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Sumário

TRABALHO

CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO Equipamento de Proteção Individual –

Portaria 198 SIT-DSST ...018 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Patronal – Orientação ...025 DÉBITO TRABALHISTA

Atualização – Janeiro/2011 – Tabela Prática...019 RAIS

Prazo de Entrega – Portaria 10 MTE ...017 Preenchimento – Portaria 10 MTE ...017 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

Equipamento de Proteção Individual –

Portaria 198 SIT-DSST ...018 Máquinas e Equipamentos – Retificação no

D. Oficial – Portaria 197 SIT-DSST...017 PREVIDÊNCIA SOCIAL

APOSENTADORIA

Cálculo – Janeiro/2011 – Portaria 9 MPS ...016 AUXÍLIO-DOENÇA

Cálculo – Janeiro/2011 – Portaria 9 MPS ...016

BENEFÍCIO

Pagamento em Atraso – Janeiro/2011 –

Portaria 9 MPS ...016 Restituição – Janeiro/2011 – Portaria 9 MPS ...016 Revisão – Janeiro/2011 – Portaria 9 MPS ...016 CONSTRUÇÃO CIVIL

Responsabilidade Solidária –

Solução de Consulta 115 SRRF 6ª RF ...016 CRP – CERTIFICADO DE REGULARIDADE

PREVIDENCIÁRIA

Concessão – Portaria 1 MPS ...015 ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Plano de Ação – Solução de

Consulta 313 SRRF 9ª RF ...016 Relatório – Solução de Consulta 313 SRRF 9ª RF...016 PECÚLIO

Cálculo – Janeiro/2011 – Portaria 9 MPS ...016 FGTS

SALDO DAS CONTAS

Atualização – Janeiro/2011 – Comunicado S/N CAIXA ....015 PIS/PASEP

RAIS

Prazo de Entrega – Portaria 10 MTE ...017 Preenchimento – Portaria 10 MTE ...017

Fascículo Semanal nº Ano XLV 2011

FECHAMENTO: EXPEDIÇÃO: PÁGINAS:

PESQUISADO 13/01/2011

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TRABALHO

ORIENTAÇÃO

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Patronal

Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida até 31-1-2011

A Contribuição Sindical Patronal é devida por todos os emprega- dores, organizados em firmas, empresas ou entidades segundo a legislação do trabalho.

Nesta Orientação, estamos analisando, inclusive com exemplos práticos, os procedimentos necessários ao cálculo e recolhimento da contribuição sindical patronal.

1. CONCEITO

Considera-se CSP – Contribuição Sindical Patronal o encargo devido pelas empresas, agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais, organizados em firma ou empresa, empre- gadores rurais, entidades ou instituições, ao Sindicato representa- tivo da categoria econômica.

2. BASE DE CÁLCULO

A Contribuição Sindical dos Empregadores consiste numa impor- tância proporcional ao capital social da firma ou empresa, regis- trado nas respectivas Juntas Comerciais ou Órgãos equivalentes, mediante aplicação de alíquota, conforme a seguinte tabela pro- gressiva:

Classe de Capital Alíquota

(%) 1. até 150 vezes o Maior Valor de Referência 0,8 2. acima de 150 até 1.500 vezes o Maior Valor de Referência 0,2 3. acima de 1.500 até 150.000 vezes o Maior Valor de Referência 0,1 4. acima de 150.000 até 800.000 vezes o Maior Valor de Referência 0,02

2.1. CONTRIBUIÇÕES MÍNIMA E MÁXIMA

Para efeito de determinação da contribuição, é fixado em 60% do MVR – Maior Valor de Referência – o valor da contribuição mínima, independentemente do capital social, ficando, do mesmo modo, estabelecido o capital equivalente a 800.000 vezes o MVR, para efeito de determinação da contribuição máxima.

O Governo Federal, através da Lei 8.178, de 1-3-91, com o intuito de desindexar a economia, determinou que os valores constantes da legislação em vigor, vinculados ao MVR, fossem convertidos pelo valor de Cr$ 2.266,17, permanecendo este valor inalterado.

2.2. TABELA PRÁTICA DE CÁLCULO

Até que fosse alterada a legislação que vinculou a CSP ao MVR, as empresas deveriam calcular a contribuição com base no refe- rido valor. Entretanto, com o advento da Lei 8.383/91, que instituiu a UFIR – Unidade Fiscal de Referência, para atualização mone- tária de tributos e valores expressos em cruzeiros, na legislação tributária federal, determinou-se, também, que esse referencial se aplicaria às contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas.

Assim, diversos sindicatos representantes de categorias econô- micas estão aplicando, ao valor do MVR congelado, atualização pela UFIR, para fins de cálculo da contribuição devida.

Desde 27-10-2000 foi extinta a UFIR, mantendo as atualizações efetuadas para o ano de 2000.

Com a extinção da UFIR, os valores constantes da tabela de contribuição sindical ficaram mantidos com base na UFIR de R$ 1,0641, que vigorou até 26-10-2000.

Em princípio, a partir de 27-10-2000, a tabela de contribuição sindical fica fixada em Real, sem alterações, salvo se a legislação for novamente modificada.

2.2.1. Ministério do Trabalho e Emprego

A Nota Técnica 50 CGRT-SRT/2005 divulgou os valores que devem ser utilizados para cálculo da Contribuição Sindical Pa- tronal.

Os critérios de atualização adotados pelo MTE são idênticos aos que demonstramos no subitem 2.2 deste Comentário.

Nos resultados dos cálculos dos critérios mencionados no subitem 2.2, na transformação do MVR em UFIR e na conversão em real o MTE encontrou a seguinte tabela progressiva:

«Cr$ 2.266,17 (MVR) ÷ Cr$ 126,8621 = 17,8633 (UFIR);

«17,8633 (UFIR) X R$ 1,0641 (UFIR 2000) = R$ 19,0083 As tabelas diferem tão somente no quesito arredondamento da base de cálculo.

