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ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO 29/12/2015

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Sumário

TRABALHO

CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

Equipamento de Proteção Individual – Portaria 520 SIT ...506 CONFEA – CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA

Fiscalização do Exercício Profissional –

Resolução 1.072 Confea ...505

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Pagamento nas Férias – Orientação ...507

MUSEÓLOGO

Exercício da Profissão – Resolução 6 Cofem...504

PROCESSO TRABALHISTA

Desistência de Recursos – Portaria 534 AGU...506

SISTEMA HOMOLOGNET

Implantação pelo MTE – Portaria 195 SRTE-PR...504 PREVIDÊNCIA SOCIAL

BENEFÍCIO

Desastre Natural – Portaria 251 MTPS ...503 JURISPRUDÊNCIA

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

É devido o adicional de insalubridade, em grau médio, ao agente comunitário de saúde que, na visitação dos domicílios, fica sujeito ao contato com pacientes infectados...503 FÉRIAS

A suspensão do contrato de trabalho em decorrência do parto, e consequentemente início da licença maternidade,

implica interrupção das férias da trabalhadora ...503

Legislação,

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO

29/12/2015

ANO:49 – 2015 FECHAMENTO: 29/12/2015 EXPEDIÇÃO:03/01/2016 PÁGINAS: 508/503 FASCÍCULO Nº: 52

ESTA PÁGINA ENCERRA A MATÉRIA DESTE COLECIONADOR As matérias publicadas nos Diários Oficiais que circularem

em data posterior à do último diário pesquisado e até 31 de dezembro serão divulgadas nos Fascículos de 2016.

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TRABALHO

ORIENTAÇÃO

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Pagamento nas Férias

Pagamento do 13º Salário nas férias somente é devido se requerido no prazo legal

A Lei 4.749/65, que trata da Gratificação Natalina, popularmente conhecida como 13º Salário, permite que seja solicitado o paga- mento da 1ª parcela por ocasião das férias do empregado.

Neste Comentário, examinamos o que deve ser observado para requerer essa parcela.

1. BENEFICIÁRIOS

São beneficiários do 13º Salário todos os empregados regidos pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, os empregados domés- ticos, os trabalhadores rurais e os trabalhadores avulsos.

2. PAGAMENTO DA PRIMEIRA PARCELA

A legislação determina que, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador deve pagar como adiantamento da Grati- ficação de Natal ou 13º Salário, de uma só vez, 50% do salário rece- bido pelo empregado no mês anterior ao do pagamento.

Contudo, o empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento no mesmo mês a todos os seus empregados.

3. PAGAMENTO NAS FÉRIAS

O empregado que desejar receber a 1ª parcela do 13º Salário quando do pagamento das férias terá de requerê-la ao empregador durante o mês de janeiro do ano correspondente.

Caso o empregado solicite o adiantamento após o referido prazo, o empregador não estará obrigado a efetuar o respectivo pagamento,

podendo fazê-lo por vontade própria, desde que concedido entre os meses de fevereiro e novembro.

3.1. FÉRIAS EM JANEIRO

Nas férias gozadas no mês de janeiro, ainda que o empregado requeira a 1ª parcela do 13º Salário antecipadamente, o empregador não está obrigado a efetuar o pagamento.

3.2. FÉRIAS EM FEVEREIRO

Relativamente às férias gozadas em fevereiro, mesmo que a remu- neração das férias seja paga, por determinação legal, no mês de janeiro, alertamos que o pagamento da 1ª parcela do 13º Salário deve ser efetuado, desde que respeitado o prazo legal para requeri- mento desta parcela.

4. COMPLEMENTO DO ADIANTAMENTO

Se o empregado recebeu o adiantamento da 1ª parcela do 13º Salário por ocasião das férias, inexiste obrigatoriedade do empre- gador efetuar a sua complementação até o mês de novembro, salvo previsão em sentido contrário na norma coletiva da categoria.

5. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Ocorrendo a extinção do contrato de trabalho antes de o empregado fazer jus ao 13º Salário integral, o empregador poderá compensar o adiantamento com o valor proporcional devido ou com outro crédito de natureza trabalhista.

6. MODELO DA SOLICITAÇÃO

A título de ilustração, segue modelo da solicitação da 1ª parcela do 13º Salário, que pode ser utilizada pelo empregado, devendo ser emitida em duas vias (uma para o empregador e uma para o empregado com o ciente do empregador):

A ________________________________________________________________________________

(Nome da Empresa ou Empregador)

REF.: SOLICITAÇÃO DA 1ª PARCELA DO 13º SALÁRIO

Eu, _________________________________________________________, portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social nº ________________ ____________, Série nº ___________, solicito o pagamento da 1ª parcela do 13º Salário, quando da concessão de minhas férias, referentes ao período de _______/_______/_______ a _______/_______/_______.

____________________________

(Local e data)

______________________________________

(Assinatura do Empregado)

______________________________________

(Ciente do Empregador)

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7. PENALIDADE

O empregador que não efetuar o pagamento da 1ª parcela do 13º Salário por ocasião das férias, sempre que solicitado no prazo legal, está passível de autuação por parte do Ministério do Trabalho, com a consequente aplicação de multa administrativa que corresponde a R$ 170,26, por empregado prejudicado, dobrada na reincidência.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Constituição Federal de 1988 – artigo 7º, inciso VIII (Portal COAD); Lei Complementar 150, de 1-6-2015 (Fascí- culo 22/2015); Lei 4.090, de 13-7-62 (Portal COAD); Lei 4.749, de 12-8-65 (Portal COAD); Decreto 57.155, de 3-11-65 (Portal COAD); Portaria 290 MTb, de 11-4-97 (Informativo 16/97).

PORTARIA 520 SIT, DE 22-12-2015 (DO-U DE 23-12-2015)

CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO Equipamento de Proteção Individual

SIT prorroga a validade do Certificado de Aprovação dos capuzes com protetor facial

A SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho, por meio do refe- rido Ato, estabelece que os CA – Certificados de Aprovação dos EPI – Equipamentos de Proteção Individual tipo capuz confeccionado com proteção facial integrada, cujos ensaios laboratoriais são realizados por laboratórios nacionais credenciados pelo DSST – Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho/SIT e estejam válidos até o dia 30-3-2016, terão sua validade prorrogada para a data prevista para a conclusão dos ensaios laboratoriais, acrescida de 90 dias.

Os laboratórios credenciados devem encaminhar viae-mail lista com o número do CA e a previsão para conclusão dos ensaios para o DSST.

Os CAs enquadrados nas situações citadas anteriormente terão sua validade prorrogada no sistema Caepi – Certificado de Apro- vação de Equipamento de Proteção Individual e serão disponibiliza- dos para consulta no endereço eletrônico http:// www.mte.gov.br, não sendo emitido novo documento.

PORTARIA 534 AGU, DE 22-12-2015 (DO-U DE 23-12-2015)

PROCESSO TRABALHISTA Desistência de Recursos

Fixados procedimentos para desistência de recurso pelos Advogados e Procuradores Federais

A AGU – Advocacia-Geral da União, por meio do Ato em refe- rência, estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento do pedido, não apresentação de contestação e não interposição ou desistência de recurso, bem como altera, entre outras, as Portarias AGU 171, de 29-3-2011 (Fascículo 13/2011) e 46, de 13-2-2013 (Fascículo 07/2013).

Os Advogados da União e Procuradores Federais poderão reconhecer a procedência do pedido, não contestar, não recorrer e desistir dos recursos já interpostos quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:

a) súmula ou parecer da AGU;

b) súmula vinculante do STF – Supremo Tribunal Federal;

c) acórdão transitado em julgado, proferido em sede de con- trole concentrado de constitucionalidade; e

d) acórdão transitado em julgado proferido em sede de re- curso extraordinário com repercussão geral reconhecida.

