Hipóteses

Caixa atualiza regras de saque do FGTS, possibilitando

movimentação para brasileiros na Europa

O referido ato, cuja íntegra encontra-se disponível no Portal

COAD – opção Buscar, estabelece os procedimentos para movi-mentação das contas vinculadas do FGTS, pelos trabalhadores e seus dependentes; diretores não empregados e seus dependentes; e empregadores, bem como disciplina a possibilidade do saque do FGTS para os brasileiros residentes na Europa, que poderão solici-tar a movimentação da conta vinculada nos Consulados-Gerais do Brasil na Holanda, Bélgica, França, Irlanda e Inglaterra.

A Circular 599 Caixa/2012, que revoga a Circular 569 CAIXA, de 13-1-2012 (Fascículo 03/2012 e Portal COAD), tam-bém inclui para saque da conta vinculada do FGTS os formulários: THRCT – Termo de Homologação da Rescisão de Contrato de Trabalho, utilizado para os contratos rescindidos que possuam mais de 1 ano de duração, e TQRCT – Termo de Quitação da Rescisão de Contrato de Trabalho, para aqueles contratos com menos de 1 ano de duração;

Dentre outras normas contidas na Circular 599 Caixa/2012 podemos citar:

– foram extintos os códigos 07 e 50 que tratavam, respecti-vamente, do saque pelo trabalhador avulso portuário quando do cancelamento do registro profissional solicitado até o dia 31-12-94 ao órgão local de gestão de mão de obra e do saque pelo trabalhador, diretor não empregado ou trabalhador avulso das perdas decorrentes dos planos econômicos Verão e Collor, previstos no artigo 4º da Lei Complementar 110, de 29-6-2001 (Portal COAD);

– dentre os documentos de comprovação da situação de emergência ou estado de calamidade pública (Código de Saque 19L) está a declaração com a avaliação da Defesa Civil, onde deverá constar um dos códigos da Cobrade – Codificação Brasi-leira de Desastres.

TRABALHO

RESOLUÇÃO 438 COFEN, DE 7-11-2012 (DO-U DE 9-11-2012) ENFERMEIRO Exercício da Profissão

Cofen proíbe regime de sobreaviso para enfermeiro assistencial

O Cofen – Conselho Federal de Enfermagem, por meio do referido ato, dispõe que é vedado ao enfermeiro assistencial trabalhar em regime de sobreaviso, salvo se o regime for instituído para cobrir eventuais faltas de profissionais da escala de serviço.

JURISPRUDÊNCIA

RECURSO ORDINÁRIO 97 TRT

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Multa

Atraso na entrega da documentação relativa à rescisão gera multa do artigo 477 da CLT

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO – MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT – CABIMENTO

O acerto rescisório não se resume ao pagamento dos valo-res devidos ao empregado, pelo levantamento de itens constantes do TRCT, pois abrange todo o procedimento de rescisão do contrato de trabalho, nos termos do § 1º do art. 477 da CLT. Assim,

mesmo que tenha havido depósito no prazo de dez dias, contados da comunicação de dispensa, dos valores que são pagos direta-mente pela empresa, há outras prestações, que se convertem em dinheiro, cuja documentação deve ser disponibilizada ao autor naquele mesmo prazo e mediante assistência do sindicato. (TRT – 3ª Região – Recurso Ordinário 00097-2011-087-03-00-8 – Rela-tora Convocada Juíza Monica Sette Lopes – DeJT de 11-4-2012).