Eis a tabela elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego:

Classe de Capital Social Alíquota (%)

Parcela a Adicionar à C. Sindical Calculada

1. De R$ 0,01 a R$ 1.425,62 Contr. Mín. R$ 11,40

2. De R$ 1.425,63 a R$ 2.851,25 0,8

3. De R$ 2.851,26 até R$ 28.512,45 0,2 R$ 17,11 4. De R$ 28.512,46 até R$ 2.851.245,00 0,1 R$ 45,62 5. De R$ 2.851.245,01 até R$ 15.206.640,00 0,02 R$ 2.326,62 6. De R$ 15.206.640,01 em diante Contr. Máx R$ 5.367,95

Modo de Calcular a Contribuição Sindical:

1. enquadra-se o capital social na “classe de capital social” corres- pondente;

2. multiplica-se o capital social pela alíquota correspondente à linha onde for enquadrado o capital;

3. adiciona ao resultado encontrado o valor constante da coluna

“parcela a adicionar”, relativo à linha do enquadramento do capital.

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2.2.2. Federações e Confederações – Tabelas Divergentes da Prevista na Legislação

Algumas Confederações, Associações ou mesmo Sindicatos Pa- tronais confeccionam anualmente sua própria tabela de Contri- buição Sindical, considerando índices de inflação que, muitas das vezes, por questões de critério, diferem em valores da tabela divul- gada pelo MTE.

Entretanto, na prática, verificamos que as empresas que não reco- lhem as contribuições segundo as tabelas das entidades têm difi- culdades administrativas ao solicitarem serviços junto à entidade sindical.

Assim, apesar de entendermos que as tabelas elaboradas pelas próprias entidades não possuem embasamento legal para propo- situra da ação de cobrança, as empresas devem adotar o procedi- mento que julgarem mais adequado.

2.3. EXEMPLO – ATIVIDADE ÚNICA

Uma empresa comercial, com o capital social de R$ 130.000,00 procede ao cálculo do valor da Contribuição Sindical a recolher do seguinte modo:

R$ 130.000,00 x 1

= (R$ 130,00 + R$ 45,62) = R$ 175,62 1.000

3. AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS

Os trabalhadores autônomos ou profissionais liberais, organi- zados em firma ou empresa com capital social registrado, devem recolher a Contribuição Sindical de acordo com a Tabela Progres- siva constante do item 2.

Por outro lado, os referidos profissionais, quando não organizados em firma ou empresa, não estarão obrigados à Contribuição Sindical Patronal, de vez que, nesse caso, devem contribuir na base de 30% do MVR.

Essa contribuição deve ser paga no mês de fevereiro de cada ano.

4. EMPRESA COM ATIVIDADES DIVERSAS

A empresa que explora mais de um ramo de atividade deve reco- lher a contribuição em favor do Sindicato representativo da ativi- dade preponderante.

Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional.

Exemplificando, suponhamos que uma indústria de calçados fabrique, também, para seu próprio uso, cadarços, palmilhas e fivelas. Nesse caso, considerando que a fabricação de avia- mentos (cadarços, palmilhas e fivelas) converge para a atividade principal (confecção de calçados), a Contribuição Sindical da empresa em questão deverá ser recolhida em favor do Sindicato representativo da atividade principal.

4.1. INEXISTÊNCIA DE ATIVIDADE PREPONDERANTE Quando a empresa desenvolver diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, deve recolher a contribuição em favor do Sindicato representativo de cada uma

dessas atividades, proporcionalmente ao seu capital social, segundo o movimento econômico de cada atividade.

4.2. EXEMPLO

– ATIVIDADES DIVERSAS SEM PREPONDERÂNCIA

Empresa com capital de R$ 1.600.000,00 (hum milhão e seis- centos mil reais) e que explore atividades múltiplas, as quais deno- minamos de “A”, “B” e “C”, cujo movimento econômico total, no exercício de 2010, tenha sido de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões) e movimento econômico das atividades “A”, “B” e “C” foram, respectivamente, de R$ 10.000.000,00, R$ 7.000.000,00 e 3.000.000,00.

Sabendo-se da inexistência de preponderância de atividade, a empresa obtém as bases de cálculo da seguinte forma:

«inicialmente, a empresa em questão deve determinar o percen- tual com que cada atividade participou do faturamento global, a fim de que a cada uma delas seja atribuída a respectiva parcela de capital, conforme segue:

ATIVIDADES (I) MOVIMENTO ECONÔMICO

R$

(II) PERCENTUAL [(I¸R$ 20.000.000,00)

x 100]

(III) CAPITAL

SOCIAL R$

(IV) BASE DE CÁLCULO R$ (III x II)

“A” 10.000.000,00 50

1.600.000,00

800.000,00

“B” 7.000.000,00 35 560.000,00

“C” 3.000.000,00 15 240.000,00

TOTAL 20.000.000,00 100 1.600.000,00

«após a determinação da base de cálculo, proporcionalmente a cada uma das atividades, apura-se o valor da Contribuição Sin- dical, mediante aplicação da Tabela constante do item 2.2.1, como segue:

I – Atividade “A”

R$ 800.000,00 x 1

= (R$ 800,00 + R$ 45,62) = ...R$ 845,62 1.000

II – Atividade “B”

R$ 560.000,00 x 1

= (R$ 560,00 + R$ 45,62) = ...R$ 605,62 1.000

III – Atividade “C”

R$ 240.000,00 x 1

= (R$ 240,00 + R$ 45,62) = ... R$ 285,62 1.000

Total das Contribuições ...R$ 1.736,86 Cada contribuição, calculada na forma indicada, deve ser reco- lhida ao Sindicato representativo da respectiva atividade.

Neste exemplo, os valores da Contribuição Sindical foram calcu- lados através do rateio do capital social, em função da proporcio- nalidade das atividades da empresa. Calculando-se a contribuição em função do capital social e rateando-a proporcionalmente às atividades, resultaria um valor menor a recolher.