A SGCT – Secretaria-Geral de Contencioso e a PGF – Procu- radoria-Geral Federal darão imediata ciência aos Advogados da União ou Procuradores Federais da publicação da súmula ou do acórdão do STF, sem prejuízo da expedição de orientações sobre o seu alcance e parâmetros, quando necessário.

O Procurador-Geral da União ou o Procurador-Geral Federal, conforme o caso, poderão orientar os Advogados da União e os Procu- radores Federais a reconhecer a procedência do pedido, a não contes- tar, a não recorrer e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:

a) acórdão transitado em julgado proferido pelo STJ – Supe- rior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial;

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b) acórdão transitado em julgado proferido pelo TST – Tribu- nal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista; e

c) acórdão transitado em julgado proferido em sede de inci- dente representativo de controvérsia, proferido pela TNU – Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, nos processos que tramitem nos Juizados Especiais Federais.

Na hipótese de não apresentação de contestação, os Advoga- dos da União e os Procuradores Federais deverão peticionar no feito no prazo da defesa.

Na hipótese de não interposição de apelação ou recurso ordi- nário, os Advogados da União e os Procuradores Federais deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse recursal do ente que representam.

Os recursos já interpostos, e que se enquadrem numa das hipóteses previstas neste Ato, poderão ser objeto de desistência, inclusive mediante a realização de mutirões, desde que obser- vada, se for o caso, a respectiva orientação da SGCT, da PGU ou PGF.

A caracterização das hipóteses previstas nesta Portaria não afasta o dever de contestar, recorrer ou impugnar especificamente nos seguintes casos:

a) incidência de qualquer das seguintes hipóteses de alega- ções, antes da discussão do mérito: inexistência ou nulidade da cita- ção; incompetência absoluta; inépcia da petição inicial; perempção;

litispendência; coisa julgada; conexão; incapacidade da parte, defe- ito de representação ou falta de autorização; convenção de arbitra- gem; carência de ação; e falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar;

b) existência de controvérsia acerca da matéria de fato;

c) incompetência relativa do juízo;

d) ocorrência de pagamento administrativo;

e) prescrição ou decadência;

f) ilegitimidade ativa ou passiva;

g) ausência de qualquer das condições da ação;

h) ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvi- mento válido e regular do processo;

i) verificação de outras questões ou incidentes processuais que possam implicar a extinção da ação;

j) existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudi- cial;

k) verificação de circunstâncias específicas do caso con- creto que possam modificar ou extinguir a pretensão da parte adversa; ou

l) discordância quanto a valores ou cálculos apresentados pela parte ou pelo juízo.

Os Advogados da União e os Procuradores Federais deverão justificar a não apresentação de contestação e a não interposição ou desistência de recurso previstas neste Ato no Sicau – Sistema Inte- grado de Controle das Ações da União ou no Sapiens – Sistema AGU de Inteligência Jurídica, indicando, conforme o caso, o artigo e o inciso aplicados, bem como a súmula ou o parecer da AGU, ou a súmula vinculante ou o acórdão do STF, ou o acórdão do STJ, do TST ou da TNU.

A alteração da Portaria 171 AGU/2011 consiste em estabele- cer que os Advogados da União deverão justificar a desistência de recurso no Sicau ou no Sapiens, indicando, conforme o caso, o artigo e o inciso aplicados, bem como a súmula da AGU, ou a súmula vincu- lante do STF, ou a instrução normativa ou a súmula do TST.

Já com relação à Portaria 46 AGU/2013, a alteração consiste em disciplinar que os Procuradores Federais deverão justificar a não interposição e a desistência de recurso no Sicau ou no Sapiens, indi- cando, conforme o caso, o artigo e o inciso aplicados, bem como a súmula ou parecer da AGU, ou a súmula vinculante do STF, ou a instrução normativa ou a súmula do TST, ou o ato declaratório, ou a Súmula do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovada pelo Ministro de Estado da Fazenda, ou o acórdão do STF.