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OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

PORTARIA 802 PGFN, DE 9-11-2012

(DO-U DE 12-11-2012)

SIMPLES NACIONAL Parcelamento

PGFN disciplina parcelamento de débitos do Simples

Nacional referentes ao ano-calendário 2007, inscritos em DAU

A PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, por

meio do referido ato, estabelece os procedimentos para parcela-mento dos débitos apurados na forma do Simples Nacional refe-rentes ao ano-calendário 2007, inscritos em DAU – Dívida Ativa da União, conforme previsto no artigo 130-A da Resolução 94 CGSN, de 29-11-2011 (Fascículo 48/2011 e Portal COAD) que trata do parcelamento com regramento próprio, diverso do já estabelecido. Os débitos apurados na forma do Simples Nacional pode-rão ser parcelados, observando-se que:

a) o prazo máximo será de até 60 parcelas mensais e sucessivas;

b) o valor de cada parcela mensal, por ocasião do paga-mento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do paga-mento, e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado;

c) o pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito e configura confissão extrajudicial; e

d) o parcelamento abrangerá o valor principal, acrescido de custas, emolumentos e demais encargos legais.

Somente poderão ser parcelados débitos que não se encontrem com exigibilidade suspensa.

É vedada a concessão de parcelamento para sujeitos passivos com falência decretada.

A concessão e a administração do parcelamento serão de responsabilidade da PGFN.

A concessão do parcelamento implica suspensão: a) do registro do devedor no Cadin – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, quando se referir ao débito objeto do registro.

b) da execução fiscal.

O pedido de parcelamento deverá ser distinto para cada inscrição em Dívida Ativa da União e implicará na adesão aos termos e condições estabelecidos nesta Portaria.

O parcelamento deverá ser solicitado:

a) preferencialmente pela Internet, pelo e-CAC da PGFN, no endereço www.pgfn.fazenda.gov.br;

b) na unidade de atendimento integrado da PGFN/RFB responsável pela administração e cobrança do débito, nas hipóte-ses de reparcelamento.

A formalização do parcelamento se dará com a confirma-ção do pagamento tempestivo da 1ª parcela. Não havendo paga-mento da 1ª parcela dentro do prazo o pedido será indeferido.

O parcelamento formalizado importa na suspensão da exigibilidade do débito.

Atendidos os requisitos para a concessão do parcelamento, será feita a consolidação da dívida, por inscrição, considerando-se como data de consolidação a data do pedido.

Compreende-se por dívida consolidada o somatório dos débitos parcelados da inscrição, acrescidos dos encargos, custas, emolumentos e acréscimos legais, devidos até a data do pedido de parcelamento.

A multa de mora será aplicada no valor máximo fixado pela legislação.

O valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada na inscrição pelo número de parcelas solicitadas, observado o limite mínimo de R$ 500,00.

As prestações do parcelamento vencerão no último dia útil de cada mês e deverão ser pagas mediante DASDAU – Docu-mento de Arrecadação do Simples Nacional da Dívida Ativa da União, o qual é gerado pelo PGDAS, disponível no Portal do Simples Nacional na Internet, no endereço www.receita.fazen-da.gov.br/SimplesNacional.

O repasse para os entes federados dos valores pagos e a amortização dos débitos parcelados será efetuado proporcional-mente ao valor de cada tributo na composição da dívida consoli-dada.

O valor de cada parcela, inclusive do valor mínimo, estará sujeito ao acréscimo dos juros da Taxa Selic e de 1% menciona-dos anteriormente.

Será admitido reparcelamento de débitos do Simples Na-cional, constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos novos débitos, concedendo-se novo prazo, observado o limite de 60 parcelas.

A formalização de reparcelamento de débitos fica condicio-nada ao recolhimento da 1ª parcela em valor correspondente a:

I – 10% do total dos débitos consolidados da inscrição; ou II – 20% do total dos débitos consolidados da inscrição, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior.

O histórico do parcelamento do débito será considera-do exclusivamente no âmbito da PGFN e independe da modali-dade de parcelamento em que o débito tenha sido anteriormente incluído.

Implicará rescisão do parcelamento:

a) a falta de pagamento de 3 parcelas, consecutivas ou não; ou

b) ao final do parcelamento, o inadimplemento de até 2 parcelas, estando pagas todas as demais ou estando vencida a última.

É considerada inadimplente a parcela parcialmente paga. Rescindido o parcelamento, será apurado o saldo devedor, providenciando-se o prosseguimento da cobrança, inclusive quando em execução fiscal.

Referências

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