Entretanto, conforme determina a legislação vigente, o cálculo deve ser efetuado de acordo com o exposto no exemplo.

5. FILIAIS, SUCURSAIS OU AGÊNCIAS

Quando a empresa possuir filiais, sucursais ou agências situadas fora da base territorial do Sindicato a que corresponder o estabele- cimento principal, deve atribuir às mesmas partes do capital

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social, na proporção das correspondentes operações econômi- cas, fazendo a devida comunicação à SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

5.1. EXEMPLO

– FILIAL LOCALIZADA EM BASE TERRITORIAL DIFERENTE DO SINDICATO

Neste caso, aplica-se a mesma forma de cálculo do exemplo do subitem 4.2

6. PRAZO PARA RECOLHIMENTO

O recolhimento da contribuição sindical dos empregadores deve ser efetuado no mês de janeiro de cada ano.

Esse recolhimento é feito ao Sindicato da respectiva categoria econômica, através de qualquer agência bancária, bem como em todos os canais da CAIXA – Caixa Econômica Federal (agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários e postos de autoa- tendimento).

6.1. GRCSU – GUIA DE RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL URBANA

O recolhimento deve ser realizado através da GRCSU que é o único documento hábil para a quitação dos valores devidos a título de contribuição sindical urbana, sendo composta de duas vias:

uma destinada ao contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação e outra à entidade arrecadadora.

A GRCSU está disponível para preenchimento no endereço ele- trônico da CAIXA (www.caixa.gov.br).

A CAIXA também disponibiliza terminais em suas agências para o preenchimento da guia para os contribuintes que não tiverem acesso à internet.

6.1.1. Base Territorial Distinta

Nas empresas que possuam estabelecimentos localizados em base territorial sindical distinta da matriz, o recolhimento da contri- buição sindical urbana será realizado com a emissão da GRCSU para cada estabelecimento.

7. PESSOAS JURÍDICAS EM CONSTITUIÇÃO

As pessoas jurídicas em fase de constituição devem recolher a Contribuição Sindical Patronal na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença, para o exercício da respectiva atividade.

Neste caso, entendemos que o prazo de recolhimento se encer- ra no último dia útil do mês do registro ou da concessão da licença.

8. ELEVAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DURANTE O EXERCÍCIO Quando houver elevação do capital social durante o exercício (ano), a empresa não terá que fazer novo recolhimento, a título de diferença, sobre o capital anterior, uma vez que o fato gerador da contribuição é no mês de janeiro, devendo ser recolhida uma única vez durante o ano.

Desse modo, somente no ano seguinte a contribuição será calcu- lada e recolhida com base no novo capital social.

Contudo, é de se ressaltar que algumas entidades sindicais plei- teiam a diferença da contribuição na ocorrência dessa hipótese.

9. ENTIDADES OU INSTITUIÇÕES SEM REGISTRO DE CAPI- TAL SOCIAL

Determinadas entidades ou instituições não estão obrigadas ao registro de capital social.

Assim, inexistindo capital social registrado, a base de cálculo é determinada pela aplicação de 40% sobre o total do movimento econômico registrado no exercício anterior, devendo a respec- tiva operação ser comunicada ao Sindicato beneficiário ou à SRTE.

Sobre esta base de cálculo deve ser aplicada a Tabela Prática do item 2, do presente Comentário, para que seja obtido o valor da contribuição a recolher, observando-se os limites mínimo e máxi- mo da contribuição, conforme já examinamos.

9.1. EXEMPLO

– INSTITUIÇÃO SEM CAPITAL

Instituição sem capital social registrado, cujo movimento econô- mico, no exercício de 2010, foi de R$ 40.000,00.

A sua Contribuição Sindical, a ser recolhida em janeiro de 2011, é calculada como segue:

Apuração da Base de Cálculo (I)

MOVIMENTO ECONÔMICO

R$

(II) PERCENTUAL

%

(III) BASE DE CÁLCULO

R$ (I x II)

40.000,00 40 16.000,00

Conhecida a base de cálculo e utilizando a Tabela do subitem 2.2.1, o valor da Contribuição Sindical a ser apurado e recolhido será o seguinte:

R$ 16.000,00 x 2

= (R$ 32,00 + R$ 17,11) = R$ 49,11 1.000

10. ISENÇÃO

A CLT, em seu § 6º do artigo 580, determina que as entidades ou instituições que comprovarem, através de requerimento dirigido ao MTE, que não exercem atividade econômica com fins lucrativos estão dispensadas do recolhimento da contribuição sindical patronal.

Para fins de isenção, a entidade ou instituição deverá declarar que não exerce atividade econômica com fins lucrativos na Rais – Relação Anual de Informações Sociais.

10.1. DEFINIÇÃO DE ENTIDADE OU INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS

Considera-se entidade ou instituição que não exerça atividade econômica com fins lucrativos aquela que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado integralmente ao incremento de seu ativo imobilizado e que atenda aos seguintes requisitos:

a) não remunere, de qualquer forma, seus dirigentes pelos servi- ços prestados;

b) aplique integralmente seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

c) mantenha escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;

d) conservem em boa ordem, pelo prazo de 5 anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de

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suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a reali- zação de quaisquer outros atos ou operações que venham a modi- ficar sua situação patronal.

10.2. COMPROVAÇÃO

Além da Rais, a entidade ou instituição deverá manter docu- mentos comprobatórios da condição declarada em seu estabeleci- mento, para apresentação à fiscalização do MTE, quando solici- tados.

A comprovação da condição de entidade ou instituição sem fins lucrativos será feita por meio dos seguintes documentos:

• Entidades ou Instituições de Assistência Social:

a) Atestado de Registro e Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, expedido pelo Conselho Nacional de Assis- tência Social, nos termos da Lei; e

b) comprovante de entrega da DIPJ – Declaração de Informa- ções Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, como entidade imune ou isenta, fornecido pelo setor competente do Ministério da Fazenda.