RESOLUÇÃO 1.072 CONFEA, DE 18-12-2015 (DO-U DE 23-12-2015)

CONFEA – CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA Fiscalização do Exercício Profissional

Confea suspende novamente ato que trata da concessão de atribuições profissionais

O Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, por meio do Ato em referência, suspende a aplicabilidade da Resolução 1.010 Confea, de 22-8-2005 (Informativos 35 e 51/2005), que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, compe- tências e caracterização no âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

As profissões inseridas no Sistema Confea/Crea são as de engenheiro, engenheiro agrônomo, geólogo, geógrafo, meteorologista, além de tecnólogos e técnicos dessas áreas.

A suspensão se aplica aos profissionais diplomados que solicitarem, a partir de 1-1 até 30-4-2016, seu registro profissional junto ao Crea – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

A Resolução 1.072 Confea/2015 também estabelece que os referidos profissionais receberão as atribuições profissionais constantes de Leis, Decretos-Leis, Resolução específica ou instrumento normativo anterior à vigência da Resolução 1.010 Confea/2005, ocorrida em 1-7-2007.

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PORTARIA 195 SRTE-PR, DE 23-12-2015 (DO-U DE 24-12-2015)

SISTEMA HOMOLOGNET Implantação pelo MTE

Homolognet passará a ser obrigatório na Superintendência Regional do Paraná

O referido Ato estabelece a obrigatoriedade, a partir de 1-1-2016, da utilização do Sistema Homolognet na SRTE-PR – Superinten- dência Regional do Trabalho e Emprego no Paraná – Sede Curitiba, para fins de assistência à homologação da rescisão de contrato de trabalho.

RESOLUÇÃO 6 COFEM, DE 27-11-2015 (DO-U DE 23-12-2015)

MUSEÓLOGO Exercício da Profissão

Cofem fixa as atribuições do Museólogo e condições para sua Certificação Técnica

O Cofem – Conselho Federal de Museologia, por meio do referido Ato, que produz efeitos a partir de 1-1-2016, normatiza as condições para a CRT – Certificação de Responsabilidade Técnica pelo serviço de Museologia e define as atribuições do Museólogo Responsável Técnico.

A RT – Responsabilidade Técnica é o compromisso profissio- nal e legal do Museólogo na execução de suas atividades, compatí- vel com a sua qualificação legal, formação e princípios do Código de Ética da profissão, visando garantir a qualidade dos serviços presta- dos à sociedade.

A CRT é o instrumento através do qual o profissional registra no Corem – Conselho Regional de Museologia as atividades técni- cas de Museologia para o qual o mesmo foi contratado.

A participação técnica do profissional Museólogo poderá ocorrer nas classificações relacionadas a seguir:

a) Individual: onde se indica que a atividade técnica, objeto do contrato, é desenvolvida por um único profissional.

b) Coautoria: onde se indica que uma atividade técnica carac- terizada como intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência.

c) Corresponsabilidade: onde se indica que uma atividade técnica caracterizada como objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional.

d) Equipe: onde se indica que diversas atividades técnicas complementares, objeto de contrato único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional. Cada um dos membros da equipe deve possuir atribuições para todas as atividades anotadas em sua CRT.

Ficam sujeitas à CRT as atividades profissionais que dizem respeito a toda prestação de serviço do profissional Museólogo (estudo, projeto, pesquisa, orientação, direção, assessoria, consul- toria, curadoria, perícia, experimentação, levantamento de dados, parecer, relatório, laudo técnico, inventário, planejamento, plano, avaliação, arbitramentos), bem como as ligadas ao patrimônio mate- rial e imaterial, sítios de caráter artístico, histórico, científico, tecnoló- gico e/ou arqueológico e, quaisquer outros serviços na área da Museologia ou a ela ligada, realizados por pessoa física e ou jurídica.