• Condomínios de Proprietários de Imóveis Residenciais ou Comerciais que não distribuam lucros a qualquer título e que apliquem seus recursos integralmente em sua manutenção e funcionamento:

a) convenção inicial e alterações, averbadas no cartório de regis- tro de imóveis;

b) atas de assembleias relativas à eleição de síndico e do conselho consultivo na forma prevista na convenção; e

c) livro ou fichas de controle de caixa contendo toda a movimen- tação financeira.

• Demais Entidades ou Instituições Sem Fins Lucrativos:

a) estatuto da entidade ou instituição com a respectiva certidão de registro em cartório;

b) ata de eleição ou de nomeação da diretoria em exercício, regis- trada em cartório;

c) comprovante de entrega da DIPJ, como entidade imune ou isenta, fornecido pelo setor competente do Ministério da Fazenda.

10.3. SINDICATOS E PARTIDOS POLÍTICOS

Aos empregadores que não compõem categoria econômica, tais como os sindicatos e partidos políticos, não pode ser atribuído o dever de recolher a contribuição sindical, uma vez que não há enti- dade que represente seus interesses.

11. EMPRESAS RURAIS

A Contribuição Sindical, devida pelos integrantes das categorias econômicas e profissionais das atividades rurais, é calculada, observando-se os seguintes critérios:

a) para os empregadores rurais organizados em empresas ou firmas, a Contribuição Sindical é proporcional ao capital social, de acordo com a Tabela Prática do item 2;

b) para os empregadores rurais não organizados em firma ou empresa, será entendido como capital o valor utilizado para o lançamento do Imposto Territorial Rural do imóvel explorado, sendo fixado o valor a recolher de acordo com a Tabela do item 2.

Desde janeiro/97, com a publicação da Lei 8.847/94, que estabe- leceu normas relativas ao cálculo e recolhimento do Imposto

sobre a Propriedade Rural, a Secretaria da Receita Federal deixou de arrecadar e administrar as receitas da Contribuição Sindical rural devida à CNA – Confederação Nacional da Agricul- tura e à Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

Assim, cabe à CNA e à Contag cobrar diretamente dos produtores rurais a Contribuição Sindical empresarial.

O Superior Tribunal de Justiça aprovou a Súmula 396, de 23-9-2009 (Fascículo 41/2009), determinando que a Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contri- buição sindical rural.

12. EMPRESAS INSCRITAS NO SIMPLES NACIONAL Desde a implementação dos Regimes do Simples Federal e Simples Nacional, inúmeros são os questionamentos, por parte dos sindicatos, quanto à cobrança da Contribuição Sindical Patronal das empresas que optaram por estes regimes de tribu- tação.

Acontece que, ao ser sancionada a Lei Complementar 123/2006, a qual instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e o Simples Nacional – Regime Especial Unifi- cado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, foi vetado o dispo- sitivo que permitia a cobrança da Contribuição Sindical Patronal das ME e EPP optantes pelo Simples Nacional.

Com esse veto, ficou confirmada a dispensa do pagamento da Contribuição Sindical Patronal para os optantes do Simples Na- cional.

Além disso, o MTE, através da Nota Técnica 2 CGRT-SRT/2008 definiu que a Contribuição Sindical Patronal não é devida pelas empresas optantes pelo Simples Nacional.

Da mesma forma, a SRRF – Superintendência Regional da Recei- ta Federal do Brasil, através das Soluções de Consulta 382/2007 e 5/2009, da 9ª e 1ª Regiões Fiscais, respectivamente, firmou o entendimento de que as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas do pagamento da Contribuição Sin- dical Patronal, instituída pela União.

Deste modo, ratificamos que as empresas enquadradas no Sim- ples Nacional não são obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical Patronal, mesmo que sofram qualquer tipo de coação por parte do Sindicato.

13. INEXISTÊNCIA DE ENTIDADE SINDICAL ESPECÍFICA Inexistindo entidade sindical de 1º grau (Sindicato) e de grau supe- rior (Federações ou Confederação), a Contribuição Sindical deve ser recolhida na GRCSU, observando-se que:

a) o campo relativo ao Nome da Entidade Sindical deve ser preen- chido com a indicação “CEES – Conta Especial Emprego e Salário e o relativo ao Grau da Entidade Sindical, “CEES – (MTE)”.

14. PREENCHIMENTO DA GRCSU

A seguir, a título de ilustração, demonstramos o preenchimento da GRCSU, usando dados hipotéticos quanto ao sindicato e à empresa.

A GRCSU compõe-se de duas vias, tendo cada uma delas a seguinte destinação:

1ª via – Contribuinte;

2ª via – Documento do Banco.

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14.1. DIVERGÊNCIA NOS DADOS

Os valores não repassados a entidades sindicais de grau superior ou centrais sindicais em virtude de divergência nos dados indi- cados na GRCSU serão repassados integralmente pela CAIXA à Conta Especial Emprego e Salário.

No caso mencionado anteriormente, caberá ao contribuinte soli- citar a restituição dos valores repassados à CEES, em conformi- dade com as normas editadas pelo MTE, para fins de novo recolhi- mento à entidade beneficiária.

14.1.1. Pedido de Restituição

Ocorrendo a hipótese citada no item 14.1, o contribuinte deve encaminhar petição ao SRTE –Superintendente Regional do Tra- balho e Emprego de sua jurisdição, solicitando a restituição da contribuição sindical recolhida indevidamente, com a indicação do número da conta e do estabelecimento bancário onde mantém seus depósitos, para efeito de crédito do valor devido.

A petição será instruída com a juntada da via original da GRCSU do contribuinte.

O requerimento, depois de protocolizado, será analisado e instruí- do pelo órgão competente da SRTE, que emitirá pronunciamento conclusivo sobre o direito creditório do postulante.

14.2. ENTIDADES SINDICAIS

Será facultativo o preenchimento na GRCSU, pelas entidades sindicais, do campo destinado ao código sindical, sendo obriga- tório o preenchimento do campo destinado ao CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, que servirá de base para a distri- buição dos valores recolhidos da contribuição sindical.

15. PROVA DE QUITAÇÃO

O MTE, através da Nota Técnica 64 SRT/2009, firmou posiciona- mento no sentido de que as repartições públicas devem exigir prova de quitação da contribuição sindical dos empregadores, para a concessão de registros, licenças e alvarás de funciona- mento, conforme preceitua o artigo 608 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

A mesma Nota Técnica prevê que não há previsão legal de sanção administrativa a ser aplicada pelo MTE ao órgão público que descumpra os preceitos de exigência de comprovação de quita- ção da contribuição sindical, e a possível sanção seria a nulidade dos atos praticados sem a observância do dispositivo consolidado.

E essa nulidade não será arguida perante o MTE, que não possui competência para declará-la, e sim perante o Poder Judiciário, que possui a prerrogativa de controlar os atos administrativos no tocante à sua legalidade e obediência aos requisitos de validade.

Assim, entendemos que a concessão de registros, licenças e alvarás de funcionamento deve seguir o trâmite legal, segundo as suas respectivas legislações.

16. PRESCRIÇÃO

A Contribuição Sindical, devida por empregados, trabalhadores autônomos, profissionais liberais e empresas, não recebeu, pela CLT, ou ato complementar, tratamento diferenciado relativo à decadência e prescrição, em relação ao CTN – Código Tributário Nacional, pelo que se conclui que àquela contribuição aplicam-se as normas dispostas no CTN.

O CTN estabelece que o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 anos, contados do:

a) primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento do crédito tributário poderia ser procedido; ou

b) da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Desta forma, as GRCSU devem ser conservadas pelo prazo mínimo de 5 anos.

17. PENALIDADES

A multa administrativa por infração aos dispositivos que tratam da Contribuição Sindical varia de R$ 8,05 a 8.050,66.

As principais penalidades ligadas à Contribuição Sindical Patro- nal são:

– deixar de recolher a contribuição sindical patronal, no mês de janeiro de cada ano;

– deixar de recolher a contribuição sindical patronal, quando esta- belecer-se após janeiro, na ocasião em que requerer o registro nas repartições competentes.

17.1. ACRÉSCIMOS NO RECOLHIMENTO EM ATRASO A Contribuição Sindical recolhida, espontaneamente, fora do pra- zo de vencimento, fica sujeita aos seguintes acréscimos:

MULTA – 10% sobre o valor da contribuição, nos primeiros 30 dias, acrescida de 2% por mês subsequente de atraso;

JUROS – 1% ao mês, ou fração de mês;

CORREÇÃO MONETÁRIA – calculada de acordo com os coefi- cientes aplicáveis aos débitos para com a Fazenda Nacional, quando for o caso.

Na determinação do percentual da multa de mora, pode ser utili- zada a fórmula a seguir:

Multa = (2x + 10) – 2

Donde “x” = número de meses em atraso.

O artigo 600 da CLT, comando legal para a aplicação de acrés- cimos legais, nos recolhimentos em atraso da Contribuição Sin- dical, é omisso no que diz respeito à base de cálculo dos juros e da multa de mora.

Entendemos que a multa e os juros devam incidir sobre o valor do débito corrigido monetariamente. No entanto, como este assunto tem gerado controvérsia, sugerimos que, antes de se proceder ao recolhimento em atraso da contribuição, seja contatada a entidade sindical respectiva.

Cabe observar que os débitos para com a Fazenda Nacional, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1995, não sofrem incidência de correção monetária.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Constituição Federal – 1988 – arti- go 8º (Portal COAD); Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Portal COAD); Lei 7.855, de 24-10-89 (Portal COAD); Lei 8.178, de 1-3-91 (Portal COAD); Lei 8.383, de 30-12-91 (Portal COAD);

Lei 8.847, de 28-1-94 (Portal COAD); Lei 10.522, de 19-7-2002 (Portal COAD); Decreto-Lei 1.166, de 15-4-71 – artigo 4º (Portal COAD); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – artigos 578 ao 581, 583, 586, 587, 590, 598 e 600 (Portal COAD); Portaria 290 MTb, de 11-4-97 (Informativo 16/97); Portaria 488 MTE, de 23-11-2005 (Informativo 47/2005);

Portaria 982 MTE, de 5-5-2010 (Fascículo 18/2010); Portaria 1.012 MTE, de 4-8-2003 (Informativo 32/2003); Portaria 3.109 MTb, de 8-3-79 (DO-U de 14-3-79); Portaria 3.397 MTb, de 17-10-78 (DO-U de 27-10-78); Nota Técnica 2 CGRT-SRT, de 30-1-2008 (Fascículo 07/2008); Nota Técnica 50 CGRT-SRT, de 16-6-2005 (Informativo 03/2006); Nota Técnica 64 SRT, de 16-6-2009 (Fascículo 30/2009); Solução de Consulta 382 SRRF 9ª RF, de 29-10-2007 (Fascículo 05/2008); Solução de Consulta 5 SRRF 1ª RF, de 25-5-2009 (Fascículo 36/2009).

(8)

TABELA PRÁTICA

DÉBITO TRABALHISTA Atualização

Atualize os débitos trabalhistas para pagamento no mês de janeiro/2011

1. ATUALIZAÇÃO MENSAL

Os coeficientes de atualização da tabela a seguir corrigem os débitos trabalhistas desde o primeiro dia do mês/ano em que o débito tornou-se devido até o último dia do mês anterior ao do pagamento.

Sendo assim, a Tabela está atualizada até 31-12-2010, aplicando-se ao pagamento realizado em 1-1-2011.

De acordo com a Súmula 381 do TST, o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção monetária.

Contudo, se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º.