A CRT deverá ser solicitada ao Corem da jurisdição em que for realizada a atividade/serviço.

Fica estabelecido o limite máximo de 4 concessões de CRT por Museólogo, desde que não haja coincidência de horário de suas atividades como RT nas instituições governamentais da administra- ção pública direta e indireta, bem como em órgãos particulares, aos quais esteja vinculado.

Para a solicitação da CRT ao Corem, o profissional museó- logo deverá satisfazer os seguintes requisitos:

a) estar rigorosamente em dia com a tesouraria do Corem (anuidade, taxa, multa e emolumentos);

b) preencher a solicitação da CRT no prazo máximo de 30 dias contados da data do início das atividades, mediante o preenchi- mento de formulário próprio;

c) recolher taxa de certificado ao Corem;

d) provar vínculo profissional com a instituição (governamen- tal da administração pública direta e indireta, órgãos e empresas particulares) que o contratou para assumir a Responsabilidade Técnica pelos serviços de Museologia que venha a prestar ou esteja prestando, mediante a apresentação da Carteira de Trabalho, quan- do empregado, Contrato de Prestação de Serviços, quando autô- nomo, Atos Constitutivos da Empresa, quando dela for sócio ou proprietário.

Não serão aceitos documentos enviados via fax ou pore-mail.

Após a análise, o Corem terá o prazo de até 30 dias úteis para emitir a CRT, que tem validade máxima de 1 ano.

É vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar CRT.

Ao final da atividade anotada, o Museólogo deverá solicitar o encerramento ou baixa da RT por conclusão ou por distrato, por meio do preenchimento do campo específico.

Cabe ao Museólogo solicitar ao Corem a CRT sobre trabalho técnico executado sob sua responsabilidade, recolher a taxa corres- pondente e encaminhar cópia do boleto pago ao empregador ou cliente.

A CRT deverá descrever obrigatoriamente apenas atividade compatível com as atribuições dos profissionais Museólogos que executaram os serviços, ficando estes responsáveis, na forma da Lei, pela sua fidelidade, sob pena de serem autuados por exercício ilegal da profissão.

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

PORTARIA 251 MTPS, DE 23-12-2015 (DO-U DE 24-12-2015)

BENEFÍCIO Desastre Natural

MTPS autoriza antecipação de benefício para segurados domiciliados em Manfrinópolis – PR

O MTPS – Ministério do Trabalho e Previdência Social, por meio do Ato em referência, autoriza o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social a antecipar aos beneficiários domiciliados no Municí- pio de Manfrinópolis, no Estado do Paraná – PR, o pagamento dos benefícios de prestação continuada previdenciária (aposentadoria e pensão) e assistencial (para idosos e deficientes) para o primeiro dia útil do cronograma, a partir da competência janeiro/2016 e enquanto perdurar a situação, em virtude do estado de calamidade pública decorrente de enxurrada reconhecido por ato do Governo Federal.

O disposto anteriormente aplica-se unicamente aos beneficiá- rios domiciliados no município na data de decretação do estado de calamidade pública, ainda que os benefícios sejam mantidos em outros municípios, bem como aos benefícios decorrentes.

Também será permitido, mediante opção do beneficiário, o adiantamento de mais uma renda mensal correspondente ao valor do benefício, devendo esta quantia ser ressarcida ao INSS em até 36 parcelas mensais fixas, a partir do terceiro mês seguinte ao da ante- cipação, mediante desconto da renda do benefício.