TABELA 1 – COEFICIENTES MENSAIS Meses de

Vencimento do Débito

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Jan 1,254891668 1,229125393 1,201664291 1,168905249 1,116980887 1,097032252

Fev 1,252200688 1,227445021 1,198558826 1,163231008 1,115552979 1,094973702

Mar 1,249292336 1,226993488 1,197156955 1,158462776 1,115042290 1,093921350

Abr 1,246497688 1,224881791 1,195056046 1,154097977 1,113063263 1,091046442

Mai 1,244878102 1,222991047 1,192245923 1,149289350 1,112091295 1,088865445

Jun 1,241783577 1,220760717 1,189745078 1,143969890 1,110374656 1,086120817

Jul 1,239131835 1,218983439 1,187865875 1,139223884 1,108422724 1,082879758

Ago 1,237217859 1,216015147 1,184719260 1,133031865 1,106263298 1,080098505

Set 1,234717556 1,211851226 1,181787246 1,128475082 1,104049678 1,076367814

Out 1,233437248 1,209882746 1,179481360 1,124691620 1,102145171 1,073536897

Nov 1,231816178 1,206368595 1,176225568 1,121089559 1,100925346 1,071287194

Dez 1,230343457 1,204047192 1,173123828 1,119102034 1,099665130 1,069224660

Meses de Vencimento

do Débito

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Jan 1,066804081 1,045499592 1,030604158 1,014026409 1,006887517 1,000000000

Fev 1,064328453 1,043215992 1,029564298 1,012164027 1,006887517

Mar 1,063557374 1,042464376 1,029314174 1,011707747 1,006887517

Abr 1,061357181 1,040512374 1,028893357 1,010255000 1,006090694

Mai 1,060450495 1,039190524 1,027911701 1,009796553 1,006090694

Jun 1,058452138 1,037438291 1,027155715 1,009343358 1,005577849

Jul 1,056405880 1,036449518 1,025979942 1,008681662 1,004985912

Ago 1,054559346 1,034929207 1,024019967 1,007622651 1,003830503

Set 1,051996682 1,033414222 1,022410693 1,007424188 1,002918850

Out 1,050399025 1,033050588 1,020400504 1,007424188 1,002215295

Nov 1,048433213 1,031872190 1,017849772 1,007424188 1,001742472

Dez 1,047090843 1,031263744 1,016205552 1,007424188 1,001406000

(9)

2. ATUALIZAÇÃO DIÁRIA

Para atualização diária de débito pago em dia diferente do dia 1º, ou seja, para pagamentos a partir do dia 2, cabe ao devedor utilizar a TR pró-rata dia.

A seguir, divulgamos os coeficientes diários que devem ser utilizados durante o mês de janeiro/2011:

3. EXEMPLOS

a) Suponhamos uma diferença de comissões referente ao mês de dezembro/2009, cujo pagamento deveria ter sido efetuado até o 5º dia útil de janeiro/2010, e a empresa realiza o pagamento em1-1-2011.

O valor da diferença de comissões é de R$ 500,00.

O cálculo ficará da seguinte forma:

– R$ 500,00 x 1,006887517 (coeficiente mensal de janeiro/2010, mês seguinte ao da prestação de serviços, de acordo com aTabe- la 1) = R$ 503,44

O valor atualizado para pagamento em1-1-2011é deR$ 503,44.

b) Considerando a mesma diferença de comissões (R$ 500,00), referente ao mês de dezembro/2009, cujo pagamento deveria ter sido efetuado até o 5º dia útil de janeiro/2010, para pagamento em31-1-2011.

O cálculo ficará da seguinte forma:

– R$ 500,00 x 1,006887517 (coeficiente mensal de janeiro/2010, mês seguinte ao da prestação de serviços, de acordo com aTabe- la 1) = R$ 503,44

– R$ 503,44 x 1,00068094 (coeficiente de 31-1-2011, de acordo com aTabela 2) = R$ 503,78 O valor atualizado para pagamento em31-1-2011é deR$ 503,78.

PORTARIA 198 SIT-DSST, DE 6-1-2011 (DO-U DE 11-1-2011)

CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO Equipamento de Proteção Individual

SIT prorroga prazo de validade de Certificado de Aprovação de EPI

O SIT – Secretário de Inspeção do Trabalho Substituto e a DDSST – Diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, resolvem, por meio do referido ato, prorrogar até 30-4-2011 o prazo de validade do CA – Certificado de Aprovação dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual utilizados contra agentes térmicos calor e/ou chamas, exceto arco elétrico, fogo repentino e combate a incêndio.

TABELA 2 – COEFICIENTES DIÁRIOS

DIA COEFICIENTE DIA COEFICIENTE

1 1,00000000 17 1,00034041

2 1,00000000 18 1,00037446

3 1,00000000 19 1,00040851

4 1,00003404 20 1,00044256

5 1,00006807 21 1,00047661

6 1,00010211 22 1,00051066

7 1,00013615 23 1,00051066

8 1,00017019 24 1,00051066

9 1,00017019 25 1,00054472

10 1,00017019 26 1,00057877

11 1,00020423 27 1,00061283

12 1,00023828 28 1,00064688

13 1,00027232 29 1,00068094

14 1,00030637 30 1,00068094

15 1,00034041 31 1,00068094

16 1,00034041

(10)

PORTARIA 10 MTE, DE 6-1-2011 (DO-U DE 7-1-2011)

– c/Retificação no D. Oficial de 12-1-2011 –

RAIS Preenchimento

Prazo de entrega da RAIS ano-base 2010 será de 17-1 a 28-2-2011

O MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do referido ato, aprovou as instruções de preenchimento da declara- ção, bem como definiu que o prazo de entrega da declaração da RAIS, ano-base 2010, inicia-se no dia 17-1 e encerra-se no dia 28-2-2010, e não será prorrogado.

Cabe ressaltar que neste ano o término do prazo de entrega da declaração foi antecipado para o mês de fevereiro, diferente- mente dos últimos anos que ocorreu em março.

As declarações devem ser entregues por meio da internet (mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS – GDRAIS 2010) e do programa transmissor de arquivos (RAIS- NET 2010), que poderão ser obtidos em um dos seguintes endere- ços eletrônicos:http://www.mte.gov.br ou http://www.rais.gov.br.

Havendo inconsistências no arquivo da declaração da RAIS que impeçam o processamento das informações, o estabeleci- mento deverá reencaminhar cópia do arquivo.

Vencido o prazo de entrega, a declaração da RAIS 2010 deverá ser transmitida por meio da Internet ou o arquivo poderá ser entregue nos órgãos regionais do MTE, para os estabeleci- mentos sem acesso à Internet, acompanhada da “Relação dos Estabelecimentos Declarados”.

O contribuinte deve seguir as orientações de preenchi- mento contidas no Manual da RAIS, ano-base 2010.

Excepcionalmente, não sendo possível o fornecimento da declaração pela Internet, será permitida a entrega do arquivo por meio de disquete nos órgãos regionais do MTE, desde que devida- mente justificada.

Para a transmissão da declaração da RAIS é facultada a utilização de certificado digital válido.

Estará disponível, também, para os estabelecimentos ou entidades que não tiverem vínculos laborais no ano-base, a opção para fazer a declaração da “RAIS-NEGATIVA –on-line”, disponí- vel nos endereços mencionados anteriormente.

As retificações de informações e as exclusões de arquivos poderão ocorrer, sem multa, até 28-2-2011.

O Recibo de Entrega deverá ser impresso 5 dias úteis após a entrega da declaração, utilizando os mesmos endereços eletrôni- cos mencionados anteriormente – opção “Impressão de Recibo”.

O estabelecimento é obrigado a manter arquivados, durante 5 anos, à disposição do trabalhador e da Fiscalização do Trabalho, o relatório impresso e o recibo de entrega da RAIS.

Caso o empregador não tenha declarado a RAIS de exer- cícios anteriores, deverá utilizar o aplicativo GDRAIS Genérico, preenchendo as informações de acordo com o respectivo ano-base.

A cópia resumida das informações da RAIS, de qualquer ano-base, poderá ser obtida junta à Coordenação-Geral de Esta- tísticas do Trabalho, do MTE, em Brasília, ou a seus órgãos regio- nais.

O empregador que não entregar a RAIS no prazo legal, omitir informações ou prestar declaração falsa ou inexata ficará sujeito à multa a ser cobrada em valores monetários a partir de R$ 425,64.

A Portaria 10 MTE/2011 revogou a Portaria 2.590 MTE, de 30-12-2009 (Fascículo 01/2010).

NOTA COAD:O Manual da RAIS, ano-base 2010, será disponibilizado no Portal COAD – Opção OBRIGA- ÇÕES – Declarações Fiscais – Manuais.

PORTARIA 197 SIT-DSST, DE 17-12-2010 (DO-U DE 10-1-2011)

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Máquinas e Equipamentos

Retificada Portaria que aprovou nova Norma Regulamentadora 12

O referido ato foi retificado em virtude do seu texto original ter sido publicado com incorreções.

Sendo assim, no artigo 3º, onde se lê “Revogar as Portarias SSMT nº 12, de 06 de junho de 1983 e Portaria SSST nº 25, de 3 de dezembro de 1996”, leia-se “Revogar a Portaria nº 25, de 3 de dezembro de 1996”.

Na legenda da Figura 2 do Anexo VI da Norma Regulamen- tadora nº 12, onde se lê: “50º (cinquenta graus)...”, leia-se “Ângulo alfa: 50º (cinquenta graus)...”

Na alínea a do subitem 15.22 do Anexo XI da Norma Regu- lamentadora nº 12, onde se lê “a inclinação deve ser entre 70º

(setenta graus) e 90º (noventa graus) em relação à horizontal conforme figura 2 desta Norma...”, leia-se “a inclinação alfa deve ser entre 70º (setenta graus) e 90º (noventa graus) em relação à horizontal conforme figura 2 do Anexo III desta Norma...”.

Na alínea b do subitem 15.22 do Anexo XI da Norma Regu- lamentadora nº 12, onde se lê “no caso de inclinação? menor que...”, leia-se “no caso de inclinação alfa menor que...”.

SOLICITAMOS AOS NOSSOS ASSINANTES QUE PRO- CEDAM À DEVIDA ANOTAÇÃO NO REFERIDO ATO A FIM DE MANTÊ-LO ATUALIZADO.

NOTA COAD:A íntegra da NR-12, alterada pela Portaria 197 SIT-DSST/2010, encontra-se disponível para consulta e download no Portal COAD – Opção – LEGISLAÇÃO – Segurança e Medicina.

(11)

PREVIDÊNCIA SOCIAL

PORTARIA 9 MPS, DE 10-1-2011 (DO-U DE 11-1-2011)

APOSENTADORIA Cálculo

Previdência divulga os fatores de atualização para cálculo de benefício

O referido ato estabelece, para o mês de janeiro/2011, os fatores de atualização dos salários de contribuição, para utilização nos cálculos dos seguintes benefícios:

As tabelas com os fatores de atualização monetária, mês a mês, para apuração do salário de benefício e para pagamento de benefí- cios atrasados, encontram-se disponíveis nositedo MPS – Ministério da Previdência Social, no endereçowww.previdencia.gov.br, na página “Legislação”.

SOLUÇÃO DE CONSULTA 313 SRRF 9ª RF, DE 29-11-2010 (DO-U DE 3-12-2010)

ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Plano de Ação

Entidades Beneficentes estão dispensadas da apresentação do Plano de Ação e do Relatório Anual à Receita Federal

A Superintendência Regional da Receita Federal, da 9ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Consulta em referência:

“Já não cabe à Receita Federal do Brasil recepcionar os documentos apresentados pelas entidades de assistência social, referentes ao plano de ação de atividades e ao relatório anual

circunstanciado de atividades, em razão da revogação dos arts.

236 a 239, e 245 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.101, 2009, arts. 21, 24 e 29; Instrução Normativa RFB nº 971, 2009, arts. 236 a 239, e 245, revogados pelo art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 2010."