JURISPRUDÊNCIA

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

– AGENTE COMUNITÁ- RIO DE SAÚDE – RECONHECIMENTO ESPONTÂNEO PELO EMPREGADOR NO CURSO DO CONTRATO DE TRABALHO

– É devido o adicional de insalubridade, em grau médio, ao agente comunitário de saúde que, na visitação dos domicílios, fica sujeito ao contato com pacientes infectados, mesmo que verificada pelo laudo pericial a intermitência na exposição, especialmente quan- do o próprio reclamado reconhece tal condição e passa a pagar o refe- ridoplusna vigência do contrato de trabalho. Inteligência das Súmulas 47 e 453 do TST. (TRT-12ª R. – RO 66-34.2015.5.12.0021 – Relª Desª Teresa Regina Cotosky – Publ. em 11-11-2015) @153108

DANO MORAL

– EXIGÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DOS ANTECEDENTES CRIMINAIS COMO REQUISITO PARA ADMISSÃO NO EMPREGO – NÃO CONFIGURAÇÃO

– A decisão recorrida está de acordo com a jurisprudência desta Corte Superior, no sentido de que a apresentação de certidão de ante- cedentes criminais, por si só, não acarreta ofensa à imagem e à honra do candidato ao emprego. Recurso de Revista de que não se conhece.

(TST – RR 206200-76.2013.5.13.0008 – Relª Convocada Desª Cilene Ferreira Amaro Santos – Publ. em 13-11-2015) @153081

ESTABILIDADE PROVISÓRIA

– GESTANTE – DESCONHE- CIMENTO DO ESTADO GRAVÍDICO – AÇÃO AJUIZADA APÓS O PERÍODO DE GARANTIA DO EMPREGO

– De acordo com o entendimento consagrado na Súmula nº 244, I, do TST e com a jurisprudência desta Corte Superior, o desconhecimento do estado gravídico pela empregada e pelo em- pregador não afasta o direito à estabilidade prevista no art. 10, II, “b”, do ADCT. Ademais, a demora no ajuizamento da reclamação traba- lhista – ajuizamento após o transcurso do período relativo à estabili- dade provisória – não prejudica a garantia de emprego da gestante.

Nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 399 da SBDI-I desta

Corte Superior, desde que observado o prazo prescricional previsto no art. 7º, XXIX, da CF/88, não configura abuso no exercício do direi- to de ação nem mesmo o ajuizamento da reclamação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego. Recurso de Revista de que se conhece, por contrariedade à Súmula nº 244, I, do TST, e a que se dá provimento. (TST – RR 771-06.2013.5.02.0013 – Relª Convocada Desª Cilene Ferreira Amaro Santos – Publ. em

13-11-2015) @153082

FÉRIAS

– PARTO NA FLUÊNCIA DO PERÍODO – SUS- PENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – DIREITO DA TRABALHADORA AO GOZO DO PERÍODO RESTANTE DO DESCANSO

– A superveniência da licença maternidade no curso das férias da trabalhadora acarreta a suspensão do contrato de trabalho, como previsto no artigo 71 da Lei 8.213/91 – Art. 71 – O salá- rio-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 – cento e vinte – dias, com início no período entre 28 – vinte e oito – dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade –, o qual estabelece que a licença materni- dade pode se iniciar antes do parto, mas obrigatoriamente começará com a verificação de tal evento, suspendendo assim o contrato de trabalho. A suspensão do contrato de trabalho em decorrência do parto, e consequente início da licença maternidade, implica a interrup- ção das férias, pois não se admite que se conte o prazo legal de descanso do trabalhador em período em que o contrato esteja sus- penso, sendo direito da trabalhadora o gozo do restante do período de descanso ao término da licença. A disposição do art. 130 da CLT impõe a concessão de férias pelo período de “30 dias corridos”, não se ajustando a hipótese, por outro lado ao disposto no art. 143 da CLT, porquanto a supressão de período de gozo não decorreu de opção da trabalhadora. Recurso Ordinário da autora provido, no particular.

(TRT-9ª R. – RO 24252-2014-014-09-00-1 – Rel. Des. Archimedes Castro Campos Junior – Publ. em 1-12-2015) @153101

Referências

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