SOLUÇÃO DE CONSULTA 115 SRRF 6ª RF, DE 5-11-2010 (DO-U DE 11-11-2010)

CONSTRUÇÃO CIVIL Responsabilidade Solidária

Órgão da administração pública não responde solidariamente pelas obrigações previdenciárias quando a contratação for por empreitada total

A Superintendência Regional da Receita Federal, da 6ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Consulta em referência:

“Nas obras de construção civil contratadas mediante emprei- tada total, a Administração Pública não responde solidariamente pelas obrigações previdenciárias decorrentes da execução do contrato. Por conseguinte, inexiste a obrigação, por parte do órgão

público contratante, de comprovação dos recolhimentos das con- tribuições previdenciárias relativas à mão de obra utilizada na execução da obra, cuja responsabilidade é exclusiva das empre- sas contratadas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212/91, artigos 30, VI e 31, Decreto Nº 3.048/99, artigo 219, § 2º, III, IN nº 971/2009, artigo 157."

Índice de Reajustamento Atualização

1,001406, TR – Taxa Referencial do mês de dezembro/2010

– das contribuições vertidas de janeiro/67 a junho/75, para o cálculo do pecúlio (dupla cota);

– das contribuições vertidas a partir de agosto/91, para cálculo do pecúlio (novo).

1,004711, TR do mês de

dezembro/2010 mais juros – das contribuições vertidas de julho/75 a julho/91, para o cálculo do pecúlio (simples).

1,006000

– dos benefícios no âmbito de Acordos Internacionais;

– do salário de benefício, nos casos de aposentadoria e auxílio-doença;

– de benefícios pagos em atraso por responsabilidade da Previdência Social;

– de restituição de benefício recebido indevidamente;

– de revisão de benefício superior ao que vinha sendo pago.

(12)

PORTARIA 1 MPS, DE 6-1-2011 (DO-U DE 7-1-2011)

CRP – CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA Concessão

Previdência inclui critério para fornecimento de certificado de regularidade previdenciária para entes públicos

O referido ato vem dispor que, excepcionalmente, a SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social poderá forne- cer certificado específico para cumprimento de decisão judicial nos casos em que se determine a suspensão de irregularidades relacionadas à Lei 9.717, de 27-11-98 (Portal COAD), ou a regula- rização da situação do ente federativo quanto ao regime próprio de previdência social nos cadastros da União.

O CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária é um documento fornecido pela SPS, do Ministério da Previdência

Social, que atesta o cumprimento dos critérios e exigências esta- belecidos na Lei 9.717/98, pelo regime próprio de previdência social de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município, ou seja, atesta que o ente federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.

A Portaria 1 MPS/2011 acrescentou o § 3º ao artigo 2º da Portaria 204 MPS, de 10-7-2008 (Fascículo 29/2008).

FGTS

COMUNICADO S/N CAIXA, DE 2011 (DO-U DE 7-1-2011)

SALDO DAS CONTAS Atualização

Caixa divulga JAM

Os coeficientes de JAM – Juros e Atualização Monetária serão creditados nas contas vinculadas do FGTS em 10-1-2011, incidindo sobre os saldos existentes em 10-12-2010.

A Caixa Econômica Federal torna público que, em confor- midade com a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, com redação dada pela Lei nº 9.964, de 10-4-2000 e com a Lei Complementar nº 110, de 29-6-2001, foi baixado Edital Eletrônico do FGTS, com validade para o período de 10-1-2011 a 9-2-2011. Estão disponí- veis as seguintes informações:

1. Orientações

– aplicação, com recurso de autoapresentação, que des- creve os coeficientes próprios do FGTS, as respectivas finalidades e forma de utilização, com destaque para aqueles necessários à efetivação dos recolhimentos em atraso, em consonância com as Circulares CAIXA relativas.

2. Coeficientes de Remuneração de Conta Vinculada:

– JAM mensal – JAM acumulado

2.1. Os coeficientes de JAM a serem creditados nas contas vinculadas do FGTS em 10-1-2011, conforme tabela abaixo, inci- dindo sobre os saldos existentes em 10-12-2010, deduzidas as movimentações ocorridas no período de 11-12-2010 a 9-1-2011:

(3% a.a.) 0,003875

conta referente a empregado não optante, optante a partir de 23-9-71 (mesmo que a opção tenha retroagido), traba- lhador avulso e optante até 22-9-71 durante os dois pri- meiros anos de permanência na mesma empresa;

(4% a.a.) 0,004684

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma empresa;

(5% a.a.) 0,005485

conta referente a empregado optante até 22-9-71, do sexto ao décimo ano de permanência na mesma empresa;

(6% a.a.) 0,006280

conta referente a empregado optante até 22-9-71, a partir do décimo primeiro ano de permanência na mesma empresa.

3. Coeficientes para recolhimento em atraso:

– para recolhimento mensal, a ser efetuado através de GRF – Guia de Recolhimento do FGTS, por data de paga- mento;

– o arquivo de índices a ser utilizado pelo aplicativo SEFIP, de uso obrigatório para o recolhimento mensal, encon- tra-se disponível para download em opção própria do Edital Eletrônico;

– para recolhimento rescisório, a ser realizado por meio de GRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS.

4. Coeficientes adicionais:

– depósito e JAM acumulado;

– correção monetária.

O referido Edital encontra-se disponível nosite www.caixa.

gov.br, da Rede Mundial de Computadores – Internet, em versão eletrônica, ou, alternativamente, nas agências da CAIXA em todo território nacional. (José Maria Oliveira Leão – Superinten- dente)

NOTAS COAD:As Orientações e os Coeficientes para Cálculo do Recolhimento em Atraso do FGTS, válidos para o período deste Edital, também podem ser obtidos no Portal COAD – Opção OBRIGAÇÕES – Recolhi- mento em Atraso – FGTS.

• Os coeficientes de JAM – Juros e Atualização Monetária desde 1967, para crédito nas contas vinculadas do FGTS estão disponibilizados no Portal COAD – Opção OBRIGAÇÕES – Tabelas Práticas – JAM Mensal – FGTS.

Referências

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